101 100-115, jun. 1983
Bibliotecon., Recife (6)
- Segundo sua FUNÇAO
"THESAURUS É UM INSTRUMENTO DE CONTROLE TERMINOLóGICO UTILIZAOO PARA TRADUZIR A LING UAGEM NATURAL OOS DOCUMENTOS, OOS
II1
DEXADORES OU DOS usuÀRIos PARA UMA "LIN-GuAGEM SIST:e:MICA" MAIS CONTIDA (LINGUA-GEM DOCUMENTÁRIA, LINGUA(LINGUA-GEM DE INFORM4 ÇAO), BEM COMO PARA TRADUZIR A LINGUA-GEM SIST:e:MICA PARA LINGUALINGUA-GEM NATURAL"(12) - Segundo sua ESTRUTURA
"THESAURUS É UM VOCABULÁRIO CONTROLADO E DINÂMICO DE TERMOS, QUE POSSUEM ENTRE SI RELAÇOES SEMÂNTICAS E GENÉRICAS, E QUE ABRANGE DE MANEIRA EXAUSTIVA UM CAMPO ESPECíFICO 00 CONHECIMENTO" (12)
2 - THESAURUS - Conceituação
2.1 - Definição UNESCO: Thesaurus monolingue (1)
'1t~~ ,
'~para o PLANEJAMENTO SOCIO-ECONOMICO dos Estados nordes-('tinos.
O MODELO surgiu de uma concepção de THESAURUS em que, " a priori", se estabeleceu a NATUREZA das OCORR:e:NCIAS para NOMEÁ-LAS convenientemente, e, em seguida
CLASSIFICÁ-LAS
por CONJUNTOS SEMÂNTICOS - GERAIS ou ESPECíFICOS-onde os CONCEITOS se circunscrevem em função de OPÇOES de-correntes de LIMITAÇOES pRATICAS, impostas pelas CONDIÇOES UTILITÁRIAS da OOCUMENTAÇAO.O sistema de classificação adotado visou, prioritariamente,
à
COER:e:NCIA, pois sendo um de seus objetivos o de definir ABS-TRAÇOES, SERES e suas CIRCUNSTÂNCIAS, havia que, precipua-mente, respeitar a ORDEM CÓSMICA, para situá-los depois,no co!! texto de INTERESSES, ou NECESSIDADES, do USUÁRIO, em seus ali pectos PRAGMÁTICOS ou CONVENCIONAIS.É múltiplo e vario o caráter das COISAS - concretas ou abs tratas. Independentes, autÔllomas, só o serão se consideradas dida-ti camente. De seu inter-relacionamento, outras são geradas. Em ve;r. dade, no MUNOO real - espaço físico e temporal- nada existe, nada acontece ISOLADAMENTE.
A partir desta visão PANORÂMICA de FATOS e IDÉIAS, ch~
gou-se a uma CONFIGURAÇAO ESPACIAL dos CONCEITOS,utiliza!! do-se ESQUEMAS - a modo de suporte geométrico - para exprimir o UNIVERSO, onde se situam os CONJUNTOS MAIORES desses COI;i CEITOS a explorar pelo THESAURUS.
100-115, jun. 1983 Cad. Bibliotecon., Recife (6)
100
1 - INTRODUÇAO
SILVIA AUGUSTA MARQUES Bibliotecária da SUDENE
-CRB-4/06 ROMILDO SIQUEIRA
Engenheiro da SUDENE -THESAURUS MULTIDISCIPLINAR
ESTRUTURA BÁSICA
CDU 025. 3333 CDU 025.4. 05
_ O presente estudo, em seus elementos básicos, foge aos trª-dicionais posicionamentos classificatórios da Biblioteconomia.É
isento de preconceitos e pontos de vistas assentes, sem desconhe-cer, ou negar, o mérito das contribuições do passado, ou as lições do presente.
