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Globalização e as novas formas de organização e gestão: novas formas de exploração humana?

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Academic year: 2022

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Aula

Globalização e as novas formas de organização e gestão: novas formas de

exploração humana?

Olá! Estamos chegando ao final desta disciplina e muitos dos conceitos e informações das aulas anteriores serão importantes para compreender melhor o que trataremos nesta aula. Já falamos bastante sobre a Revolução Industrial e seus desdobramentos sobre o mundo do trabalho e seus impactos na vida das pessoas.

Buscamos inicialmente refletir sobre trabalho, conhecimento e vida e da importância no processo de Humanização. Vimos nas primeiras aulas como a partir do Trabalho, o homem produz as condições de vida. Neste sentido, falamos sobre a capacidade tecnológica e importância da “práxis”, como meio de o Homem produzir as suas condições materiais de existência.

Também já vimos como as inovações tecnológicas estão gerando novas realidades que se desvendam aos olhos das pessoas e geram novos desdobramentos. Assim, à medida que o homem foi capaz de produzir pelo trabalho suas condições de vida, foi capaz de produzir cultura. Dessa forma, vimos que o Homem é produto social, produzido a partir do trabalho e ao se produzir, produz cultura.

Depois seguimos nossas discussões sobre as influências culturais e como a cultura influencia na conduta humana.

Laraia (2001) propõe a ideia que a cultura condiciona a visão de mundo do homem. O Homem, diferentemente dos animais, cria e recria, pela ação consciente do trabalho: ele produz pelo trabalho a sua própria existência.

A Revolução Industrial e seus desdobramentos no campo econômico, social, cultural e político serviram para ampliar nossa compreensão de como o Homem, a partir do Trabalho, produz suas condições de vida e que pelas inovações tecnológicas ele é capaz de recriar as formas de produzir, distribuir e de consumir bens.

Assim, o trabalho, presente na história da humanidade desde os primórdios, configura-se como ocupação básica na sua luta pela sobrevivência desde as tribos mais primitivas.

Você lembra o que foi a Revolução Industrial? Ela

representa um conjunto de transformações no campo campo tecnológico que assegurariam ao homem o domínio de poderosas forças naturais, de fontes de energia cada vez mais potentes, de meios de transporte e comunicação, de armamentos e conhecimentos especializados que garantiriam à humanidade a conquista de enormes dimensões do globo terrestre.

Em seguida, centramos nossos estudos sobre as transformações tecnológicas e organizacionais no mundo do trabalho, que se desenvolveram a partir do Fordismo e as progressivas e intensas transofrmações no campo tecnológico e na vida social, geradas com a da adoção do modelo Toyotistas como modelo mundial a partir do desenvolvimento da era da Globalização.

Seriam estas inovações as responsáveis pelas profundas transformações que vêm se dando de forma cada vez mais rápida e profunda em escala local e também em escala global no atual momento histórico?

Quais são os desdobramentos e impactos no campo econômico, social, cultural e político que o processo de Globalização vem gerando atualmente sobre a organização do mundo do trabalho e sobre os trabalhadores? Quais as reestruturações que estão sendo gerados nos diferentes campos e espaços da vida social e política? Que benefícios ou danos essas novas realidades trazem para a vida das pessoas?

Nesta aula, aprofundaremos mais alguns conceitos e reflexões sobre Globalização. Ou mundialização? Até seu nome é incerto! Contudo, vamos usar o termo 3ª Revolução Industrial. Assim, nesta aula vamos buscar compreender as transformações geradas no mundo do trabalho que se iniciam nos países centrais a partir dos anos 1970, momento em que se iniciam uma série de transformações no mundo do trabalho que irão desencadear uma série de revoluções em todos os campos, primeiramente nos países centrais e a partir da década de 1990 também nos países periféricos.

Vamos aprofundar mais essas questões nesta aula?

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Sociologia aplicada

Objetivos de

aprendizagem

Ao término desta aula, vocês serão capazes de:

• compreender como mudanças ocasionadas pelo processo de Globalização geram as desigualdades sociais;

• conhecer como se deu o processo de reconfiguração do mundo do trabalho a partir do casamento da informática com os sistemas produtivos;

• relacionar as reestruturações ocorridas no mundo do trabalho com a vida social e os processos de exclusão.

1 – Globalização e Toyotismo: as desigualdades se aprofundam com as novas formas de acumulação de capital

2 – Toyotismo: as desigualdades se aprofundam com o casamento Informática x Toyotismo

3 - O Peso de cada Revolução: desemprego e exclusão social

Seções de

estudo

1 – Globalização e Toyotismo: as desigualdades se aprofundam com as novas formas de acumulação de capital

Para Refl etir

PEDRAS E PALAVRAS (texto com adaptações)

Até o século XV, dizia Gutemberg, num mundo de analfabetos, a humanidade comunicava-se com pedras, empilhando-as e arrumando-as das mais variadas formas para expressar a fé (as igrejas), o poder (os castelos), o luxo (os palácios), a propriedade (o muro), a punição (o cárcere), a pobreza (os casebres), e a morte (as lápides). Com Gutemberg tudo aquilo deixava de ter sentido. O livro impresso seria a pedra dos tempos futuros. O construtor dos templos do devir.

