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Plano de Marketing Digital Induflex Susana Raquel Cardoso Roque Trabalho de Projeto Mestrado em Marketing Digital

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Plano de Marketing Digital Induflex

Susana Raquel Cardoso Roque

Trabalho de Projeto Mestrado em Marketing Digital

Versão final (Esta versão contém as críticas e sugestões dos elementos do júri)

Porto – 2017

INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO DO PORTO INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO

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Plano de Marketing Digital Induflex

Susana Raquel Cardoso Roque

Trabalho de Projeto apresentado ao Instituto de Contabilidade e Administração do Porto para

a obtenção do grau de Mestre em Marketing Digital, sob orientação do Professor Doutor José Magalhães.

Porto – 2017

INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO DO PORTO INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO

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Resumo

O plano de marketing digital aqui apresentado para a Induflex, uma empresa de mobiliário estofado com mais de três décadas de experiência, tanto no mercado nacional como internacional, pretende através de ações de marketing digital e de uma presença frequente nos canais digitais, criar valor junto do seu público.

Para isso, estudar o público e definir as personas, torna-se relevante para a segmentação dos públicos com atitudes e necessidades diferentes que precisam de ser trabalhadas, tendo em conta as áreas de negócio de atuação da empresa.

Tendo como objetivo o aumento de leads e fidelização de clientes, foi usada a estratégia de Inbound Marketing, em conjunto com as técnicas de SEO, ações de e-mail marketing, gestão das redes sociais e técnicas de automação de marketing.

Palavras chave

Induflex; Inbound Marketing; Marketing Digital; Website; Estratégia SEO; Personas;

Marketing de Conteúdos; Email Marketing; Redes Sociais; Facebook; Linkedin; Youtube;

Google AdWords; Automação de Marketing; Marketing de permissão; Marketing de conteúdos; Funil de vendas

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Abstract

The digital marketing plan presented here for Induflex, a upholstered furniture company with more than three decades of experience, both in the national and international market, intends through digital marketing actions and a frequent presence in digital channels, create value for the target market.

For this, studying the public and defining the personas, becomes relevant for the segmentation of the public with different attitudes and needs that need to be worked out, taking in consideration the areas of business of the company.

Aiming at increasing leads and customer loyalty, the inbound marketing strategy was used along with SEO techniques, e-mail marketing actions, social media management and marketing automation techniques.

Key words

Induflex; Inbound Marketing; Digital Marketing; Website; SEO Strategy; Personas; Content Marketing; Email Marketing; Social Media; Facebook; Linkedin; Youtube; Google AdWords; Marketing Automation; Permission Marketing; Sales Funnel

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Dedicatória

Aos meus pais que estão presentes em todos os momentos da minha vida, me ensinaram a ser persistente e a lutar pelos meus objetivos

e são a razão da minha existência!

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Agradecimentos

Aos meus Pais, que nunca desistem de mim e me dão apoio incondicional.

A todos os Docentes do Mestrado em Marketing Digital, em especial ao meu Orientador de Projeto, Professor Doutor José Magalhães, pelos bons conselhos e por todo o conhecimento transmitido.

A todos muito obrigada!

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Glossário

Blog – É um site cuja estrutura permite a atualização rápida a partir de acréscimo de artigos ou publicações. Um blog típico que combina texto, imagens e links para outros blogs, páginas da Web e medias relacionadas com o tema. A capacidade de os leitores deixarem comentários de forma a interagir com o autor e outros leitores é uma parte importante de muitos blogs.

Browser – É um programa de computador que permite aos seus utilizadores acederem a documentos virtuais da Internet, também conhecidos como páginas web (Microsoft Edge, Google Chrome, Mozilla Firefox, Safari, etc.).

Google Analytics – É um serviço gratuito oferecido pela Google, que permite monitorizar e acompanhar os fluxos de visitas e de comportamento de um determinado website.

Landing Pages – É uma página de destino ou de entrada, estrategicamente otimizada, para a venda de produtos ou serviços, através da qual um visitante chega a um determinado website, como resultado de uma pesquisa ou do surgimento de um anúncio patrocinado, onde é incentivado a tomar uma determinada ação.

Leads – Qualquer pessoa que tenha demonstrado algum tipo de interesse por um produto ou serviço da empresa.

Meta Tag – É uma tag que se insere no código HTML para descrever o conteúdo de uma página web.

Tag – É um termo genérico usado para descrever um elemento de linguagem.

Mailing - (abreviação de Mailing List, em inglês), banco de dados (nome, endereços, características do consumidor, entre outros), para serem utilizados em marketing direto.

Meta Tag Description – É um atributo HTML que permite incluir uma explicação concisa dos conteúdos das páginas web. Deve incluir palavras-chave relacionadas e, idealmente, deve ter entre 150 a 160 caracteres.

Newsletter – Trata-se de uma publicação regular, em formato digital, distribuída para contactos de email através de serviços de email.

Pagetitle – É o título de uma página web que é definido no código HTML e aparece na barra de título do browser.

Persona – Método de segmentação de mercado que permite definir um cliente tipo, com base nas principais características do potencial consumidor/cliente.

Prospects – Pessoas sobre as quais temos, pelo menos, o mínimo de informação.

Bespoke – Feito sob medida.

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Banner - Os banners são geralmente imagens desenvolvidas em formato .jpg ou .gif usados em websites.

Internet way of life - Modo de vida da Internet Flyers – Folhetos publicitários

Empowerment – Fortalecimento Click-throughs – a taxa de cliques

Ebook – Qualquer conteúdo informativo semelhante a um livro, em formato digital, que pode ser lido em equipamentos eletrónicos.

Whitepappers - são conteúdos mais curtos, que possuem um único assunto.

User Experience – Experiência do utilizador: o utilizador ao usar um site, app ou outro produto digital, realiza atividades que deverão ser de uma forma mais rápida, e com a maior facilidade possível.

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Lista de Abreviaturas

B2B – Business-to-Business B2C – Business-to-Consumer

CRM – Customer Relationship Management CTA – Call-To-Action

HTML – HyperText Markup Language SEO – Search Engine Optimization SERP – Search Engine Results Page URL – Uniform Resource Locator

PESTLE – Análise política, económica, social, tecnológica, legal e ambiental.

