• Nenhum resultado encontrado

Cad. Saúde Pública vol.17 número4

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2018

Share "Cad. Saúde Pública vol.17 número4"

Copied!
8
0
0

Texto

(1)

Principios bioéticos en salud pública:

limitaciones y pro p u e s t a s

Bio e thical princip le s in pub lic he alth:

limitatio ns and pro p o s a l s

1 De p a rt am en to de Ci ê n c i a s S o c i a i s , Escola Na cion a l d e Saú de Pú blica, Fu n d ação Osw ald o Cru z. Ru a Leop old o Bu lh oes 1480, sala 914, Ri o d e Ja n e i ro, R J 2 1 0 4 1 - 2 1 0 , Bra s i l ro l a n d @ e n s p. f i o c r u z . b r ro l a n d s c h ra m @ y a h o o. c o m . b r 2 Facu lt ad de Me d i c i n a , Un i versi d ad d e Ch i le. Av. In d ep en d en ci a 1027, S a n t i a g o, C h i l e .

3 De p a rt am en to de Fi l o s o f í a , Facu lta d de Filosof ía y Hu m a n i d a d e s , Un i versi d ad d e Ch i le. Ca si lla 16168, C o r reo 9, S a n t i a g o, C h i l e . g u a rv i e @ c t c re u m a . c l

Ferm in Rolan d Sch ra m m 1

M igu el Ko t t ow 2 , 3

Abst ract W e p rop ose to a n alyz e th e sp ecificity of et hical p roblem s in p u blic h ealth issu es a n d t o elu cid at e t h e a p p lica b ilit y of p rin cip lism as a p rob lem - sol vin g st ra t e g y in t h is re a l m . Al-t h ou gh w ell-esAl-ta b lish ed in clin ica l eAl-t h ics, p rin cip lism is n oAl-t an ad equ a Al-te m od el Al-t o be u sed in p u b lic h ea lth , sin ce it is basically in ten d ed to serve a s a m oral gu ide in th e p h ysicia n p atien t en -c o u n t e r. We d is-cu ss th e possible ad equ a-cy of p rin -ciples lik e “s o l i d a r i t y”, “on ti-c re s p o n s i b i l i t y”( a s p rop osed b y Jo n a s ) , an d “ca rin g or d ia con al re s p o n s i b i l i t y”as p resen ted by Lév in as. S o l i d a r i t y app ears to be in su fficien tly sp ecified , w h e reas th e oth er tw o p erspectives m ay be ad ap t ed to pu b-lic h ealth issu es b y brin gin g togeth er Jon as´ on tologica l an d Lévin a s´ tran scen d en ta l con cern s to form a p rin cip le of p rotection th at m igh t b etter serve th e p u rp oses of su ch an eth ics. Th is p rin ci-p le w ou ld h elci-p to id en tify m ore clearly th e goals a n d agen ts in vo l ved in th e im ci-p lem en tation of p u blic p olicies th at a re exp ected to b e b oth m orally correct a n d pragm atically effective .

Key words Bi o e t h i c s ; M o ra l s ; Pu blic Po l i c y

Resumen Este artícu lo in ten ta caracterizar la esp ecificid ad d e los prob lem as m orales en salu d p ú b lica y an alizar la ap lica bilid ad del m odelo p rin cip ialista com o p ad rón p ara d irim ir su s con -f l i c t o s . Au n qu e con sid erad o p ertin en t e p a ra la bioét ica clín ica , este m od elo n o es ap licable sin m ás a los d ilem as en salu d pú blica, pu esto qu e se fu n d am en ta en la m ora l d e las in t erre l a c i o n e s m é d i c o - p a c i e n t e . Se an aliza la p ert in en cia d e los p rin cip ios d e “s o l i d a r i d a d ”, de “re s p o n s a b i l i-d ai-d ón tica”segú n Jo n a s , y i-de “resp on sa bilii-d ai-d i-diacón ica” segú n Lévin as, i-d estacan i-d o la in a p li-cabilid a d d el p rim ero y la posible a da p tación d e los otros d os a la sa lu d p ú blica. A ese re s p e c t o se d iscu te la p o sibilid ad d e vin cu la r la p reocu p a ción on tológica d e Jo n as y la tra scen d en ta l d e L é v i n a s , p rop on ien d o u n p rin cip io d e p rot ección qu e sería m á s ad ecu ad o a los p rop ósit os d e u n a ét ica d e la salu d p ú blica, perm itien d o id en tificar cla ram en te los objetivos y los actores im -p licad os en u n a im -p lem en tación d e -p olíticas -p ú b licas m ora lm en te correct as y -p ra g m á t i c a m e n t e e f e c t i va s .

(2)

I n t ro d u c c i ó n

La e sp e cificid ad d e los p rob lem as m o ra le s q u e se p re se n t a n en sa lu d p ú b lica p la n t e a la sigu -ie n t e p re gu n t a : ¿a ca so la b io é t ica h a d e sa rr o lla d o lla s h e rra m ie n t a s a d e c u a d as p a ra e n fre n -t a r los p rin cip ale s d ilem a s m ora le s q u e se d a n e n p r o g ra m a s y p rá ct ica s d e sa lu d co le c t iva ? Allí d o n d e e st o s d ile m a s h a n s id o a b o rd a d o s , la m a yo ría d e lo s a u t ore s su e le n a d ap t a r lo s i n s t ru m e n tos con ce pt u a les d e la b io ét ica clín i-ca , e n a n a lo gía a lo s m o d e lo s ap lii-cad os a la re-la ción m éd ico / p a cien t e, est rat egia q u e h a sid o c r it ic a d a e n d ive r s a s p u b lica c io n e s (La c h -m an n , 1998; Sk ra b a n ek, 1990).

Se tie n d e a a d a p ta r al co n t exto c o le ct ivo e l m o d elo d e los c u at ro p rin cipio s d e “n o - m a l e f c e n c i a”, “ b e n e f i c e n c i a”, “a u t o n o m í a” y “ j u s t i-c i a” (Bea u i-ch am p & Ch ild re s s, 1994).