Fonte: http://profpedroemestremoz.fi les.wordpress.com/2011/09/3_fa_

ainvimprensa.pdf

Figura 8.1 A ofi cina de Gutemberg

Fonte: http://images.google.com.br/images, acessado em 23 de setembro de 2012, às 18 horas

Uma impressão da época

A prensa de Gutemberg

Problematização

Uma das principais características que sinalizam o atual momento histórico, marcado por um lado, pelo acelerado desenvolvimento tecnológico, iniciado no remoto século XVI, “quando as elites da Europa ocidental entraram numa fase de desenvolvimento tecnológico que asseguraria o domínio de poderosas forças naturais, de novos meios de transporte e comunicação, de armamentos e conhecimentos especializados” (SEVCENKO, 2001, p. 14); e por outro lado, os processos de inovação tecnológica, estão gerando elevados índices de desemprego estrutural, precarização nas relações de trabalho e o aumento da exclusão social.

Esses processos técnicos, se por um lado, num primeiro momento e de forma mais direta, possibilitaram a ampliação dos potenciais produtivos de dado sistema econômico, seja aumentando sua capacidade de produção e consumo pela automação e barateamento, seja multiplicando suas riquezas, representadas pelos fluxos de recursos humanos, conhecimentos, equipamentos, materiais e capitais, provocaram de outro lado, a necessidade de domínio e de incorporação de novos conhecimentos que irão alterar a própria estrutura da sociedade com o surgimento dos novos e grandes complexos industriais tais como usinas elétricas, fundições, siderúrgicas, indústrias químicas e refinarias de petróleo.

Esses processos técnicos, se por um lado, num primeiro momento e de forma mais direta, ampliam os potenciais produtivos de dado sistema econômico, seja aumentando sua capacidade de produção

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Você Sabia?

O advento da imprensa de caracteres móveis de Gutemberg promoveu um sensível mudança. O resultado [...] foi um novo mundo da comunicação. De repente, num piscar de olhos histórico, os escribas se tornaram obsoletos.

Num determinado ano, levava-se um mês ou dois para se produzir a simples cópia de um livro; no seguinte, podia- se ter quinhentas cópias em uma semana (quinhentas era conhecimentos, equipamentos, materiais e capitais.

Por outro lado, os processos de inovação tecnológica, estão gerando elevados índices de desemprego estrutural, precarização nas relações de trabalho e o aumento da exclusão social. Tanto nos países capitalistas centrais como nos países periféricos, o desemprego é um dos problemas sociais que mais ocupa as páginas dos jornais. Neste sentido, pode-se dizer que o desenvolvimento das forças produtivas, da ciência e das chamadas novas tecnologias aparece acompanhado por graves problemas sociais, geradores de sofrimento para grande parte da população que se encontra excluída dos processos produtivos.

Na mesma linha de análise, podem ser enquadradas também a fantástica produção e difusão cultural que a invenção da prensa proporcionou.

Como seria possível imaginarmos, por exemplo, os cursos de formação em todos os níveis sem o uso das modernas tecnologias de comunicação e de informação que se desencadearam a partir da invenção de Gutemberg, do telefone, do computador e mais tarde da internet?

Tanto nos países capitalistas centrais como nos países periféricos, o desemprego é um dos problemas sociais que mais ocupa as páginas dos jornais. Neste sentido, pode-se dizer que o desenvolvimento das forças produtivas, da ciência e das chamadas novas tecnologias aparece acompanhado por graves problemas sociais, geradores de sofrimento para grande parte da população que se encontra excluída dos processos produtivos.

Fonte: http://images.google.

com.br/images, acessado em 21 de outubro de 2012, às 21 horas

ainda era a pé ou a cavalo, mas isso não importava. Um livro copiado apenas fi cava ali esperando por leitores, um a um, um livro impresso de sucesso é uma pedra jogada pela água, sua mensagem repercutindo em dezenas, centenas, milhões de leitores (MAN, 2004, p. 12. Apud ALVES, 2005, p. 25).

Saber Mais

Em 1848 um trecho de Marx revela a essência da Revolução Industrial para o Homem:

“Subversão ininterrupta da produção, contínua perturbação de todas as relações sociais, interminável incerteza e agitação distinguem a era burguesa de todas as anteriores.