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Índice

Resumo ... I Abstract ... II Dedicatória ... III Agradecimentos ... IV Glossário ... V Lista de Abreviaturas ... VII Índice ... VIII Índice de Figuras ... X Índice de Tabelas ... XI

Capítulo I – Introdução ... 1

1.1 Estrutura do projeto ... 3

1.2 Cronograma ... 4

1.3 Objetivos ... 5

Capítulo II – Revisão da Literatura ... 6

2.1 Inbound marketing ... 7

2.1.1 Marketing de permissão... 9

2.1.2 Marketing de conteúdos ... 10

2.1.3 Inbound marketing versus Outbound marketing ... 11

2.1.4 Funil de Vendas e Estratégia de automação de marketing ... 12

2.2 Estratégia SEO ... 15

2.3 Estratégia para as redes sociais ... 18

2.3.1 O novo consumidor social ... 18

2.3.2 Marketing viral nas redes sociais digitais – worth of mouth ... 19

Capítulo III – Situação atual da Induflex ... 20

3.1 Análise PESTLE ... 23

3.2 Análise SWOT ... 25

3.3 Estrutura do Website ... 26

(11)

Capítulo IV - O Plano de Marketing para a Induflex ... 29

4.1 Missão e valores ... 30

4.2 Análise SWOT para a internet ... 31

4.3 Público-alvo ... 32

4.3.1 Personas ... 32

4.4 Seleção de canais ... 37

4.4.1 Critérios de seleção ... 37

4.4.2 Pontuação dos canais ... 38

4.4.3 Avaliação da pontuação ... 38

4.4.4 Frequência e tipologia de publicações ... 39

4.5 Diagrama de soluções digitais ... 41

4.6 Métricas e metas ... 43

4.7 Reestruturação do Website ... 45

4.7.1 Objetivo do website ... 45

4.7.2 Análise SEO ... 46

4.8 Análise digital da concorrência ... 53

4.9 Estratégia de Inbound Marketing ... 57

4.9.1 Publicações no blog ... 61

4.9.2 E-mails de nutrição e automação de marketing ... 62

4.9.3 Newsletters ... 66

4.9.4 Estratégia para as redes sociais ... 67

4.9.6 Conclusões gerais ... 78

Capítulo V – Conclusões e planos futuros ... 79

Capitulo VI – Limitações ... 82

Referências Bibliográficas ... 84

Anexos ... 88

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Índice de Figuras

Figura 1: Funil de vendas ... 13

Figura 2: Estruturação do SEO nos mecanismos de busca ... 17

Figura 3: Presença da Induflex em diferentes países ... 21

Figura 4: Quota do mercado B2C E B2B na Induflex ... 22

Figura 5: Estrutura da página inicial do website da Induflex ... 28

Figura 6: Horário de maior tráfego no facebook da Induflex ... 39

Figura 7: Diagrama de soluções digitais (DSD) Induflex ... 42

Figura 8: Resultados da Análise do seositecheckup score Induflex ... 46

Figura 9: Resultados da Análise SEO ao website da Induflex; Fonte: SEO Analyser ... 47

Figura 10: Descrição dos resultados da Análise SEO ao website da Induflex; Fonte: SEO Analyser ... 48

Figura 11: Resultados da análise ao PageRank do website da Induflex ... 50

Figura 12: Resultados da análise de adaptação a dispositivos móveis do website da Induflex ... 51

Figura 13: Resultados pagespeed insights - Induflex ... 52

Figura 14: Processo do Funil de Compras no processo de Inbound Marketing (Sebin) ... 58

Figura 15: Porque fazer nutrição de leads (Siqueira, 2013) ... 62

Figura 16: Análise ao envio de newsletter para a feira de Milão 2017 (mercado externo) . 65 Figura 17: Análise ao envio de newsletter para a feira de Milão 2017 (mercado nacional) 65 Figura 18: Pessoas que gostam da Página do facebook da Induflex com base na idade e no sexo ... 67

Figura 19: País das pessoas que gostam da página da Induflex ... 68

Figura 20: Seguidores líquidos menos o número de cancelamento de gostos no facebook da Induflex ... 70

Figura 21: Exemplo de campanha no Facebook ... 70

Figura 22: Campanha Facebook Ads - Hotelaria ... 71

Figura 23: Campanha de Facebook Ads - Cruzeiros ... 71

Figura 24: Campanha Facebook Ads - Geriatria ... 72

Figura 25: Campanha Facebook Ads - Escritórios ... 72

Figura 26: Horário visitas ao website da Induflex ... 73

Figura 27: Motor de busca google a pesquisar a palavra Induflex ... 74

Figura 28: Proposta de campanha googleadwords ... 74

Figura 29: Propostas de anúncios para testes A/B ... 76

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Índice de Tabelas

Tabela 1: Cronograma com as várias etapas do plano de marketing... 4

Tabela 2: Jornada de compra (D'Alama, 2014) ... 14

Tabela 3: Áreas de negócio da Induflex ... 22

Tabela 4: Análise SWOT da Induflex ... 25

Tabela 5: Estrutura atual do website da Induflex ... 26

Tabela 6: Análise SWOT digital - Induflex ... 31

Tabela 7: Persona 1... 34

Tabela 8: Persona 2... 35

Tabela 9: Persona 3... 36

Tabela 10: Prioridade de canais digitais Induflex ... 37

Tabela 11: Pontuação de canais digitais Induflex ... 38

Tabela 12: Canais digitais principais Induflex ... 38

Tabela 13: Exemplos de Publicações semanais no facebook da Induflex ... 40

Tabela 14: Objetivos, público-alvo e conversões do website da Induflex ... 45

Tabela 15: Duração da visita nos websites concorrência x Induflex; Fonte: SimilarWeb .. 53

Tabela 16: Bounce rate websites concorrência x Induflex; Fonte: SimilarWeb ... 54

Tabela 17: Visita por página Websites concorrência x Induflex; Fonte: SimilarWeb ... 54

Tabela 18: Total de visitas websites concorrência x Induflex; Fonte: SimilarWeb ... 55

Tabela 19: Top palavras-chave orgânicas Induflex ... 56

Tabela 20: Calendarização e Otimização dos Conteúdos Produzidos mês x ... 59

Tabela 21: Calendarização e Otimização dos Conteúdos Produzidos mês y ... 59

Tabela 22: Calendarização e Otimização dos Conteúdos Produzidos mês z ... 60

Tabela 23: E-mails de Publicações do blog para um trimestre... 61

Tabela 25: Proposta de AdGroups a utilizar na campanha ... 75

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Capítulo I – Introdução

(15)

Com o avanço da tecnologia e a crescente evolução do marketing digital, as empresas são obrigadas a procurar o seu público-alvo na internet.