O trabalho evoluiu dentro de uma sistemática que nos parece indicada para a elaboração de uma LINGUAGEM OOCUMENTAL, porquanto, fiel
à
CI:e:NCIA e à TÉCNICA, não é CIENTíFICA nem TECNICA, mas se ajusta as exigencias de SISTEMAS MULTIDISCI-PLINARES DE INFORMAÇAO, no caso particular, àqueles voltadoS o estudo, em seus elementos básicos, foge aos tradicionais posicionamentos classificatórios da Biblioteconomia. Evolui dentro de uma sistemática de elaboração de uma LINGUAGEM OOCUMEI1
TAL que, embora fiel à CI~NCIA e à TÉCNICA, não é CIENTíFICA nem TÉCNICA, mas se ajusta às exigências de SISTEMAS MULTI-DISCIPLINARES DE INFORMAÇAO, no caso particular, àqueles vo.l tados para o PLANEJAMENTO SOCIO-ECONOMICO. O MODELO sUl: giu de uma concepção de THESAURUS em que, "a priori", seestab~ leceu a NATUREZA das OCORR:e:NCIAS para NOMEÁ-LAS conveni-entemente, e, em seguida CLASSIFICÁ-LAS por CONJUNTOS SE-MÂNTICOS - GERAIS ou ESPECíFICOS - onde os CONCEITOS se circunscrevem em função de OPÇOES UTILITARIAS da DOCUMEI1
TAÇAO. A partir desta visão PANORÂMICA de FATOS e IDÉIAS, chegou-se a uma CONFIGURAÇAO ESPACIAL dos CONCEITOS, uti-lizando-se ESQUEMAS - a modo de suporte geométrico - para expri mir o UNIVERSO, onde se situam os CONJUNTOS MAIORES desses CONCEITOS a explorar pelo THESAURUS. São apresentadas as estr]l turas global e operacional do THESAURUS e regras básicas para d~3 - ESQUEMAS (páginas seguintes) 103
,----,
I I I I,
I _I III
I
t-I ZIII
1 II I C
:
!l
I O 1 O I ~ ii C C II 25
O ii O > CL t-1II>gcccoZt- Z
ii-zt-:) Z O C •..J'iS:)
~III L 2 t-FO O
5.~occ'c~
UCuU222CL
' . ' • 1. I. I I ti
' • . . 2t- .00
C .>O CQ;Cc
OCuu222CL ~ :) I~ II&.
'..;
It-,z'::
1111 IIIC
t-'CLCO OZ
, -Üt- ~!!!
,Ozz IIIGI
'~;8-0
"k:t
'-II:)C CLCO
I IIII~UCL20_2 I ':og=~>;;
L I. I I I I I , I
CL U
CLUO I&.C
CLO 0@l~2
l..-...v-J
gl
C8
100-115, jun. 1983
@)
1--- - - .
I I
I I
: I
I I
I I
I O I
I O I
I II: I
I I
I CL I
I I I I I I I I I I I I
'0
I>
III I
,
I'
II ci I
: a: C :
I ~ I
1
r-
-,:
: i
'"
i II I C !
I ' 2 I
I I i
, I i
I i i
,
.I I !
I I I
I I !
1 . I
I I i '
I ! . I
I I ,; ~ I
1 I lU UI : I -y-- I
, I . I
I I, ClI I I .ClI C I
I III: 1
, ·0 I
I 1._._.-._. I
c(1---:
,2~
Jf~l~
,---
...
~I
<! O>
-(/)O
t--Z
w
:E
:::>
U <!o::
'O t--(/) I lL.a..
a..
(J) <! UZ
<Wo::
o::
O
u
O
e;:J
«
::E
w
:::>
O
cn
W
-I
«
a::
w
(.!)