Todas as relações sociais fi xas, enrijecidas, com seu travo de Antigüidade, veneráveis preconceitos e opiniões, forram banidas; todas as novas relações envelhecem antes mesmo de se ossifi car. Tudo o que é sólido desmancha no ar; tudo que é sagrado é profanado; e os homens fi nalmente são levados a enfrentar com um olhar sem ilusões as verdadeiras condições de suas vidas”.

Fonte: http://www.cefetsp.br/edu/eso/globalizacao/textocut.html

Como já ficou evidenciado, as transformações tecnológicas que se iniciaram com a revolução científico tecnológica a partir do século XIX, por volta de 1870, geraram seus desdobramentos que ao longo do século XX, tornaram-se paulatina e progressivamente mais aceleradas, intensas e dramáticas. Seus efeitos se fizeram sentir num primeiro momento de forma mais direta nas comunidades e nos países eles aconteciam, porém, século XX a dentro ampliam os potenciais produtivos de dado sistema econômico, seja aumentando sua capacidade de produção e consumo, seja multiplicando as riquezas representadas pelas riquezas, representadas pelos fluxos de recursos humanos, conhecimentos, equipamentos, mercadorias e capitais.

Os desdobramentos da revolução científico- tecnológica com o surgimento de grandes complexos industriais promoverão rápido e grande crescimento e concentração de operários nas cidades industriais com aumento excepcional do seu poder de pressão, barganha e contestação.

Tal situação, potencialmente explosiva, gerou nos países em que seus efeitos se faziam sentir primeiro, otimismo pela expansão das conquistas, um sentimento de euforia e de confiança no progresso gerado pelo avanço das tecnologias.

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Sociologia aplicada

A expansão dessas conquistas nos mais variados setores da vida social pareciam ter gerado, na passagem para o século XX, que a humanidade teria atingido o seu ponto mais alto.

No começo do século XX, o economista Maynard Keynes mostrava-se preocupado com a possibilidade de chegar o dia em que as famílias seriam proprietárias de todos os bens disponíveis no mercado. Se isso acontecesse, o sistema entraria em colapso. Graças, porém, à impossibilidade da satisfação humana, a economia de mercado encontra-se hoje a pleno vapor.

Parece que, de algum modo, a ideia da realização sempre esteve ligada à satisfação material. Nas economias de mercado, ela em geral se reduz ao consumo de bens materiais, ou para proporcionar mais lazer, ou para ostentar a aparência de poder.

Porém, de acordo com Sevcenko (2001), esse processo foi interrompido graças aos novos recursos tecnológicos, “produziu-se um efeito de destruição em massa” e lançou a humanidade numa situação nunca antes imaginada espasmo caótico e destrutivo em que o horror de duas Guerras Mundiais engoliram a história.

Neste momento tumultuoso, em que a celeridade das mudanças vem sufocando sua capacidade de reflexão e de diálogo, mais que nunca torna-se imperativo investir na formação de capacidades sem as quais não teria sido possível acontecer o próprio processo de humanização. Para se ter uma ideia da amplitude e densidade dessas mudanças tecnológicas,

[...] se somássemos todas as descobertas científicas, invenções e inovações técnicas realizadas pelos seres humanos desde as origens de nossa espécie até hoje, chegaríamos à espantosa conclusão de que mais de oitenta por cento de todas elas se deram nos últimos cem anos. Dessas, mais de dois terços ocorreram concentradamente após a Segunda Guerra. Verifi camos também que cerca de setenta por cento de todos os cientistas, engenheiros, técnicos e pesquisadores produzidos pala espécie humana estão ainda vivos atualmente, ou seja, compõem o quadro de gerações nascidas depois da Primeira Guerra (SEVCENKO, 2001, P. 24).

Essa situação transparece claramente na taxa de crescimento dos conhecimentos técnicos. Calculam alguns teóricos, alerta Sevcenko (2001, p. 24), em vista das novas possibilidades introduzidas pela Revolução da Microeletrônica, em inícios do século XXI, que essa taxa estaria superior a quarenta porcento ao ano e nestas proporções, prognostica o autor, essa taxa praticamente estaria dobrando no atual momento a cada doze meses. Neste contexto, alerta sobre a importância de as sociedades que se querem adequadas para o momento histórico, mais do que nunca, é imperativo investir na formação do ser humano e no desenvolvimento das funções judiciosas, corretiva e orientadoras para que a crítica acontecesse: a capacidade de reflexão e de diálogo.

Por isso, de acordo com Sevcenko, torna-se necessário adotar uma estratégia fundamentada em três distintos movimentos:

O primeiro consiste em conseguirmos desprender-nos do ritmo acelerado das mudanças atuais, a fi m de obter uma posição de distanciamento a partir da qual possamos articular um discernimento crítico que nunca conseguiríamos estabelecer se nos mantivéssemos colados às vicissitudes das próprias transformações. O segundo requer que recuperemos o tempo da própria sociedade, ou seja, o tempo histórico, aquele que nos fornece o contexto no interior do quadro podemos avaliar a escala, a natureza, a dinâmica e os efeitos das mudanças em curso, bem como quem são os benefi ciários e a quem elas prejudicam. O terceiro movimento seria, então, o de sondar o futuro a partir da crítica em perspectiva histórica, ponderando como a técnica pode ser posta a serviço de valores humanos, benefi ciando o maior número de pessoas (SEVCENKO, 2001, p. 19).