O marketing tradicional, perdeu valor nos últimos tempos devido à incapacidade de medir resultados imediatos e de procurar desenfreadamente a atenção do público, através de publicidade offline e do envio de mailings, muitas vezes sem conseguir retorno algum.

O marketing digital, veio revolucionar a maneira como as empresas interagem com o público-alvo. Hoje, através do Inbound Marketing é possível rastrear os passos do utilizador nos canais digitais das marcas e repensar a forma de criação de conteúdo mais útil e original.

Por sua vez, a sua otimização orientada para um bom posicionamento nas páginas de resultados de pesquisa (Search engine results pages – serps), permite que as marcas sejam facilmente encontradas pelos utilizadores e, como consequência, o interesse de potenciais clientes.

As métricas de marketing digital, possibilitam uma avaliação em tempo real de cada uma das ações em múltiplas plataformas digitais, possibilitando entender o comportamento dos utilizadores, gostos e preferências de conteúdo.

Desta forma, este projeto irá aprofundar as várias vertentes de marketing digital, para melhorar o posicionamento da marca Induflex no mercado, e criar valor junto do seu público, através de um plano de Marketing Digital que não foi possível colocar em prática devido à inexistência de um departamento de Marketing e da falta de verbas para conseguir concretizá-lo.

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1.1 Estrutura do projeto

Este trabalho contém 5 capítulos, o capítulo 1 contém a introdução, a estrutura do projeto, o cronograma e os objetivos do trabalho. Passando para a estrutura atual da empresa em causa, a Induflex, foi feita a análise PESTLE, a análise SWOT e exposta a estrutura atual do website.

No capítulo 2, temos a revisão da literatura, onde são abordados os seguintes temas: Inbound marketing, Marketing de permissão, Marketing de conteúdos, Inbound marketing x outbound marketing, funil de vendas e automação de marketing e a estratégia SEO.

Passando para o capítulo 3, é feita uma abordagem da situação atual da empresa Induflex onde é feita a análise PESTLE, análise SWOT e apresentada a estrutura atual do website.

No capítulo 4, é então desenvolvido o plano de marketing para a Induflex, é realizada uma análise sobre o caminho a percorrer, missão e valores, análise SWOT para a internet, o público alvo e as personas, a seleção dos canais digitais a serem trabalhados, tendo em conta os critérios de seleção, a pontuação dos canais, a avaliação da pontuação e a frequência/tipologia das publicações. Ainda neste ponto, é desenvolvido o diagrama de soluções digitais e as métricas e metas a seguir. Para além disso, dentro da reestruturação do website é definido o objetivo do mesmo e feita uma análise SEO. De seguida, a análise digital da concorrência, a estratégia de Inbound marketing, dentro da qual as publicações do blog, e-mails de nutrição e automação de marketing, newsletters, estratégia das redes sociais e estratégia no google adwords.

O capítulo 5, é dedicado às conclusões e planos futuros e o capítulo 6 às limitações sentidas durante o desenvolvimento deste trabalho.

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1.2 Cronograma

Na tabela 1 estão descriminados todos os passos necessários para a conclusão do plano de marketing digital para a Induflex.

Ações/meses Jan fev mar abr maio jun jul

Pesquisa

Referências bibliográficas Desenvolvimento

Plano de ação Conclusão Revisão

Tabela 1: Cronograma com as várias etapas do plano de marketing

No próximo ponto estarão expostos todos os objetivos que se pretendem alcançar com as ações definidas.

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1.3 Objetivos

O objetivo deste trabalho, consiste em angariar novos leads e fidelizar clientes de forma a aumentar as vendas, tanto a nível nacional como internacional, através de estratégias de marketing digital.

Assim sendo, pretende-se:

Otimizar o Website da Induflex de forma a ser encontrado mais facilmente nos motores de busca (SERP);

Propor melhorias do website, de forma a converter leads, tornando-o mais intuitivo e orientado para o público-alvo, através de landing pages com apresentação de serviços e produtos segmentados;

Analisar a concorrência e encontrar formas de diferenciar a marca;

Criação de um blog, com publicações semanais, orientado para tendências, novidades de decoração e arquitetura, e o “bespoke” associado à Induflex;

Análise e segmentação da base de dados, de forma a fomentar o relacionamento, através de envio de e-mail Marketing;

Aumentar o alcance e a notoriedade da marca, através das redes sociais, e trabalhar a gestão de conteúdos previamente planificada;

Criação de um canal no youtube que permita realizar vídeo marketing, visto que o trabalho feito na empresa é manual e interessante para divulgar em formato vídeo;

Aumentar o número de leads e oportunidades através de campanhas pagas no Facebook ads, linkedin ads, e no google adwords, de forma a fomentar o interesse dos leads, e por sua vez, o aumento das vendas.

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Capítulo II – Revisão da Literatura

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2.1 Inbound marketing

Segundo um dos primeiros pensadores do Inbound Marketing Seth Goldin, “o conteúdo é a última forma de marketing que ainda existe” (2000). Com a tecnologia de redes sem fios, a informação circula fora dos locais de trabalho e casas, estando presente diariamente na vida das pessoas. Além desse grande alcance, a interação passou a ser, não só com fotografias e textos, mas também com áudio e vídeo, de maneira simples e instantânea. Nesse contexto, o conteúdo atua como peça fundamental para formar opinião, gerar discussão, tendências e conversões.

Segundo Jenkins: “As pessoas querem compartilhar os textos de media que se tornam um recurso significativo nas suas conversas contínuas ou que lhes ofereçam alguma fonte de prazer e interesse. Elas querem intercambiar conteúdo de media e discuti-lo quando o material contém ativadores culturais, quando oferece atividades das quais elas podem participar” (Jenkins, Green, & Ford, 2014).

Na técnica de Inbound Marketing, o utilizador é o ator principal no processo de comunicação e isso permite que as estratégias inteligentes sejam criadas e que a marca esteja sempre presente no processo de decisão do leitor / consumidor, fazendo com que ele proceda conforme o esperado. Por isso, mais do que criar conteúdos intrusivos, como acontece no marketing tradicional, as marcas têm investido em informar o seu público e auxiliá-lo a tomar as melhores decisões.