. Bibliotecon., Recife (6)
100-115, jun. 1983
Cad. Bibliotecon., Recife (6)
4 - THESAURUS - ESTRUTURA BÁSICA 4.1 - ESTRUTURA GLOBAL 00 SISTEMA
CAMPO OBJETIVO (FATOS)
CAMPO SUBJETIVO (PENSAMENTO) CAMPO OBJETIVO (FATOS)
_ QUADRO SOCIOECONOMICO
_ DIRIGENTE (6rgãos Executores) - Comando
- Planejamento
_ EXECUTIVO (6rgãos Executores) CAMPO SUBJETIVO (PENSAMENTO)
_ QUADRO INTELECTUAL - CI~NCIA
- TECNOLOGIA - CULTURA
No que concerne
à
estrutura proposta, o THESAURUS é uma LINGUAGEM DOCUMENTAL, com base na LINGulS TICA, e levantada dentro de uma PERSPECTIVA S6CIO -=-ECONOMICA das OCORR~NCIAS, e que adota um RACION4 LISMO de cunho PRÁTICO e não ABSOLUTO. considerando-se ainda o caráter CONVENCIONAL da EXPRESSÃO VOCA-BULAR VIGENTE, escrita e falada.Dentro desta concepção, cada um dos elementos defini dos _ CAMPOS SEMÂNTICOS, CATEGORIAS e SUBCATEGQ RIAS, DESCRITORES - tem uma validade maior, atinge a vª-riedade dos fatos ligados
à
ocorrência focalizada, não se li-mitando, portanto, a uma só de suas extensões.Respeita, tarn. bém, o sentido dos termos de uso consagrado pelaCI~NCIA,
pela TÉCNICA, ou no âmbito das PROFISSOES, e, dada a nª-tureza polivalente de muitos desses termos. estabelece um sistema de OPÇOES, caracterizado pela COER~NCIA OBR1. GAT6RIA do ponto de vista UTILITÁRIO.
Em resumo, trata-se de uma LINGUAGEM EMPíRICA. mas OBJETIVA,OPERACIONAL, FUNCIONAL. vinculando-se, por principio, à TERMINOLOGIA da ECONOMIA,aplicada às CI~NCIAS e as TÉCNICAS envolvidas pelo processo do DESENVOLVIMENTO S6CIO-ECONOMICO - o grande A§ SUNTO a que o THESAURUS se propõe a sistematizar. 2.2 _ THESAURUS MULTlDISCIPLINAR: CONCEPÇAO
TEº-RICA
GERAL
DO
SISTEMA
PANORÂMICO)
ESTRUTURA
(ASPECTO
C'" o n
(to
EGS
{
COMAN DO
}
OBJETIVO - FATO S
I- - - -.,: - - - -aSE
EXECUÇAO
CAMPOS
tDÉIAS
{
,
}
ESPECIFICAS
SUBJETIV O
---aI
COMUNS
EGS - ESQUEMA GERAL DO SISTEMA
QSE- QUADRO SOCIOECONÔMICO
Q I - QUADRO INTELECTUAL
(ASPECTO
DOCUMENTAL)
ESTRUTURA
GERAL
DO
SISTEMA
-E G
S-OBJETlVO
-IFATosl
( PPF ) QSE
PENSAMENTOS ESPECULATIVO (TEC-CIENT.-ART-LIT. )
E
DISCIPLINADOR (NORMAS)
~
:=J :=J
I
~
\..,'1
CA M PO S
STATUS REALlZAÇOES
S UB
J
E
TI VO -IIDÉIASI
( P P F )
C ,
COMENTARIOSJ
RELATÓRIOS/RESULTADOS[
ENSAIO
J
PLANOS NORMAS
QI
EGS- ESQUEMA GERAL DO SISTEMA PPF- PRESENTE,PASSADO,FUTURO QSE- QUADRO SOCIO ECON8MICO Q I - QUADRO INTELECTUAL
I
HISTORIA/ORIGENS
L OCALIZACAO
-...
oo
I
...
...cn
-~
.-
.-~
.-/
.-OBJETIVO I
I
BRASI L Meio HOMENTERRA Ambiente
ESPAÇO ESPAc;O UNIVERSO
TEMPO Meio Físico
"-SUBJETIVO Estrangei r o
"-"-
"-Outros
"-Outros Ti
II)
4D T2
TEMPOli)
T3
c lJ.
"
"
- --- ---______________
-'--- -- - -- - - --- ----
---,
HISTORIA ICURSO
...
o
o
I
...