Globalização, mundialização? Até o seu nome é incerto. A economia capitalista industrial tende a superar os limites do estado-nação quase desde o início. A livre movimentação de mercadorias e de capitais através das fronteiras nacionais atingia, de acordo com Singer (2003), seu primeiro auge por volta da segunda metade do século XIX, quando o padrão ouro proporcionou moedas automaticamente conversíveis e se criou um conjunto de instituições destinadas a garantir o livre-câmbio e as inversões estrangeiras.

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2 - Toyotismo: as desigualdades se aprofundam com o casamento Informática X Toyotismo

Dentre experiências do capital que se diferenciavam do binômio taylorismo/fordismo, de acordo com Antunes (2003), pode-se dizer que o Toyotismo ou modelo japonês. Enquanto o modelo americano apresentava sinais de superação, no distante Japão, germinava a semente de uma virada. Dessa vez a escolha do país-sede da revolução é desconcertante.

O Japão tem uma área igual a 4,5% do Brasil, 80%

montanhosa e pobre. Atrasou-se na industrialização.

A história tem suas ironias. Apesar desses pontos fracos, e até graças a eles, é no Japão que nasce um novo paradigma. O sistema industrial japonês, a partir dos anos 1970, teve grande impacto no mundo. Naturalmente, a “transferibilidade do toyotismo carecia, para sua implantação no ocidente, das inevitáveis adaptações às singulariedade e particularidades de cada país. A indústria foi arrasada? Pode se reestruturar. O mercado é pequeno? A produção será flexível, muitos modelos em pequeno número. Os japoneses são pobres?

Cortem-se os custos. A concorrência dos EUA sufoca? Mobilizem o Estado e o patriotismo do povo. Assim a montadora Toyota, entre 1950 e 1970, desenvolve, adapta e modifica o fordismo até criar um novo sistema, o toyotismo.

O Toyotismo, como via japonesa de expansão e consolidação do capitalismo monopolista industrial, é uma forma de organização do trabalho que nasce na Toyota, no Japão no período pós-Segunda Guerra, e que, muito rapidamente, as propaga para as grandes companhias daquele país. O Toyotismo, de acordo com Antunes (2003), se diferencia basicamente por alguns traços que lhe são peculiares:

1. No sistema Toyota a produção é vinculada à demanda. Fabricam-se muitos modelos, em pequena quantidade. A demanda puxa a oferta. Como num supermercado, os artigos são repostos nas prateleiras à medida que são vendidos. Para dar conta da demanda, as máquinas também têm de ser flexíveis.

2. Não há uma rígida definição de função. O toyotismo fundamenta-se no trabalho operário em equipe, com multivariedade de funções.

3. O processo produtiva estrutura-se na produção flexível, onde o operário precisa saber operar várias máquinas (na Toyota, em média até 5 máquinas.

em que se objetiva o melhor aproveitamento possível do tempo de produção.

5. Para coordenar tudo segundo o sistema de kanban, placas ou senhas de comando para reposição de peças de estoque. Os estoques são mínimos quando comparados ao fordismo.

6. As empresas, ao contrário da estrutura fordista, no toyotismo, há uma estrutura horizontalizada.

No sistema fordista taylorista, 75% da produção é realizada na fábrica. No sistema toyotista, somente 25 % da produção são de responsabilidade da fábrica onde se prioriza o que é central em sua especialidade e transfere-se a terceiros grande parte do que antes era produzido dentro de seu espaço produtivo.

7. Não há desperdício. São organizados os Círculos de Controle de Qualidade. Constitui-se grupos de trabalhadores que são instigados pelo capital a discutir seu trabalho e desempenho, com vistas a melhorar a produtividade das empresas. Só a produção acrescenta valor ao produto. Transporte, estocagem e controle de qualidade são reduzidos ao mínimo. Hoje a Toyota trabalha com estoques de apenas duas horas.

8. O Toyotismo implantou o emprego vitalício para uma pequena parcela de trabalhadores das grandes empresas (cerca de 25 a 30) por cento da população trabalhadora com exclusão das mulheres e o aumento de salário é vinculado ao aumento de produtividade.

Curiosidade

No sistema Toyotista, o trabalho é polivalente, racionalização do processo produtivo, dotado de forte disciplinamento. Em média, um trabalhador da Toyota opera em média cinco máquinas. Há incentivo para que os trabalhadores formem equipes de oito que operam uma “ilha” de máquinas e ainda controlam a qualidade, fazem serviços simples de manutenção, limpam o maquinário. A Toyota só produz 25%

das peças de seus carros e controla tudo via participação acionária, créditos, fornecimento de tecnologia.

