Black Friday 2020
Estudos e insights
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O ano de 2020 pode se considerar caótico em vários aspectos. Por outro lado, despertou oportunidades. Foi o ano em que os
brasileiros aprenderam, de fato, e quem tem condições para tal, a consumir mais o mundo virtual. Com a responsabilidade de se
isolar, as pessoas tiveram que recorrer ao comércio online.
Com isso, fizemos um apanhado geral, usando um material do
Google, sobre como o brasileiro está reagindo com o consumismo durante a pandemia, e as expectativas para a chegada da Black Friday 2020 comparado com a de 2019. Confira!
Comércio online
Em época de Black Friday, o comércio online acelera em quase todas as categorias. Principalmente para as áreas de alimentos e bebidas, assinaturas e revistas - que é o maior segmento - bebês e cia e games.
Vendas online
Como já era de se esperar, as vendas online foram impulsionadas durante o
isolamento social. No mês de maio, o e-commerce representou 12,6% de todo o comércio varejista. Se considerarmos os últimos 12 meses, a vendas online caem, porém continuam com um percentual relevante: 7,1%.
Datas comemorativas
De acordo com o Ebit Vendas Online aumento do comércio online foi
impulsionado também nas datas sazonais, como Páscoa, Dia das Mães e dos Pais.
Consumo cada vez mais online
A pandemia “ajudou” ao e-commerce a crescer. Porém, esse crescimento é
gradual a cada ano. Os novos e-shoppers, que nada mais é do que a categoria de consumidores virtuais ou clientes eletrônicos, já representam 18% de todo o
comércio online.
E cada vez mais, o consumidor usa o dispositivo mobile para pesquisar e fazer compras e menos os dispositivos de desktop.
O papel do consumo
Esses são os três fatores preponderantes pelos quais os consumidores decidem consumir coisas. Em meio a pandemia, esse modo foi potencializado.
Segurança A paralisação também ocorreu na esfera do consumo que foi mais contido e minimizado.
Compensação Foi retomado em diferentes intensidades e níveis de indulgência, o pior já havia passado.
Alívio Símbolo de retomada da normalidade, impulsionado pela quarentena relativa.
Neste momento de crise de saúde, as motivações das pessoas em relação ao consumo consistem em:
A Black Friday mostra a nós que, a pesquisa e o planejamento nos levam e menos consumismo desenfreado e mais assertividade nos nossos desejos, vindo a fazer bons negócios. Os dados abaixo mostram que as pessoas querem melhor sobre essas questões.
O que esperar
na Black Friday 2020?
De acordo com os Dados Internos do Google, esses são os três comportamentos mais comuns, com a sazonalidade de 2019.
● Móveis e decorações: desde julho já se notava um pico significativo de julho de 2019 em relação março de 2020.
● TV’s e Vídeo, Telefonia e Eletrodomésticos: neste caso, houve um decréscimo em tais segmentos.
● Alimentos e bebidas: já neste caso, houve um pico significativo comparando os dois períodos.
Influência maior online entre os interesses das pessoas para esse ano na Black Friday. Podemos notar o crescimento na busca por aparelhos eletrônicos,
como Smartphones e Computadores.
Das 29 categorias listadas abaixo, o ano de 2020 supera em 22 em relação a 2019.
Podemos notar que, as categorias acima de 100 estão com maior volume de buscas em relação a Black Friday de 2019.
E este é o cenário atual do comércio digital...
Esse é o destaque geral. As buscas com maiores crescimentos de cliques nas
quatro semanas recentes (julho 2020/agosto 2020) em relação a Black Friday 2019 (03/30 de novembro).
Destaque de eletrônicos no mesmo período.
E mesmo com a reabertura do comércio em meio à pandemia, mais
de 1/3 segue usando os canais digitais.
Momento atual digital
Foi se estabelecido uma nova relação do consumidor com o online. De acordo com a mesma pesquisa exclusiva do Google, 44% acreditam que não há motivos para se comprar em loja física se pode comprar virtualmente. Já para os outros 56%, gostam de pesquisar em lojas online ao invés de fazer a busca por lojas físicas.
Mesmo com os dados fornecidos, há quem prove que o digital não substitui plenamente a compra física, mesmo que possa ampliar sua base. Os dados são do Estudo BOX1824, que diz que metade dos brasileiros dizem não conseguir realizar todas suas compras dentro de seu recinto. Em outra estatística, 30% de brasileiros afirmam já ter deixado de comprar online por falta da loja física.
O Google Survey traz como deverá ser a dinâmica da Black Friday 2020 em relação aos consumidores.
Aumento de compra direta
Usuários com 16 anos ou mais que compraram pela internet:
Mas afinal, por que a compra digital vale mais a pena do que a física?