...
cn
CAMPO QUADROS ESTRUTURA SETORES ATIVIDADES
~
RECURSOS-f1
RECURSOS-~
EXECUTIVA MEIO FIM
I
].- AGRICULTURAr- -;
3)I
2- PECUÁRIA
~
~
<lI1- PRU.ARIO
l- OIR1GENTE 3- EXTRATlVISMO
l-REC.NATURAIS REC.HUMANOS
ÓRGios ( Veoetal e animaI)
O l-Comando
> 2-PlaneJa_ EXECUTORES l-INO. EXTRATlVA
l-~O
menta
-
2-1NO.TRANSF'ORIIAçiO,2-INFRA-ES"mI. ~TRA8ALHO
I- 1-5000- 2-SECUNOARIO
,
PROCESSAMENTO, ITURA FíSICA3-EOUCAÇio
!LI ECOI6Itco MONTA8EM
3-TURISMO
,
.,
4-SAUOEID I
l- AOMINISTRAÇio 5-PREVÜNClA
I
i
~(1J
O 2-EXECUTIVO
,
SOCIAL,
-
2-COMERCIOC(N"ICAÇio
' - - ORGAOS 3-TERCIARIO
,
3-SERV. BANCÁRIOSEXECUTORES 4-SERV. PÚBLICOS MASSA
BÁSICOS
I
$-SERV. OE APOIO~
[ 1- COÊNCOA > !
-
I
I-
-
.
!LI
I
2-INTELECTUAL 2 - TECNOLOGIA
.,
( 2 )ID 3 - CULTURA
:::J
IJ)
, ~ , ·.o~ _, __
."-~;-"--;':'-'::-~-"--'-'---,.... o
00
ATIVIDADE
=
AÇAO/UTILIDADE
5
E
o
A
o
v
T
A
LOCALlZAÇAO ESTRUTURAÇAO
FUNÇÃO
I
o
E N O M I N Aç
à OT H E 5 II. U R U 5
ÓRGÃOS SETORES CONCEITO DERIVADOS - Sub.CAT.
POS QUADROS RECURSOS (UTILI DA DE) PRINCIPAL
EXECUT. PROOU'TIVDS CAT. 1 2 3 N
O I INSUMO
PRIMARID REC.- MEIO DESCRITOR DESC. DESC. DUC. DUC.
>
HOMEM MEIO PROOUÇAO-
l SOCIO-'Fo~
deT,!) DlSTRlBUÇio do de do de deI- ECONÔMICO l-DIRIGENTE \balllo
Ordo .. Ordo .. Ordolll Ordolll Ordolll
i
LU OIZoro) L 2 3 N...
I
---...,
SECUNDARIOln
FIM ICONSUMO
O 2-EXECUTM
,
TERCIARIO REC.- FIM
HOMEM O
>
~
LU
...,
2- INTELECTUALln
::>
(J)
,....
'"
00
w ,....
oo
I
,.... ,....
'"
tlll ...
cT
,.... ... o
..
ti>
n
g
i"
ti>
n ...
'"
ti>
c...
§
THESAURUS -ESTRUTURA OPERACIONAL
tlll...
cT
,.... ... o
..
ti>
n
g
CAMPOS SEMÂNTICa) CATE GO R I A S S U B C A T E G O R I A S
HIERARQUIA ORDEM O HIERARQUIA ORDE M 1 HIER ARQUIA O RDEM2 DESCRITORES
AGRICULTURA Culturas Aorícolas Culturas Alimentares Culturas Industriois Técnicos A oricolas Economia AOrl'cola Ci@ncias Aorícola
i"
ti>
n ...
...
ti>
,.... o
o I
,.... ,....
'"
'-'o
§ ,....
'"
00
w
1-Setores Produtivos
1-Setor Primci;o
,
INDUSTRIA
Pecuória Extravismo Ve oetal
Extrovisma Animal
-ORDEM ALFABÉTICA DOS DESCRITORES
D~FINIDAS AS RELA
ÇOES DE:
EQUIVALÊNCIA -USE,UP - HIERARQUIA - TG,
TE _
-CORRELAÇ~-TC
-OR~M ESTRUTURAL DAS CATEGORIAS E RESPECTIVAS SUBCATEGORIAS E DESCRITORES - - -
-,.... o
'"
ELEMENTOS DE I
APOIO - INOICES=
FORMA LUGAR DATA SUPORTE ,
Cad. Bíbliotecon., Recífe (6) : 100-115, jun. 1983
"-:.;.,
,.:,J
i
1"1
i',1
111 SEGUNDO a ESTRUTURA apresentada.e observados no.!:,
mas e procedimentos. impostos pela DOCl[, MENTAÇAO e AUTOMAÇAO (técnicas de elaboração de THESAURUS e processamen to de dados para RECUPERAÇAO de INFOR MAÇOES).