3 - O Peso de cada Revolução:

desemprego e exclusão social

Diante do que foi apresentado, evidencia-se que ao globalização é um termo que mais ofusca do que ilumina as novas questões a cerca das

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Sociologia aplicada

relações sociais na dimensão global. Um exame comparado entre as três Revoluções Industriais permite identificar diversas semelhanças e muitas contradições. Dentre Todas nascem do casamento entre um novo hardware (a base tecnológica) um novo software (organização) do trabalho. Partem de um país sede. Elevam bruscamente a produtividade.

Mas há diferenças.

O que caracteriza a nossa época é um salto tecnológico que é correlato à centralização dos bens de produção nas mão de cada vez menos em detrimento de cada vez mais. Com o fim da guerra fria, “os Estados Unidos se viram numa situação privilegiada, como a mais forte, coesa e prospera economia mundial” (SEVCENKO, 2001, p. 25)

O dólar americano se tornando a moeda padrão, os Estados Unidos se beneficiaram de sua condição de liderança, patrocinariam tratados multilaterais, destinados a garantir a estabilidade dos mercados e reduzir as práticas protecionistas e barreiras alfandegárias, com isso eles garantiram sua hegemonia global no período de 1953 a 1975. O resultado deste conjunto de medidas neste período foi um crescimento econômico sem precedentes. “O crescimento da riqueza foi de cerca de quatro por cento per capita em todo esse período e, mesmo com a crise do petróleo entre 1973 e 1980 o crescimento continuou. Porém, após os anos 1990, “a tendência ao crescimento foi retomado, mais sujeita agora, às oscilações voláties causadas pela introdução das tecnologias microeletrônicas no mercado internacional (SEVCENKO, 2001, p. 25-26).

O mais significativo no entanto, com relação ao período de pós-guerra, “foi a excepcional expansão do setor de serviços, que em alguns países desenvolvidos, como os Estados Unidos, chegou a gerar mais de setenta por cento do Produto Interno Bruto PIB [...] o PIB mundial chegou a quadrupicar entre 1950 e 1980, saltando de cerca de 2 trilhões para mais de 8 trilhões de dólares” (SEVCENKO, 2001, p. 26).

Porém, em meio às convulsões geradas pela crise do petróleo, visando a dar maior dinamismo ao mercado internacional, uma série de medidas foram tomadas que provocaram um efeito de liberação dos controles cambiais e que se difundiu para as economias desenvolvidas de todo o planeta.

“Os grandes beneficiados com essa nova situação

foram os capitais financeiros – que poderiam agora especular livremente com as oscilações de valor entre as moedas fortes no mercado internacional – e as chamadas empresas transnacionais (SEVCENKO, 2001, p. 27).

Tanto as grandes empresas, como também instituições bancárias, já atuavam simultaneamente em diferentes regiões do globo terrestre desde o final do século XIX, embora ainda em número limitado. Elas só começariam a se multiplicar em função dos investimentos para a reconstrução da Europa no pós-guerra. Mas, foi com as medidas de liberalização dos anos 1970 que elas encontrariam o campo fértil e ideal para a sua difusão sistemática por todo o mundo.

O novo cenário gerado pela liberalização de fluxos financeiros permitiu a ampliação dos investimentos por todo o mundo e produziu uma alteração drástica em todo o quadro da economia mundial com a dinamização dos mercados, ampliação da produção e da prestação de serviços.

Tal situação gerou, por um lado, a possibilidade de multiplicar filiais de suas empresas nos mais diversos pontos do planeta. Por outro lado, ela também acabou provocando uma separação entre as praticas financeiras propriamente ditas e os empreendimentos econômicos. Induziu à especulação com moedas e títulos de diferentes naturezas, na esfera ampla dos mercados globalizado, se tornou por si só, um atrativo irresistível para os agentes financeiros

Tal situação proporcionou às grandes corporações uma enorme vantagem. Eles foram beneficiários não só pelas medidas de liberalização e desregulamentação dos mercados, mas também pelas conquistas das novas tecnologias microeletrônicas. Proporcionou também a elas na oferta de seus produtos e serviços um enorme poder de barganha, impondo, aos governos interessados em receber seus investimentos e respectivos postos de trabalho, um amplo cardápio de vantagens, favores, isenções e garantias que praticamente tornava os Estados e as sociedades reféns dos poderosos conglomerados multinacionais.