Est e m od e lo h a sid o a m p lia m e n t e d is cu t i-d o y cr it ic ai-d o (Clou se r & Ge r t , 1990; Eva n s, 2000; Gillo n , 1996; Jon s e n & Tou lm in , 1988; Ku c ze wski, 1998), y e st o, sin e m b a rg o, n o n o s p e rm ite ava n za r e n e l te m a q u e a q u í n os p re o-c u p a . D e h e o-ch o, t o d a s la s d isq u isio-c ion e s h a n i g n o ra d o el á m b ito d e la m o ral e n sa lu d p ú b li-c a y su s a s p e li-c t o s p a rt i li-c u l a re s, a u n li-cu an d o se h a con sid erad o algú n p rob le m a esp e cífico co -m o la é t ica d e la p r e ve n ción d e in fe c ció n p o r VIH , a lgún p ro g ra m a d e d et ecció n y tra t a m i e n -t o d e p re d i s p o s i c i o n e s, o e l “d e re c h o a sa lu d ”. Ello h a ocu rr id o en fo rm a gen é rica, sin a te n d er a los fu n d am e n to s y m ét od os cap ace s d e a n a li-za r y va lid a r los d ilem a s y las p rop u e st a s e sp e-cífica s al á m b it o d e la sa lu d p ú b lica .

El p resen t e a rt ícu lo e xp lora u n a po sib le ét i-ca e n sa lu d p ú b lii-ca q u e se a m á s a t in e n t e a los c o n flict o s m o ra le s q u e su rge n e n e st e ca m p o. En la p ri m e ra p art e se p re sen t a n las in ad e cu a-cio n e s d e l p rin c ip ia lism o p a ra e l á m b it o d e la s a lu d p ú b lica . La se gu n d a p a rt e a b o rd a t re s p ro p u e st a s a lt e rn a t i va s y a p a re n t e m e n t e m á s a d e c u ad a s : la p ro p u e s t a d e u n a é t ica d e so li-d a r ili-d a li-d re vit a liza li-d a p o r Ca lla h a n (1998), a sí co m o d os ve rsion e s d e ét ica d e la re s p o n s a b i l i-d ai-d : la ética i-d e la resp on sa b ilii-d ai-d ón t ica i-d e Jon a s (1979) y la ét ica d e re sp o Jon sab ilid a d d ia có -n ica d e Lévi-n a s (1974). Desp u é s d e m o st rar la s in su ficie n cia s d e la p ri m e ra , se p r op o n e u t ili-z a r e le m e n t o s co m u n e s d e a m b as fo rm a s d e é tica d e resp on sab ilid ad p re s e n t a d a s, su giri e n -d o u n a n u eva ve rsión -d e é t ica d e re s p o n s a b i l i-d a i-d e l a b o ra d a c o m o u n p r i n c ip io d e p ro t e c-c i ó n, q u e n o h ab ía sid o co n te m p la d o com o ta l p or el p e n sa m ie n t o b ioé tico t ra d i c i o n a l .

El p r in c ip io d e p r ot e c ción s e rá a q u í p r o-p u e s t o c om o e l m á s ad e cu a d o o-p a ra e n fre n t a r los p rob lem a s m orale s re la cio n ad o s con la

sa-lu d p ú b lica , ca p a z d e ge n e r ar a cu e rd os e n t re s a l u b ris t a s y e t icis t a s c u a n d o e n fre n t a n c o n -flict os q u e n o p u e d e n d irim irse co n re cu rso a l m od elo p ri n c i p i a l i s t a .

Inadecuación del modelo principialista

Clá s ica m e n t e s e h a p la n t e a d o la co e xist e n c ia d e cu a t ro p rin cip ios: b e n e fice n c ia, n o -m a le fi-ce n cia , a u t on o m ía y ju st icia , e n u n cia d os p a ra la in vest igació n e n se res h u m a n os (Th e Na t i o -n a l Co m m issio -n fo r t h e Pro t e c t io -n o f Hu m a -n Su b je c ts o f Bio m e d ica l a n d Be h a v i o ra l Re -s e a rc h , 1978) y b ioé t ica clín ica (Be a u ch a m p & C h i l d re s s, 1994). La b e n e fice n cia p re s u p o n e q u e t od o act o m é d ico tien e p or fin alid ad h a ce r e l b ie n y c u id a r lo s in t e re s e s d e l p a cie n t e ; la n o- m a le fice n cia señ a la q u e t o d a in t e r ve n c i ó n d e b e e vit a r o re d u cir a l m ín im o lo s rie s go s y d a ñ o s p a ra e l afe c ta d o; la a u t o n o m ía re q u i e re q u e t od os los p articip an t es e n e l acto b io m é d i-co i-co n sie n t a n in form a d a y vo l u n t a r ia m en te a l p royecto t era pé u t ico o d e in ve st igación a re a l iza rse ; se gú n la ju st icia , t od o s lo s re c u r s o s, d e rech os y ob ligacio n es d eb en se r ecu án im em en -te d ist rib u id os y resp e ta d os p a ra cad a u n o.

Esta b re ve d e scrip ción d eja en cla ro q u e estos lin e am ie n to s ét icos se re f i e ren a in te ra c c i o n e s e n t re in d ivid u o s, t a l com o se d a e je m p lar -m e n t e e n la re la c ión -m é d ic o -p a cie n t e o e n la d e in ve s t i g a d o r- p ro b a n d o.

(3)

st a r h u m an o d e sd e e l p u n st o d e visst a d e la s e n f e rm e d a d e s, su trat am ien t o y su e ven tu a l cu ra -ció n . A d ife ren cia d e la b iom ed icin a clín ica , e l re f e re n t e u n ive rs al d e la salu d p ú b lic a s on la s m e d id a s co le c t iva s d e p re ve n ció n q u e n o n e c e s a ria m e n te p asa n p o r la rela ción in t erp erso n a l e n tre m éd ico y pa cie n te o, si se p re f i e re, e n -t re p re s-ta d o r d e se r vicios y u su a ri o. Se re f i e re n e st a s m e d id a s a p ob lac io n e s h u m a n a s y a su s c o n t e xt o s so cio -a m b ie n t a le s p o r u n la d o, y a in st it u cio n e s p ú b licas resp o n sa b le s p or la im p lem en t ación d e p o lít ica s d e p re ven ción y p ro -m o ció n d e sa lu d p o r e l ot ro. El e sp e cia list a e n sa lu d p úb lica p o d rá e star d e a cu e rd o q u e e xis-t e n p r im a fa ciei n t e ra cc io n e s y a u n sin e rg i a s e n t re e l ca m p o d e la b io m e d ic in a clín ica y la salu d p ú b lica , rech azan d o po r lo t an t o e l sep ra rla s e n “d o s cu lt u ra s” q u e se ign o ra n m u t u a-m e n t e ( Coye, 1994). Ta a-m b ié n e n e st e co n t e xt o p a re cen in su ficie n te s la s he rram ien tas d el m o -d e lo p r in cip ia list a p a ra e n fre n t ar lo s -d ile m as q u e a ctu alm e n te ocu p an la salu d p ú b lica.

