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Conformalidade. f(z) f(z 0 ) lim. = f (z 0 ) f(z) f(z 0 ) = f (z 0 ) (z z 0 ) + o( z z 0 )

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Academic year: 2022

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Texto

(1)

Conformalidade

z→zlim0

f(z) − f(z0)

z − z0 = f0(z0) m

f(z) − f(z0) = f0(z0) · (z − z0) + o(|z − z0|)

Defini¸c˜ao: Diz-se que uma aplica¸c˜ao ´e conforme num ponto do seu dom´ınio, se preserva ˆangulos e orienta¸c˜oes entre vectores tangentes, nesse ponto.

Teorema: Seja f : Df ⊂ C → C e z0 ∈ intDf. Ent˜ao, se f0(z0) 6= 0, f ´e conforme em z0.

(2)

Teorema (Fun¸c˜ao Inversa): Seja f : Df ⊂ R2 → R2 uma fun¸c˜ao de classe C1 numa vizinhan¸ca do ponto (x0, y0) ∈ intDf. Ent˜ao, se o jacobiano de f em (x0, y0) for n˜ao nulo, Jf(x0, y0) = detDf(x0, y0) 6= 0, tem-se que

• existe uma vizinhan¸ca aberta U(x0,y0) de (x0, y0) e uma vizinhan¸ca aberta Vf(x0,y0) de f(x0, y0) tal que f : U(x0,y0) → Vf(x0,y0) ´e uma bijec¸c˜ao

• a inversa f−1 : Vf(x0,y0) → U(x0,y0) ´e diferenci´avel (no sentido de R2) em f(x0, y0)

• a matriz jacobiana da inversa f−1 em f(x0, y0) ´e dada pela inversa da matriz jacobiana de f em (x0, y0)

Df−1(f(x0, y0)) =

Df(x0, y0)−1

.

(3)

Teorema (Fun¸c˜ao Inversa Complexa): Seja f : Df ⊂ C → C uma fun¸c˜ao holomorfa no ponto z0 = x0 +i y0 ∈ intDf. Ent˜ao, se f0(z0) 6= 0 tem-se

• existe uma vizinhan¸ca aberta Uz0 de z0 e uma vizinhan¸ca aberta Vw0 de w0 = f(z0) tal que f : Uz0 → Vw0 ´e uma bijec¸c˜ao

• a inversa f−1 : Vw0 → Uz0 ´e diferenci´avel (no sentido complexo) em w0 = f(z0)

• a derivada da inversa f−1 em w0 = f(z0) ´e dada pelo (n´umero) inverso de f0(z0)

(f−1)0(w0) = (f−1)0(f(z0)) = 1 f0(z0).

Proposi¸c˜ao: Qualquer ramo do logoritmo complexo

logCz = logR|z| +iArgz, com Argz ∈ [θ0, θ0 + 2π[ ´e diferenci´avel complexo em z 6= 0 e Argz 6= θ com

log0z = 1 z.

Proposi¸c˜ao: Seja f(z) = u(x, y) + iv(x, y) holomorfa no ponto z0 = xo + iy0, com f0(z0) 6= 0. Ent˜ao, as curvas de n´ıvel

u(x, y) = c1 = Re(f(z0)) e v(x, y) = c2 = Im(f(z0)) que passam no ponto z0, cruzam-se ortogonalmente nesse ponto.

(4)

Integra¸ c˜ ao Complexa

Defini¸c˜ao: Um caminho ou parametriza¸c˜ao duma curva em C ´e uma aplica¸c˜ao cont´ınua γ : [t0, t1] ⊂ R → C.

• Diz-se que ´e um caminho fechado se as imagens dos pontos inicial e final s˜ao as mesmas, ou seja, se γ(t0) = γ(t1).

• Diz-se que ´e um caminho simples se γ ´e injectiva (ou seja, que as suas imagens n˜ao se auto-intersectam), exceptuando possivelmente apenas os extremos, no caso de ser fechado.

• Diz-se que ´e um caminho regular se γ ∈ C1[t0, t1]. E diz-se que ´e um caminho seccionalmente regular se ´e poss´ıvel encontrar uma parti¸c˜ao finita t0 = s0 < s1 < s2 < · · · < sn = t1 tal que

γ ∈ C1[sj, sj+1] para todo o j = 0, . . . , n− 1.

Chama-se curva em C ao contradom´ıno dum caminho γ([t0, t1]). Uma curva diz-se fechada, simples ou regular, se existem caminhos com essas propriedades que a parametrizam. Uma curva simples e fechada designa-se por curva de Jordan.

(5)

Defini¸c˜ao: Seja f : Df ⊂ C → C uma fun¸c˜ao cont´ınua sobre os pontos duma curva C ⊂ Df a qual ´e parametrizada por um caminho

seccionalmente regular γ : [t0, t1] ⊂ R → C, com C = γ([t0, t1]). Ent˜ao, define-se o integral de f ao longo de γ, e representa-se por

γ f(z)dz, ou mais simplesmente

γ f, como

γ

f(z)dz :=

n−1

X

j=0

sj+1

sj

f(γ(t))γ0(t)dt.

Exemplos:

|z|=1

1

z dz = 2πi

|z|=1

1

z2 dz = 0

(6)

Proposi¸c˜ao: Sejam f, g : Ω ⊂ C → C fun¸c˜oes cont´ınuas, a, b ∈ C

constantes, e γ, γ1, γ2 parametriza¸c˜oes seccionalmente regulares de curvas em Ω. Ent˜ao, tem-se

γ

(af +bg) = a

γ

f +b

γ

g.

−γ

f = −

γ

f (−γ designa a parametriza¸c˜ao em sentido inverso de γ).

γ12

f =

γ1

f +

γ2

f (γ12 designa a concatena¸c˜ao dos caminhos γ1 e γ2).

Proposi¸c˜ao: Um caminho γ˜ : [ ˜t0,t˜1] → C diz-se uma reparametriza¸c˜ao da curva parametrizada por γ : [t0, t1] → C se existe uma aplica¸c˜ao de classe C1 α : [t0, t1] → [ ˜t0,t˜1], com α0(t) > 0 para todo o t, e α(t0) = ˜t0, α(t1) = ˜t1, tal que γ(t) = ˜γ(α(t)). Nesse caso, dada uma fun¸c˜ao cont´ınua f nos pontos da curva, tem-se

γ

f =

˜ γ

f.

(7)

Proposi¸c˜ao: Sejam f : Df ⊂ C → C uma fun¸c˜ao cont´ınua nos pontos duma curva em Df parametrizada por um caminho seccionalmente regular γ. Ent˜ao, tem-se

γ

f(z)dz

≤ L(γ) · sup

t

|f(γ(t))|,

onde L(γ) designa o comprimento percorrido pela parametriza¸c˜ao γ e dado por t1

t00(t)|dt.

Referências

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