ANEXO

LEITURA COMPLEMENTAR:

Esquema das três revoluções do capitalismo

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ÉPOCA DE INÍCIO 1780 1913 1975

PAÍS LÍDER INGLATERRA ESTADOS UNIDOS JAPÃO

CARRO-CHEFE Indústria têxtil (algodoeira) Indústria automobilística Indústria automobilística e eletroeletrônica

PARADIGMA MANCHESTER FORD TOYOTA

BASE DE "HARDWARE"

(MATERIAL)

Máquina de fi ar, tear mecânico, máquina a vapor, ferrovia, descaroçador de algodão.

Eletricidade, aço, eletromecânica, motor a explosão, petróleo, petroquímica

Informática, máquinas CNC, robôs, sistemas integrados, telecomunicações, novos materiais, biotecnologia.

BASE DE "SOFTWARE"

(ORGANIZACIONAL)

Produção fabril, trabalho assalariado.

Produção em série, linha de montagem, rigidez, especialização, separação gerência-execução.

Produção fl exível, ilha de produção, "just in time", qualidade total, integração gerência-execução.

TRABALHO Semi-artesanal, qualifi cado,

"poroso", pesado, insalubre.

Especializado, fragmentado, não- qualifi cado, intenso, rotineiro, insalubre, hierarquizado.

Polivalente, integrado, em equipe, intensíssimo, fl exível, estressante, menos hierarquia.

VOLUME DE INVESTIMENTOS

Baixo Alto Altíssimo

RELAÇÃO INTEREMPRESAS

Livre concorrência Monopólio, forte verticalização. Monopólio, forte horizontalização (terceirização), formação de megablocos comerciais.

ESCALA Local, nacional, internacional. Nacional, internacional. Internacional, global.

DOUTRINA Liberalismo (Adam Smith), David Ricardo).

Liberalismo até 30; Keynesianismo pós-30.

Neoliberalismo(Thatcher, Reagan).

PRODUTIVIDADE Grande elevação Grande elevação Grande elevação em ritmo

vertiginoso PRODUÇÃO Desencadeou ciclo de

crescimento

Desencadeou ciclo de crescimento Não desencadeou ciclo de crescimento

CONSUMO Grande expansão Grande expansão Tendência à estagnação

EMPREGO Forte expansão principalmente na indústria

Forte expansão principalmente na indústria

Forte retração principalmente na indústria, trabalho parcial, precário, informal.

REAÇÃO DOS TRABALHADORES

Perplexidade, quebra de máquinas, cooperativismo, primeiros sindicatos.

Perplexidade, reforço dos sindicatos, conquistas sociais (salários,

previdência, jornada de trabalho, contrato coletivo)

(até o momento) Perplexidade, dessindicalização, fragmentação, tendência à "parceria" assumida ou confl itiva

Disponível em: http://www.ime.usp.br/~is/ddt/mac333/projetos/fi m-dos-empregos/encruzilhada.htm

Retomando a

aula

Parece que estamos indo bem. Então, para encerrar esse tópico, vamos recordar:

Abordamos, nesta aula, sobre um tema que apesar de ser frequentemente citado, todas as circunstâncias da vida social. Nesta aula aprofundaremos mais alguns conceitos e reflexões sobre Globalização. Ou

mundialização? Até seu nome é incerto! Contudo, vamos usar o termo 3ª Revolução Industrial para nos referir aos efeitos gerados no campo das tecnologias e seus efeitos na organização da vida social e econômica – a glbalização.

No sistema Toyotista, o trabalho é polivalente, há uma forte racionalização do processo produtivo, dotado de forte disciplinamento. Um trabalhador da Toyota opera em média cinco máquinas. Mais

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Sociologia aplicada

tarde, formam-se equipes de oito que operam uma

“ilha” de máquinas e ainda controlam a qualidade, fazem serviços simples de manutenção, limpam o maquinário. A “porosidade” cai a quase zero. É o trabalho “by stress” (sob tensão).

Resultado: já houve no Japão mais do que 1.500 casos de karoshi (de karo, traballho estafante, e shi, morte), a morte súbita por estafa (ANTUNES, 2003).

Assim, nesta aula, buscamos compreender as transformações geradas no mundo do trabalho que se iniciam nos países centrais a partir dos anos 1970, momento em que se iniciam uma série de transformações no mundo do trabalho que irão desencadear uma série de revoluções em todos os campos, primeiramente nos países centrais e a partir da década de 1990 também nos países periféricos.

Oportuno relembrar que o cenário gerado pela liberalização de fluxos financeiros a partir da globalização e da internacionalização do capital permitiu a ampliação dos investimentos por todo o mundo e produziu uma alteração drástica em todo o quadro da economia mundial com a dinamização dos mercados, ampliação da produção e da prestação de serviços.

Tal situação gerou a possibilidade de multiplicar filiais de suas empresas nos mais diversos pontos do planeta.

