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E como fica o bebê? (Diário de uma vovó bem intencionada)

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Academic year: 2021

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E como fica o bebê?

(Diário de uma vovó bem intencionada)

Ana Júlia Colameo

Apresentação preparada para a Semana Mundial da Amamentação 2015

“Amamentar e trabalhar: Vamos fazer dar certo!”

(2)

Quando minha filha deu a luz meu neto, nós nos organizamos para que ela pudesse amamentar exclusivamente por 6 meses e, com alimentos

saudáveis, manter a amamentação por dois anos ou mais, mesmo voltando ao trabalho.

(3)

Ambas somos pediatras e sabemos as vantagens da amamentação e os riscos da alimentação com

leites artificiais, chupetas e mamadeiras.

(4)

Decidimos que o João não correria esses riscos.

(5)

Ela usaria sua licença maternidade de 4 meses, mais as férias e um banco de plantões, para

compor os 6 meses de AME.

Para a volta ao trabalho elaboramos um plano.

(6)

- Eu daria leite materno ordenhado no copinho.

- Eu iniciaria a alimentação complementar, durante o

período em que cuidasse dele.

- Ela ordenharia no trabalho.

- Ela continuaria a amamentar e alimentar o João, no período

em que estivesse com ele.

“O plano perfeito para voltar

a trabalhar e amamentar”

(7)

Para por o plano em prática, o primeiro passo foi ajudá-la a amamentar prazerosamente...

(8)

... enquanto eu montava um apartamento perto da casa dela, para receber o nenê.

(9)

Durante a licença maternidade, minha filha

enfrentou muitos palpites contra a amamentação...

(10)

Houve muitos “pedidos” que tiveram que ser negados...

(11)

E o tempo livre para si mesma, com um bebê mamando, diminuiu muito...

(12)

Mas, ao final desse semestre, os

dois adoravam amamentar!

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Chegou o dia da volta ao trabalho!

Ela me entregou o João, com roupinhas, fraldas, comidinhas e um frasco de 300ml de leite materno

ordenhado. Tudo muito organizado!

(14)

O que nós duas não imaginamos foi que, ao deixar o bebê, minha filha caísse no choro!

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O que nós duas não imaginamos foi que, ao deixar o bebê, minha filha caísse no choro!

E que o João, ao ver sua mãe chorando, também abrisse o berreiro!

BUAAA!!

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Foi um dia terrível para ela! Toda vez que pensava no João chorando, ela chorava!

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Em casa, eu tinha me preparado para apresentar ao João esse mundo maravilhoso dos sabores...

(18)

Mas ele olhava para mim e chorava!

(19)

Revi todos os meus conhecimentos

sobre “como acalmar um bebê”!

(20)

Embalei e cantei para ele...

(21)

Agasalhei, desagasalhei, troquei fraldas, dei banho, fiz cócegas, massagem, mas

ele só chorava! Um rio de lágrimas!

(22)

Impossível alimentar o João

esperneando e chorando!

(23)

Copinho???

O João tem uma capacidade incrível de

atirar o copinho longe!

(24)

Depois de algumas poucas horas, fomos

passear, porque EU precisava de ar!

(25)

Então ELE dormiu!

(26)

Durante essa hora e meia, pude refletir

sobre o que acabara de acontecer...

(27)

Entendi que os dois, mãe e filho,

estavam de coração partido!

(28)

E que só a paciência e muito carinho

poderiam remendar seus coraçõezinhos!

(29)

Hoje, passados dois meses, ele às vezes chora, se inquieta, não quer comer... Gosta de carne,

batatas e verduras... e adora as frutas!

Leite materno, só na colherinha...

No copinho, ele gosta de água!

(30)

Ele gosta de me ouvir cantar, de passear,

balançar e de abraçar!

(31)

E se diverte muito com as músicas e

brincadeiras que inventamos!

(32)

Mas toda vez que ele e a mãe se separam,

ainda um pouco do coração deles se parte!

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Assim como hoje, o meu coração está partido por estar longe de vocês!

Acontece que, se eu estivesse aí,

quem ficaria com meu netinho?

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Obrigada!

Ana Júlia Colameo

Médica Pediatra

Conselheira em Amamentação Membro da IBFAN

Mãe e avó.

Contato: anajuh@yahoo.com.br

Os lindos e engraçados desenhos dessa apresentação foram captados na internet.

Agradeço aos desenhistas pelas belas imagens, mesmo sem ter tido a honra de conhecê-los.

Os membros da IBFAN não aceitam patrocínio das indústrias de alimentos infantis, mamadeiras e bicos, de laboratórios farmacêuticos, da indústria bélica, de fabricantes de cigarros e de bebidas alcoólicas, além de empresas que usam do trabalho escravo ou infantil, por entender que isto envolveria um sério conflito de

interesses e uma conduta não ética.

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