- O GRANDE ASSUNTO: DESENVOLVIMENTO SOCIO-ECONOMICO - QUADRO SOCIO-ECONOMICO
- CAMPOS SEMÂNTICOS - INSTITUCIONAL
- ADMINISTRAÇAO - Governo - Empresariado - Organização Jur{dica - Organização Politica
_ DESENVOLVIMENTO SOCIO-ECONOMICO - Planejamento Economico
- CONJUNTO DOS SETORES PRODUTIVOS - AGRICULTURA
- Culturas Agrlcolas - Pecuária
- Extrativismo Vegetal - Extrativismo Animal - INDÚSTRIA
- Indústria Extrativa
- Indústria de Transformação, Proce§. sarnento e Montagem
- Turismo - SERVIÇOS
- Comércio
- CONJUNTO OOS RECURSOS-MEIO - RECURSOS NATURAIS
- Meio F{sico - Recursos Minerais - Recursos H{dricos - Recursos Climatológicos _ INFRA-ESTRUTURA FíSICA
- Transportes - Energia - Comunicações - Saneamento Básico - Habitação
- Urbanização - COMUNICAÇAO
- Informação
- Comunicação de Massa _ DIRETRIZ. NORMAS E PROCEDIMENTOS DE
INDE-XACAO
- CONVENÇOES/OPÇOES para
OPERACIONALIZAÇAO DO THESAURUS _ AREA RESTRlTAÀSTÉCNICAS DA
DO-CUMENTACAO E DA COMPUTACAO
Cad. Bíbliotecon., Recife (6) : 100-115, jun. 1983 - TOPOLOGIA
_ ESTUDO DAS EQUIVAL~NCIAS NA CONFIGU RAÇAO ESPACIAL DOS CONCEITOS -_ NO ENFOQUE PRÁTICO DO THESAURUS É
UM PROCESSO DE SIMPLIFICAÇAO DA ES:" TRUTURA REAL OBJETIVANDO CONFIGURA ÇOES FINAIS SIMPLES, SUMÁRIAS E ORDE: NADAS, EM CONTRAPOSIÇAO COM AS APR§. SENTAÇOES ORlGINAIS, INICIAIS, EM GERAL COMPLEXAS E DESORDENADAS.
- IMPOE-SE PARA O THESAURUS MULTIDIS-CIPLINAR UMA TOPOLOGIA CONSISTENTE, P ARA SUPORTE DE TOPICOSOS MAIS V~
OOS. COMPROMETIDOS. ADEMAIS. COM AS INJUNÇOES OPERACIONAIS. INERENTES AO SEU USO.
- ESQUEMA CLASSIFICATORlO
_ CONCEITOS GERAIS E ESPECíFICOS condicionados a
_INTERESSES/EXIG~NCIAS DO USu.ÁRIO
- CAMPOS SEM.ÂN"TICOS
_ DIVISAO/DETALHAMENTO DOS CAMPOS SE-LECIONAOOS
- DELIMITAÇAO DESSES CAMPOS:
- ASABRANG~NCIAS
- CAMPOS SEMÂNTICOS - CATEGORIAS
- Subcategorias
- DESCRlTORES - íNDICES
5 - ESTRUTURA OPERACIONAL DO THESAURUS - ESTRUTURA
4.2 - ESTRUTURA GLOBAL DO THESAURUS
i
113
ser
100-115, jun. 1983 REGRAS
Regra 1
- Manter palavra ou expressão de uso consagrado. Regra 2
- Frente a duas ou mais categorias, incluir o conceito nª-quela que corresponder a um resultado de maior vulto, ou extensão prática,ou aproximação.
Regra 3
- Desmembrar um campo semântico em categorias e suQ. categorias para melhor explicitar os conceitos em ca]J. sa.
Regra 4
- Ao aplicar as regras acima, os resultados devem compativeis entre si.
b) nas categorias incluem-se as ciências ou técnicas, cujos objetos ou campos especÚicos de estudo se in-serem entre os conceitos de sua abrangência; c) algumas categorias são constituidas por ciências e
técnicas, cujos objetos ou campos especÚicos de
es-~do podem, ao combinar-se com outros conceitos, pertencer a mais de uma categoria.
