UNIVERSIDÂDE
FEDERAL
DE
SANTÀ
CATARINA
CENTRO
DE
c¡ÊNc|As
ÀGRÁWAS
DEPARTAMENTO
DE
ÀQUICULTURA
PLANO
DE
DESENÉIOLVIMENTO
PARA A
PÍSCÍCULTURÀ
MARINHA
NO
BRASIL
liifiiš
UNIX/ERSlDADE
FEDEÊÁL
DE
SÀNÍA
CATARINA
CENTRO
DE
ClENClÂS
AGRARlAS
DEPÀRTÀMENTO
DE
ÀQUlCULTi.lRÀ
PLÂNO
DE
DESENVOLVIMENTO PARA
À
PlSClCUl.TURÂ
MÀRINHÀ
NO
BRASIL
Relaiono
de
Estágio Supervisionado HDo
Cursode
Engenhariade
AqüicuituraAcadêmica: Luz
Weber
BaladäoOrientador: Prof. Elpídio Beltrame
Supervisor: Carlos Eduardo Martins
de
Proença
Empresa: Secretaria Especial
de
Aqüicultura e
Pesca
Florianópolis I
SC
ÀGRÀDECIM
ENTOS
Agradeço
aomeu
Supervisorde
Estágio, Cadu, porme
deixar escolher otema do
meu
trabatho, a forma de trabalhar eme
auxiliar quase todas as vezes que eu precisei.Aos
meus
colegasde
repartição, obrigada pelos ensinamentos passados, e porme
ensinarem a redigir
um
parecer técnico decente.Ao
Célio Antônio, Subsecretáno de Desenvolvimento da Àqüicultura e da Pesca,agradeço
porme
dar a oportunidadede
trabalhar na Capital Federal,em um
lugarque
me
possibilitou conhecerum
lado da Aqüiculturaque
eu nãopude
conhecer nal
saia de aula..
Agradeço
aosmeus
professores e colegasiamigos queme
auxiiiaram neste últimopasso
antes da conclusãodo
Curso,com
informações sobreLIS iu
D|cE
ms
DE
Asnemrunâs
Resumo
_ 1.mmoouçnç
2.A|NsTrru|çAo
3.mivznânes
Dzsswvmvnnâs
PPP%PPPW àwmw wmf 5. 6. Í.ATÍVIDADES
ADMENiSTR›'%`§`lVASATWÍDADES IECNICAS
_PARTICIPÀÇÂO
EM
REUNÊIOES
PRE-PÉJKTAFQRMA
TECNOLÊGICÁ BA
PISCICULTURA
MARINHA
PLÀTAFORMA
TECNoLÓG1â;f.â.
ESTRLTTURA
DO
Dc›c'Lnv1E1×í§o_
\fALmAÇÃ<:›
Do
DQCUMENTQ
› _ cc›IâzíoFOI
CQNDUZLIJA
A
êz.Tw11:›.fi,I:-EB|Bg.|oeRAF,m
,ÃNÂLISE
CRITICÀ
DO
ESTAGÊD
ÃNEXGS
ÊÊ‹.c›¢f°<×›-- '-×|0›~5==.-|?=››.;=-r~.›-\.‹;2' z-› .¬LISTA
DE
ABREZIIATURAS
ABCC
-
Associação Brasileirade
Criadores deCamarão
ABRAT
-
Associação Brasileirade
ÍruticuitoresCNPq
-
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoDPA
-
Departamentode Pesca
e AqüiculturaFAO
-
Organização dasNações
Unidas para a Agricultura e Alimentação.lBAlv'lA
-
lnstituto Brasileirodo
Meio Ambiente e dos Recursos NaturaisRenováveis
MAPA
-
Ministério da Agricultura, Pecuária e AbastecimentoMCT
-
Ministérioda
Ciência e TecnologiaPPA
-
Plano PlurianualSEAPIPR
-
Secretaria Especial de Aqüicultura ePesca
da Presidênciada
RepúblicaSUDEPE
-
Superintendênciade
Desenvolvimento daPesca
RESUMO
O
Estágio Supervisionado ii foi realizado entre os diasG2 de
abrii e 30de
junho de 2003, na
SEAPIPR,
em
BrasiIia¡DF.O
Supervisor de Estagio naempresa
foi Carios Eduardo Martins
de
Proença.O
Orientador foi Eipídeo Beitrame. Durante 0estágio foram desenvolvidas atividades administrativas, técnicas {eiaboração
de
pareceres técnico, de reiatorios, etc), e participação
em
reuniões dentro e fora daSecretaria.
