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números redondos costumam encher o peito de quem os

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Academic year: 2022

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úmeros redondos costumam encher o peito de quem os comemora. Não é que os outros não mereçam festejos, mas um número redondo traz aquele conforto de mais um ciclo completo e outros tantos por cumprir. Um quarto de século é o que o Tom de Festa comemora este ano. Vinte e cinco anos depois de um primeiro festival ainda à procura do que podia ser, o Festival Internacional de Músicas do Mundo organizado pela ACERT, em Tondela, tem sabido construir- -se como ponte entre culturas, confirmando a universalidade da linguagem musical e criando espaços para a partilha para além dos palcos e dos concertos. Em cinco dias, há tempo para atravessar um mundo, ou, quem sabem construir outro.

De 14 a 18 de Julho, Tondela é guineense e mexicana, dança o tango e rima o rap, relembra o foral que lhe deu jurisdição sem esquecer os saltimbancos que por ali foram passando.

Pelo meio, assa-se um porco, partilha-se a mesa, misturam-se os músicos com o público nessa babel de sonhos e alguma loucura que é a casa da ACERT. O Tom de Festa é o mais antigo festival de músicas do mundo que se organiza em Por- tugal. Vinte e cinco anos depois da primeira edição, está em Tondela para durar.

(3)

500 anos

ao Tom D’ela

Concerto Comemorativo dos 500 Anos do Foral de Besteiros

14 de julho *

Três músicos de eleição, com a particularidade de serem

tondelenses numa diáspora que nunca os afastou das terras de Besteiros. Consta que foi o próprio Rei D. Manuel, monarca que outorgou o Foral a Tondela em 1515, que exigiu à Câmara de Tondela que, com a ACERT, produzisse um momento musical com Ana Bacalhau, Samuel Úria e Filipe Melo, e os músicos d’A Cor da Língua ACERT. Criou-se, assim, uma aventura que ficará na história, não sem antes ser o concerto de abertura do Tom de Festa — Festival de Músicas do Mundo ACERT’15, juntando os músicos e convidados locais para cantar “500 anos ao Tom d’Ela”.

* 22:00h no Largo Dr. Anselmo Ferraz de Carvalho

Momento artístico único para celebrar os 500 anos do Foral de Besteiros.

bacalhau Ana Melo Filipe úria Samuel

a Cor da língua acert

e a Participação de músicos locais

Este espetáculo é uma parceria

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ode&ceia

“o Porco é um Bísaro e come-se!”

Trigo Limpo teatro acert & Convidados

15 julho *

Em muitas edições do Tom de Festa, o Trigo Limpo teatro Acert tem deixado pegadas teatrais que demonstram o seu Adn também fortemente tomdefestista. Nesta 25ª edição, a companhia de teatro da Acert irá invadir o espaço do festival com a ajuda de outros atores e músicos convidados para a andança. Uma companhia de saltimbancos deambulará pelas muitas geografias de um país chamado Novo Ciclo Acert, numa Ode ligeira e humorada, com um final apoteótico que abrirá o pano de boca numa Ceia onde artistas e público provarão um porco no espeto que, sendo Bísaro1**, irá ser comido e bebido como manda a lei.

* 22:00h no Jardim ACERT

** Raça de porcos predominante no Norte e Centro de Portugal, caracterizada pelas patas altas e as orelhas compridas.

Uma caravana de saltimbancos

percorre o espaço do Tom de Festa.

(5)

Jenny

and The

Mexicats

México

16 de Julho *

Uma londrina, um espanhol e dois mexicanos encontram-se e o resultado é uma banda de som cheio e ritmos poderosos, cruzando sonoridades latino-americanas e europeias, sem renegar influências de outras partes do mundo. Às guitarras do flamengo e ao ritmo dos mariachis, assegurados pelos músicos David Gonzalez, Icho e Pantera, juntam-se a voz suave de Jenny Ball e as harmonias da pop universal, numa mistura feliz onde cada referência musical e cultural é um ingrediente imprescindível para a festa sonora que esta banda oferece quando se junta em palco.

