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programa tem por propósito estudar toda a Palavra de Deus. Um projeto como esse requer muito tempo,

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Data da gravação: Produtor: Itamir Neves Locutor: Itamir Neves

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Olá amigo, estamos iniciando mais um programa da série "Através da Bíblia". Você sabe que este programa tem por propósito estudar toda a Palavra de Deus. Um projeto como esse requer muito tempo, perseverança e fidelidade. Somos gratos a Deus por ele tem nos sustentado dando-nos essa possibilidade de já estarmos além da metade desse projeto. Agradecemos também a Deus por sua companhia conosco. E, já que estamos quase que terminando os estudos em Isaías, encaminhando-nos de volta ao Novo Testamento, queremos incentivá-lo a continuar firme nesse propósito e caminhar conosco na conquista desse objetivo. A sua companhia é importante, pois através da sua comunicação sabemos como chegamos até você e qual a validade dos estudos. E, você sabe que só conseguimos essas informações quando vocês nos escrevem compartilhando suas experiências e apresentando os seus motivos de oração. Para nós é gratificante podermos dividir com tantos irmãos e amigos as nossas vidas. Hoje, registramos o e-mail da JNM uma irmã da cidade de Fortaleza, no estado do Ceará. Foram essas as suas palavras: “Prof Itamir Neves, graça e paz. Sou membro da Igreja Batista de Parquelândia, Fortaleza. Quero principalmente agradecer pela presença desse programa na minha vida. O Através da Bíblia é um verdadeiro oásis que refrigera sempre a minha existência, e sempre os ouço como um verdadeiro culto, onde a doutrina cristã é seriamente discutida. Tenho orado e agradecido sempre por todos vocês que promovem a Transmundial. Que o Senhor te abençoe.

Obrigado pelos inumeráveis conselhos”. Querida irmã, agradecemos as suas palavras. Eles soam como um incentivo para nós e nos motivam a estudarmos com maior profundidade a Palavra de Deus para transmiti-la de um modo cada vez mais fácil de ser entendida. O nosso alvo é que muitos sejam edificados pela Palavra, pois ela nos alimenta e nos fortalece em nossa vida cristã. Por isso é que oramos pedindo a bênção de Deus a cada início de programa. E, essa é a razão pela qual convido-a para mais esse momento de oração. Vamos orar ao nosso Deus: "Senhor Deus colocamos as nossas vidas diante do Senhor, dependo da sua misericórdia. Pedimos a iluminação do teu Espírito para que a Tua palavra seja compreendida por todos nós. Te pedimos Pai que além de entendermos a sua Palavra o

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Senhor nos dê também capacitação para aplicá-la em nosso viver diário. Te pedimos isso e oramos em nome de Jesus. Amém!"

Querido amigo, hoje temos como alvo estudarmos dois capítulos desta terceira parte do livro do profeta Isaías. Vamos estudar Isaías 58.1-14 e 59.1-21. Nesses dois capítulos encontramos uma ênfase nas práticas que agradam o coração de Deus: jejum; a obediência aos princípios da lei; a confissão dos pecados; a prática da justiça e da verdade e, a prática do arrependimento e do compromisso com a aliança do Senhor.

Quando consideramos essas questões, para entendermos o desenvolvimento desses últimos capítulos é necessário recordarmos que embora, alguns críticos sustentem a idéia de que a autoria desse livro não é de um só Isaías, mas de dois ou três autores, sendo o terceiro, o dos capítulos 56 até o 66, continuamos afirmando que cremos ser um só o autor do livro todo.

Embora o argumentos desses críticos tenha por base a mudança de assunto, nesses últimos capítulos, entendo que é possível crer que Deus usou o seu servo Isaías trazendo revelações e profecias que aconteceriam muito tempo depois dos seus dias.

Nesses últimos capítulos temos que reconhecer que a mensagem enfatiza a restauração e a confirmação das promessas ao povo de Deus. Inclusive é possível constatarmos um vislumbre escatológico, com uma visão de um novo céu e nova terra, a rejeição dos pecadores não arrependidos, porém a graça divina colocada ao alcance de todos. Há a menção mais uma vez do remanescente do povo de Deus, e há a declaração de que esse remanescente será abençoado e por fim cumprirá (com tantos outros) a sua missão universal de proclamar a todas as nações a salvação do Senhor, fazendo com que a glória do Senhor encha a terra. Nesses capítulos, o tema da universalidade da salvação é enfatizado e esse vislumbre do futuro de fato ocorreu com a participação da Igreja. O desenvolvimento da área de missões pela igreja, a proclamação do evangelho para todas as nações, até os confins da terra (conf.

