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Resenha do livro. Música na Educação Infantil: Propostas Para a Formação Integral da Criança

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Academic year: 2022

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Resenha do livro

“Música na Educação Infantil:

Propostas Para a Formação Integral da Criança”

de

Teca Alencar de Brito

por

Carlos Roberto Prestes Lopes

BRITO,Teca Alencar de. Música na Educação infantil. São Paulo: Peirópolis, 2003. (204 p.) Uma leitura parcial através do Google livros é possível clicando aqui

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POR QUE EXISTE MÚSICA?

É com esta pergunta feita por um aluno seu que a autora inicia este capítulo, relatando um diálogo ocorrido durante uma aula.

Neste diálogo, primeiramente os alunos mostram os tipos de música segundo sua visão, depois se inicia outro trecho da conversa, que parte da pergunta "Por que existe som?", sobre a qual o tema é expandido.

SOBRE O SOM E O SILÊNCIO

Teca de Brito chama a atenção para a percepção do som, o ouvir como parte da integração entre o Homem e o meio no qual este vive. Os sons que nos cercam são expressões da vida, do movimento, e indicam situações, ambientes, paisagens sonoras, que representam o meio e a presença do Homem neste.

Som é tudo o que soa!Tudo o que o ouvido percebe sob a forma de movimentos vibratórios...

Silêncio não é simplesmente a ausência de som, mas sim a ausência de sons audíveis. Já que tudo vibra, o tempo todo há movimento gerador de som, sendo este audível ou não.

Temos ainda de considerar que a cultura na qual o indivíduo está inserido influencia na sua escuta, exemplo disso é a dificuldade, de nós ocidentais, de distinguir e reproduzir os microtons presentes na música indiana.

É assim que a autora explora o universo sonoro antes de apresentar os parâmetros/qualidades do som (conjunto de características do som, ou de agrupamentos sonoros, física e objetivamente definíveis, H.-J. Koellreutter, 1990).

O SOM TEM QUALIDADES (ou parâmetros)

 ALTURA - Um som pode ser grave ou agudo, dependendo de sua freqüência (número de vibrações por segundo).Quanto menor for a freqüência, mais grave será o som, e quanto maior, mais agudo será;

 INTENSIDADE - Um som pode ser forte ou fraco, dependendo da amplitude de sua onda;

 TIMBRE - É a característica que personaliza o som, por exemplo, uma mesma nota pode ser tocada no piano e no violão, com a mesma intensidade, e você poderá distinguir de qual instrumento é o som pelo timbre;

 DENSIDADE - Refere-se a um grupo de sons, onde o adensamento ou rarefação, maior ou menor agrupamento de sons é ouvido.

Brito, aborda com vários exemplos a importância da audição para um maior entendimento do meio e sua interação com os sons que o cercam, sons portadores de informações e significados.

A autora toca, ao final do capítulo, num assunto importante, mas pouco falado, a "ecologia acústica", a imensa variedade e volume de sons aos quais estamos

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expostos nos grandes centros urbanos, e como esta poluição sonora afeta nossa qualidade de vida. Neste sentido, a autora destaca R Murray Schafer (1933-), compositor e educador que desenvolveu pesquisas acerca do som ambiente, suas modificações (com o passar dos tempos), visando a conscientização. Esta pesquisa teria seu ápice no "projeto acústico mundial", onde o ambiente teria seu som produzido conscientemente pelos músicos, indivíduos integrantes do meio.

A MÚSICA

Neste capítulo, a autora apresenta "A música":

Origens;

Definições (a dificuldade de definir, como esta é influenciada por aspectos culturais e históricos);

As muitas músicas da música (apresenta alguns estilos musicais e referências, destaca como os materiais sonoros influenciam na produção sonora de determinada época);

A música como jogo (apresenta análise de F. Delalande, que considera a música como jogo).

SOBRE AS ORIGENS

A música teve principalmente no seu início uma conotação mágica.Iniciou-se pela tentativa do homem reproduzir os sons da natureza, e possui uma série de lendas a respeito de seu início.