La re d u c ción d e la m o ra lid a d e n s a lu d p ú -b lica a l á m -b it o d e la ét ica -b io m éd ica clín ica es c rit ica b le p orq u e :

• De scuid a la e sp e cificid a d d e los p ro b l e m a s q u e en fre n ta la sa lu d p ú b lica, p reo cup a d a tan t o d e la p re ve n ción d e m o rb ilid a d e s e n p o b la cion es h u m an a s co m o d e la p ro m o c ión e n sa -lu d y d e la calid ad d el a m b ie n t e b iológico, p si-c o l ó g i si-c o, sosi-cia l y si-cu lt u ra l;

• Red u ce la com p lejid a d d e las re lacion e s e n -t re b io m e d icin a clín ica y sa lu d p ú b lica , lo cu a l im p lica q u e n o t od o lo re l e va n t e e n e l á m b it o b io ético clín ico lo es ta m b ién d esd e el p u n to d e vista d e la ét ica en sa lu d p ú b lica .

En p o lít ica s p ú b lica s se t rab aja co n ri e s g o s y co m p lica c io n e s d e gr an d e s m a gn it u d e s a sí co m o d ifícilm e n t e cu a n t ifica b le s, ra zó n p o r la c u a l s e vu e lve e xt re m a d a m e n t e d ifíc il h a c e r p re d iccio n e s q u e p o s ib ilit e n o rie n t a r m o ra l-m e n t e a t r avé s d e l l-m o d e lo p rin c ip ia lis t a los c o m p o rt a m ie n t o s a p ro p ia d o s p a ra m in im izar lo s e fe ct o s n e ga t ivo s; p o r e n d e t a l m o d e lo d e -b e se r co n sid e ra d o in a d e cu ad o p a ra e n fre n t a r lo s d ilem as m o ra le s en sa lu d p ú b lica .

Los pro b lem as ét icos en salu d p ú b lica n o se d e ja n e n m a rc a r a d e cu a d a m e n t e e n e l p e n sa -m ie n t o b io ét ico a ct u a l in sp ira d o e n el -m o d e lo p ri n c i p i a l i s t a y, m ás a llá , la eva lu a ció n é tica d e p olíticas sa n ita ri a s, sob re to d o d e cará cte r p re -ve n t i vo, p u e d e lle va r a u n a e sp e cie d e “t i ra n í a s a n i t a ri s t a” (Be c k e r, 1986) y a u n “f a n a t i s m o p re ve n t i v i s t a” (Sk rab a n ek, 1994), p o r lo cu a l es p re ciso d ar con u n a ét ica esp ecífica p a ra salu d p ú b l i c a .

P ropuestas alternativas para una ét ica en salud pública

Ca b e la p re gu n t a : ¿a ca so e xis te n o t ro s p ri n c p io s com o e l d e so lid arid ad o e l d e re s p o n s a b i-lid a d , c an d id a t o s d e p e s o co m o m o d e lo d e an álisis é t ico a p lica d o a salu d p ú b lica ?

El principio de solidaridad

La s olid a r id a d a p ar e c e e n e l siglo XVIII e n e l p en sa m ie n to so ciop olít ico d e Fran cia y e s p ro-p u gn a d o e n las e n cíclica s so cia le s d e l ro-p e río d o le on in o y en las d e Ju a n Pa b lo II. La so lid ari d a d asu m e q u e la a to m iza ción d e u n cole ctivo h ace m ás vu ln e ra b le a c a d a u n o d e su s m ie m b r o s, p or lo cu al es recom e n d a b le e n t en d er e st e co l e c t i vo co m o u n só lid o (= so lid a rid a d ) q u e a ú n a lo s e sfu e rzo s d e t o d o s p a ra p a lia r in fo rt u -n i o s, d e fe -n d e rse d e a gre s i o -n e s , co -n st it u ir u -n s ist e m a d e p r ot e cc ió n y e la b o ra r e n co n ju n t o p a ra la o b te n ció n d e b ien e s co m u n e s. Im p l í c i-t a e n la so lid a r id a d e si-t á la igu ald ad , i-t a n i-t o d e e s f u e r zo rea liza d o com o d e p rot ección ob t en id a , y a llí id o n id e est a sim e t r ía se ro m p e, a p a re -cen lo s a b u so s y las d esp ro teccio n es d e los m á s d é b i l e s.

Ca lla h an (1998) se ñ a la q u e e l “p rin cip io d e s o l i d a ri d a d ” co n st it u ye u n o d e los p ri n c i p a l e s i n g re d ie n t e s p a ra p o d e r p e n sa r u n a m e d ic in a q u e se a al m ism o tiem p o e q u it at iva y su st en t a-b l e. Sin em a-b arg o, e l p rin cip io d e solid a rid a d se e xp on e a in n u m e rab le s crítica s, so b re t od o a llí d o n d e s e le u t iliz a p a r a le git im a r p o lít ic a s d e a sign a c ió n d e re c u r s o s, q u e so n re c o n o c i d a -m e n t e fin it o s y e sca so s e n cu a lq u ie r sist e -m a s a n i t a ri o.

El p rin cip io d e s o lid a rid a d a p lica d o a la s p o lítica s p ú b lica s e s in su fic ie n te p ara re s o l ve r lo s c o m p le jo s p ro b le m a s d e sa lu d p o r e st a r o b liga d o a se r solid a r io co n lo s o t ro s e n sit u a -cio n es d e p rofu n d a d iversid ad d e n e ce sid a d e s y a u n q u e e xist a n d is cr e p a n cia s p r o fu n d a s d e va l o res q u e q u e d a n o p aca s y n e ga d a s a la arg u -m e n t a c i ó n .

Ética de la re s p o n s a b i l i d a d

(4)

é tica ap lica d a at ri b u ye re sp o n sa b ilid ad e s a lo s in d ivid u o s a p a rt ir d e l p re s u p u e s t o q u e c a d a a c t o h u m a n o h a sid o lib re m e n t e e le gid o p o r u n a ge n te m o ral, q u ie n siem p re es re s p o n s a b l e p or sus d ecisio n es y la s con secu en cia s d e e llas. Así co m o la lib e rt a d , t a m b ié n la re s p o n s a b i l i-d a i-d e st á e n la r aíz i-d e la é t ica co m o e le m e n t o c o n s t i t u t i vo, sie n d o e xigib le sin q u e se a e xp l í-c it a m e n t e for m u la d a í-co m o u n p r in í-cip io a d i-c i o n a l .