Como
trabalho ee estágio ficou decidido que escreveriamosum
documento
sobre Piscicuitura itziarinha no Brasii,eae pudesse
servirde base
paraum
Plano de Besenvoivimento cia Atividade.O
trabaiho nãopode
ser cortoioido por faltade dados
e insuticiênciade tempo
por parte do Supervisor eda
estagiária. Foi muito importante para o aprendizado das várias faces da aqüicultura ter feito este estágio~
INTRODUÇÃO
O
Curso de Engenhariade
Aqüicultura foi implantado na UniversidadeFederal de Santa Catarina --
UFSC
a partir do “VestibularUFSC
1999”. Pela forçade
vontade dos professores do Departamento de Aqüicuitura do Centro de Ciências
Àgrárias, que
com
baseem
suas experiências, e atuando no ensino de pos-graduação
a
quaseuma
década, desenvolveramum
modelo
de ensinoque
visavaformar profissionais na área agropecuaria que
vem
crescendo25%
ao ano nosúitimos
anos {SEAPIPR,
2003a)-
a zflrqüicuitura.O
Curso visa formar profissionais especiaiizadosem
carcinicultura,piscicultura marinha e de água doce, e rnalacocultura.
No
caminhoda
formação osaiunos
passam
por disciplinas básicas (cálculo, fisiologia, física, bioquímica, etc), disciplinas aplicadas (genética, reprodução de peixes, cultivo de microalgas, etc), e disciplinas sócio-econômicas (administração, planejamento, elaboraçãode
projetos, etc) e por dois estágios supervisionados obrigatórios.O
primeiro na quinta fasecom
108 horas e o
segundo
na nona fasecom
duraçãode
360h.O
estágio supervisionado é importante para a formação acadêmica, poispossibilita aos estudantes terem vivência dos ambientes
de
trabalho antes de terem quecomeçar
a trabalhar.O
fatode
poder experimentar antesde
escolher qual oramo
que vai se seguir ajuda a não escoiher errado e se arrepender, pode-se desta forma,sem
prejuízo à caneira profissionai ecom
acréscimo à vida acadêmica, vivervarias situações diferentes e únicas.
O
Estagio Supervisionado tl é coordenado pelo Professor Jaime FernandoFerreira.
O
Professor Elpídio Beltrame foi o orientador do trabalho.E
o supervisor naSEAP/PR
foi Carlos Eduardo lviartins de Proença.O
localem
que foi reaiizado o estágio é a Secretaria Especiaide
Aqüicultura e
Pesca
da Presidência da República-
SEAPIPR,
criadaem
janeirode
2903, estabeiecendo, pela primeira vez na história,
uma
política nacionai parao
setor,em
nitfel ministerial, atendendo reivindicação dos seus trabaihadores e desuas comunidades. Situada na Esplanada dos Ministérios,
em
Brasilia-
DF.Este relatório
compreende
as atividades realizadasde
02 de abril a 30 dejunho de 2093, contabiiizando
48G
horas trabalhadas e é parte integrante dasavaiiações exigidas para obtenção
de
conceito na Disciplina de Estágio~
Ã
INSTITUIÇÃO
À
atividade de aqüicultura esteve sob a alçadada
Sudepe
até1989
quando da
criação do Ibama, a Superintendência tinhacomo
norteadores 0 fomentoe a fiscaiização
da
atividade depesca
e da incipiente aqüicultura dadécada de
80.O
lbama,formado
pela junção de vários órgãos corn atividadesdiretamente iigadas ao meio ambiente (inclusive a Sudepe), teve
como
objetivosbaiizadores a fiscalização e o
ordenamento
das atividades exploradoresdo meio
ambiente, ficando a funçãode
fomento esquecida até aformação do
BPÀIMAPA,
em
1998, por Fernando Henrique Cardoso, então Presidente
da
República.O
Departamento passou a dar assistênciaao
setor produtivo atravésde
ações de
fomento e atividades conjuntascom
outros Órgãos para desenvolvimentoda aqüicuitura,
como
exempiodessas
ações conjuntaspodemos
citar as platafomftastecnológicas que foram elaboradas
com
apoio do Ci×tPq,da
ABCC,
daÀBRAT,
etc.A
Secretaria Especialde
Aqüicultura ePesca
foi apresentada durante acampanha
presidencial de 2002,quando
o então candidato Luiz Inacio Luta da Silva,através
da
CartaCompromisso
aos Pescadores promete: “Criar urna Secretaria Nacionalde Pesca
e Aqüicultura, visando a integrar os diversos ministérios quepossuem
relaçãocom
o setor pesqueirode
maneira a compatibiiizar as diversasações
reiativas à pesca no País”.A
SEAPIPR
foi criada pelo atualGoverno
Federai atravésda Medida
Provisória n'°' 103,de
1° de janeirode
2003.Cabe
à Secretaria a formulação,coordenação e implementação de políticas e diretrizes para desenvoivimento e o
fomento da produção
da
pesca e da aqüicultura nacional de forma sustentável, sobas perspectivas econômica, sociai e ambiental.