É importante perceber que a música representa a sociedade e cultura de sua época, sofrendo grandes transformações durante o tempo e comportando novas funções em local diferentes .

SOBRE A QUESTÃO DA DEFINIÇÃO

A principal idéia desta sessão do texto é que “definição expressa concepção”, e em defesa desta opinião a autora apresenta os fatos que a levaram a tal afirmação.

“A música é uma linguagem, posto que é um sistema de signos”, afirma Hanz- Joachim koellreutter, música é linguagem que organiza, intencionalmente, os signos sonoros no continuum espaço-tempo. Koellreutter considera a música como linguagem, destacando a sua característica transmissora de informação.

A música é aceita como tal se inserida no contexto do ouvinte, se o ouvinte compartilhar da mesma concepção do produtor/compositor sonoro.Por ex.: para Koellreutter, a música é organizada intencionalmente, portanto quem faz a música impõe sua intenção...já a concepção de John Cage expande e altera a de Koellreutter, pois considera que o ouvinte é quem dá sentido à música, aos sons ao seu redor, então

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quem (ou o que) produz os sons, não precisa ser consciente ou ter uma intenção na organização dos elementos.Portanto o que é música para Cage, Koellreutter pode não considerar como tal.

A música (como já falado anteriormente) carrega informações, através das quais pode-se identificar a região ou o período que foi composta.O séc. XX trouxe novas fontes sonoras, apontando muito fortemente para um tipo de som que antes não era considerado “usável” em música: o Ruído. A manipulação de ondas sonoras e produção de sons a partir de fontes eletrônicas expandiram o universo sonoro.

Portanto, o universo sonoro no qual vivemos integra todos os tipos de sons: TOM, RUÍDO E MESCLA.

Achei muito importante a observação sobre alguns povos e culturas que desconhecem ou não adotam o conceito de melodia com começo, meio e fim. A visão que temos do mundo é em grande parte baseada em nós mesmos, ocidentais lógicos e organizadores, em busca de uma beleza cíclica que possua a sensação de repouso e unidade.

A MÚSICA COMO JOGO

François Delalande relaciona a música às formas de atividade lúdica propostas por Jean Piaget da seguinte forma:

Jogo sensório-motor – vinculado á exploração do som e do gesto;

Jogo simbólico – vinculado ao valor expressivo e à significação mesma do discurso musical;

Jogo com regras – vinculado à organização e à construção da linguagem musical;

Delalande em sua pesquisa agrupa os vários tipos de música de acordo com sua função lúdica, ao contrário da tradicional classificação cronológica. Essa maneira de organizar o repertório com certeza é mais interessante para o educador, pois ajuda muito no que realmente se espera de um exercício, tornando o trabalho do professor mais simples. Ao pensar uma atividade, se este utilizar esta proposta, já tem seu repertório organizado de acordo com sua necessidade. Outro ponto interessante é que a organização se dá de forma mais natural, mais próxima de como o homem se relaciona com a música.

CRIANÇAS, SONS E MÚSICA

As crianças se relacionam de forma natural e intuitiva com a música, já que os sons e a música como forma de comunicação que representam, são algumas das principais formas de relacionamento humano.

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Quando canta, bate, ou qualquer forma que a criança utiliza para produzir som, a criança “se transforma em som”, representa a si através do som. E é por isso que brincar é a melhor forma da criança aprender, porque quando brinca, se diverte, e concentra maior atenção para aquilo que faz.

CONDUTAS DA PRODUÇÃO SONORA INFANTIL SEGUNDO FRANÇOIS DELALANDE

Delalande em sua pesquisa, afirma que o melhor caminho na educação infantil é observar como estas exploram o universo sonoro e musical, e utilizar-se destas informações para maximizar a experiência sonora da criança, direcionando e ampliando suas possibilidades (o termo direção aqui indica não certo ou errado, mas sim a orientação do trabalho), sempre respeitando o ritmo e a maneira da criança realizar suas descobertas.