A p r i m e ra vis t a p a re ce ría q u e la é t ic a d e re sp o n sa b ilid a d d e Jo n a s (1979) s e p u e d e h a-ce r c a rgo d e lo s p r o b le m a s m o ra le s e n s a lu d p ú b lica , vist o q u e e l a u t or p o n e e n la b as e d e su é t ica e l d e b e r d e resp o n sa b ilid a d c on la t o -t alid ad d el ser, lo q u e lla m a m os d e re s p o n s a b i-lid ad ó n tica , p re s e r vá n d o lo d e lo s p roce so s d e a n i q u i l a m i e n t o. Eso sign ifica a ct u a r d e t al for-m a q u e lo s a ct o s n o sea n d e st ru c t i vo s p a ra la s f u t u ra s p os ib ilid a d e s d e u n a vid a d ign a s ob re la t ie rr a; e l n u e vo im p e ra t i vo m o ra l se re f i e re p or en d e m ás a u n a p olítica p ú b lica q u e al c o m -p o rt a m ie n to -p r i va d o. Al m en os tres co n sid e ra-cio n es to rn an im p ract ica b le e sta p ro p u e s t a .

No e s p o sib le ign o ra r, e n p rim e r t é rm i n o , q u e la resp on sab ilid a d en cu an to p rin cip io m o-ral se re f i e re a e n t e s q u e “d eben ser de carácter

p e r s o n a l ”( Fe r ra t e r Mo ra , 1999:3082), n o p u -d ien -d o p o r en -d e gu ia r a ct os q u e carecen -d e ac-t o re s id e n ac-t ifica b le s, co m o s e ría e l ca s o d e la s p o lít ic a s d e s alu d p ú b lic a d ise ñ ad a s p o r e n t i-d ai-d es in st it u cion a les y i-d estin ai-d as a u n a p ob la-c ió n n o s ie m p re la-c la ra m e n t e ala-c o t a d a. Al re sp e c t o ca b e sp re gu n t a r si, a l re q u e r ir la re s sp o n sa b ilid a d co n u n ge n é rico “s e r” d e la n a tu ra l e -za y d e fu t u ras ge n era c i o n e s, Jon as b u sca a sig-n ar re sp o sig-n sab ilid a d es p o r t od o lo q u e a co sig-n t ec e e n e l m u n d o. Si a s í fu e s e, s e ría u n t ip o u t ó -p ic o d e re s-p on s ab ilid a d , in a -p r o -p ia d o y -p o c o c o n vin ce n t e p a r a e xigir u n a su p e re ro g a c i ó n m o r a l d ifícilm e n t e a lc a n za b le. Alt e rn a t i va -m e n t e , e l p rin c ip io d e re sp o n sa b ilid a d p o d r ía re f e r irs e a n t e t o d o a lo s d e b e re s d e las é lit e s g o b e rn a n t e s, co n form e a u n a jera rq u ía in t u it i-va q u e a sign a m a yo r re sp o n sa b ilid a d a q u ie n s u p u e st am e n t e t ie n e m á s s ab e r y p o d e r. El l o s ólo se r ía ra zo n a b le si lo s p o d e re s p ú b lico s e f e c t i va m e n t e t o m a ra n d e cision e s d e sd e e l p u n t o d e vis t a d e la ju s t ic ia d ist r i b u t i va y d e p o lít ica s c o m p e n s a t or i a s. Sin e m b a rg o, e s t a s c o n s i d e r a cio n e s se vu e lve n e xt re m a d a m e n t e p ro b le m á t ica s y n eb u lo sa s a l in t e n ta r ap lic ar-las a co le ct ivo s y a la so cied a d .

En s e gu n d o t é rm i n o, Jo n a s e n fo ca la re s -p o n sab ilid a d e n situ a c io n e s d e in ce rt i d u m b re (c om o so n la m a yo ría d e la s sit u a cio n e s a q u e é l se re f i e re : el d e sa rrollo d e la s b iot éc n ica s, e l d e t e ri o ro am b ie n ta l o d e las co n d icio n es d e

vi-d a vi-d e fu t u ra s ge n e ra cio n e s ), q u e e xige n u n a p o sición d e p ru d e n c ia e n n u e st ro s a ct o s y d e f ru galid ad e n la s t en ta t iva s d e sa tisface r n u e s-t ra s p re s-t e n s i o n e s, lo q u e a su ve z e s in a d ec u a-d o p o r a-d e fe ct o. Un a p o lít ica a-d e re s t ricc ió n a-d e i n ve rsió n e n d e sa rrollo t e cn o ló gico, se gú n Jo n a s, im p licaría con secu en cias in calcu lab le s p a -ra la s o cie d ad , co m en za n d o p or e l d e se m p le o m a s i vo y, d e sd e el p u n to d e vist a d e la a sign a ció n d e recu rsos en salu d , u n a m e n o r co b e rt u ra p ara lo s m á s d e sp r o t e g i d o s. En co n se cu e n cia, e st e tip o d e resp on sa b ilid ad t a m p o co p u e -d e -d ar cu en ta -d e accion e s -d e salu -d co le ctiva .

En t e rcer t é rm i n o, e s ra zon ab le p re g u n t a r-se cu á l s e ría la c o n fia b ilid a d d e t é c n ic a s d e d ia gn ó st ic o y p r on ó st ica s d e sa rro lla d as e n e l cam p o d e la b iom ed icin a clín ica y ap lica d as e n el á m b ito d e la sa lu d colectiva, cad a ve z q u e se p re t e n d a d e t e c t a r vín cu lo s cau sa le s e n t re ac -t o s in d ivid u a le s y c o n s e cu e n cia s co le c -t iva s a fin d e a sign a r c la ra m e n t e la s re s p o n s a b i l i d a d e s in vo l u c ra d a s. Al ca re c e r d e d a t o s c o n fia b les p ara evalu ar a ccion es sa n ita ri a s, la re sp o n -sa b ilid a d n o p u e d e fu n cion ar co m o u n p ri n c i-p io m o ra l le gít im o, i-p u e st o q u e n o c o n t a m os co n d a t o s c u a n t it at ivo s y va l ó rico s fid e d ign o s a lo s cu a le s a p lica r e l an álisis m o ra l .