At 1.8) é o cumprimento dessa profecia.

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Quando se pensa que uma nova etapa na vida de relacionamento do povo com Deus estava sendo profetizada, sem dúvidas, é necessário pressupormos que para essa nova fase, haveria a necessidade de uma postura diferente do povo. Nos capítulos 56 e 57, o profeta Isaías, de um modo geral resumiu os pecados que Israel deveria abandonar em preparação para essa nova etapa. A cegueira espiritual, a injustiça e a idolatria tinham sido a característica da vida do povo de Deus. Todas essas atitudes contrárias à vontade de Deus deveriam ser abandonadas. Como mencionamos no estudo passado, a abrangência da restauração de Deus era muito maior do que os pecados do povo. Assim, o profeta dava aos judeus uma mensagem de esperança. Deveriam voltar-se para Deus, que era rico em perdoar (55.7).

Conforme salienta Arnold & Beyer (2001, p.378), não havia pecado que Deus não pudesse perdoar, não havia pecado que não pudesse ser purificado pela graça de Deus. Aos que não quisessem aceitar o convite da graça, não haveria perdão e nem haveria paz; entretanto, para os arrependidos, para os contritos de espírito, para os que buscassem o Senhor de uma maneira adequada, haveria perdão, graça, misericórdia. O que Deus pedia, os requisitos de Deus é que procedessem de uma maneira diferente.

Deus queria ver uma prática totalmente diferente no relacionamento do seu povo consigo mesmo.

Assim, nesse capítulo percebemos a necessidade de um novo comportamento do povo diante de Deus.

Em razão dessa nova postura, entendemos que o título apropriado para esse capitulo pode ser assim expresso:

A prática da vida com Deus Is 58.1-59.21

Introdução

Deus requer de todos nós uma vida de atitudes práticas ao invés de mero formalismo

Neste texto encontramos cinco atitudes praticas que devemos desenvolver em substituição ao formalismo

A 1ª atitude que devemos praticar é o verdadeiro jejum, vs. 58.1-12

58.1 O SENHOR Deus diz: “Grite com toda a força, sem parar! Grite alto, como se você fosse trombeta! Anuncie ao meu povo, os descendentes de Jacó, os seus pecados e as suas maldades. 2 De fato, eles me adoram todos os dias e dizem que querem saber qual é a minha vontade, como se fossem

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um povo que faz o que é direito e que não desobedece às minhas leis. Pedem que eu lhes dê leis justas e estão sempre prontos para me adorar.” 3 O povo pergunta a Deus: “Que adianta jejuar, se tu nem notas? Por que passar fome, se não te importas com isso?” O SENHOR responde: “A verdade é que nos dias de jejum vocês cuidam dos seus negócios e exploram os seus empregados. 4 Vocês passam os dias de jejum discutindo e brigando e chegam até a bater uns nos outros. Será que vocês pensam que, quando jejuam assim, eu vou ouvir as suas orações? 5 O que é que eu quero que vocês façam nos dias de jejum? Será que desejo que passem fome, que se curvem como um bambu, que vistam roupa feita de pano grosseiro e se deitem em cima de cinzas? É isso o que vocês chamam de jejum? Acham que um dia de jejum assim me agrada? 6 “Não! Não é esse o jejum que eu quero. Eu quero que soltem aqueles que foram presos injustamente, que tirem de cima deles o peso que os faz sofrer, que ponham em liberdade os que estão sendo oprimidos, que acabem com todo tipo de escravidão. 7 O jejum que me agrada é que vocês repartam a sua comida com os famintos, que recebam em casa os pobres que estão desabrigados, que dêem roupas aos que não têm e que nunca deixem de socorrer os seus parentes. 8