O autor indicado, em sua pesquisa subdivide a exploração sonora infantil em três partes, aqui melhor delimitada:

- EXPLORAÇÃO: desde bebês, as crianças em seu desenvolvimento sensório- motor, já podem utilizar objetos que provocam ruídos. Primeiramente com o simples tocar (refiro-me toque como sensação) e depois explorando o objeto com modificações no “como” toca, com que “força”, e “aonde” toca, provocando variações no resultado sonoro;

- EXPRESSÃO: a representação da expressão pela criança, se dá pela representação do real através do som, como pro exemplo quando imita a dificuldade ou facilidade de subir ou descer uma escada. A criança liga o som à sua fonte e o que ele representa para ela, sempre realizando os dois juntos, som e gestual, como por exemplo quanto imita o som de um carro, o faz juntamente com o gesto de dirigir o carro.

- CONSTRUÇÃO: a organização das idéias musicais pela criança se dá por volta dos seis ou sete anos de idade, já que antes disso a criança se expressa pela música como fonte de exploração ou representação de cenas. Quando esta passa pelo período do jogo com regras, começa a organizar o conteúdo de sua produção seguindo regras dadas ou criadas por elas.

Cada criança é única, portanto deve-se levar em conta que o trabalho pode e deve variar de grupo para grupo.

DO IMPRECISO AO PRECISO - UMA LEITURA DA TRAJETÓRIA DA EXPRESSÃO MUSICAL INFANTIL

Neste capítulo, a autora explana sobre como se dá o desenvolvimento da criança na música. A partir de suas observações e pesquisas, ela utiliza-se de exemplos para ilustrar a visão das crianças sobre o fazer musical, sua relação com a música e os sons.

Os bebês, quando fazem diversas formas de sons, estão explorando, aprendendo e ampliando as formas de usar o equipamento vocal que têm, além é claro de se comunicar (por exemplo, quando está com fome ou com sono).

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Para as crianças, fazer ou ouvir música não significa seguir regras ou observar características, mas sim vivenciar o momento, aprender. Quando faz um som ou um movimento sonoro, a criança não está consciente de que está fazendo música, mas quer apenas interagir com os objetos ou com si mesma. Ela não quer fazer música no sentido que conhecemos, o da música intencional, organizada, mas o faz através da ausência de intenção, para ela não importa como o outro toca o seu instrumento ou se está fazendo corretamente, ela simplesmente toca.

É possível estabelecer relativos entre a expressão gráfica e a linguagem da criança com a música. Ao fazer um desenho que ocupa todo o espaço do papel, por exemplo, ela explora suas capacidades motoras, ou quando ela está no processo de aquisição da linguagem, tem de organizar, filtrar e reproduzir o que ouve de forma significativa, para que ela absorva o conhecimento, esse processo ocorre de forma parecida na música.

“A finalidade última da intervenção pedagógica é contribuir para que o aluno desenvolva as capacidades de realizar aprendizagens significativas por si mesmo...e que aprenda a aprender.”

(C. Coll, 1990 p. 179) CONCLUSÃO

O importante na educação musical das crianças é o desenvolvimento do ser, a música vem como ferramenta de construção de um indivíduo, e não deve ser voltada exclusivamente à formação de futuros músicos. Deve ser usada como uma experiência significativa para a criança, para que seja realmente retida, transformada em informação útil, e não somente um aprendizado mecanizado.

A MÚSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

A música no Brasil sofreu (e sofre) com certos conceitos errôneos, como por exemplo, a prática de utilizar a canção de forma condicionadora, adestradora, para a hora do lanche ou a hora de ir embora, tornam a experiência musical vazia e sem significado para a criança, já que ela somente reproduz o que lhe foi ensinado sem nenhuma reflexão ou possibilidade de experimentação.

A concepção de música como algo pronto prejudicou por muito tempo o aprendizado de todos, já que o aluno não era estimulado a criar e até mesmo refletir sobre o trabalho não era habitual.

Promover o ser humano é a principal função da música. Portanto devemos acolher a todos mesmo que sejam (estejam) desafinados, pois é através da prática que podemos desenvolver o aprendiz.