Por su p u esto, lo an t er io r n o p re te n d e su ge -rir q u e las a ccio n es p ú b lica s esté n lib erad a s d e la s re sp on sab ilid ad e s in d ivid u a le s d e lo s a ct o res sociale s q u e act ú a n en n om b re d e l b ien p ú -b l i c o, -b ajo p e n a d e cla sific a rlo s com o a ge n t e s i r re s p o n s a b l e s. El a ge n t e p ú b lico e s t a m b ié n un in d ivid u o q u e, en t an to ta l, es age n te m ora l y d eb e re sp o n d e r p o r los cost os so cia le s d e su s d e cis io n e s p ú b lica s. Es igu alm e n te cie rt o, n o o b s t a n t e, q u e e l a ge n t e p ú b lic o, p o r su s t at u s

p rofe sion a l ot o rga d o co le ctiva m e n t e , e n fre n t a s e ria s lim ita cio n e s in st it u cion ale s e n su s d e ci-sion e s y a ccio n e s, au n cu a n d o ello n o sign ifica q u e se t or n e u n m e r o e je cu t o r d e órd e n e s. De cu a lq u ie r fo r m a , la c u e s t ió n d e c o n s e r va r e id e n t ifica r u n a re sp o n sa b ilid a d in d ivid u a l e n accio n es colectivas es u n a su n to com p le jo q u e la b io é t ica a ú n n o h a a b o rd a d o s at is fa ct o r i a -m e n t e.

(5)

cálcu los pro b ab ilísticos u tiliza d os en salu d pú -b lica , co m o m u e stra n p ráct icam en te to d o s lo s est u d io s ep id em ioló gico s (Sk ra b an ek, 1992).

Responsabilidad óntica y responsabilidad diacónica

De lo s d iver sos t ip o s d e resp on sa b ilid a d re c o -n o cid o s e -n la lit e ra t u r a , d o s p a re c e -n se r los can d id atos m á s fu ert es p a ra u n a ét ica e n sa lu d p ú b lica: (1)La resp on sabilid ad ón t ica(o “re s -p o n sa b ilid ad -p a ra c o n e l se r”) d e Ha n s Jo n a s (1979), y (2) la resp on sabilid ad d ia cón ica ( o “re sp o n sa b ilid a d p a ra co n e l o t r o”) d e Em m a -n u el Lévi-n a s (1974).

Re sp on sa b ilid a d ó n t ica y re s p o n s a b i l i d a d d ia có n ica t ie n e n ca ra ct e r íst ic as c o m u n e s: n o so n fr u t o d e u n a so licit u d e xp líc it a sin o d e la v u l n e rab ilid a d d e l su je t o q u e in sin ú a u n a n e cesid a d d e a m p aro q u e es o fre cid o p or el age n -t e m ora l. Am b a s so n asu m id as lib rem en -t e o, a lo su m o, ob ed ecien d o a u n d eb er im p e rfe ct o o v i rt u d re l a t i va a u n “p e rf e c c i o n a m i e n t o” d e la con d u ct a m oral in d ivid u a l, p or lo cu al n o p ue -d e n ser co n sd era -d a s -d eb e re s p ro p iam en te -d i-ch o s e n so cie d a d e s s e cu la re s y la ica s. Fi n a l-m e n t e , lo s l-m o d o s d e re s p o n sa b ilid a d a su l-m i-d os con stitu ye n u n co m p ro m iso gen eral qu e n o p u ed e ten er ob jet ivos claram en te id en t ifica d os, c a recie n d o d e u n pro g ra m a o a ge n d a d e fin id os en cu a n to a b e n e ficios e sp e cíficos p ro p u e s t o s. ¿ Qu é e s lo q u e d e cid e e l a ge n t e cu a n d o s e ciñ e a u n a d e estas form as d e re s p o n s a b i l i d a d ? De h e ch o, n a d a esp ecífico est á sien d o so licit a-d o y n in gu n a a cció n en p ar ticu la r es re q u e ri a-d a , n o exist ie n d o o b ligació n a lgu n a q u e e st é sie n -d o in voca-d a. A e st e re s p e t o, Jon as in -d ica q u e la sit u a ción a rq u et íp ica q u e lle va a asu m ir la re s-p on sab ilid a d ó n tica e s la d e lo s s-p a d re s fren t e a l rec ién n acid o, y Lé vin as cit a co m o e jem p lo d e res p o n sa b ilid a d d ia có n ica e l ca so d e l o t r o d e s a m p a ra d o q u e m e in cita a a sum ir u n a re s p o n -sa b ilid ad in co n d icio n a l... ¡d e p ro t ege rlo ! No es p osib le eq u ip a rar la re sp on sab ilid a d p re s e n t a -d a p o r Jon as co n la re sp o n sa b ili-d a-d -d e l ge st or d e p o lít ic a s p ú b lica s, so p e n a d e re d u n d ar e n u n a cie rt a d o sis d e p a t ern alism o (Go ffi, 1997). En e l ca so d e Lé vin a s, e l a n álisis e s m á s su t il, p u e s e l o t ro m e co n vo c a a a su m ir p o r é l u n a re sp on sa b ilid a d in co n d icio n al q u e sólo p u e d e d a rse e n u n a re la c ión a sim é t ric a y n o d e re c i-p ro cid a d ; lo cu a l im i-p lica q u e e l yo se d e fin e é tica m e n t e e n fu n ció n d e l otr o. Bajo e sa s con -d icion e s -d e u n a re la ción é tica in -d ivd u a l es -d ifícil e n t e n d e r c óm o u n a re s p o n sa b ilid a d d ia cón ica p od ría t ran sla d a rse al á m b it o d e las p o -lít icas p ú b licas d e p re ven ció n y p ro m o c i ó n .

Si n in gu n a a cc ió n co n cre t a e st á in d ic a d a p a ra e st e tip o d e o ferta lib re y d e re s p o n s a b i l i-d a i-d a b ie rt a , re s u lt a i-d ifíc il e xigir e l cu m p li-m ie n t o d e u n a re s p o n sa b ilid a d d e fin id a . En o t ros té rm i n o s, la re sp o n sa b ilid ad en e stos ca -s o -s d e ja d e -se r u n a o b ligac ió n d e re -s p o n d e r c o n c re tam en t e an t e algu ien p or lo h e ch o, p a ra t o rn ar se u n a ct o é t ico su p e re ro g a t o r io d e m a -s ia d o fu e r t e p a ra -se r re q u e r id o p o r u n a é t ic a c o n ve n cio n al. Por e st a s ra zo n e s, pa re ce p lau si-b le s u si-b s t it u ir e l p r in cip io d e re s p o n s a si-b i l i d a d p o r o t r o: e l p r in c ip io d e p ro t e c ció n q u e gu ía lo s a ct o s d e u n m o d o m á s c om p ro m e t id o a l m ism o tie m p o q u e viab le.