.fit Secretaria
tem
um
Plano Estratégicode
Desenvolvimento Sustentávelde
Aqüicultura e
Pesca
quetem
como
objetivo superior “articuiar atores e ações,estimuiar
a
produção, promover a inclusão e contribuircom
a segurança alimentar e o desenvoivimento do País”(SEAPIPR,
2003b).Os
resultados esperadoscom
esteProjeto Politico são:
1. Conferência Nacional de Àqüicultura e
Pesca
aprova o Plano Estratégico deDesenvoivirnento.
2.
Assegurada
a sustentabiiidadeda
aqüicultura e pesca.. Setor da aqüicultura estruturado.
. Setores pesqueiros, costeiro e continental, estruturados.
. Poiitica nacional
de
aqüicultura e pesca gerando inclusão sociai.Politicas de crédito e extensão estruturadas e acessíveis.
?. Desenvolvimento e difusão tecnológica gerando
expansão
da produção eredução
de
desperdícios.8. Produção de
pescados
contribuicom
oPrograma
Fome
Zero.A
SEAPIPR
éum
órgãoda
Presidênciada
República sediada naEsplanada
dos
Ministérios, Bloco D,segundo
e nono andares. Possuium
quadrofuncional
composto
por 241 pessoas,sendo
68
funcionários nas GerênciasRegionais e Estaduais.
A
Secretariatem
duas Subsecretarias: ij.: de Planeiamento de Aqüiculturae Pesca,
com
três Diretoriascom
duas
coordenaç-lies cada; e 2) de Desenvolvimentoda
Aqüicultura e Pesca,com
duas diretoriascom
duas coordenações cada, conformepode
ser observado noorganograma
estrutural (Anexo Gi).A
Diretoriade
Desenvolvimento de Aqiiicuitura, onde foi realizado oestágio, possui
uma
Coordenação
de ,aqüicultura Continental euma
Coordenação de
lviaricultura.
Como
não estão todos osmembros
das coordenaçõesnomeados
ainda,a Diretoria está trabalhando de acordo
com
ademanda,
analisam-se os projetos quechegam
porordem
de data.A
Secretaria foi criadaem
ianeirode 2393
com
a função de fomentaras
atividades de aqüicultura e pesca.A
Diretoriade
Desenvolvimentoda
Aqüicultura,alem
do fomento, é responsávei pela cessão deaguas
de dominio da União,assessora o legislativo na elaboração de leis, participa de eventos
-
através de seustécnicos ministra palestras, cotabora
com
debates, etc -, elabora pianos dedesenvolvimento para as diferentes cadeias produtivas
da
aqüicultura (Plataforma Tecnológicado
Camarão Mannho
Cultivado,da
ltfiatacocultura, e da Truticultura).A
Diretoriatem
como
principios baiizadores a competitividade e asustentabilidade da aqüicultura, foco na cadeia produtiva, agilidade e continuidade
das
ações
e co-gestão dos projetosem
parceriacom
orgãos Estaduais, Municipais eprodutores.
ATIVIDADES
DESENVOLVlD!-'KSDurante os
meses
de estágio foram realizadas, atividades administrativase técnicas, participações
em
reuniões dentro e fora daSEAPIPR.