“Então a luz da minha salvação brilhará como o sol, e logo vocês todos ficarão curados. O seu Salvador os guiará, e a presença do SENHOR Deus os protegerá por todos os lados. 9 Quando vocês gritarem pedindo socorro, eu os atenderei; pedirão a minha ajuda, e eu direi: ‘Estou aqui!’ “Se acabarem com todo tipo de exploração, com todas as ameaças e xingamentos; 10 se derem de comer aos famintos e socorrerem os necessitados, a luz da minha salvação brilhará, e a escuridão em que vocês vivem ficará igual à luz do meio-dia. 11 Eu, o SENHOR, sempre os guiarei; até mesmo no deserto, eu lhes darei de comer e farei com que fiquem sãos e fortes. Vocês serão como um jardim bem regado, como uma fonte de onde não pára de correr água. 12 Em cima dos alicerces antigos, vocês reconstruirão cidades que tinham sido arrasadas. Vocês serão conhecidos como o povo que levantou muralhas de novo, que construiu novamente casas que tinham caído.”

Se havia o requisito de uma prática diferenciada, Deus através do profeta orientou detalhadamente sobre uma prática comum que acontecia, mas que tinha se tornado mero formalismo entre os judeus.

Afinal, o que era o jejum? Como definir jejum?

Jejum é a abstinência ou abstenção total ou parcial de alimentação em determinados dias, por penitência ou prescrição religiosa ou médica (conf. o Dicionário Aurélio). Jejum era uma prática muito comum no meio religioso, em todas as religiões existentes. Os fiéis usam essa prática em forma de sacrifício para conseguir bênçãos ou louvar as suas divindades.

Mas, qual é o verdadeiro jejum que Deus pedia e pede para o seu povo? É uma simples abstinência de alimentos! Não!

Infelizmente temos que constatar que muitos têm olhado para o jejum como um fardo difícil de ser carregado. Muitos têm ignorado o verdadeiro sentido desta abstinência. Ficam sem alimentar-se por um

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período levado pelas circunstâncias, talvez pela determinação da igreja ou algo semelhante, porém, não conseguem ver a grandeza deste ato de culto ao Senhor. Infelizmente resumindo: Passam Fome!

E, como disse certa vez o Rev. Lopes: O propósito do jejum não é obter o favor de Deus ou mudar a sua vontade (Is 58.1-12). Tampouco impressionar os outros com uma espiritualidade farisaica (Mc 6.16-18). Nem é para proclamar a nossa própria espiritualidade diante dos homens. Jejum significa amor a Deus. Jejuar para ser admirado pelos homens é ter uma motivação errada. Jejum é fome do próprio Deus e não por aplausos humanos (Lc 18.12). É para nos humilharmos diante de Deus (Dn 10.1-12), para suplicarmos a sua ajuda (2Cr 20.3; Ed 4.16) e para voltarmo-nos em arrependimento para Deus com todo o nosso coração (Jl 2.12,13). É para reconhecermos a nossa total dependência divina (Ed 8.21-23). O jejum é um instrumento para fortalecer-nos com poder divino, em face dos ataques do inferno (Mc 9.28,29).

O que é jejum? É a abstenção de alimento por um período definido para um propósito definido. O jejum não é apenas abstinência de alimento. Não é um regime para emagrecer. Ele deve ter propósitos espirituais claros. Jejum é fome de Deus, é saudade do céu. A Bíblia diz que comemos e bebemos para a glória de Deus e também jejuamos para a glória de Deus (1Co 10.31). Se comemos para a glória de Deus e jejuamos para a glória de Deus, qual é a diferença entre comer e jejuar? Quando não jejuamos nos alimentamos do pão da terra, símbolo do Pão do céu; mas quando jejuamos não nos alimentamos do símbolo, mas da essência, ou seja, nos alimentamos do próprio Pão do céu. Jejuar é amar a realidade acima do símbolo. O alimento é bom, mas Deus é melhor (Mt 4.4; Jo 4.32). A comunhão com Deus deve ser a nossa mais urgente e apetitosa refeição. Nós glorificamos a Deus quando o preferimos acima dos seus dons. Você tem se alegrado em Deus que lhe abençoa ou tem preferido as bênçãos que ele dá?

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O jejum é uma prática milenar, porém em desuso na igreja cristã contemporânea. O jejum está presente tanto no Antigo como no Novo Testamento. Os profetas, os apóstolos, Jesus e muitos homens de Deus

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ao longo da história experimentaram os benefícios espirituais por intermédio do jejum. Os santos de Deus em todos os tempos e em todos os lugares não somente creram no jejum, como também o

praticaram. Hoje, porém, são poucos os crentes que jejuam com regularidade e ainda há muitas dúvidas acerca da sua necessidade e de seu funcionamento.