La ética de pro t e c c i ó n

La é t ica d e p rot e cció n t ie n e su s ra íce s filo sófi-ca s e n e l p r o p io o rige n d e l vo sófi-cab lo é t ic a, cu yo sen t id o m á s arca ico es p re cisam en te d e “g u a ri-d a” p a ra a n im a le s y, p or e xt e n sió n , ri-d e “re f u g i o y p ro t e c c i ó n” p ar a lo s s e re s h u m an o s (Ch a n -t ra i n e, 1968; Lid d e ll & Sco -t-t , 1968).

El pr in cip io d e p rot ección est á e n e l fu n d a-m e n t o d e l Est a d o a-m ín ia-m o q u e re c o n o c e su o b liga ció n d e ca u t ela r la in t egrid ad física y pa -t r im o n ia l d e s u s ciu d a d a n o s a p a r -t ir d e l siglo XVIII, sie n d o p or e n d e ta m b ién e l fu n d a m e n t o m o r al d e l Es t a d o d o b ie n e st a r co n t e m p o rá -n e o. Co m o e s sa b id o, la sa lu d p ú b lica -n ace e -n e l siglo XVIII co n e l p ro p ó sit o d e d a r p ro t e c-ció n sa n it aria a la fu e rz a lab oral. Sie n d o así, el p r in c ip io d e p ro t e c ció n su b y a c e , d e s d e h ac e p or lo m e n o s t re s s iglo s, a la s a ccio n e s p ú b li-c a s, t a n to p o lítili-ca s li-com o san it ari a s, p or lo q u e e s sorp re n d e n t e q u e la b io é t ica n o h a ya e xp lí-c it a m e n t e in lí-c o rp o ra d o e st e p rin lí-c ip io e n su a g e n d a .

En t e n d e m o s p o r p ro t e cció n la a ct it u d d e d ar re s g u a rd o o co b ert u ra d e n ecesid ad es e s e n -c i a l e s, es d e-cir, a q u ellas q u e d e b en se r sa t isfe-ch a s p ara q u e el afectad o pu ed a at en d er a o t ra s n e ce sid ad es u o tro s in t ere s e s.

Pa ra p od e r h ab la r d e u n p r in cip io d e p ro t e cció n y d istin gu irlo d e o tro s p ri n c i p i o s, con vie n e asign a rle p o r lo m e n o s las sigu ie n t e s ca -ra c t e r í s t i c a s :

• Gra t u id ad , e n e l se n t id o d e n o e xis t ir u n c o m p ro m iso a p ri o ri d e asu m ir a ct it u d e s p ro -t e c -t o ra s ;

• Vin c u la c ió n , e n e l se n t id o d e q u e u n a ve z l i b re m e n t e a su m id a s e c on vie rt e e n u n c o m -p rom iso irre n u n c i a b l e ;

• Co b e rt u ra d e la s n e ce sid a d e s e n t e n d id a s d esd e e l a fe cta d o.

(6)

-cia o a a lgú n t ip o d e p at er n a l i s m o. La le git im i-d a i-d m o ra l i-d e la b e n e fice n cia i-d e p e n i-d e i-d e la e va lu a ció n d e l a fe c t a d o q u e e s e l ú n ic o q u e p u ed e d ecid ir si u n act o será p ara é l b e n eficen -t e . En e l ca so d e l p a-t e r n a lism o e s e l a ge n -t e q u ie n d e cid e lo q u e e s b en eficioso p ara e l a fec-t a d o, e n in d e p e n d e n cia o aú n e n co n fec-t ra d e la o p in ión d e d ich o a fe cta d o. Po r lo t a n t o, e st o s p rin cip io s d ifie re n su b st an cia lm e n t e d e lo q u e aq u í e n t en d e m o s p o r pro t ección .

Ta re a s d e la salu d p ú b lic a so n la s m e d id a s c o l e c t i va s d e p re ve n ció n y p rom o ció n d e la sa-lu d re f e re n t e s a p o b la cio n e s h u m a n a s y a su s e n t o r n o s so c io -a m b ie n t a le s p o r u n la d o, y a in stit u cio n es p ú b lica s re sp o n sa b le s p o r la im -p le m e n t a ció n d e -p o lít icas sa n it aria s le gítim as y eficaces, po r o tro. El Est ad o d e b e a su m ir ob li-ga cio n e s sa n it a ria s q u e im p lica n u n a é t ica d e la resp on sa b ilid a d socia l corre s p o n d i e n t e , q u e lla m am o s a q u í d e é tica d e p ro t e c c i ó n .

La p ro t e cción san it ar ia p u e d e se r vist a co-m o u n a p ro p u e s t a d e c u id a r a la ciu d a d a n ía , con m iras a p re ve n ir e n ferm ed a d es y fo m en t ar u n m e d io a m b ie n t e sa lu d a b le . La p ro t e c c i ó n n o se co n fu n d e co n e l p at ern alism o b e n eficen -t e p u e s, e n p ri n c i p i o, e l a ge n -t e p r o-t e c -t o r n o p u e d e a c tu a r s in e l c on se n t im ie n t o d e la p o -b lació n , d e -b ie n d o p ro p o n er m e d id a s p ú -b lica s n e c e s a ria s y ra zon ab le s p a ra p re ve n ir lo s p ro-b lem as sa n it ari o s. Com o ya señ a la d o, el p ri n c i-p io d e re si-p o n sab ilid a d n o i-p u e d e se r a i-p l i c a d o d e fo rm a op e r a t i va a a c cio n e s co le ct iva s n i a p o lít ic a s sa n it a ria s p o r cu a n t o t a n t o lo s a g e n -te s co m o lo s a fe ct ad o s n o p u ed e n se r i d e n t i f i-c a d o s. El p rin i-cip io d e p ro t e i-ci-c ió n , e n i-ca m b io, o f rece la p osib ilid ad d e u n a e valu a ció n é tica d e a ccio n e s d e stin ad as a cu b rir n e cesid ad e s san i-t a r ia s im p o si-t e rg a b l e s, e fe ci-tiva m e n i-t e se n i-t id a s p or la p o b la ció n .

La in t ro d u cció n d el p rin cipio d e p ro t e c c i ó n p a ra la e va lu a ció n m o ra l d e p o lít ica s p ú b lica s e n sa lu d co le ct iva s e r á p o r e n d e b a jo la s si-gu ien t es con d icion e s co n cre t a s :

• Co r re sp on d e con sid era r la p ro t ecció n ca d a ve z q u e d e t erm in a d os o b je tivos sa n it arios so n p ú b lic am e n t e a ce p t a d o s co m o m a n d a t o r i o s p o r e stim arse in d isp en sa b le s.