As
atividades reaiizadas no periodo estão descritas atiairzzo.1. ÀTl`\!lDÂDES fl\DiišiiNiSTRATlVAS:
Neste item se encaixam atividades
como
tratocom
documentos
(recebimento, despacho, arquivamento); relacionamento
com
o protocolo;comunicação interna; atendimento teiefonico; registro digital
de
contatose de
memórias
de reunião.2. ÀTÉVI
DADES
TÉCi\ilCÀSIa) Emissão
de
Parecer Técnico: o parecer técnico éum
documento que
resulta
da
análise critica,sem
opiniões pessoais, dos projetosƒprocessos recebidos pela Diretoriade
Desenvolvimentoda
Aqüicultura,que
peçam
algum auxiliofinanceiro ao
Governo
Federal.Durante a análise
do documento
devem
ser observados os seguintes aspectos:l.
Demanda
Real: se o recurso solicitado servirácomo
fomento à atividade ou seexiste
uma
iniciativa governamental ou particularque
já atenda àquela necessidade;ll. Características: objetivos, beneficiados, montante soiicitado.
lll. Projeto: espécie, água (quantidadeíqualidade), clima, solo (granulometria),
topogratia, relação area
X
produção (superdimensionado, subdimensionado),cronograma
de implantação.No
caso de seruma
obra de construção civil, se asplantas estão presentes
com
assinaturado
técnico responsável. Observar se ocurriculo do projetista está presente, verificar suas possibilidades
em
assessorar talempreendimento
(exemplo-
anexo 02).Ao
longo do estágio foram analisadosaproximadamente
15 projetosrprocessos:I Projeto Auto-sustentação
dos
camponeses
a partir da pesca;- incentivo da cultura, pesca e maricultura no litoral
do
Estado do Parana;- Projeto
de
desenvolvimento aqüicoia para geração deemprego
e rendaem
assentamentos, agrovšias e
pequenas
propriedades rurais;- Propostas para o desenvolvimento da aqüicultura e da pesca no Estado
da
Bahia;= Cadeias produtivas da Tilapia e
da
Truta no Estado de Santa Catarina;- Projeto
de
Construçãode
Laboratórios, Tanques, Viveiros, Salasde
auša e Sala= Projetos Auto-sustentação
dos
camponeses
a partirda
pesca e Viabilização dapesca
para o sustentode
famílias ribeirinhas no Pará;- Proposta para implantação
de
um
pólode
aqüicultura na Região Tocantinado
Estado
do
Maranhão;-f Projeto
de
implantação da Estaçãode
Piscicultura doAmapá;
Construção
de
açudes para o desenvolvimento da pisciculturaem
ltapirangafSC;Criação
de
infra-estrutura para pisciculturaem
Romelândia! SC;Projeto
De
Olho no Pantanal;- Projeto
adequação
das Associações de Piscicultores do Alto Vale do ltajai àuma
indústria Processadora de peixes;
= Projeto
de
Rizipiscicultura;I Projeto
de
Cultivo de Algasem
Pequena
Escala no Nordeste do Brasil.b) Revisão das Plataformas Tecnológicas da Truta e da Malacocultura: as
Plataformas Tecnológicas são
documentos
construídos a partir de discussõescom
osetor produtivo e trazem as ações
necessánas
para o desenvolvimentodo
setor.às
revisões foram feitas parauma
nova edição a ser publicada para oevento “World Aquacultura 2003”
em
Salvador!BA,que
não foi realizada por que nãohouve tempo. Para a atualização
foram
refeitos gráficos incluindo a produção doano
de
2001, alterados alguns preços para os atualmente praticados, e foi feitauma
revisão gramatical
de
todo documento.c) Elaboração
de
Relatórios: os relatórios saodocumentos
atravésdos
quaisse informa aos superiores
do andamento
deuma
atividade ou do resultado deuma
reunião.
Burante o estágio foram elaborados três relatórios:
um
sobre ademanda
recebida nos cinco primeiros
meses
do ano, 'outrocom
os processos pendertes na diretoria, e o terceirode
uma
reuniãocom
aFAO
sobre cultivode
algas no Nordeste(Anexo O3).
d) Revisão Bibliográfica:
foram
lidosdocumentos
institucionais, textostécnicos (publicados e não publicados), as Plataformas Tecnologicas,
documentos
legais (leis que regulamentam a aqüicultura), textos da internet, noticias de jomais e revistas, livros técnicos, relatórios, etc.e) Pré-plataforma Tecnológica
da
Piscicultura Marinha: elaboração deum
documento que
servissede base
parauma
Platafomia. Sobre este itemvamos
falar3.