A estratégia de Inbound Marketing opera bem quando utilizada como ferramenta que potencializa o conteúdo, especialmente para empresas que não dispõem de orçamento para investir na publicidade direta: “Em vez de divulgar aos seus utilizadores com um megafone, os sites mais visitados hoje criaram comunidades onde as pessoas com interesses comuns podem conectar-se umas com as outras” (Halligan & Shah, 2010, p. 12).

Porém, é imperativo entender que nem todas as pessoas que se demonstram interessadas no conteúdo produzido, estão no mesmo estágio de compra: “Nem todos os cadastros qualificados gerados por Inbound Marketing são criados igualmente. Nem todos têm altas taxas de conversão, são rápidos ou exigem menos empenho do que os gerados através do marketing tradicional (outbound)” (Halligan & Shah, 2010, p. 149).

Nos dias de hoje, os utilizadores procuram informação em tempo real, quando e como querem, sem, na maioria das vezes, necessitarem do envolvimento de terceiros no processo de tomada de decisão. Este “momento da verdade” como lhe chama (Lecinski, 2011), consiste no primeiro contacto com a marca e com os seus produtos que, leva muitas vezes,

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a tomadas de decisões de compra mesmo sem que tenha havido um contacto real ou experimentação e, algumas vezes, baseado em opiniões de outros compradores.

Desta forma, é muito importante contribuir para que este primeiro contacto seja positivo, para que os consumidores possam ficar bem impressionados e que demonstrem interesse por aquilo que lhes é apresentado.

Tal como refere Bell (2009), quanto mais pessoas usarem um dado serviço, ou seja, quanto maior o número de utilizadores, mais a empresa pode aprender com eles. O consumidor, quer ser ensinado e atraído pela marca, ou pela empresa pela qual possui interesse. Desta forma, as marcas devem preocupar-se em criar conteúdos, que possuam valor com utilidade para os utilizadores, e que os façam continuar a querer segui-las.

“O consumidor não sabe o que quer, até ao momento em que se mostra algo para ele”, afirmou Steve Jobs. Por esta razão, é tão necessário tentar cativar os utilizadores para as páginas de uma empresa, para que estes tenham contacto com o que a mesma tem para oferecer, nomeadamente com os seus produtos e serviços, bem como com os conteúdos que esta produz.

Assim sendo, é possível referir que as campanhas de Inbound Marketing bem-sucedidas, possuem três componentes chave em comum:

1. Conteúdo: uma vez que é o conteúdo que atrai o público-alvo para um determinado website, as empresas têm que desenvolver conteúdos relevantes para que esta atração seja eficaz;

2. Otimização junto dos mecanismos de busca (SEO): estes facilitam que os clientes ou potenciais clientes, encontrem o conteúdo de um determinado website. É através do website e dos links utilizados, que se otimiza a classificação orgânica dos mecanismos de pesquisa, onde a maioria dos processos de compra se inicia neste momento da verdade que acontece durante as pesquisas na web;

3. Redes sociais: uma forte presença nas redes sociais, aumenta o alcance e o impacto do conteúdo apresentado num website. Quando o conteúdo é partilhado e comentado através de diversas formas, como por exemplo, fóruns de discussão, tornar-se-á mais pertinente e relevante, com maior possibilidade de atrair clientes qualificados para o website, uma vez que a área de atuação se torna bastante mais abrangente.

Em suma, o Inbound Marketing oferece às empresas uma proposta de valor única, que custa menos do que os métodos tradicionais de marketing, oferece um melhor direcionamento para

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atrair leads qualificados e, mais importante ainda, ajuda a aumentar a visibilidade da empresa sem ter muitos custos por outro meio de exposição, como refere Basu (2012).

2.1.1 Marketing de permissão

O marketing de permissão, consiste na conquista da permissão dos destinatários para posteriormente serem enviados e-mails. Segundo Godin (1999), no Marketing de permissão, a empresa ou marca, utiliza a privacidade do consumidor como uma espécie de moeda de troca, no qual o objetivo é construir um relacionamento. Porém, como nada é gratuito, para conquistar essa permissão é necessário entregar algo em troca, ofertas e benefícios.

Para Godin (1999), o conceito do Marketing de Permissão está centralizado em quatro pilares:

1. As pessoas, na realidade não desejam receber informações sobre o seu produto ou empresa;

2. Após conquistar a permissão do cliente, a empresa jamais poderá cedê-la a alguém, pois é algo intransferível;

3. O cliente, a qualquer momento poderá cancelar a permissão cedida, caso não queira receber mais informações sobre a empresa ou produto;

4. As permissões não podem ser estáticas, precisam de ter movimento. As empresas podem trabalhar essa permissão de acordo com o interesse dos clientes pela empresa ou compra.

O marketing de permissão tem ainda outro fator importante, o de antecipar a jornada do consumidor, sendo possível oferecer-lhe a possibilidade de compra, mesmo antes de este sentir necessidade.

Ainda segundo Godin, o Marketing de Permissão é construído através de frequência, conhecimento, familiaridade e confiança. Ao ceder a sua permissão, o consumidor passa a receber com determinada frequência os e-mails marketing das empresas. Posteriormente, conhecem a intenção e as informações destinadas a eles e caso se atraiam pela mensagem transmitida, essas mensagens tornar-se-ão familiares e consequentemente a empresa ganhará a confiança do consumidor. Porém, este é um processo que requer o seu tempo, para além de outros fatores no decorrer do processo, como por exemplo, as ofertas e promoções. O e- mail marketing, precisa de gerar valor junto do consumidor, para que ele continue cedendo a sua permissão.

Godin (1999), estabelece cinco parâmetros para a utilização correta do Marketing de Permissão:

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1. Oferecer um incentivo para conquistar uma permissão voluntária do consumidor.

2. Aproveitar o fator “atenção” do consumidor, para informá-lo sobre o seu produto.

3. Alertar sobre a necessidade do reforço do incentivo para a manutenção da permissão, oferecendo novas ofertas e promoções.

4. Além de incentivos adicionais, com a finalidade de gerar novas espécies de permissões (caso o consumidor se queira cadastrar num segundo programa de e-mails marketing).

5. Utilizar a permissão para direcionar o consumidor a novas vendas (após a primeira venda, oferecer um novo serviço/produto).

