Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei de 19 de fevereiro de Respostas e comentários para o professor

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Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Respostas

e comentários

para o professor

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Gramática

Ensino Médio – 2

^o

ano – 4

^o

bimestre

Gr amática

Pontuação Capítulo 12

1 O emprego dos dois-pontos marca o início de um aposto que visa esclarecer o leitor sobre o posicionamento do autor enunciado anteriormente, utilizando-o também como argumento.

Alternativa correta: d.

2 É correta a opção B, pois o segmento “presidente da Associação Brasileira para a Qualidade Acústica”, que está intercalado entre dois travessões, poderia ser colocado entre vírgulas, exercendo, assim, a função de aposto explicativo relativamente ao termo a que se refere: Davi Akkerman.

Alternativa correta: b.

3 Antes dos dois-pontos no verso 10, o eu lírico diz que a luz forte das lanternas não ofuscou os homens. Em seguida, no verso 11, ele apresenta o porquê de não ter havido ofuscamento: esses homens estavam cegos. Assim, a fun- ção dos dois-pontos é introduzir uma elucidação sobre a afirmação feita antes do sinal.

4 Estão incorretas as alternativas:

a) Adjuntos adnominais não devem ser separados por vírgula.

b) Não deve haver vírgula entre sujeito e predicado.

c) Não deve haver vírgula após “um movimento afastado”, já que o que vem a seguir é parte, ainda, do objeto direto – “um movimento afastado da mídia pelos sucessos militares da Organização do Estado Islâmico”.

d) Não pode haver vírgula entre o verbo e seu objeto direto.

Alternativa correta: e.

Regência Capítulo 13

1 a) Incorreta. Apesar de as sentenças estarem corretas, em II não é possível suprimir a preposição, uma vez que o sentido seria trocado (“inspirar, inalar”) e se perderia a correção gramatical.

b) Incorreta. Ambas estão corretas.

c) Correta. Quando transitivo direto, o verbo é sinônimo de “inspirar, inalar”; quando indireto, torna-se sinônimo de “desejar”.

d) Incorreta. Ambas estão corretas.

Alternativa correta: c.

2 O verbo “chegar”, na oralidade, quando denota ideia de destino, normalmente vem regido pela preposição “em”;

porém, na norma-padrão, essa regência não é aceita. Nesse sentido, a substituição sugerida no item fere as nor- mas de regência verbal.

Alternativa correta: a.

3 O verbo “pescar” exige um complemento direto, assim como “trazer” (traz-se algo). No caso, “que” retoma o complemento de “trazia”, que é “as ideias e imagens”.

4 O verbo “gostar” deve ser precedido pela preposição “de”, uma vez que esta é a regida por ele.

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4 Preposição e conjunção Capítulo 14

1 Na primeira ocorrência, o termo “se” exerce função morfológica de conjunção subordinativa condicional. Na segunda e na terceira, a palavra “se” é pronome oblíquo, parte integrante de um verbo pronominal.

2 O período “Não se trata de apologia da solidão, mas de encarar um dado da realidade contemporânea” é iniciado por uma negativa, e a conjunção “mas” precede uma oração que retifica a informação negada anteriormente.

3 A conjunção coordenativa “e”, normalmente aplicada com noção de adição, pode apresentar-se com sentido adversativo quando exprime oposição ou contraste, podendo ser substituída por “mas”, “porém”, “todavia”, “con- tudo”, “entretanto”, como acontece no verso do enunciado.

4 A função da conjunção destacada na oração é de conclusão. A única alternativa que também apresenta uma conjunção conclusiva é a d, em que o “pois” entre vírgulas atua como elemento conclusivo, podendo ser substi- tuído por “logo”: Você me ajudou muito; logo, terá minha terna gratidão.

5 I. Verdadeira. Conforme se verifica, a construção realizada em “sendo verdadeira a doutrina que lhes dão, a não querem receber”.

II. Verdadeira. Pois sua ocorrência ao longo do texto acontece em relação de coordenação, ou seja, independente sintaticamente da oração com que se relaciona, confirma aquilo que fora exposto. Além disso, a grafia cor- responde ao uso atual.

III. Falsa. Pois persiste a ideia de alternância entre as orações em todas as suas ocorrências; no sermão, Padre Antônio Vieira fornece duas possibilidades de resposta para cada problemática apresentada.