PARTiclPAçÃo
Em
Reuniões:
Às
reuniõesacontecem
otempo
todo na Secretaria, que estava seestruturando nos
meses
de
estágio. Dentre estas reuniõesfizeram
parte dasatividades de estágio:
a) Reunião preparatória para a elaboração
do
Piano Plurianual-
PPR
realizadapara expor os objetivos, dimensões, etapas e metodologia para elaboração
do
Piano.b) Reuniões preparatórias para o “Worid Aquaculture 2003”: feitas para discutir
sobre a apresentação da
SEAP!PR,
tamanho
e foirnado
Stand, conteúdo equantidade
de
folders, etc.c) Seminário de Planejamento interno
da
SE.¿tF*f'PR (F-t0fO6i'l33_): que tinhacomo
objetivos elaborar o Plano Estratégico da Secretaria e descrever suas atividades;
definir responsabilidades e competências de seus
membros;
promover a integraçãoda
equipeem
torno dobem
comum:
transformar a realidade da aqüicultura e dapesca
no Brasil; ministrar curso específico sobre Registro de Pesca.d) Reuniões de Rotina: realizadas periodicamente para definir competências dos
diretores; elaborar procedimentos; defiriir responsabilidades; discutir ações; etc.
Acontecem semanaimente
entre o Subsecretário e a Diretoria.e) Reunião
com
a Missão daFAO:
nos dias21-2205103
realizou-seem
Brasiliauma
reunião para avaliar o
andamento
doPrograma de
Cooperação
TécnicaPRÉ-PLÀTÂFORMÃ
TECNGLÕGICA DA
PISCICULTURA
MÀRINHA
Quando
do
inicio do estagioficou
estabelecido entre supenfisor eestagiário que, para
uma
determinadaempresa
se lembrarde
um
estagiário, estedeve deixar algo
de
útil, decidiu-seque
como
fruto deste estágio seria elaboradoum
documento
em
formade
Plataforma tecnológicado
CNPq
sobre Piscicultura Marinha.Sobre
estedocumento
temos
a informar o que segue:1)
PLATAFORMA
TECNOLÓGSCA:
Entende-se
como
“platafonna” a criação e a implementaçãode
mecanismos
de comunicação entre todos os interessados no setor, no sentido deviabilizar a identiticação de necessidades tecnológicas dos produtores, das
empresas, a fonnação de parcerias para atende-las, induzir a
demanda
de
projetoscooperativas e definir
uma
agenda
para atividadesde
ciência e tecnologia.Os
objetivos das plataformas são: avanço do conhecimento; soluçãode
gargalos tecnológicos;promoção da
inovação tecnológica; e gestão tecnológica (Carlos Eduardo M. de Proença et al., ZGEJ1).2)
ESTRUTURA
DO
DOCUMENTO:
O
documento
a ser elaborado deveria trazerum
histórico da PisciculturaMarinha no Brasil: o
que
foi feito até agora, porquem
e onde.Em
seguida deveria ser elaboradoum
textocom
o diagnósticoda
situaçãoatual: quais espécies são potenciais para cultivo sustentável,
como andam
aspesquisas e o desenvolvimento tecnológico para estas espécies,
tempo
em
quepoderia se iniciar a produção, etc.
Como
terceiro passo para elaboraçãodo
documento, seriam levantados os gargalos hoje existentesao
desenvolvimento deuma
atividadeeconomicamente
viável: disponibilidade de formas iovens,
de
ração, de assistência técnica especializada, quais os entraves legais para o desenvolvimento (cessãode
uso deáguas
de domínio da União, introdução de espécies exóticas), analise demercado
{ oferta e demanda}, etc.