Ainda de acordo com Godin (1999), existem quatro estágios pelos quais os clientes são direcionados. Após percorrerem esses estágios tornam-se clientes fidelizados, atraindo novos consumidores e criando um círculo permanente:

1. Estranhos que se tornam amigos (atraídos por ex-clientes);

2. Amigos que se tornam clientes;

3. Clientes que se tornam Clientes Fiéis;

4. Clientes Fiéis que atraem estranhos.

2.1.2 Marketing de conteúdos

Os conteúdos que ditam o sucesso de uma marca são aqueles que despertam a atenção dos consumidores, estimulam o seu interesse e desenvolvem o seu conhecimento, que por fim, poderá resultar na fidelização. Hoje em dia, a maioria das empresas já se deparou com a importância em comunicar com conteúdo interessante, de forma rápida, eficaz e valiosa para o consumidor, já que “as empresas sobrevivem ou morrem em função dos conteúdos originais.” (Scott, 2008).

Atualmente, ser competitivo obriga a fomentar diálogos com conteúdos fortes, consistentes e coesos, catalisadores das mensagens das empresas para o seu público.

Segundo Dionísio et al (2009, p. 43), o mercado parece dividido em duas realidades distintas, que estão misturadas entre si e que colocam inúmeros desafios aos gestores. É neste contexto que os autores desenvolveram a ideia de Blended marketing (idem, p. 44), tratando-se de um conceito que funde a realidade “tradicional” e uma realidade digital. Urge, por isso, que gestores e marketeers, entendam a necessidade de se adaptarem a esta nova realidade, de atualizarem técnicas para fazer face a estes novos consumidores que adotaram padrões de compra e consumo radicalmente diferentes, sustentados num “Internet way of life” que

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Quando um comprador está a navegar na internet à procura de algo, os conteúdos são conteúdos em todas as respetivas manifestações. Na internet, os conteúdos levam à ação (Scott, 2008, p. 51).

2.1.3 Inbound marketing versus Outbound marketing

A consolidação da internet como um meio, não só provedor do acesso à informação, mas também um meio onde é permitido ao utilizador escolher o conteúdo que será consumido, trouxe consequências na forma de como as empresas praticavam o marketing, levando-as a repensar nas suas estratégias.

Neste cenário, houve a necessidade de personalizar o conteúdo em função do público, que já não tem paciência para a publicidade direta e intrusiva e também já não confia no discurso publicitário da televisão e das revistas.

Inbound Marketing, também chamado de Marketing Recetivo (Halligan & Shah, 2010), é uma estratégia de publicidade na qual uma empresa se promove através dos canais de comunicação virtuais, como blogs, podcasts, vídeos, Ebooks, whitepappers, entre outras técnicas de produzir e propagar conteúdo online. O foco principal desta estratégia, não é correr atrás do cliente, mas produzir conteúdo que seja relevante o suficiente para atrair o cliente até à empresa.

É exatamente nesta filosofia que se orienta o marketing 3.0, uma vez que o cenário é marcado pela quebra da verticalidade entre a empresa e os consumidores, sendo todos estes dispostos numa linha horizontal (Kotler, 2011), em que, tanto os consumidores como as empresas, possuem o mesmo nível de autoridade sobre o produto. A internet deu poder ao consumidor (Kotler, 2011).

O método tradicional do Outbound Marketing utiliza fundamentalmente a compra do espaço publicitário na televisão, no rádio, produção de flyers, telemarketing entre outros meios, para a oferta direta de um determinado produto.

Em suma, é a forma tradicional como conhecemos a publicidade e lidamos com ela no dia a dia. O debate cresce, a partir do momento em que se observa o crescimento da utilização das técnicas do Inbound Marketing, em comparação à estagnação das técnicas do Outbound Marketing, uma vez que a última não agrega o empowerment do consumidor, que é a nova plataforma de conversa entre as marcas e o consumidor (Kotler, 2011).

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2.1.4 Funil de Vendas e Estratégia de automação de marketing

A estratégia do Funil de Vendas, visa atrair consumidores, que realmente estejam interessados em comprar o serviço/produto da empresa. Para isso, são estruturadas algumas etapas de vendas, que funcionam como uma espécie de funil. Inicialmente, o funil abarca um público extenso, já nas etapas seguintes, a quantidade de pessoas vai afunilando, até o momento final, onde as pessoas que permaneceram são as que realmente estão interessadas no seu serviço/produto.

O Inbound Marketing, utiliza a estratégia do Funil de Vendas, estruturado em quatro etapas:

atração, conversão, venda e pós-venda.

Para atingir cada uma dessas etapas, a técnica Inbound Marketing divide o Funil entre Topo, Meio e Fundo de Funil. Cada uma dessas divisões, representa um estágio diferente da jornada de compra do consumidor, assim como um objetivo de afunilamento. O Topo de Funil é composto pelo estágio 1 – Aprendizagem e Descoberta e pelo estágio 2 – Reconhecimento do Problema, e possui o objetivo de atração. O Meio de Funil é composto pelo estágio 3 – Consideração da Solução, e possui o objetivo de conversão do visitante em lead. O Fundo de Funil é composto pelo estágio 4 – Avaliação e Compra, e possui o objetivo de venda.

Após percorrer o funil, os consumidores que adquirirem o serviço/produto proposto, passarão pelo estágio de nutrição, com o objetivo de pós-venda. (Content, 2015).

O Funil de Vendas segmenta o público que visualiza os conteúdos oferecidos, até que as pessoas que realmente possuem interesse na compra do serviço/produto, cheguem até à empresa. Neste momento, os chamados leads qualificados são entregues ao departamento de vendas.

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Figura 1: Funil de vendas

Porém, elaborar este conteúdo de forma estratégica para atrair visitantes (Marketing de Conteúdo), e afunilar este público com o intuito de segmentá-lo num nicho de pessoas, que realmente querem receber o que a empresa tem para oferecer (Funil de Vendas), e posteriormente enviar conteúdo personalizado via e-mail marketing de forma frequente até que o público decida comprar (Marketing de Permissão), é praticamente impossível sem um componente fundamental nessa estratégia: os softwares de Automação de Marketing.

Antes de fazer um planeamento de uma campanha de automação, é necessário entender o que é a jornada de compra. Isso, permite definir os conteúdos a serem utilizados para nutrir os leads e ter resultados melhores (aumento de vendas, aumento de retenção de clientes e redução de custos de aquisição).

A jornada de compra, é o caminho que todo o consumidor percorre antes de comprar, mesmo sem saber que o está a percorrer. Ao analisar o caminho que o consumidor percorre, é possível saber que tipo de informação é mais importante para ele e qual o momento em que essa informação realmente interessa.