• La acep ta ción d e p ro g ram as d e salu d p ú b li-c a im p lili-c a la li-cer t e za – o la a lt a p ro b a b ilid ad – d e q u e la s m ed id a s p rop u esta s sea n n e cesari a s y su ficie n t em en te ra zo n a b le s p a ra p re ven ir lo s p ro b lem as sa n ita rios ab o rd a d o s.

• Un a vez acep t ad o com o p e rt i n e n t e, el pr i n cip io d e p ro t e cció n p u e d e c u m p lir s u r ol ca -b a l m e n t e , ya n o p u d ien d o se r d e se st im a d o p or ra zo n e s s e cu n d a ri a s , e n vist a q u e e xis t e u n a n ece sid ad so cial d e ejerce r la p ro t e cció n a tra -vé s d e las a ccio n es p ro g ram ad as; vale d e cir, los

e ve n t u a le s e fe c t o s n e ga t ivo s n o in va lid an e l p ro g ra m a .

La s p o lít icas d e p ro t ec ció n d e salu d p ú b lca a p a re ce n co m o p ro p u e st a s fre n t e a n e ce s i-d a i-d e s san it aria s co lect iva s. Un a ve z ace p t a i-d a s, se vu e lven o b ligat orias y p e rm it en q u e el cu m -p lim ie n t o d e la s m e d id a s d e re s g u a rd o va l i d e e j e rce r u n le gít im o p od e r d e d iscip lin a y a u t o -rid ad pa ra q u e sea n e fect iva s. Tam b ién se ju stific a som e t e r la a u t o n o m ía in d ivid u al a lo s re q u e rim ie n t os d e l b ie n e st ar cole ct ivo, e n p r i n -cip io sin co n t em p lar e xc e p c i o n e s. La le git im i-d a i-d i-d e la s a cc io n e s sa n it a ria s y la in e vit a b le re s t r icc ió n d e la a u to n om ía in d ivid u a l con sti-t u ye n ca ra csti-t e rís sti-t ica s d e los a csti-t os p ro sti-t e c sti-t o re s ; la p ro te cció n ad q u iere a sí u n a form a d e p od e r

su i gen eris, ava la d o p or e l p rin cip io d e re s p o n -sab ilid ad y cara c t e ri z a d o, co m o se ñ alad o, p o r la p o st erga ción d e o b liga cion es fren te a lo s in d i v i d u o s. Es d ecir, la ju st icia san it ar ia p re va l e -ce sob re la a u t on om ía in d ivid u a l.

Va lid a d a y a c e p t a d a la e fica c ia d e u n p r o -g ra m a sa n it ar i o, e s ra zo n a b le s u p o n e r q u e e l p rin cip io d e p rot e cció n , a d ife ren cia d el tra d i-cio n a l p rin cip io d e re sp o n sa b ilid a d , n o im p lica en lica d a lica so co n cret o exigen cia s y legit im a cio n e s a d ic io n a le s a ce rc a d e re su lt a d o s e sp e -ra d o s, ri e s g o s, co m p lic a cio n e s o fa le n cias, ya q u e to d o h a sid o p revisto y e xp lica d o en el m o m en to d e la plan ificació n , p resen tació n y a c e p ta ció n d e l p ro g ra m a. En ca so d e n o se r ace pt a -b l e, el p ro g ram a ha d e se r re visa d o y re n e g o c i a-d o, sie m p re b ajo la p re m isa q u e lo s re q u e r im ien t os in d ivid u a le s d e b e n ce d e r a n t e la s n e -cesid a d es sa n it aria s d e l b ien co m ún .

C o n c l u s i o n e s

Lo e sp ecífico d e la re fle xión en salu d p ú b lica es q u e t a n t o a ge n t e s co m o d e s t in at a r io s n o so n in d ivid u o s sin o in stit u cio n e s y colect ivo s.

Las a u t orid a d e s sa n ita ria s d e b en a sum ir al-gú n n ive l ra zo n ab le y efectivo d e re s g u a rd o, d e s e rvicio s p a ra e l cu id a d o d e la sa lu d , d e p re -ve n ció n d e e p id e m ia s y d e o t ro s im p o r t a n t e s p ro g ra m as d e s a lu d c o le ct iva , in c lu ye n d o la p rom o ció n . Así y t o d o, e st a s t a re a s sign ifica n so m ete rse a a lgu n a fo rm a d e co b ro o e xige n cia p o r los resu lta d o s ob t en id o s.

(7)

Co m o su giere el pre se n te tra b a j o, la eva l u ación p u ed e m ejor rea liza rse a p art ir d e u n p ri n -cip io d e p rot ecció n , e l cu al im p o n e el d e b e r d e e fic a cia c om o c on d ició n n e ce s a ria p a ra u n a p o t e st ad le gít im a d e in t e rven ció n , au t o r i z a d a p a ra exigir a la a u t on om ía p erso n al q u e se a j u s-te a l b ien co m ú n .

La é t ic a d e p ro t e cc ió n d e b e s e r e n t e n d id a com o u n co m p rom iso p r áct ico, so m e t id o a a l-gu n a fo rm a d e e xige n cia so cia l, c on lo c u a l la p ro te cción se vue lve u n pr in cip io m o ral irre vo -c a b l e , p u e st o q u e a ge n t e s, a fe -c t ad o s, t are a s y co n secu en cia s d eb e n se r d efin id o s.

No q u e d a n d e e st e m o d o re su e lta s las d ifi-cu lt ad es é tica s en salu d pú b lica, pe ro al m e n os se in t e n t a e scla re ce r a lgu n o s co n flict o s t e ó ri-co s y p rá ct iri-co s q u e se h a n d ad o, e n p a rt i c u l a r, p o r la co n fu sió n co n ce p t u a l e n t re e l n ive l p r iva d o y e l p ú b lico e n e l a n á lisis d e s u s p ro b l e -m as -m ora l e s. Esta co n fu sión ocu rre cu an d o, en f o rm a a cr ít ic a, s e e xt r ap o la e l m o d e lo p ri n c i-p ia lis ta d e l ám b it o in t e ri-p e rso n al al co le ct ivo.