No
último capítulo seriam relacionadas as ações aserem
realizadas para oFoguete da Piscicultura Marinha decolar, ou seja, apontadas as soluções possiveis
para os problemas da atividade, indicando quais órgãos do
Govemo
Federal,governos municipais e estaduais e instituições privadas poderiam contribuir para
o
3)
VALI
DAÇÀO DO DOCUMENTO:
Seria reaiizada
uma
reuniãocom
os especialistas do pais para discutir asidéias gerais do texto; propor mudanças; acertar
dados
que por venturatenham
sidoerroneamente apresentados; redefinir, se preciso, as
ações
propostas eƒou proporoutras atividades importantes
que
tenham
sido esquecidas.4)
COMO
FOl
CONDUZIDA
A
ATIVIDADE:
Foi realizada
uma
pesquisa bibiiográfica na Bibliotecado
MAPA
quenão
resultou
em
nada.A
pesquisa continuou pela coieçãoda
RevistaPanorama
daAqüicultura,
do
primeiroao
último número,com
a obtenção de 10 textos e contatosde
alguns pesquisadores brasileiros. Retfistamos todos os anaisde
congressos deAqüicultura disponiveis na biblioteca da Diretoria
de
Desenvolvimentoda
Aqáiicuitura, inclusivedo
uitimo Sll'tflBRAq, desta forma ievantamos mais alguns contatosinteressantes.
Solicitamos via e-mail aos autores das publicações
que
nosmandassem
os trabalhos na integra,bem
como
outros trabalhos que tivessem disponiveisem
meio eletrônico ou impresso.
Não
tivemos respostas satisfatórias da maioria dospesquisadores. Âssim, não foi possivel elaborar o
documento
como
tinhamos nosproposto.
Não
será apresentadonenhum
resuitado desteempreendimento
aqui pornão ter sido discutido
nem
elaboradonenhuma
minutado
documento.O
Supervisornão teve
tempo
de discutir otema
desde
o “Worid Aquacultura 2003”,em
maio, porexcesso
de
afazeres, pelasmudanças
realizadas na Secretaria, discussãodo PPA,
ANai.|sE
cairrcn.oo
Esriíoro
O
estágio realizado naSEÂPIPR
foiuma
experiência muito interessantepor ter mostrado
como
funcionauma
instituição pública: atividade sujeita àburocracia;
aos
limites impostos pela legislação; dependência de outrem, nãodiretamente relacionados
ao
queestamos
fazendo, para solucionar problemaspráticos,
como
concertarum
telefone ou instalarum
cabode
rede; sujeitoaos
humores
politicos.O
ritmode
trabaino na Secretaria é muito diferentedo que vinhamos
entendendo
como
ritmo deum
empreendimento de
produção, onde, sealguma
coisanão funciona direito, os esforços são imediatos para sua solução.
Um
órgão de fomento da atividade de aqüicultura éum bom
lugar para seperceber o quanto precisa ser feito por ela para que se desenvolva de forma a
garantir sustentabilidade, competitividade, trabaiho e renda. ,
Para que as ações necessarias ao desenvolvimento da aqüicultura sejam
concretizadas é imprescindivei que qoatro eiementos
atuem
juntos: i. equipe técnica especiaiizada; 2. dinheiro; 3. apoio loaistico; e 4. vontade politica. VQuanto
a dinheiro, só no próximo ano,quando
entraem
vigor o próximoPPA.
A
equipe técnica não está totaimente montada, vários cargos estãoem
abertoainda.
O
apoio logístico esta se estruturando: redes de computadores, teiefones,salas de trabalho,
mesas
e cadeiras para os vindouros, etc. Nestes trêsmeses
passados
no seio dos acontecimentospudemos
observaruma
grande vontadepolitica, por parte
de
Secretário, Subsecretários, Diretores e Coordenadores, de que as atividadesde
aqüicultura epesca
se desenvolvam de forma a provar quanto era importante para o Pais que fosse criadoum
ltilinistério para defendê-ias.Podemos
dizer que 0 aprendizado possibilitado por este estágio obrigatórioprovavelmente não teria vindo de outra forma, possivelmente
não
teria escolhidotrabaihar no centro da politica para o desenvoivimento da aqüicultura
como
primeiroemprego.