O que é jejum? É a abstenção de alimento por um período definido para um propósito definido. O jejum não é apenas abstinência de alimento. Não é um regime para emagrecer. Ele deve ter propósitos espirituais claros. Jejum é fome de Deus, é saudade do céu. A Bíblia diz que comemos e bebemos para a glória de Deus e também jejuamos para a glória de Deus (1Co 10.31). Se comemos para a glória de Deus e jejuamos para a glória de Deus, qual é a diferença entre comer e jejuar? Quando jejuamos nos alimentamos do pão da terra, símbolo do Pão do céu; mas quando jejuamos não nos alimentamos do símbolo, mas da essência, ou seja, nos alimentamos do próprio Pão do céu. Jejuar é amar a realidade acima do emblema. O alimento é bom, mas Deus é melhor (Mt 4.4; Jo 4.32). A comunhão com Deus deve ser a nossa mais urgente e apetitosa refeição. Nós glorificamos a Deus quando o preferimos acima dos seus dons.

O maior obstáculo para o jejum não são as coisas más, mas as coisas boas. Nem sempre nos afastamos de Deus por coisas pecaminosas em si mesmas. Os mais mortíferos apetites não são pelos venenos do mal, mas pelos simples prazeres da terra, os deleites da vida (Lc 8.14; Mc 4.19). "Os prazeres desta vida" e "os desejos por outras coisas" não são um mal em si mesmos. Não são vícios. São dons de Deus. No entanto, todas elas podem tornar-se substitutos mortíferos do próprio Deus em nossa vida.

Jesus disse que antes de sua volta as pessoas estarão vivendo desatentas como a geração que pereceu no dilúvio. E o que elas estavam fazendo? Comendo e bebendo, casando-se e dando-se em casamento (Mt 24.37-39). Que mal há em comer e beber, casar e dar-se em casamento? Nenhum! Mas, quando nos deleitamos nas coisas boas e substituímos Deus pelas dádivas de Deus estamos em grande perigo. O jejum não é fome de coisas boas; o jejum é fome de Deus. O jejum não é fome de coisas que Deus dá; o jejum é fome do Deus doador. Nossa geração corre atrás das bênçãos de Deus em vez de buscar o Deus das bênçãos. Deus é melhor do que suas dádivas. O abençoador é melhor do que a bênção.

O propósito do jejum não é obter o favor de Deus ou mudar a sua vontade (Is 58.1-12). Tampouco impressionar os outros com uma espiritualidade farisaica (Mc 6.16-18). Nem é para proclamar a nossa própria espiritualidade diante dos homens. Jejum significa amor a Deus. Jejuar para ser admirado pelos homens é ter uma motivação errada. Jejum é fome do próprio Deus e não por aplausos humanos (Lc 18.12). É para nos humilharmos diante de Deus (Dn 10.1-12), para suplicarmos a sua ajuda (2Cr 20.3;

Ed 4.16) e para voltarmo-nos em arrependimento para Deus com todo o nosso coração (Jl 2.12,13). É para reconhecermos a nossa total dependência divina (Ed 8.21-23). O jejum é um instrumento para fortalecer-nos com poder divino, em face dos ataques do inferno (Mc 9.28,29).

É tempo da igreja jejuar! É tempo da igreja voltar-se para Deus de todo o seu coração, com jejuns e com pranto. É tempo de buscar um reavivamento verdadeiro que traga fome de Deus em nossas entranhas, que traga anseio por um profundo despertamento da realidade de Deus em nossa igreja, em nossa cidade, em nossa nação!662

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A 2ª atitude a ser praticada é a obediência ao Senhor e sua lei, 58.13-14

13 O SENHOR Deus diz: “Obedeçam às leis a respeito do sábado; não cuidem dos seus próprios negócios no dia que para mim é sagrado. Considerem o sábado como um dia de festa, o dia santo do SENHOR, que deve ser respeitado. Guardem o sábado, descansando em vez de trabalhar; não cuidem

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dos seus negócios, nem fiquem conversando à toa. 14 Se me obedecerem, eu serei uma fonte de alegria para vocês e farei com que vençam todas as dificuldades; e vocês serão felizes na terra que eu dei ao seu antepassado Jacó. Eu, o SENHOR, falei.”