Sendo assim, a jornada de compra está dividida em quatro etapas:

Etapa 1 – Aprendizagem e descoberta – Esta é a primeira etapa do processo de compra. Nesta etapa o consumidor ainda não sabe muito bem que tem um problema ou oportunidade de negócio. O objetivo nesta etapa é despertar o interesse dele por algum assunto e fazê-lo perceber que tem um problema ou uma boa oportunidade de negócio.

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Etapa 2 – Reconhecimento do problema – Nesta etapa o consumidor identifica que tem um problema/oportunidade de negócio e começa a pesquisar mais sobre esse problema e por possíveis soluções.

Etapa 3 – Consideração da solução – Nesta etapa o consumidor já identificou algumas possíveis soluções para resolver aquele problema e começa a avaliar as alternativas para solucioná-lo.

Nesta etapa, é importante conseguir criar um senso de urgência grande. Caso contrário, o consumidor vai identificar que tem uma solução para o problema dele, mas não se vai empenhar tanto para resolver o problema.

Etapa 4 – Decisão de compra – Nesta última etapa, o consumidor compara as opções disponíveis e pesquisa qual delas é melhor para o seu negócio. É importante nesta etapa ressaltar os diferenciais competitivos de cada uma das soluções.

Aprendizagem e descoberta

Reconhecimento do problema

Consideração da

solução Decisão de compra

Materiais mais amplos para chamar a atenção - Abordagem mais ampla de

oportunidades ou problemas

Materiais sobre o problema - Abordagem mais específica sobre os problemas

Materiais especificos sobre

soluções - soluções existentes -Ferramentas

-Softwares -metodologias

Materiais especificos sobre

produtos - prós e contras -Comparações -Testes

-Tirar duvidas

Tabela 2: Jornada de compra (D'Alama, 2014)

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2.2 Estratégia SEO

SEO é o acrônimo de Search engine optimization, ou seja, estratégias para otimização nos motores de busca. É um conjunto de técnicas e estratégias que podem ser aplicadas num Website, com o objetivo de melhorar o seu posicionamento nos mecanismos de busca da Internet. Ou seja, quando o usuário digita uma palavra-chave para recuperação da informação desejada, os procedimentos em SEO possibilitarão que um ou mais conteúdos de um Website otimizado, apareça entre os primeiros resultados de uma busca orgânica.

A busca eficiente, depende da habilidade do utilizador, no uso da ferramenta e a capacidade do mecanismo de busca, a partir de um termo ou conceito, compreender as necessidades do usuário e recuperar as informações adequadas (Branski, 2004).

Tanto os links patrocinados, como os resultados orgânicos, são obtidos de acordo com a sua relevância para o utilizador, seguindo os próprios critérios utilizados pela empresa. Assim, é formada a página de resultados do Google, também denominada de SERP (Search Engine Results Page), que engloba o título da página, o link e uma breve descrição.

De acordo com Gabriel (2012, p. 30), estamos a vivenciar a Era da Busca, que se caracteriza por uma colaboração na inversão do vetor de marketing: “Enquanto no marketing tradicional as ações de promoção e relacionamento acontecem no sentido da empresa para o consumidor, da marca para o consumidor, na Era da Busca é o consumidor que procura a empresa, a marca”.

Na definição de Gabriel (2012, p. 64): “Marketing de busca é o processo que usa os motores de busca para se alcançar um determinado objetivo de marketing e envolve ações internas (on-page) e externas (off-page) ao site”. Sobre esse conceito, a autora também diz: “O termo técnico em inglês para marketing de busca é SEM (Search Engine Marketing). A parte do SEM que se refere às técnicas de otimização orgânica de um website recebe o nome de SEO (Search Engine Optimization). Para além da otimização orgânica, o marketing de busca engloba também as ações de busca pagas, ou links patrocinados. Assim, o SEM engloba técnicas que se estendem desde ações internas de otimização on-page, até ações pagas de links patrocinados”.

De acordo com Ledford (2009, p. 7), spiders, crawlers e robôs “são programas que literalmente vasculham a web, catalogando dados para que estes possam ser procurados pelos utilizadores. No sentido mais básico, todos eles são essencialmente a mesma coisa, coletam informações sobre todas as URL’s da web”.

Ledford (2009, p. 10), afirma que o ranking de páginas é uma ciência bastante precisa e é diferente para cada motor de busca. Embora tenham diferentes critérios de ranking, com uma

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variação da importância representada, a autora ainda cita alguns elementos que podem influenciar nos resultados finais, tais como: localização de palavras e expressões-chave numa página, frequência com que o termo de busca aparece na página, número de links que apontam para o website e dentro dele, e click-throughs, um monitoramento dos cliques de que cada resultado recebe. Gabriel (2012, p. 67), fala sobre a procura constante dos mecanismos de busca para “aprimorar e refinar os cálculos e as regras por trás dos seus métodos e algoritmos de indexação e posicionamento, para evitar que haja manipulação inadequada, visando garantir que se consiga encontrar o que realmente atenda melhor aos utilizadores”.

O objetivo primário, é atrair mais tráfego direcionado para o website de uma empresa. Para conseguir isto, usa-se fatores internos e externos. Os fatores internos são (Jerkovic, 2010):

Palavras-chave na tag;

Palavras-chave na URL da página;

Palavras-chave copiadas na página;

Palavras-chave na tag de descrição;

Palavras-chave nas tag de cabeçalho;

Proximidade de palavras-chave;

Proeminência de palavras-chave;

Palavras-chave no link do texto âncora;

Links de saída com qualidade;

Idade da página web;

Tamanho da página web;

Palavras-chave no nome do domínio;

Tamanho ou quantidade do conteúdo;

Considerações de vinculação (linking);

Novidades das páginas.

Os fatores externos são (Jerkovic, 2010):

Links externos;

Links de saída quebrados;

Padrões de comportamento de usuários;

Desempenho e idade do website.