* 22:00h, Auditório Ar-Livre ACERT

Babel sonora

onde se cruzam

mariachis, flamenco

e a pop universal.

(6)

Karyna

Gomes

Guiné Bissau 17 de julho *

Karyna Gomes estreou-se a solo com o disco Mindjer, de 2014, uma homenagem às mulheres guineenses e à sua luta pela liberdade. Mindjer reúne temas onde a música tradicional da Guiné e a nova música urbana se misturam sem limitações. Os instrumentos tradicionais e o crioulo cantado por Karyna Gomes assinalam a raíz popular da música guineense, mas juntam-se aos instrumentos eléctricos e às influências da soul, do jazz e do rhythm’n’blues na construção de um disco que sabe ser um eco presente da música que se ouve nas artérias urbanas da Guiné Bissau e que bem podia ouvir-se em qualquer parte do mundo.

* 22:00h, Auditório Ar-Livre ACERT

Uma voz da Guiné

Bissau, entre a

música urbana e a

tradição popular.

(7)

Orquestra Típica

Fernández Fierro

Argentina 17 de Julho *

O tango é a matriz desta orquestra, que reúne treze músicos com uma energia musical e cénica que parece inesgotável.

Herdeira assumida da tradição tanguera, a Orquestra Típica Fernández Fierro formou-se em 2001, na Capital Federal, enorme distrito que abrange a cidade de Buenos Aires. A sua discografia conta com quatro álbuns, um deles, Mucha Mierda, eleito pelo diário La Nacion como um dos melhores discos de 2006. Para além da música, a Orquestra Típica Fernández Fierro desenvolve trabalho associativo na gestão do Club Atlético Fernández Fierro, ao qual está associada a rádio independente CAFF.

* 23:30h, Auditório Ar-Livre ACERT

Orquestra de treze músicos

às voltas com a tradição

do tango.

(8)

Capicua

portugal 18 de julho *

Cresceu com o gosto pelas palavras rimadas e encontrou no hip hop a melhor forma de se expressar.

Nascida Ana Matos Fernandes, no Porto, passou a assinar Capicua desde o álbum de estreia, homónimo, publicado em 2012. Aí se revelou uma rapper de primeira água, com o verbo solto e a rima sempre afiada para intervir. Seguem-se Capicua Goes West, onde trabalha sobre beats de Kanye West, Sereia Louca e Medusa. Entre muitas canções, Capicua criou

“Vayorken”, rasgo biográfico que bem podia ser retrato de uma geração. Se outra coisa não soubermos agradecer-lhe, essa, pelo menos, ficamos a dever.

* 22:00h, Auditório Ar-Livre ACERT

Hip hop

de verbo solto e rima afiada, sem medo

de enfrentar

o mundo.

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clã

Portugal 18 de julho *

Nasceram em 1992 e gravaram o primeiro disco quatro anos depois. Luso Qualquer Coisa foi o início de uma carreira que rapidamente colocou os Clã muito para além do epíteto de

‘banda revelação’. A qualidade poética das letras, o ecletismo dos arranjos e a vontade constante de inovação afirmaram esta banda como um marco essencial da música portuguesa contemporânea. A discografia prosseguiu com álbuns como Kazoo, Lustro, Rosa Carne, Cintura ou o mais recente, Corrente. Independentemente do repertório, qualquer concerto dos Clã é sempre garantia de um palco em festa.

* 23:30h, Auditório Ar-Livre ACERT

Uma das bandas essenciais da música portuguesa

contemporânea.

(10)

a ACERT é uma estrutura Financiada por

mais informações

www.acert.pt/tomdefesta

Preços

14/18 anos +18 anos

Bilhete Diário 5,00 € 10,00 €

Bilhete Diário Associado ACERT 4,00 € 7,50 €

14/18 anos +18 anos

Passe 3 dias (16 a 18 julho) 12,50 € 25,00 € Passe 3 dias Associado ACERT 7,50 € 15,00 €

Gratuito para menores de 14 anos quando acompanhado pelos pais.

Dias 14 e 15 de julho - entrada gratuita

Referências

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