Esta situação também acabou gerando uma separação entre as práticas financeiras propriamente ditas e os empreendimentos econômicos. Induziu à especulação com moedas e títulos de diferentes naturezas. Na esfera ampla dos mercados globalizados, ela se tornou um atrativo irresistível para os agentes financeiros.

http://www.espacoacademico.com.br Vale a

pena

Vale a

pena acessar

DOCUMENTÁRIO: A CORPORAÇÃO:

O documentário situa as corporações 150 anos atrás. Examina a natureza, a evolução, o impacto... e

Vale a

pena assistir

possível futuro da corporação moderna.

Submetidas a um rígido controle legal, no início a grande corporação era uma instituição insignificante. Hoje, ela é onipresente. Como a igreja, a monarquia, o partido comunista antigamente... a corporação hoje é dominante.

O que permitiu à corporação atual obter tal poder de dominação sobre nós?

Hoje, os escândalos abrem um debate sobre... a falta de controle público sobre as grandes corporações.

“Com Mérito”

O filme tem como ator principal Monty, um aplicado estudante, está prestes a se formar em Harward. Depois de descobrir que seu trabalho de conclusão de curso foi apagado de seu computador e que tem apenas uma cópia impressa, sai desesperadamente para tirar mais cópias. Ele perde essa única cópia no caminho, que cai no porão de um prédio, e ali depara-se com um mendigo, Simon, um desabrigado que vive no porão da biblioteca e que está quase a fazer uma fogueira com as páginas do trabalho. Percebendo que Monty fará qualquer coisa para recuperá-lo, Simon lhe faz uma proposta:

a cada pedido que ele fizer, seja roupas, comida ou cobertores, devolverá uma folha do trabalho. E, com o passar do tempo, nasce uma grande amizade entre os dois e também com os colegas de república.

O Adão e a Eva da ordem neoliberal.

Essa situação de polarização forçou uma corrida armamentista e tecnológica entre os mundos capitalista e comunista e no limite levou ao esgotamento do bloco soviético, cuja rigidez centralista, acentuada pela corrupção crescente e pela intolerância repressiva da máquina partidária, acabaria por tornar seus quadros dirigentes imensamente impopulares. Esse declínio dos regimes comunistas se deu em paralelo à ascensão de dois líderes que avocaram para si os méritos da “vitória do capitalismo.” Os novos personagens foram o presidente Ronald Reagan, dos Estados Unidos, e a primeira-ministra Margaret Thatcher, da Grã-Bretanha.

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da ideia de socialismo, ela pronunciou o que se tornaria a fórmula básica do novo credo neoliberal:

“Não há e nem nunca houve essa coisa chamada sociedade, o que há e sempre haverá são indivíduos.” Fórmula que ela completou com um princípio lapidar, de fundo moral, para abençoar o espírito da concorrência agressiva: “a ganância é um bem” (“greed is good”).

O fato é que, na sua oportuna aliança com Ronald Reagan, ao longo dos anos 1980, ambos efetuaram uma mudança drástica do discurso conservador, invertendo os termos do debate político.

Até então as posições radicais monopolizavam a simbologia da emancipação e da justiça social, apostando todas as cartas nos princípios da esperança e da solidariedade, num mundo coeso por impulsos de liberdade, igualdade e fraternidade. Aos conservadores restava tachar essa atitude de ilusória, de lunática, de chamariz para a implantação da tirania totalitária. A operação ideológica construída pelo anexo Reagan- Thatcher mudou completamente a configuração do debate político. Sua maior proeza foi metamorfosear os termos da sua aliança num amalgama cultural de alcance místico. Fortemente apoiados em tradições puritanas exclusivas e autocentradas da cultura anglo- saxônica deslocaram seus conteúdos doutrinários da esfera religiosa para a política.

O resultado foi o deslizamento, para o próprio sistema capitalista, do conceito de destino manifesto, tão latente nos lideres históricos ingleses e americanos, como Oliver Cromwell, George Washington e Thomas Jefferson – da idéia de uma missão de liderança civilizadora atribuída pela Providência aos povos anglo- saxões. Diante da obsolescência e do esfarelamento do mundo soviético, acentuado pelo apoio maciço dado pelas potências capitalistas aos rebeldes afegãos, diante da hegemonia incontestável da língua e da cultura anglo-americana, das redes de informações e comunicação unificando o planeta e da cristalização de um estilo de vida centrado na publicidade,nos apelos hedonistas e na euforia do consume, ninguém poderia negar a preponderância do modelo saxônico.

A queda do muro de Berlim só confirmou o que todos já pressentiam àquela altura. Foi quando se declarou o

“fim da história” e surgiu a idéia de batizar o século XX como o “século americano”

Mas havia muito mais em curso do que apenas o delírio de Reagan e Thatcher de encarnarem o Adão e a Eva de um novo mundo em versão Wasp. De

alcançaram o pico de 12 mil componentes, a Revolução Microeletrônica assumiu uma aceleração explosiva. Segundo a Lei de Moore, a tendência era que esse número duplicasse a cada dezoito meses.