Nesses versos finais do capítulo 58 temos claramente uma ênfase na obediência à lei do Senhor. E um dos detalhes importantes que se pedia do povo de Deus ao voltar para a terra prometida era o compromisso de se dedicarem ao Senhor. Uma maneira pratica de demonstrar essa dedicação era o respeito ao dia do Sábado, algo que tinha sido estabelecido de forma clara desde Moisés, conf. Êx 20.8.

Hoje, graças ao Senhor Jesus Cristo que nos livrou das amarras da lei, não precisamos mais guardar o sábado ou qualquer dia sagrado, pois todos os dias devemos considerá-los como dia do Senhor. Assim como não há mais um local determinado para o culto, assim também não há mais um dia para adorar o Senhor. O convite e o apelo de Deus era para que o povo se agradasse nele (Sl 37.4) e na sua lei (Sl 1.2). O que Deus queria era ser exaltado em seu caráter pelo seu povo, que fosse obedecido pelo seu povo, e, quando isso fosse espontâneo, certamente a adoração, a lembrança e a celebração pela condução e pelo livramento divino ocuparia um tempo importante, ao invés só gastarem tempo com o trabalho ou conversando sobre futulidades. Conforme o final do verso 13 esses eram os requisitos religiosos que Deus exigia do seu povo ao retornarem para a Palestina. Quando o povo obedecesse às orientações do Senhor, as promessas do verso 14 se concretizariam sobre a vida na terra da promessa.

Você tem experimentado a boa mão do Senhor, a bênção do Senhor como resultado da sua dedicação a ele?

A 3ª atitude a ser praticada é reconhecermos os resultados da nossa condição pecaminosa, 59.1-8 59.1 Vocês estão pensando que o SENHOR perdeu a força e não pode nos salvar? Ou pensam que ele está surdo e não pode nos ouvir? 2 Pois são os pecados de vocês que os separam do seu Deus, são as suas maldades que fazem com que ele se esconda de vocês e não atenda as suas orações. 3 Vocês têm as mãos manchadas de sangue e os dedos sujos de crimes; vocês só sabem contar mentiras, e os seus lábios estão sempre dizendo coisas que não prestam. 4 Não é para procurar a justiça que vão ao tribunal, e ninguém diz a verdade ao juiz. Todos confiam em mentiras e falsidades; inventam maldades e praticam crimes. 5 Os seus planos perversos são como os ovos de uma cobra venenosa: quem come os ovos morre, e, se um se quebra, dele sai outra cobra venenosa. Os seus planos não prestam para nada; parecem teias de aranha; 6 elas não servem para fazer roupa, e ninguém pode se vestir com elas.

Tudo o que vocês fazem é mau, todas as suas ações são criminosas. 7 Vocês correm para fazer o que é errado e se apressam para matar pessoas inocentes; vocês pensam somente em maltratar os outros e, por

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onde passam, deixam a destruição e a desgraça. 8 Não conhecem o caminho da paz, e todas as suas ações são injustas. Vocês preferem seguir caminhos errados e por isso não têm segurança.

Temos que reconhecer os nossos pecados e as nossas iniqüidades: 1) somos pecadores, 2) somos iníquos, 3) somos violentos, pois nossas mãos estão sujas de sangue, 4) somos mentirosos; 5) somos maldosos; 6) somos injustos e indiferentes com a justiça; 7) confiamos naquilo que não tem valor; 8) as nossas obras são iníquas; 9) nossos pés correm para o mal; 10) não procuramos, nem andamos em paz.

Essas são algumas das características que Deus vê e nos mostra para que as reconheçamos.

Diante dessa situação é o próprio Deus que nos desafia conforme o verso 1: Será que ele não pode mais salvar? Será que ele está surdo? Certamente não! Mas porque estamos num padrão totalmente diferente daquele que Deus queria que seu povo vivesse, temos que reconhecer que esse tipo de vida: 1) nos separa de Deus; 2) impede que ele nos veja; 3) impede que ele ouça as nossas orações. O que o Senhor requeria do seu povo de Judá e, o que ele requer de nós? Que nós reconheçamos essa nossa condição e ao invés de culpá-lo, que nos arrependamos e mudemos de vida. Você tem se avaliado? Você reconhece que tem estado fora do padrão de Deus?