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FAZENDO MÚSICA

“Consideramos fazer musical como o contato entre a realização acústica de um enunciado musical e seu receptor, seja este alguém que cante, componha, dance ou simplesmente ouça.”

(Ferraz, S. “elementos para uma análise do dinamismo musical” ,in Cadernos de estudo/análise musical, nº. 6/7.São Paulo:Atrevez, 1994 p.18.)

O fazer musical acontece quando há interação entre a música e o ser.

A criação musical ocorre através de dois grandes grupos: interpretação, improvisação e composição.

Atividades que devem estar presentes em creches e pré-escolas:

Trabalho vocal;

Interpretação e criação de canções;

Brinquedos cantados e rítmicos;

Jogos que reúnem som, movimento e dança;

Jogos de improvisação;

Sonorização de histórias;

Elaboração e execução de arranjos (vocal e instrumental);

Invenções musicais (vocal e instrumental);

Construção de instrumentos e objetos sonoros;

Registro e notação;

Escuta sonora e musical: escuta atenta, apreciação musical;

Reflexões sobre a produção e a escuta.

FONTES SONORAS PARA O FAZER MUSICAL

A autora define fonte sonora como “todo e qualquer material produtor ou propagador de sons”. Para ela os instrumentos são como extensões do corpo humano, ampliando as possibilidades de expressão corporal.

Ressalta que a criação de instrumentos musicais seguiu uma trajetória de acordo com as possibilidades e necessidades do ser humano em sua época.

OS INSTRUMENTOS MUSICAIS

A autora apresenta duas formas de classificação dos instrumentos musicais, uma delas é a divisão clássica, onde cada instrumento é classificado entre cordas, sopro ou percussão, e a outra é a partir de pesquisas de Sachs e Hornsboestel, onde o é classificado de acordo com os princípios acústicos no qual este está baseado, e as divisões são:

Idiofones, onde o som é produzido pelo corpo dos instrumentos;

Membranofones, onde o som é produzido por uma membrana que produz o som em uma caixa de ressonância;

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Aerofones, que produzem o som através da passagem da deslocação do ar através do corpo do instrumento;

Cordofones, o som é produzido por uma ou várias cordas tencionadas;

Eletrofones, produção do som eletronicamente.

MATERIAIS MUSICAIS ADEQUADOS AO TRABALHO NA ETAPA DA EDUCAÇÃO INFANTIL

Brito neste trecho do texto destaca as qualidades e possibilidades de cada instrumento ou família de acordo com a idade ideal em que podem ser usados com as crianças. Um aspecto importante ressaltado pela autora é a qualidade do som produzido pelo instrumento e a segurança que tem de oferecer para o manuseio das crianças.

Indica alguns materiais relacionando-os com a idade onde pode ser usado:

Pequenos idiofones: ideais para crianças pequenas, por produzirem sons a partir de movimentos que se pode fazer desde cedo;

Xilofones e metalofones: indicados para crianças maiores por necessitarem de maior coordenação motora, mas são muito interessantes por estimularem a criança a criar e improvisar;

Tambores: indicados a todas as idades, podem ser facilmente construídos permitem o trabalho com os menores.

É importante ressaltar que o instrumental não precisa ser industrializado, e pode ser feito a partir de qualquer material que produza um som interessante. As crianças devem ser estimuladas a pesquisar em casa e com os materiais que tiver disponível. Além destes pontos, há o aspecto cultural, os instrumentos locais ou de sua cultura devem ser valorizados, já que normalmente as crianças já tomaram contado com eles.

CONSTRUÇÃO DE INSTRUMENTOS MUSICAIS E OBJETOS SONOROS

É importante notar que a autora põe a expressão objetos sonoros logo no título do trecho, já explicitando a necessidade de explorar objetos, não necessariamente confeccionados pelo educador ou pelas crianças, que podem ou não ter a aparência de um instrumento tradicional.

CONSTRUINDO SEUS PRÓPRIOS INSTRUMENTOS

A construção de instrumentos é uma atividade que desperta a curiosidade e estimula a experimentação de sons, faz com que a criança realmente se envolva com seu projeto, uma ouvinte atenta. Outro fato importante é a proximidade dela com o que fez, alem de ser seu, é exclusivo, foi ela quem fez.