Ou seja, atingindo um limiar máximo de densidade para um circuito integrado, esse equipamento era então utilizado para produzir circuitos mais densos ainda, numa cadeia de transformações cumulativas que se alimentam umas às outras. Segundo outra lei clássica de engenharia, cada decuplicação da capacidade de um sistema constitui uma mudança qualitativa de impacto revolucionário. O que significa que desde 75 passamos por algo como dez revoluções tecnológicas sucessivas no espaço de duas décadas e meia. Uma escala de mudança jamais vista na história da humanidade.

Foi esse contexto fortuito que proporcionou os meios para que Reagan-Thatcher consolidassem a agenda conservadora, retraindo a ação do Estado em favor das grandes corporações e do livre fluxo de capitais, abalando os sindicatos, disseminando o desemprego, rebaixando a massa salarial e concentrando a renda. Foi a grande epidemia mundial das privatizações, das reengenharias, das flexibilizações e das megafusões entre grandes empresas. Apoiada na dramática mudança tecnológica, essa onda foi tão poderosa que acabou forçando a alteração do discurso das oposições.

Surfando a onda surgiu o jovem líder trabalhista Tony Blair, que derrotou os conservadores brandindo um programa resumido em três palavras:

“educação, educação, educação.” Era uma proposta clara que tocava a todos. A nova realidade só oferece oportunidades para o trabalho qualificado;

portanto, o melhor meio de favorecer a promoção social deve ser necessariamente a educação.

Ademais, na vertiginosa corrida tecnológica que sucedeu à Guerra Fria, somente sociedades que tiverem autonomia tecnológica poderão garantir sua soberania. Logo, a educação, ciência e tecnologia são as três chaves da nova era.

Entretanto, o veneno da maçã proibida já havia se infiltrado nas veias dos novos lideres. A idéia não era mais garantir um bom emprego para todos, conforme a tradição socialista, mas disseminar o espírito da concorrência agressiva por intermédio de uma nova agenda educacional, de modo que, num mercado cada vez mais concentrado, somente os mais aguerridos,

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Sociologia aplicada

os mais individualistas e os mais expedientes prevalecessem, em detrimento dos desfavorecidos em todos os quadrantes do planeta. E aqui se insere o conceito ampliado de destino manifesto, traduzido no novo dogma chamado “eficiência.”

Eficiência, excelência ou eficácia são princípios altamente positivos e desejáveis, desde que não se transformem em panacéias, em fins definidos por si mesmos ou por escalas quantitativas, indiferentes aos contextos em que são aplicados, às pessoas e aos recursos envolvidos ou a critérios quantitativos que mantenham compromissos com valores éticos, sociais ou ambientais. Mas foi assim, com esse sentido equívoco, que eles acabaram se tornando as principais bandeiras em torno das quais se aglutinaram tanto os grupos políticos conservadores como muitos daqueles que pretendiam representar os valores radicais, na linha do liberalismo democrático do trabalhismo, da social-democracia ou do socialismo. Engolfados pelas vicissitudes da rápida globalização, que lhes diminui os poderes de controle e de ação, esses grupos passaram a negociar com as novas forças do mercado, tentando garantir para si menos algum poder de barganha.

Essa situação inusitada congelou o debate político em função de um consenso conformista, denominado por seus críticos “o pensamento único.” O foco da pratica política mudou substancialmente. Até então suas metas principais eram a consolidação e o aperfeiçoamento do Estado de bem-estar social, a formulação de políticas fiscais de taxação progressiva com vistas á melhor distribuição das rendas, definição e regulamento das garantias de emprego, saúde, educação, moradia e seguro social, fiscalização da formação de trustes e cartéis e controle de setores-chave da economia, de forma a estimular o crescimento econômico e desonerar os serviços essenciais aos setores mais carentes da população. O pressuposto, muito óbvio, desse conjunto de ações era o de que o vigor de uma sociedade democrática e inversamente proporcional aos seus níveis de desigualdade social.

Com o advento do “pensamento único” ou das chamadas políticos neoliberais, passou a prevalecer, ao contrario, a idéia de que os Estados abandonassem a cena, abrindo suas fronteiras ao livre jogo das forças do mercado e das finanças internacionais, desregulamentassem quaisquer mecanismos de proteção à economia nacional ou às garantias dos trabalhadores e submergissem junto com toda a

sociedade sob uma liberalização geral, em beneficio da atuação mais desinibida das grandes corporações.

Os argumentos em favor desse rearranjo enfatizam o que é caracterizado como seus aspectos positivos:

a difusão das idéias e informações, a atualização e transferência das tecnologias, o rebaixamento dos custos das mercadorias e a ampliação das opções para os consumidores.

Fonte: SEVCENKO, Nicolau. A corrida para o século XXI: no loop da montanha-russa. São Paulo : Companhia das Letras, 2001 p. 41-45.

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