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Arq. NeuroPsiquiatr. vol.7 número3

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Academic year: 2018

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L Í Q Ü I D O C E F A L O R R A Q U E A N O D O R E C É M - N A S C I D O . C O N C E I T O D E N O R M A L I D A D E

J . R E N A T O W O I S K I * J . B A P T I S T A D O S R E I S ** H E L D A E . V . D E B A R R O S * * *

Este assunto oferece particular interesse porque depende do conceito de normalidade do liqüido cefalorraqueano ( L C R ) do recém-nascido

( R N ) a interpretação correta do resultado de u m exame e a compre-ensão dos fenômenos patológicos que ocorrem para o lado do sistema nervoso. O estadn de relativa compressão fetal d u r a n t e a vida intra-uterina e as condições próprias desta vida, bem como a compressão craniana por ocasião do nascimento, justificam porque o recém-nascido tenha o L C R diferente do adulto em sua composição. N u m e r o s a s pesquisas foram feitas, porém n ã o está ainda este capítulo completo e definitivamente estudado.

Castells e Gherardi dedicam um capítulo de seu livro 1

ao estudo do liquor do R N , focalizando com minúcias a evolução dos conheci-mentos adquiridos e a situação atual do problema. Assim, a presença

do L C R no R N normal foi posta em dúvida por W a i t z2

, por t e r tido insucesso em obter o liquor na proporção de 8 3 % dos casos e pelo fato do liquor ser alterado em relação ao padrão do adulto. E n t r e t a n t o , os pesquisadores, que se seguiram m o s t r a r a m ser errôneo

este ponto de vista. Bonaba e c o l .3

m o s t r a r a m ser possível obter o L C R na maioria dos R N , explicando as punções negativas por dificuldades técnicas próprias da idade ou por condições físicas parti-culares, tais como pequena quantidade de liquor, pressão Hquórica

baixa ou bloqueio. Eles retiraram 5 a 10 cm.3

de liquor n a maioria dos casos com relativa facilidade, sendo a extração muito bem tolerada.

Glaser 4

explica o freqüente insucesso da punção lombar do R N pelo descolamento da dura-máter, que está frouxamente ligada ao osso. Assim, quando se pratica a punção lombar, a agulha pode e m p u r r a r

T r a b a l h o r e a l i z a d o e m c o l a b o r a ç ã o e n t r e o s S e r v i ç o s d e P e d i a t r i a e d e N e u r o l o g i a d a E s c o l a P a u l i s t a d e M e d i c i n a ( P r o f . P e d r o d e A l c a n t a r a e P r o f . P a u l i n o L o n g o ) .

* A s s i s t e n t e d e P e d i a t r i a .

** A s s i s t e n t e d e L a b o r a t ó r i o do S e r v i ç o d e N e u r o l o g i a . *** A s s i s t e n t e v o l u n t á r i a d e P e d i a t r i a .

==1. C a s t e l l s , C . e G h e r a r d i , J . — E l l í q u i d o c é f a l o - r a q u i d e o . F i s i o p a t o l o g i a e s í n d r o m e s h u m o r a l e s . E d . C i e n t i f i c a Del S i n d i c a t o M e d . del U r u g u a y , M o n t e v i d e o , 1 9 4 7 .

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diante de si a dura-máter, descolando-a e, portanto, não penetrando no fundo-de-saco durai. O u t r o fato que pode acontecer é a perfuração da dura-máter anterior e posterior, penetrando a agulha no plexo venoso existente na parte anterior do canal raqueano, resultando punção hemorrágica. P a r a evitar a possibilidade do descolamento durai acon-selha este autor duas m e d i d a s : 1 —• colocar a criança em posição sentada para fazer a punção lombar e, com isso, obter maior pressão no fundo-de-saco d u r a i ; 2 — utilizar agulha fina para p e r f u r a r a dura com mais facilidade. Com criança em posição sentada, a contensão se faz melhor e se tem melhor visibilidade para a orientação correta da agulha, tornando-se a punção mais fácil. A colheita do liqüido

cefalorraqueano por via cisternal é "contra-indicada por D i g g5

como

método de rotina. E n t r e t a n t o , conforme afirma G l a s s e r4

, quando feita por pessoa experimentada, é uma punção de mais fácil execução que a lombar.