O material deve primeiro ser organizado e selecionado, para excluir aqueles que possam ferir as crianças.

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O educador deve ter muita atenção para as chances que aparecem durante esta atividade, ampliando a experiência das crianças com a história dos instrumentos e como estes eram usados.

QUE MATERIAIS PODEMOS CONSTRUIR COM AS CRIANÇAS PRÉ-ESCOLARES?

O estimulo à pesquisa de novas fontes sonoras deve fazer parte do dia-a-dia das crianças, portanto a construção de instrumentos é fundamental para o trabalho com ela, já que é uma das melhores formas de exploração sonora.

Ao construir seu instrumental, as crianças devem ser orientadas pelo professor para a atenção à riqueza sonora de seu projeto. A personalização da à criança a oportunidade de tornar o instrumento mais próprio, aproximando esta do trabalho.

PARA CONSTRUIR

Nesta seção, a autora mostra como construir uma série de instrumentos com facilidade, apresenta dicas e sugestões de instrumentos passo-a-passo, apresentando vários conceitos do funcionamento acústico do instrumental e preparando o professor para expandir os experimentos apresentados.

TRABALHANDO COM A VOZ

A música vocal é uma das maiores fontes de expressão musical do bebê, pois representa sua forte comunicação com os pais ou responsáveis. Este absorve qualquer som a sua volta e aos poucos vai organizando-os para sua futura comunicação.

Para a criança, a movimentação e a exploração de suas possibilidades motoras deve ser sempre utilizada para promover a percepção musical, já que ela não distingue ainda as sensações e ações como dados diferentes.

DESCOBRINDO A VOZ

Na fase dos bebês e crianças, a exploração vocal deve ser um dos objetivos do trabalho.

“O educador deve considerar que, ao falar e cantar com as crianças, atuará como modelo e um dos bons hábitos, tais como não gritar, não forçar a voz, inteirar-se da região (tessitura) mais adequada para que as crianças cantem, respirar tranqüilamente, manter-se relaxado e com boa postura.”

O educador deve observar se há crianças com problemas vocais para encaminhamento ao médico especialista.

A CANÇÃO

A canção é uma forma de música que une música e letra, e o faz assim como a criança que entende a vida como algo integrado (não a seccionando em letra, som,

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ação, etc., mas como momentos que fazem sentido como um todo), podendo com maior facilidade e profundidade o conteúdo.

Deve-se prestar atenção em como se está cantando. Se o educador grita, as crianças hão de acompanhá-lo, e este deve ter o cuidado de adaptar as peças à suas possibilidades vocais.

A ESCOLHA DO REPERTÓRIO

O repertório deve conter músicas de diversas influências, trabalhando para ampliar as experiências das crianças. A utilização do repertório trazido por elas deve existir, assim como a experimentação e criação de músicas pelas crianças deve ser estimulada.

A MÚSICA DA CULTURA INFANTIL

A criança por natureza gosta de música, brinquedo, poesia, por isso é importante levar até ela o que lhe interessa e o que já conhece, e está presente nas suas brincadeiras, no canto de ninar (acalanto), e em diversas atividades realizadas pelas crianças.

ACALANTOS

Os acalantos são as cantigas de ninar que são cantadas para tranqüilizar e relaxar o bebê.

A autora relaciona uma série de acalantos que se apresentam de formas diferentes pelo Brasil:

Dorme nenê;

Nana nenê;

Boi da cara preta;

Tutu-marambá;

Senhora Santana.

No fim deste trecho (assim como nos outros) a autora tem recomendações e perguntas que auxiliam o leitor-educando a refletir e lembrar-se de como estas músicas e atividades foram significativas a ele.

BRINCOS E PARLENDAS

Juntamente com os acalantos, são das primeiras músicas que normalmente chegam à percepção das crianças. Os Brincos são geralmente cantados, enquanto as parlendas têm somente ritmo em conjunto com as palavras.

Brincos apresentados pela autora:

Referências

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