Motivações atuais da compra digital
Antigas
Combo: preços + variedade + praticidade Novas
Promoções atrativas + seguro menos contato
Drivers de compras digitais na pandemia
E para quem ele vale a pena?
Movidos pela segurança do distanciamento social em 2020 e pelas boas ofertas, mais gente se aventurou no online, porém com experiências
distintas.
O dilema do e-commerce
As regiões Norte e Nordeste foram as que mais cresceram em compras pelo e-commerce. Juntas, contribuíram com ⅓ do semestre inteiro no segmento. Porém, são exatamente essas duas regiões brasileiras que sofrem com alto custo dos fretes.
● 54% do faturamento do e-commerce está na região Sudeste.
● 27% afirmam que muitas entregas/delivery não atendem os locais onde moram.
O momento é dos apps
Se 2019 foi o recorde de compras feitas por aplicativos, 2020 tem tudo para seguir nessa tendência. Apenas 7% dos compradores online não usam algum app de
Varejista, de acordo com o Ebit.
O ano de 2019 foi um grande ano de apps downloads. Em novembro, tivemos um crescimento de 100% em relação a downloads.
Durante a Black Friday, quatro em cada dez pessoas já baixaram o aplicativo de algum varejista em algum momento. Porém, a maioria usou apenas para
consultas, não fazendo compras. Ainda assim, os apps aparecem como uma espécie de espaço de comunicação e compras.
O desafio para quem usa essa ferramenta como uma forma de trabalho, é manter o usuário dentro do app após a Black Friday.
Quatro fatores para vender levando em conta o momento em que estamos vivendo
O momento pede mensagens que não traga mais pressão.
“Os consumidores em todo o mundo estão valorizando serviços, produtos,
pessoas e instituições que reduzem sua ansiedade, reduzem seus riscos ou
fornecem alguma sensação de
segurança e pertencimento”, Bain
Company.
Tendências na comunicação
Live Commerce
Com toda essa aceleração digital provocada pelo coronavírus, uma tendência apareceu no mercado com força: o live commerce. Trata-se de um formato que une transmissões ao vivo, além de entretenimento. O intuito é aumentar as
vendas.
Para os consumidores, o commerce agrega valor na conexão humana, tão
prejudicada por conta da pandemia, além da autenticidade que ele permite. De acordo com o eMarketer, o Social Commerce deve atingir USD 242Bi em vendas no ano de 2020.
O que o Commerce agrega
Transparência os bastidores são compartilhados para que o consumidor se sinta seguro em sua compra.
Interatividade o livestream tem um ambiente social ativo, com os participantes interagindo entre si e com a apresentadora.
Profundidade os participantes fazem perguntas sobre os produtos e pedem demonstrações em diversos ângulos.
Exclusividade recompensas, descontos, e cupons exclusivos são criados e disponibilizados com exclusividade nas lives.
Lives sem Commerce
As lives de música podem ser uma oportunidade para alguma surpresa de Black Friday. elas explodiram esse ano e se tornaram um novo canal para as marcas se conectarem às pessoas.
O comércio digital está cada vez mais atraindo a atenção dos brasileiros, que começam a se abrir a este modelo de negócio. E de diversas formas.
Em uma pesquisa encomendada pelo Google Costumer Survey, ⅕ das pessoas afirmar que já sabem e já tiveram contato com algum tipo de venda online ao vivo (live commerce).
A força das marcas
Americanas foi a principal marca associada à Black Friday 2019. Multi Varejistas disputam o top do ranking de associação com a data com grandes marcas de eletrônicos.
O que é importante considerar
para a Black Friday 2020?
Um consumidor mais desafiado, mais planejado, mais cauteloso e mais online.
A temporada Black Friday 2020 chegará no momento entre pausa e recomeço
(ponderação); onde o que vale de fato a pena é mais importante do que o barato ou seguro. É um momento de experimentar novos produtos, marcas e formas de
compra e pagamento.
Ser útil é a melhor maneira de não soar oportunista. Inovação, em formato, é uma premissa.
Uma temporada com muitas possibilidades
● Queima/renovação do estoque
● Volume de receitas total e/ou pedidos
● Ampliação da base de clientes
● Ampliação de variedades e categorias de atuação
● Experimentação de novos canais e/ou mudança na participação de cada um deles
● Lançamento de produtos e serviços
● Geração de Impacto Social
O segredo para o sucesso na temporada da Black Friday 2020 é inovação. Isso se dará por levar as melhores ofertas às pessoas, usando novos formatos tecnológicos e serviços que aproximam as marcas e seus modelos de
negócio de forma que impactará o seu cliente.
Obrigado :)
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