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Figura 2: Estruturação do SEO nos mecanismos de busca

Para fazer crescer a própria audiência e otimizar o relacionamento com as pessoas, a relevância e continuidade do conteúdo é um dos fatores críticos de sucesso. “O conteúdo é tudo” (Enge, 2010, p. 103). Pois, mesmo no mundo online, a qualidade da conversa é mais importante do que o número de pessoas que participam, diz Vaynerchuk (2010). As novidades no algoritmo de Google, que é atualizado em média uma vez por mês, dão menos ênfase às palavras-chaves, e mais na pesquisa semântica. Isto quer dizer, que o sentido da pesquisa é mais importante do que as palavras exatas procuradas: é um fator que dá mais importância ao conteúdo e menos às keywords - palavras chaves. Na perspetiva SEO, o Google estará a favorecer empresas com robustas práticas de conteúdos de qualidade, visto que a produção de bons conteúdos, ganha hoje, um nível de importância nunca atingido antes (Demers, 2013). Mas, é importante fazer uma ressalva, que o conteúdo ganha sim, hoje relevância, mas não é o SEO do futuro, como apontam vários títulos de blogs: SEO e conteúdo relevante integram-se. Talvez o SEO não seja mais o acrônimo de search engine optimization - otimização nos motores de busca - mas de search experience optimization - otimização da experiência de busca - com o sentido de integração entre conteúdo, engagment e SEO (Schachinger, 2013).

SEO

Análise do negócio

Pesquisa de palavras-

chave

Arquitetura do Site

Desenvolvi mento do conteúdo Contrução

do link Análise e

relatório

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2.3 Estratégia para as redes sociais

No cenário atual, a competitividade encontra-se num nível global, no qual o posicionamento é de fundamental importância para a sustentabilidade da organização (Porter, 1999).

Nesse contexto, aderir à cultura da participação nas redes sociais digitais, na estratégia da empresa não é algo trivial. Para que esta estratégia tenha sucesso, é preciso incorporá-la ao processo organizacional, utilizando o conceito de participação atuante nos canais digitais, para compreender o novo comportamento on-line do utilizador.

Nas estratégias de marketing voltadas para as redes sociais, é essencial um conjunto de ações que seguem um plano coerente e consistente. Informações cruciais, como o comportamento do consumidor, a identificação do público-alvo, a região onde se encontra, as palavras-chave mais usadas por ele, o seu comportamento de compra e, tantas outras, são competências do marketing e fazem com que as tarefas executadas para essas redes tenham um norte e uma unidade (Vaz, 2008).

Definir estratégias de marketing voltadas para as redes sociais, também requer um planeamento de marketing específico para essa finalidade (Zenone, 2010). O desenvolvimento de estratégias de marketing através das redes sociais necessita, por exemplo, de uma comunicação criativa, e de uma interação inteligente e desafiadora com o objetivo de gerar interesse e, por sua vez, uma ação por parte dos leads.

Torna-se crítica a constituição de uma equipa, preparada para garantir o relacionamento adequado, aos objetivos da empresa e ao interesse do público-alvo.

Desta forma, serão destacados os principais aspetos que devem ser considerados na formulação de estratégias de marketing, voltadas para as redes sociais digitais.

2.3.1 O novo consumidor social

O consumidor não é o mesmo de há poucos anos atrás, que aceitava de forma passiva toda e qualquer informação recebida, por exemplo, através da televisão. Atualmente é ele um agente transformador, interage nas redes sociais digitais e é participativo (Zenone, 2010). As redes sociais, conectam consumidores e estimulam mudanças fundamentais no comportamento. As interações entre consumidores e as marcas, são iniciadas precocemente e nunca acabam. Os consumidores conhecem-se, conectam-se, trocam, participam, coparticipam, cooperam, cocriam e coproduzem. O perfil do Novo Consumidor Social, determina uma nova lógica de consumo, na qual as novas tecnologias, principalmente a internet, aliadas ao crescimento das redes sociais digitais, mudaram os padrões de vida

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quotidiana, provocando profundas alterações sociais e culturais e, consequentemente, no comportamento dos consumidores.

Para Terra (2009), os consumidores de hoje levam em consideração uma série de variáveis na decisão de compra de um produto, que vão para além do preço. Nesse contexto, as redes sociais passam a ser importantes, pois é através das interações que nelas ocorrem, que o consumidor ganha mais poder, mais acesso à informação e, desta forma, consegue conhecer, questionar, comparar e divulgar a sua opinião sobre produtos, serviços, marcas e empresas (Tapscott & Williams, 2007).

2.3.2 Marketing viral nas redes sociais digitais – worth of mouth

O nome marketing viral, surge pela semelhança entre o efeito do “boca a boca”, que parte de uma informação, texto, imagem ou vídeo divulgado e é espalhado rapidamente, como um contágio inicial que acaba por se espalhar velozmente, como um vírus. O termo marketing viral, foi criado por um estudante da Harvard Business School, chamado Tim Draper, e popularizado em 1997, quando descreveu a prática do Hotmail, da Microsoft, de anexar pequenos anúncios de si mesmo, nas mensagens de e-mail, enviadas pelos utilizadores (Torres C. , 2009).

O marketing viral nas redes sociais, consiste em tornar o próprio consumidor num “veículo”

(Vaz, 2008), trazendo uma série de vantagens para as organizações, sendo que a principal delas é o baixo custo e a alta repercussão. Dessa forma, esse tipo de ação está cada vez mais presente nos planeamentos de marketing das organizações, devido ao seu aspeto tangível e aos bons resultados obtidos principalmente por organizações americanas. Vaz (2008) acrescenta que o marketing viral, trabalha a premissa de que a empresa que aposta na comunicação viral, aparentemente, acredita numa nova maneira de comunicação não

“vendida” por grandes veículos, crê que o seu produto tem qualidade, e confia que os consumidores perceberão isso por si mesmos e divulgarão a qualidade de que falamos. Dessa forma, o valor do produto vendido pela organização será transmitido pelo próprio consumidor, através da credibilidade nas redes sociais.

(33)

Capítulo III – Situação atual da Induflex

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A Induflex, é uma empresa de mobiliário estofado, com mais de três décadas de experiência.

Apesar de ser uma empresa tradicional, atua não só no mercado nacional como internacional, conseguindo clientes um pouco por todo o mundo. É através de comerciais e agentes internacionais que chegam aos seus clientes / potenciais clientes, verificando-se um esforço acrescido para criar valor junto dos mesmos. Como tal, tem sido diminuto o investimento em marketing digital, com uma presença fraca nas redes sociais e na internet. O website tem também sido pouco valorizado, tendo conteúdo pouco relevante e maioritariamente desatualizado.

Figura 3: Presença da Induflex em diferentes países

Deparando-se diariamente com diferentes necessidades dos seus clientes/ potenciais clientes, apercebeu-se que, para além da criação de novos produtos que rapidamente passam a obsoletos, teria de entrar num novo mercado de produtos feitos à medida, satisfazendo a maioria dos clientes com projetos únicos.