¿.×
BIBLIOGRAFLÂ
PROENÇA,
Caflos
Eduardo M. de et al.-
PlataformaTecnológica
da
'fruticulturaBrasíiiafDF,
MCTJCNPQ;
MAPMSARCEDPA,
2801.SEQP/PR
(a}- Estatísticasda Pesca
1§£š4-2002, não pubíícado, BrasíIía!DF.SEAPIPR
ffb) -Plano
Estratégicode
Desenvošvimento
Sustentáveide
ANEXOS
ANEXO
01-
Organograma
daSEAPIPR
ANEXO
02
-
Exemplo
de Parecer técnicoANEXO
O3
-
Exempíode
reíatório_ä_ã 2_O_š“_ mwg _šg_____ 3§_ ÊO8 ga gš< _gät< sam ÊO3 O>__8mw Oãão OWO¬ _8__2__EO° šg gs Êgšz â__£ _š__3_š_ ÊO8 Êšã šgëm eëmë seo __š8 OÉ2 nšw Qwg °wg_E2:_ @ Sãšmm __š8 _Eä< :E8 __õ¿ Êõz Qm_¿šn_ __š8 šgš mê __2äE3 8__`"___m3 658 E_š__< ëäoâ __3___< _%_8< _ã_^_ __š3 Qwšgšõ
8
gë _m_§_š gsm8
_š__ã_%<8
gi gäãš mago gmõãí m__g___8 g_ë_šEo8
£__3m__E _wš____§_Ê___ __3_§_w°|_8
ÉÉ
82E
ãš :gs __š_ëÊ__ ëâszm owšo ou g_ë_>_°>__mšQg
__°§Eí
í
8__ëm>_°>ã$og
Egg_
_
í
í
_%___;¿ _šêã m}
í
°mš___w_8g_8 mv_
_
ëâ Q E__=__šU<8
ãâ G g__3__ÉÊ
°:$E_>_°>__ömOc gv 2__g9_8g__w otsãíägm OU 2_29_8mn__m_
_
ã_ãE_§ _õ__gã_O mw2_ £“___n__í $©g_Êg
E8 _°U_š_š8 9__g_Í gã 3%É
__ä_>_ __w_8%m_ _š$mš< g__äE_g
gë3< Meg Bam DQEÊ 8____§ O___§šm šã _ëmS_ 8258 “U 035 ãflã m_š¬ Egâm ošäšwÊ
:gm G _š=__2___¿ mw Egãm Êgëg Ú” `_
°E©E< m___®×_2 8Ú___®S_ ui Cgão _ Â. .fp ›
f ::'í' `
*Í 1 ¡‹.,':¡-,À -3
1>m:smÊNczLô.
Dé.R_EPÚBL1câ
SECRETARIA
ESPECIAL
DE
ÀQÚICULTUR.-À
E
PESCA
`SUBSECRE
T;~\.RIADE
DESENVOLVIMENTO
DA
AQÚICULTURA
E
PES
CA
Parecer Técnico 11° 000/03 DDAI'SSD:-\P¡'SE.¢\P.f'PR
Senhor Coordenador,
O
Projeto foi enviado a. esta Secretaria. por Fulano de Tal para a11á.1ise.`
Brasília, 26 de junho de 2003.
âsstuxtoz Projeío X, Processo 11'*
?ü‹5l8.0¢3l2.13z'2ü03-12.
Sobre o documento
em
tela. temos a ixlfcmnar o que segue:O
documento fem tal ob_§et.i\‹'o. .O
n1ontante11ecessá1'io para ímpša1xta.ç.äo é tal.LIJ [nã
)-l
O
tamanho do empreendinxento co11(1izf11ä.o condizcom
a. íllfra.-esf1'uí11z'a sfolicitacia.4. E.;<.1täof' não estäo preê.ení.es :lados necessários para azlálise.
O
projeto é,-"nã.o é de i11ter'e.<:.<_fe desta. SEÀP..~"PR.Su-g,e1'imos. que s.e._jam apreseâltaâlos outros docmnentos.
ÉoP
eo
FE (6 Ó 'P¬
.ixí-em i 0 ame nie,
Luz "ñ5ebe1' Bzâíacíäo
Direâoria. de `1.Í:e:<;em-foš¬zfin1e11É.o daVAqííicu1'i11ra.
_ ! ~ ' "f'<-.>F'="- 1. A
PRESIDÊNCIA
DA
REPÚBLICA
.SECRETARIA
ESPECIAL
DE AQUICULTURA
E
PESCA
'
SUBSECRETARIA
DE
DESENvoLv1MENTo
DA AQUICULTURA
E
PESCA
Brasília, 26 de maio de 2003.