- DA INDEXAÇAO
- DIRETRIZ BÁSICA: P6S-COORDENAÇAO DOS DESCRITQ RES
- NORMAS PARA FILIAÇAO DOS CONCEITOS ÀS CA-TEGORIAS
a) Incluir o conceito na ciência ou técnica da qual esse conceito é objeto, para que sua integridade semântica, possa sem multilações ou ambiguidª-des associar-se a outros conceitos. Esta práti-ca permitirá a fatoração de determinados c·on-ceitos sem produzir incoerencias;
b) representar os conceitos por descritores de si-gnificado preciso, isto é, nã:J usar como descri. tores palavras de sentido amb{guo;
c) observar a terminologia cientifica, técnica e prQ fissional;
d) adotar esquemas l~gicos para os conceitos con vencionais;
e) atender às necessidades funcionais do USUÁRIO.
- DAS OPÇOES
- Para inserção de um conceito numa dada categoria cum-pre, com frequência, fazer opções a fim de dar maior Op.ê. racionalidade
à
linguagem documental.100-115, jun. 1983 Idéias Especificas (Elementos do Quadro Sócio -econÔrnico)
Cad. Bib1iotecon., Recife (6)
- CONJUNTO DOS RECURSOS-FIM - RECURSOS HUMANOS
- População - Trabalho - Educação - Saúde
- Previdencia Social - QUADRO INTELECTUAL
- CI~NCIA
- Filosofia (Metodologia cientÚica) - Matemática
- Cibernetica - F{sica - Quimica - Biologia - Botânica - Zoologia - Sociologia - Antropologi - Psicologia - Direito - politica - Economia - Finanças - TECNOLOGIA
- Engenharia
- Processos Técnicos - Processamento de Dados - CULTURA
- História
- Lingu{stica/Literatura - Belas Artes
- E,LEMENTOS DE APOIO - fNDICES
- Forma - Lugar - Data - Suporte
- Nomes Próprios•••
6 - INDEXAÇAO - REGRAS BÁSICAS - DASABRANG~NCIAS
a) A abrangência delimita o campo semântico da categQ ria, ou seja, os conceitos gerais ou espec{ficos que nela se circunscrevem, as expressões verbais e paI§:. vras,podendo ou não serem selecionadas como des-critores;
_ HÁ., em principio, várias maneiras aceitáveis, corretas, de se fazer uma mesma coisa. Obviamente, um THESAURUS - VOCA BULARIO CONTROLADO - não foge
à.
regra: vários MODE: LOS podem ser propostos, desde que ostentem, como condi-ção básica,COE~NCIA
eCONSEQU~NCIAnos
CRITÉRIOS e PROCEDIMENTOS adotados, mesmo se forem estes meramen. te CONVENCIONAIS. Não esquecer que a OOCUMENTAÇAOé
uma técnica feita toda de CONVENÇOES. A linguagem da C0l'4. PUTAÇAO, também._ DEVE-SE ter em mira, entretanto, o construir um INSTRU-MENTo para GERIR um SISTEMA, cujos matizes operac"io-nais se façam: com o MENOR ESFORÇO, o MENOR GASTO e a MAIOR EFICÁCIA. A DOCUMENTAÇAO, por NATUREZA e POR FORÇA de sua PRÓPRIA FINALIDADE, TEM implica-ções eminentemente práticas: DISPONIBILIDADE ou não, de talou qual DOCUMENTO, sobre talou qual ASSUNTO, e seu fornecimento em TEMPO HÁBIL.
_ O THESAURUS deve dispor de ESTRUTURA capaz de APLIC~ ÇOES COERENTES, com vistas a RESULTADOS CONVER-GENTES, NAOCONTRAD'~'6RIOS, e estabelecer um CONJUli TO DE TER..'VI.OS DIRETORES.
115 100-115, jun. 1983
ABSTRACT
A MULTIDISCIPLINARY THESAURUS - ITS BASIC STRUCTURE
Cad. Bib1iotecon., Recife (6)
- DA! ser fundamental estruturar adequadamente um THESAU-Rus MULTIDISCIPLINAR.