Es m u y p ro b a b le q u e algu n os p ro b le m a s y d ile m as m orailes e n sa lu d p ú b lica , ap are n t e m e n -t e in so lu b le s e n la con figu ra c ión a c-t u a l d e la s é tica s ap lica d as, lo se a n n o ú n ica m en te p or su su p u esta c o m p le jid a d in t rín se ca sin o a n t e t o d o p o r la s in a d e cu a d a s h e rra m ie n t a s co n ce p -t u ales e m p lea d as. In -t en -t am o s aq u í m o s-tra r las in su ficie n cias d e l m od elo ca n ó n ico d e l p ri n c i-p ia lism o cu an d o se trasla d a d el i-p la n o d e las re-la c io n e s in t e rp e rso n a le s a l n ive l d e a n á lisis in stitu cio n a l, a sí com o la im p re cisió n d e l p ri n -cip io d e re sp o n sa b ilid a d cu a n d o los a ge n t es y los d e stin a t arios n o son claram en te id en tifica -b l e s. La p rotección com plet a y espe cifica la re s-p on sab ilid ad , y e n e se sen t id o su ge rim o s in t rod u cir e l p rin cip io rod e p ro t e cció n , q u e co n s irod e ra m o s m á s ap ro p ia d o p a ra in t e gr ar re s p o n s a -b ilid a d m ora l y e fec tivid a d p ra gm á t ica , re s p e-t an d o ya se a la p lu ralid ad d e n e ce sid ad es y va-l o re s d e va-la s s o c ie d a d e s a ct u a va-le s c o m o a va-lgu n a f o rm a ju st a y ra zo n ab le d e p ro p icia r b ien e s sa -n i t a ri o s.

A g r a d e c i m i e n t o s

Est e tr a b a jo fu e re aliza d o co n e l a p o yo d e l C o n s el h o Nacion al de De s e n volv im en to Cien tífico e Te c n o l ó g i-c o, e n t id a d d e l Go b i e rn o Bra sile ñ o q u e a p o ya e l d e -s a r ro llo cie n tífic o y te cn o lógico.

R e f e re n c i a s

B E AU C H A M P, T. L. & CHILDRESS, J. F., 1994. Pr i n c i-p les of Biom ed ical Et h i c s. 4t hEd . Oxfo rd : O xfo rd Un i ver sit y Pre s s.

BECKER, M . H ., 198 6. Th e t ira n n y of He a lt h Pr o m o-tion . Pu blic Health Re v i ew, 14:15-25.

C A L LAH AN , D., 199 8. False Ho p e s . W h y Am e r i c a’s Qu est for Pe rfect Hea lt h Is a Recipe for Fa i l u re. Ne w Yo rk: Sim on & Sch u ste r.

CH ANTRAIN E, Y. P., 1968. D i c t i o n n a i re Ét hym ologi-q ue de la Lan gu e Gre c ologi-q u e. Pa ris: Klien cksie ck. C LOUSER, K. D. & GERT, B., 1990. A cr it iq u e o f p ri n c

i-p l i s m .Jou rn a l of M ed icin e a n d Ph i l o s o p h y, 15: 2 1 9 - 2 3 6 .

COYE, M . J., 1994. Lead ership in Pu blic He a l t h. Ne w Yo rk: Millba n k Me m o rial Fo u n d a t i o n .

(8)

EVANS, J.- H., 2000. A s o ci o lo gica l a cco u n t o f t h e g rowth o f p rin cip lism . Hastin gs Ce n t e r Re p o rt, 30: 3 1 - 3 8 .

F E R R AT E R- MORA, J., 1999. Diccion a rio de Fi l o s o f í a. Ba rce lo n a : Ari e l .

G I L LON , R., 1996. Prin ciples of Hea lth Ca re Et h i c s. C h i c h e s t e r: Jo h n Wi l e y.

GOFFI, J.-Y., 1997. Jo n a s Ha n s. In : Di c t i o n n a i re d’ É t h i-qu e et de Philosoph ie Mo ra l e(M . Ca n t o - Sp e r b e r, e d .), p p . 763-765, Pa r is: Pre sse s Un i ve r s i t a i re s d e Fra n c e.

JONAS, H., 1979. Das Prin zip Ve ra n t w o rt u n g . Ve r s u c h Ein er Et h ik Fü r D ie Tech n ologisch e Zi v i l i s a t i o n .

Fra n k f u rt a m Main : In se l Ve r l a g .

JON SEN, A. R. & TOULM IN, S., 1988. Th e Abu se of Ca -s u i -s t ry. A Hi -s t o ry of M o ra l Re a -s o n i n g. Lo s An ge -le s: Un i ve rsit y o f Ca l i f o rn ia Pre s s.

K U C Z EWSKI, M ., 199 8. Ca s u i s t r y a n d p r i n c i p l i s m : Th e con vergen ce of m eth od s in b iom ed ical e t h i c s.

T h e o retical Medicin e and Bi o e t h i c s, 19:509-524.

LACHM ANN , P. J., 1998. Pu b lic h e a lth a n d b ioe t h ics.

Jou rnal of Medicine an d Ph i l o s o p h y, 23:297-302. L EVINAS, E., 1974. Au t rem en t qu’ Ê t re ou Au -d elà de

l ’ Es s e n c e. Th e Ha gu e: Ni j h o f f .

LID D ELL, H . G. & SCOTT, R., 1968. A Gre e k - En g l i s h L ex i c o n. Oxford : Cla re n d o n Pre s s.

SKRABANEK, P., 1990. Wh y is p re ve n t i ve m e d icin e ex-e m p tex-e d fro m ex-e th ica l co n st ra i n t s. Jou rnal of Me d-ica l Et h i c s, 16:187-190.

SKRABAN EK, P., 1992. Th e p o ve r t y o f e p id e m io lo gy.

Pe r s p e c t i ves in Bi o l o gy an d Me d i c i n e, 35:182-185. SKRABANEK, P., 1994. The Death of Hu m an e Me d i c i n e

a nd the Rise of Coerc i t i ve He a l t h i s m .Lon d o n : T h e So cia l Affa irs Un i t .

Referências

Documentos relacionados

What is unique about the three characteristics defining human ecology and health is the ecological perspec- tive towards human health, its perception of local health patterns within

The demand for more water de- velopment projects and the increased pressure to make natural wetlands economically beneficial creates the need for an ecological approach to

Mapping of ecological conditions using satellite normalized difference vegetation index (NDVI) data show that areas where outbreaks have occurred during the satellite recording

Emerging diseases have occurred in São Paulo at different stages in the last 100 years (The Brazilian Purpuric Fever Study Group, 1992; Silva, 1998), and have been instrumental

WHO reports the three currently notifi- able diseases under the IHR – cholera, plague, and yellow fever – plus a number of other outbreaks in humans of interest, including

Therefore, with the exception of the four viruses associated with epidemics and which cause considerable economic and social impacts, including fatal outcomes (as observed for

A new Millennium and a new Ce n t u ry will certainly encourage us to tackle new and g reater challenges, which will be met through our collective capacity to empower and op- t i m i

Objective illn ess is defin ed by th e poten tial fun ction al ca- p acity n ot affected by th e cau se of th e disease, while ob jective health corresp on ds to the actu- al exerc