RELATÓRIO
CULTIVO
DE ALGAS POR PESCADORES
ARTESANAIS
E
ALGUEIRAS
NO
NORDESTE
BRASILEIRO
-REUNIAO
COM
A
FAO
O
Workshop
realizadoem
Brasília nos dias 21 e 22 de maio de 2003 foi realizadopara a avaliação e o encerramento da primeira fase do projeto piloto.
O
Projeto “Cultivo de Algasem
Pequena Escala no Nordeste do Brasil” realizado através deum
Programa de Colaboração Técnicacom
aFAO
(TCP/BRA/0065/FAO). Foiempreendido nos Estados da Paraiba, do Rio Grande do Norte e do Ceará, custeado nos dois primeiros anos pela
FAO
e pelaOCB.
Segundo disposto no itemV
do Programa o Governo secomprometeu a assumir a continuidade do mesmo, na época, responsabilidade conferida ao
DPA/MAPA.
'Coin a extinção do Departamento de Pesca e Aqüicultura e a criação da
SEAP/PR,
cabe à Secretaria assumi-lo. Para dar subsídio a tomada de decisãocom
relação a continuidadedeste Programa, os resultados e problemas do
mesmo
estão relatados abaixo:SISTEMA
DE CULTIVO
O
gênero Gracílaría. selecionado para este trabalho, tem relevante importância comercial por ser produtora da ágar, ficocolóide largamente utilizado nas indústrias de alimentose de cosméticos.
As
algas foram cultivadas a partir de cepas (mudas) de 50-100g, distanciadas umas das outras l0cm. Neste sistema as algas atingiram tamanho comercialem
60 dias,com
diminuição do crescimento a partir do final do terceiro mês.
A
estrutura de cultivo utilizada é de long-lines de 25 ou 50m, suspensos por bóias deisopor ou grupamento de embalagens PET.
A
fixação no fundo é feitacom
poitas de concreto.Ao
custo de implantação por corda de l20 reais.__ ç V
DE1=1c1ÊNc1As
Do
PROJETO
- Para consolidaçao da produçao' serao necessários investimentos na capacitaçao dos
produtores nas áreas de administração e planejamento para que a produção seja planejada, facilitando a venda do produto, inclusive por melhores preços que os praticados atualmente.
A
assistência técnica deve ser efetiva e fornecida pelo Estado, pois éum
insumoimportante à produção e custa caro aos pequenos produtores.
O
cooperativismo deve ser incentivado e as pessoas das comunidades afetadasdevem
ser envolvidas na atividade. Muitas pessoas, nas comunidades envolvidas neste trabalho, não têmcerteza de que valha a pena esperar as algas crescerem.
O
conflito entre coletar no meio (extração) ou cultivar está presente e impede o estabelecimento de cooperativas quepossibilitariam asolicitação de-dinheiro público para investimentos, a solicitação de recursos ao
PRONAF,
e o pedido de cessão de águas de domínio da União.A
legalização da área resolveria o problema de vandalismo existente por parte dos queutilizam o
mesmo
recurso hídrico, às vezes pescadores passamcom
seus barcos sobre o cultivo,arrebentando cordas ou desprendendo material biológico.
A
organização deuma
cooperativa garantiria volume de produção que provavelmentealcançaria preço de mercado melhor, e possibilitaria a médio ou longo prazo a construção de
unidades de beneficiamento da produção. -
MERCADO
CONSUMIDOR
Existe no Brasil duas empresas que beneficiam algas para extração de ágar,
uma
naParaíba e outra no interior de São Paulo.
Em
2002uma
única empresa da área de alimentosutilizou 40.000Kg de ágar, importado a
um
custo por quilograma de 15 dólares.O
produto para empresas do ramo de alimentos deve ser de excelente qualidade, paraisto é preciso treinar os produtores
em
técnicas eficientes de secagem e armazenamento até acomercialização.
CONSOLIDAÇAO
DO
PROJETO
Para consolidação do projeto será necessário investir
em
ações para:0 Consolidar as associações;
0 Concluir processos de cessão de 'águas de dominio da União:
0 Organizaçao de grupos de trabalho:
¢ Desenvolver técnicas
como
a “'poda", que diminuiria o trabalho no cultivo; 0 Realizar cursos de cooperativismo. contabilidade e algocultura.Atenciosamente.
Luz
Weber
BaladãoDiretoria de Desenvolvimento da Aquicultura