A 4ª atitude que devemos praticar é a confissão da falta de verdade e falta de justiça, 59.9-15 9 Deus ainda não nos salvou, pois temos pecado, e por isso ele demora em nos socorrer. Procuramos a luz, mas só encontramos a escuridão; buscamos lugares claros, mas continuamos nas trevas. 10 Andamos apalpando as paredes como se fôssemos cegos, como se não tivéssemos olhos; ao meio-dia tropeçamos como se fosse de noite e, em plena flor da idade, parecemos mortos. 11 Rugimos como ursos assustados, gememos como pombas; esperamos a salvação, porém ela demora; desejamos socorro, mas ele está longe de nós. 12 Temos pecado muito contra ti, ó Deus, e os nossos pecados nos acusam. Não podemos esquecer as nossas maldades; reconhecemos que somos culpados. 13 Não temos sido fiéis, temos nos revoltado contra ti e nos afastado de ti, o nosso Deus. Temos falado de crimes e de revoltas e temos feito planos para enganar os outros. 14 A justiça é posta de lado, e o direito é afastado. A verdade anda tropeçando no tribunal, e a honestidade não consegue chegar até lá.

15 A verdade desapareceu, e os que procuram ser honestos são perseguidos.

Para a vida que o povo de novo teria na terra prometida, Deus estava mostrando, através do seu profeta que o seu povo andava totalmente distante do padrão que ele tinha estabelecido. O povo tinha que reconhecer que o próprio exílio era conseqüência dessa vida torta que eles viviam. Conforme o verso 12 eles deveriam reconhecer o pecado, deveriam reconhecer a acusação que sofriam por causa desse tipo de vida; deveriam reconhecer as suas maldades, as suas culpas, a sua infidelidade, a sua revolta contra

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Deus, o seu afastamento, deveriam reconhecer que eram uma sociedade que não respeitava o direito, a justiça e a verdade. Deveriam reconhecer que estavam totalmente longe de Deus.

Querido amigo Deus quer que você reconheça os seus pecados e desvios; quer que você reconheça a sua incapacidade de ter uma vida agradável a ele. E quando reconhecemos essa condição e a confessamos diante dele, ele é rico em perdoar e nos ajudar a andar corretamente!

A 5ª atitude a ser praticada é o arrependimento e o compromisso com a aliança, 59.15-21

O SENHOR se desgostou ao ver que não havia justiça. 16 Ele ficou espantado quando viu que não havia ninguém que socorresse o seu povo. Então com a sua própria força ele venceu e, por ser o Deus justo, conseguiu a vitória. 17 O SENHOR vestiu a couraça da justiça e pôs na cabeça o capacete da salvação; a vingança lhe serviu de roupa, a sua ira foi a capa que usou. 18 Ele dará a cada um o castigo que merece. Na sua ira, castigará os seus inimigos, e povos de países distantes receberão o que merecem. 19 Todos, desde o Leste até o Oeste, temerão o SENHOR e o seu poder. Pois ele virá como uma forte correnteza que é levada por um vento furioso. 20 O SENHOR Deus diz: “Eu virei a Sião como Redentor para salvar as pessoas do meu povo que se arrependerem.” 21 O SENHOR diz ao seu povo: — Esta é a aliança que vou fazer com vocês: o meu Espírito, que eu lhes dei, e os meus ensinamentos, que eu lhes entreguei, ficarão com vocês para sempre. Vocês os ensinarão aos seus filhos e aos seus descendentes, agora e para sempre. Eu, o SENHOR, falei.

Esse parágrafo inicia demonstrando que Deus desaprovava, ficou desgostoso do tipo de vida que eles viviam. Mas, será que ele está contente conosco? Você percebeu o que Deus quer do seu povo? Você percebeu qual a condição, ou o requisito que ele exige de todos que pertencem ou desejam pertencer a ele? Ele quer nos salvar, desde que haja arrependimento. Ele queria dar o seu Espírito para estar para sempre, como, de fato, ocorreu. Mas, ele quer também renovar o compromisso da aliança, e isso implica em suas bênçãos, mas implica também em nossa obediência, em nosso compromisso com a aliança estabelecida. Você está disposto a esse tipo de vida?

Conclusão

Para uma nova etapa de vida, Deus requeria e requer do seu povo uma vida diferente, uma com atitudes praticas que demonstrem o nosso amor e a nossa fidelidade a ele.

Que o Senhor te abençoe na decisão que você deve tomar.

Um abraço e até o próximo programa.

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