Atualmente, a Induflex destaca-se pela polivalência junto dos seus clientes, visto que conta com uma equipa de Desenvolvimento & Design, que lhe permite desenvolver produtos exclusivos de acordo com as necessidades do mercado.

O mercado de atuação é o B2C e B2B, tendo em conta que o consumidor final passou a ser uma pequena parte do negócio, passando o B2B a ter a maioria da quota de atuação da empresa.

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Figura 4: Quota do mercado B2C E B2B na Induflex

Devido à polivalência das necessidades do mercado, os produtos são desenvolvidos de acordo com as áreas de negócio onde serão inseridos. Dependendo do uso intensivo, ou da necessidade de conforto para faixas etárias mais altas, é essencial segmentar os produtos, da mesma forma que segmentamos os contactos/ leads / clientes. Assim, é possível destinar informação com valor para o público-alvo.

“O produto ou oferta alcançará êxito se proporcionar valor e satisfação ao comprador-alvo.

O comprador escolhe entre diferentes ofertas com base naquilo que parece proporcionar o maior valor.” (Kotler, 2000, p. 33).

As áreas de negócio de atuação no mercado são essencialmente:

Hotelaria Restauração Geriatria Workplace Living

Lobbies Bares Áreas públicas Aeroportos Decoração de interiores Receções Restaurantes Quartos Escolas Lojas de decoração

Quartos Área alimentar Escritórios Apartamentos Turísticos

Tabela 3: Áreas de negócio da Induflex B2B 80%

B2C 20%

QUOTA DO MERCADO

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3.1 Análise PESTLE

De acordo com a análise PESTLE (política, económica, social, tecnológica, legal e ambiental) é importante termos em conta alguns aspetos na atuação da Induflex no mercado.

Política

A Induflex rege-se pela legislação em vigor, relativamente à certificação de qualidade dos produtos fabricados, máquinas utilizadas e segurança no trabalho. É uma entidade privada S.A, não tendo qualquer influência governamental. Respeita a política de impostos e o sistema jurídico dos diferentes países.

Visto que também exporta para Angola, está sujeita às suas específicas leis cambiais.”

Considerando que em consequência da reorganização do sistema financeiro, se torna indispensável atualizar princípios e normas até ao momento vigentes e que se encontram ultrapassadas, adequando o funcionamento das instituições financeiras à fase atual do desenvolvimento económico do País.

Neste contexto visa-se com a presente lei, rever em profundidade as referidas normas de molde a permitir e melhor disciplinar as operações cambiais, bem como estabelecer um quadro jurídico-legal básico e uma regulamentação do comércio de câmbios que tenha em conta os legítimos interesses do estado e das demais entidades económicas.” (Angola, 2015) Económico

Apesar da sede Induflex estar em Portugal, é também através de agentes comerciais que a marca é divulgada nos países externos. Desta forma, é necessário ter em conta o estado económico desses países, a taxa de inflação, o modelo cambial e os acordos financeiros existentes entre os países, para avaliarmos o poder de compra dos consumidores nesses mercados. A Induflex ajuda na criação de emprego e no desenvolvimento económico dos países onde intervém, através dos seus produtos e serviços, passando assim valor às empresas (clientes).

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Social

Para que a Induflex atue de forma ativa junto dos consumidores, é necessário termos em conta a estrutura social do país: qual a escolaridade média da população adulta, o nível de consciência ambiental do país e todas as peculiaridades culturais do mesmo.

Assim, é possível moldar o modelo de negócio às necessidades dos mercados, segmentando o tipo de ações que a empresa poderá fazer junto dos seus consumidores/potenciais clientes.

Tecnológico

A inovação tecnológica é uma constante nos dias de hoje, e por isso, é importante que a Induflex esteja informada desse desenvolvimento de forma a conseguir novas formas de propagar os seus produtos e serviços.

Hoje em dia, a internet é a forma de difusão de toda a informação junto dos públicos-alvo.

No entanto, apesar de cada vez mais, estarmos perante uma população mundialmente tecnológica, é necessário ter em conta, que a oferta feita através da internet deve ser direta, rápida e eficaz, sem fazer perder tempo nem desperdiçar informação irrelevante.

Legal

Sabendo da importância das normas de embalagem e segurança dos seus produtos, todos eles são sujeitos a análises de qualidade ao longo do processo de fabrico. Desta forma, é garantida a qualidade e garantia dos mesmos, até à chegada ao cliente. O embalamento é feito de acordo com as propriedades dos produtos e o destino dos mesmos.

Assim, a embalagem pode ser em:

Cartão;

Plástico de bolhas;

Manga.

Ambiental

Para normalizar as ações voluntárias das empresas preocupadas com o desempenho ambiental, foram criadas regras conjuntas para padronizar as organizações. O sistema fornece às empresas, ferramentas que permitem a avaliação e o controlo de externalidades ambientais negativas. A nível empresarial, existe uma oportunidade para crescer na gestão organizacional. Ao nível social, a ISO 14001 pretende facilitar a comunicação transfronteira e incentivar as rotas de comércio internacional. (Gonçalves, 2013) (Bansal e Hunter, 2003)

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A Induflex tem o ISO de ambiente e preocupa-se com a sustentabilidade do mesmo, apesar de ainda ter um longo caminho a percorrer. É ainda necessário consciencializar todos os colaboradores na importância da reciclagem.

3.2 Análise SWOT

A análise SWOT, é um instrumento extremamente útil na organização do planeamento estratégico. Por intermédio desta análise, podemos relacionar e identificar as forças/fraquezas, oportunidades/ ameaças da organização em ambiente real, colaborando para uma melhora no desempenho da empresa. Este instrumento teve origem na década de 1960 e é utilizado por diversas empresas, independentemente do tamanho delas. Para Serra e Torres (2004, p. 28) “a função primordial da SWOT é possibilitar a escolha de uma estratégia adequada – para que se alcancem determinados objetivos – a partir de uma avaliação crítica dos ambientes internos e externos”.

Forças

Boa imagem

Qualidade do produto

Distribuição

Competência

Know-how

Desenvolvimento & Design

Fraquezas

Falta de estratégia

Pouco investimento em inovação

Demora de entrega

Custos altos

Problemas operacionais internos

Concorrência Oportunidades

Rápido crescimento do mercado

Abertura aos mercados estrangeiros

Novas tecnologias

Ameaças

Recessão

Empresas rivais adotam novas estratégias

Aumento da regulamentação

Tabela 4: Análise SWOT da Induflex

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