A medida da pressão do liquor do R N não tem interesse por motivo do choro violento da criança, que condiciona elevações fisioló-gicas que poderiam ser erroneamente interpretadas como hipertensão. D i g g5

julga mais acertado observar o abaulamento da fontanela e fazer o exame do fundo-de-ôlho p a r a julgar sobre a existência de hipertensão craniana.

O volume de liquor que se pode obter depende, principalmente, do bom êxito da punção. T e m sido obtido pelos pesquisadores, com

relativa facilidade, o volume de 5 a 10 (cm.3

de liquor, suficiente para os principais exames de rotina.

A punção do R N , mais que em qualquer outra idade, na grande maioria das vezes oferece liquor que contém sangue. E s t a hemorragia micro ou macroscópica geralmente é de origem traumática ( t r a u -matismo da agulha de punção) ; em outras ocasiões, sua origem não pode ser precisada. Assim, a presença de glóbulos vermelhos no liquor do R N é um fato quase constante. O diagnóstico de

hemor-ragia pré-existente pelo exame do liquor- é, por vezes, difícil. Roberts 6

considera a hemorragia intracraniana do R N no parto normal uma ocorrência comum que, apenas em alguns raros casos, apresenta sinto-mas clínicos.

==4. G l a s e r , J . — T h e p h y s i c a l a n d m e n t a l g r o w t h of p r e m a t u r e l y b o r n c h i l d r e n . P o r J . H . H e s s , G. J . M o h r , P . F . B a r t e l m e . T h e C h i c a g o U n i v e r s i t y P r e s s . C h i c a g o , 1934, p a g s . 361-406.

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Sobre a xantocromia do liquor do R N muito se tem escrito. G a r r a h a m e c o l .7

publicaram pesquisas interessantes. Como regra geral, admitem que o liquor do R N é xantocrômico, sendo excepcio-nalmente incolor. E s t a xantocromia persiste, no mínimo, durante a primeira semana de vida. Verificaram, também, que a xantocromia, tanto existe nas crianças nascidas de parto normal, como nas prove-nientes de partos distócicos ou cesáreas, parecendo a xantocromia ser

independente das condições do parto, conforme afirma P i n t o s8

. A questão da relação entre a xantocromia do liquor e a hiperbilirrubi-nemia fisiológica do R N é outro ponto ainda não esclarecido, parecendo,

entretanto, haver certa correlação. G a r r a h a m e P i n t o s7

pensam que não se pode a f i r m a r que a côr amarela se deva à bilirrubina e sim, talvez, a u m pigment o afim.

A citologia normal do liquor do R N é diferente da do adulto. E m primeiro lugar, há a presença de hemácias e, além disso, é possível

encontrar-se até 20 e mesmo 30 células por mm3

.

A t a x a de proteínas normal é também mais elevada que o padrão do adulto. E n t r e t a n t o , há uma variação grande em relação às taxas apresentadas p o r diferentes pesquisadores, desde 0,10 g. até 3,50 g. por

litro. Peluffo, citado por Castells e G h e r a r d i1

, considera que o t r a -balho de parto prolongado ou distócia podem condicionar elevação da t a x a de proteínas por motivo do edema produzido em • tais circuns-tâncias, sustentando também que, quando a t a x a de proteínas exceder de 1,5 g., deve ter havido transudação serosa.

A t a x a de glicose, segundo McLean e M c i n t o s h9

, oscila entre

0,45 a 0,85 g. A t a x a de cloretos, segundo D i g gs

, varia de 6,00 a 7,00 g. e, segundo M c L e a n e M c i n t o s h 9

, está compreendida entre os limites de 6,00 a 7,50 g.