- ESTE, um CAMINHO a considerar. Uma RESSALVA:
- O COMPUTADOR é uma MÁQUINA valiosa, mas de cu.§. to operacional elevado. Urge não somente evitar a eleva-ção descontrolada desses CUSTOS, como também aliviá-los, selecionando, tanto as informações brutas a serem processadas, como aprimorando o PLANO e a DISCIPLl NA do PROCESSAMENTO em geral.
'- Nossa CONTRIBUIÇAO tem o sentido de uma AÇAO PERNAMEN-TE, e não TRANSITÓRIA, para um trabalho PROGRESSIVO e V'&
LIDO.
-The study is basically unrelated to the traditional classifying stands Library Science. It evolved along the lines of a systematic elabo-ration of a DOCUMENTAL LANGUAGE which although faithful to SCIENCE and TECHNIQUE is not SCIENTIFIC 01' TECHNICAL but tailored to the needs of MULTIDISCIPLINARY SYSTEMS OF INF0E. MATION and,in particular, to those of S O C 10 - E C O N O M I C PLANNING. The MODEL stemmed fromaconceptionof THESAURUS
'0
inW"hich was established on ar.. a priori basis the NATURE of the,i,
OCCURRENCES to DESIGNATE THEM conveniently and, in a nextl
atep, TO CLASSIFY THEM by SEMANTIC GROUPINGS - either«
GENERAL01'SPECIFIC - W"here the concepts are limited according~to the PRACTICAL OPTIONS of DOCUMENTATION. From this
ri!COMPREHENSIVE perspective of FACTS and IDEAS evolved a
.'1
SPATIAL CONFIGURATION of CONCEPTS through the use of'~i
SCHEMES - acting as geometrical prop - to express the UNIVERSEt~"'here
are located THE LARGER GROUPINGS of these CONCEPTS;~,to be used by the THESAURUS. Alsopresented are the global and
...I
',operational structures of the THESAURUS and the basic rules for • ;delimiting the SCOPES of the CATEGORIES and the filiation of the .. :CONCEPTS (DESCRIPTORS) to the CATEGORIES. T h i s is at
e
conceptual MODEL-PRACTICAL and THEORETICAL - of a general •••..._.'.•'.-.• nature designated for a specific application, namely, the STATE
i
-,SYSTEMS OF INFORMATION for the PLANNING OF NORTHEAST f'BRAZIL.j
(1) UNESCO. Diretrizes para a elaboração e desenvolvimento de thesauri monolingues destinados a recuperação de informa-ções. Trad. de Antonio Briquet de Lemos. Paris, 1971. 37 f. "Cópia xerox".100-115, jun. 1983
Cad. Bib1iotecon., Recife (6)
114
ISTO POSTO, algumas REFLEXOES se fazem necessárias:
_ Todo conjunto material apresenta uma distribuição -espacial de suas partes. O subconjunto dos elementos de SUPORTE e LIGA-ÇAO dessas PARTES é a sua ESTRUTURA, logo:
_ ESTRUTURA é o CONJUNTO dos elementos de suporte e ligª-ção das partes de um todo.
_ ANALOGAMENTE, num CONJUNTO de IDÉIAS, sua ESTRUT"Q RA é o ESQUEMA DE CLASSIFICAÇAO dessas IDÉIAS. _ O conceito ESTRUTURA, no caso particular do THESAURUS,
associa-se a uma CLASSIFICAÇAO LÓGICA de IDÉIAS! PALAVRAS, segundo critérios variadõs - C I E N T
t
F IC
OS, TÉCNICOS, CONVENCIONAIS. A própria ordem alfa.béticaé
uma ESTRUTURA LOGICO-CONVENCIONAL CLASSrF'ICATQ.RIA. - Mais ainda:
_ Sendo o THESAURUS um instrumental de PROCESSAMENTO DE DADOS, especifico para manipulação de CONCEITOS na área da DOCUMENTAÇAO, a ele se impõe uma outra
EXIG~JS:.
CIA estrutural básica, proveniente das regras adstritas
à
COMPUTAÇAO:um DESCRITOR-Único e inequ{voco - para um DADO LUGAR.É oportuno i,.ndagar:Como operacionalizar, com eficiência, um SISTEMA, abstraindo-o de uma ESTRUTURA ajustada a seu objetivo?