6 As expressões “já que” e “visto que” atuam como conjunções subordinativas adverbiais causais; assim, uma pode ser substituída pela outra sem alteração de sentido.

A crase e seu uso Capítulo 15

1 II. Falsa. Transpondo a expressão “às críticas” para o singular, continuaríamos tendo crase a partir da forma

“à crítica”.

III. Falsa. Não haveria crase a partir dessa substituição, pois “evento” é uma palavra masculina e nunca há crase antes de palavras masculinas. Assim, caso fosse substituída por “evento”, a frase ficaria “que não irão ao evento em protesto”.

2 a) Correto. O verbo “trazer”, posposto, exige a preposição “a”; logo, seu complemento apresenta acento indicativo de crase por fundir preposição e artigo feminino.

b) Incorreto. “Traz” é a forma conjugada do verbo “trazer”.

c) Incorreto. O acento indicativo de crase tem emprego obrigatório no contexto.

d) Incorreto. Segundo a norma culta, o sujeito não pode ser acompanhado de acento indicativo de crase, uma vez que não apresenta preposição.

3 A locução adverbial “à venda” indica uma circunstância na qual o livro foi colocado “à venda”. Temos a preposi- ção “a” ligando o termo “venda” ao verbo e, como a palavra “venda” é feminina, temos também o artigo feminino

“a” antecedendo-a; assim ocorre a crase.

4 1^a alternativa – Falsa. A expressão “a pé” não tem crase, pois “pé” é uma palavra masculina, que não é antecedida, portanto, de artigo feminino “a”.

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5 I. Incorreta. Nem sempre ocorre crase antes de dias da semana. Nesse caso, não há crase, já que não há artigo definido antecedendo “sexta-feira”, há somente a preposição “a”.

IV. Incorreta. A pontuação está incorreta, uma vez que jamais se deve separar o sujeito do verbo.

6 Na oração “Desconto de 15% a 70%” é possível perceber que não há uso de artigo antes das porcentagens.

Há, somente, a preposição “a”, que faz parte da construção “de 15% a 70%” (ou “de 15% até 70%”). Como só há crase quando temos uma preposição “a” mais um artigo definido feminino, nesse caso não ocorre crase. O mesmo acontece no período “Dirigiu-se ao local disposto a falar com o delegado”, pois não se usa artigo antes de verbo.

Assim, temos somente a preposição “a”, que não é craseada.

Compreensão textual

CONTEÚDO: Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de determinada palavra ou expressão.

1 O texto mostra o preconceito linguístico e a associação que algumas pessoas fazem de acordo com o uso da língua.

2 No trecho apresentado, a partícula “portanto” foi usada no sentido conclusivo, fato que se repete na oração da alternativa e.

CONTEÚDO: Reconhecer o efeito de sentido decorrente da exploração de recursos ortográficos e/ou morfossintáticos.

1 Para fazer uma relação entre os momentos apresentados no relato, o autor usas variações de pretérito para dar uma ideia da sequência dos acontecimentos.

2 Para indicar a chuva intensa, o autor repete propositadamente a palavra “chuva”.

3 Toda escolha de termos traz como consequência uma interpretação na qual se reconhecem seus diferentes sentidos em função da intenção do autor. Na questão, em que se pede o significado de “água que não acaba mais”, percebe-se a linguagem figurada. A autora admira o tamanho do Amazonas e usa uma expressão hiperbólica para enfatizar o volume de suas águas.

CONTÉUDO: Intertextualidade.

1 A intertextualidade é feita por meio de uma paródia do livro de Machado de Assis, Memórias póstumas de Brás Cubas.

2 A intertextualidade explícita cita o texto-fonte, e esse procedimento é muito importante para a produção de sentidos do texto.

3 A expressão “quadro dramático” mostra um exemplo de polissemia, pois se refere tanto aos horrores e à destrui- ção provocados pelo bombardeio a uma pequena cidade da Espanha (Guernica) quanto ao congestionamento nas estradas brasileiras devido ao intenso fluxo de veículos durante o Carnaval.

4 A intertextualidade pode ocorrer entre textos de naturezas diferentes. No exemplo, há uma história em quadrinhos que retoma um poema de Drummond, fundamental para compreender a paródia realizada nos últimos quadrinhos da história, que objetiva o humor.