N O S S A S P E S Q U I S A S

Realizamos nossas punções em 52 recém-nascidos normais, com um total de 82 amostras de liqüido cefalorraqueano. Estes casos assim se dividiam: 1 — 8 casos com três punções ( n o primeiro dia, após 5 a 6 dias e após 18 a 28 dias) ; 2 — 14 casos com 2 punções ( n o primeiro dia, sendo a segunda punção feita do 4.° ao 9.° dias) ;

ò — - 3 0 casos com u m a única punção no primeiro dia oú no fim

==7. a) G a r r a h a m , J . P . e P i n t o s , C. M . — S o b r e las c a u s a s d e la x a n t o c r o m i a del l í q u i d o c é f a l o - r a q u i d e o del r e c i e n - n a c i d o . A r c h . A r g e n t , d e P e d i a t . , 1:148, 1930. b) G a r r a h a m , J . P . c D ' A s c o l i , L . — E l l í q u i d o c é f a l o - r a q u i d e o e n los r e c i e n - n a c i d o s . S e m a n a M é d . ( B u e n o s A i r e s ) , p á g . 1801 ( d e z e m b r o ) 1927. c) G a r r a h a m , J . P . e T h o m a s , G. F . — H a y líquido c é f a l o - r a q u i d e o e n el r e c i e n - n a c i d o n o r m a l ? A r c h . A r g e n t , d e P e d i a t . , 6 : 7 7 1 , 193S.

==8. P i n t o s , C. M . —- I n v e s t i g a c i ó n en el l í q u i d o c é f a l o - r a q u i d e o de r e c i e n - n a c i d o s . S e m a n a M é d . ( B u e n o s A i r e s ) , p á g . 1815, 1930.

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d a primeira semana. T o d o s estes recém-nascidos foram considerados normais, embora em 3 casos fosse aplicado fórcipe, em u m a m ã e fosse sifilítica, u m fosse p r e m a t u r o e outro, proveniente de cesárea.

A rotina das pesquisas feitas foi a seguinte. Colheita do liquor, na maioria das vezes, p o r punção cisternal e, em menor n ú m e r o de casos, por via l o m b a r ; observação do aspecto e côr, anotando-se a intensidade da xantocromia com auxílio da escala d e M e u l e n g r a c h t ; observação do retículo fibrinoso; contagem global das células e das hemácias; dosagem das proteínas e reações das globulinas ( P a n d y , Weichbrodt e N o n n e ) ; dosagem de cloretos; dosagem de glicose; reações de W a s s e r m a n n e de Eagle.

Anotamos todos estes exames em quadros onde é possível observar comparativamente os resultados; deixamos de assinalar as reações de W a s s e r m a n n e de floculação de Eagle porque em todos os casos em

que as realizamos resultaram negativas (vide quadros a n e x o s ) .

C O M E N T Á R I O S

Nível da punção — O primeiro item a ser submetido à

conside-ração é referente ao nível da punção. N a verdade, a via mais ampla-mente utilizada pelos estudiosos deste assunto foi a lombar. E m nosso estudo empregamos com muito maior freqüência a via cisternal. E s t a via requer maior precaução, u m aprendizado cuidadoso para a educação táctil e reconhecimento da posição correta do paciente, sem o que o

fracasso da punção será freqüente.

Aspecto — E m muito poucas ocasiões consegue-se obter liquor do

R N absolutamente límpido, pois que j á a presença de 100

hemá-cias por m m3

pode produzir leve turvação. Geralmente, a turvação do liquor do R N normal é devida ao sangue acidental ou mesmo, em alguns casos mais raros, ao sangue préexistente conseqüente ao t r a u m a

-tismo de .parto. E m nossa experiência, representada por 52 casos p u n c i o n a l o s no primeiro ou segundo dia de vida, somente obtivemos

liquor límpido, isto é, com menos de 100 hemácias por m ms

, em 12 vezes, sendo que, apenas em 6, o número de hemácias era igual a zero. Isto mostra a freqüência do sangue no liquor do R N .

Xantocromia — Só excepcionalmente o liquor do R N é incolor

(5)
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Volume — T e m o s obtido, com relativa facilidade, amostras de

5 a 10 cm3

de líquor, que tem sido suficiente para os nossos exames d e rotina. Interpretamos tôda a punção branca como imperícia, más condições do paciente ou condições patológicas do paciente.

Reticulo fibrinoso — E m b o r a raro, observamos em alguns casos

a presença de retículo fibrinoso, em líquores com n ú m e r o de hemácias

inferior a 1.000 por m m3

; portanto, êsse retículo fibrinoso n ã o poderia ser atribuído à presença de sangue acidental.

Citologia — O estudo da citologia global do líquor do R N oferece

certa dificuldade por motivo do sangue acidental, bastante freqüente por ocasião das punções. É sabido que o n ú m e r o dos leucócitos normal

no sangue do R N é de 12.000 a 2 0 . 0 0 0 por m m3

, resultando, portanto, um falso acréscimo das células próprias do liquor, quando êste se encontrar de mistura ao líquor. Seria possível u m a correção quando se praticasse simultaneamente à punção a contagem global dos leucócitos e hemácias, deduzindo-se dai a citologia real do líquor. E m nosso estudo, para estabelecer o número normal de células do liquor do R N , desprezamos todos aqueles casos de liquor hemorrágico, em que o

n ú m e r o de hemácias ultrapassava 500 por mm3

. Assim, ficamos apenas com 56 amostras de liquor, colhidas respectivamente no pri-meiro dia ( 3 4 ) , no fim da primeira semana ( 1 5 ) , após a terceira ou

q u a r t a semana ( 7 ) . Reunimos êstes resultados englobadamente porque verificamos, analisando-os separadamente, que eles aproximadamente se superpunham. Entretanto, um mesmo caso, puncionado diversas vêzes, pode mostrar modificações citológicas globais para mais ou para menos, ou permanecer estacionário, sem que se possa estabelecer u m critério lógico para estas oscilações. E m resumo, a citologia global normal

do R N é representada por 0 a 24 células por mm3

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Proteínas — A mistura do liquor com sangue pode falsear o

resultado da dosagem das proteínas do liquor por adição do sôro.

P o r é m , até o limite de 2000 hemácias por mm3

, esta adição de proteínas estranhas é tão pequena que podemos pràticamente desprezᬠla, pois ela sòmente modifica o resultado em sua terceira casa decimal e os nossos resultados referem-se a 2 casas decimais apenas. Assim, nesta apreciação do conceito de normalidade das proteínas totais, desprezamos tôdas as dosagens feitas em amostras de liquor com n ú m e r o de hemácias acima dêste limite. Adotamos para a dosagem das proteínas um método nefelométrico derivado do de Denis-Ayer, para o qual, no adulto, a t a x a normal para o liquor cisternal é de 0,10 a 0,25 g. e, para o líquor lombar, 0,10 a 0,35 g. sendo até

0,43 o limite superior de normalidade 1 0

. Assim, para o liquor do R N normal com u m dia de idade e baseados em 43 amostras, verificamos que a t a x a normal varia de 0,25 a 1,58 g. por litro. A p ó s aproxima-damente u m a semana ainda persistem estas t a x a s elevadas mais ou menos idênticas à s do primeiro dia de vida. Embora, em alguns casos, possa observar-se no fim da primeira semana valores mais elevados que os do primeiro dia, j á verificamos, na maioria das amostras, uma diminuição das proteínas. Após 3 a 4 semanas verificamos franca tendência p a r a equiparação ao p a d r ã o do adulto, isto é, em 7 a m o s t r a s constatamos t a x a s de 0,35 a 0,78 g.

Reações das globulinas — A s reações das globulinas,

particular-mente as d e P a n d y e Nonne, são positivas, de acôrdo naturalparticular-mente com a t a x a das proteínas elevada, peculiar ao recém-nascido.

Cloretos — A determinação da t a x a de cloretos, expressa e m

N a C l , feita em 74 amostras de liquor, do primeiro dia de vida até 28 dias, mostrou valores compreendidos entre 7,02 a 7,49 g. p o r

1 0 . Lima, A . T . , Tancredi, F . e R e i s , J. B . — O liqüido cefalorraqueano cisternal e¬ lombar. Conceito de n o r m a l;

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litro, portanto, perfeitamente dentro da faixa normal admitida para o a d u l t o1 1

. A s taxas de cloretos das amostras de líquor do primeiro dia, comparadas com as das amostras retiradas nas semanas seguintes, não mostram variações específicas.

Glicose — A t a x a de glicose foi verificada em 77 amostras de liquor, constatando-se uma t a x a compreendida entre 0,42 e 0,78 g. por litro. Anotamos, em u m único líquor, a t a x a de 1,08 g., cuja primeira amostra tinha dado como resultado 0,78; para êste fato aberrante não encontramos uma explicação clínica. Observando as determinações nos casos em que varias amostras forma colhidas em dias sucessivos, verificamos uma tendência a valores mais baixos no primeiro dia, comparativamente aos dias subseqüentes.

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R E S U M O E C O N C L U S Õ E S

A p ó s rápida revisão bibliográfica, os autores relatam suas pes-quisas feitas em 82 amostras de líqüido cefalorraqueano de 52 recém-nascidos normais, que assim se subdividiam: A — 8 casos com três punções ( n o primeiro dia, após 5 a 6 dias e após 18 a 28 dias) ; B — 14 casos com 2 punções ( n o primeiro dia, sendo a segunda punção feita entre o 4.° e o 9.° dias) ; C — 30 casos com uma única punção no primeiro dia ou fim d a primeira semana.

Fizeram, tanto quanto possível, o exame completo do liquor, inclu-sive a reação de W a s s e r m a n n que foi sempre negativa, e chegaram às seguintes conclusões: 1 — A punção lombar ou cisternal no recém-nascido oferece dificuldades exigindo um exercício prévio, com o que se tem possibilidade de obter líquor na g r a n d e maioria dos c a s o s ; 2 — O líquor do recém-nascido vem freqüentemente de mistura com sangue, em quantidade micro ou macroscópica, sendo, na maioria das vêzes, originada do traumatismo da agulha de p u n ç ã o ; 3 — Como regra geral, o líquor é xantocrômico na primeira semana de vida, tendendo a tornar-se incolor após 20 d i a s ; 4 — A presença de retículo fibrinoso pode ser observada em alguns casos no líquor do recém-nascido; 5 — Citologia global normal é representada por 0 a

24 células p o r m m3

; 6 — A t a x a normal de proteínas no primeiro dia de vida é de 0,25 a 1.58 g. por litro. Após 3 a 4 semanas há franca tendência para a equiparação ao padrão normal do a d u l t o ; 7 — A t a x a de cloretos, expressa em N a C l , é de 7,02 a 7,49 g. por l i t r o ; 8 — A t a x a de glicose está compreendida entre 0,42 a 0,78 g. por litro constatando-se, nos primeiros dias de vida, os valores mais baixos comparativamente aos dias subseqüentes.

S U M M A R Y A N D C O N C L U S I O N S

The spinal fluid in newborn infants. Normal aspects

T h e authors, after review of the literature, describe their research done on 82 samples of spinal fluid of 52 normal newborn infants. T h e i r w o r k is divided as follows: A — 8 cases with three taps (in the first d a y ; after 5 to 8 days and after 18 to 28 d a y s ) ; B — 14 cases with two taps (in the first day and in the 4th to 9th d a y ) ; C — 30 cases with one tap in the first day or in the end of the first week.

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of fluid in most of the cases; 2 — T h e fluid of the newborn comes very often mixed with blood, microscopically or macroscopically, most of the times due to t h e w o u n d by the n e e d l e ; 3 — A s a rule, the fluid " i s xanthochromic in the first week of life, with a tendency to be come crystal clear after 20 d a y s ; 4 — I n some cases

we may observe a fibrinous film; 5 — T h e n o r m a l cell content is 0 to 24 per cubic millimeter; 6 — T h e normal protein content in

the first day ranges between 0,25 to 1,58 g r s ° /0 0. W e observed a

marked tendency of the content to be equal to the adults standards in 3 to 4 w e e k s ; 7 — T h e chlorides contents, expressed as N a C l ,

are between 7,02 to 7,49 g r s ° /0 0; 8 — T h e normal sugar value ranges

between 0,42 to 0,78 grsVoo- W e verified the lowest levels in the first days in comparison to the following days.

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