LEGISLAÇÃO DE TRIBUTOS ESTADUAIS
Auditor Fiscal da Receita Estadual - RS
Professor Élinton Correia
prof.elintoncorreia@gmail.com Professor Élinton Correia
@prof.elintoncorreia
Legislação de Tributos Estaduais
1. Sistema Tributário do RS (CF/88 e CE/89)
2. ICMS (Lei n.º 8.820/89 e Decreto n.º 37.699/97) 3. IPVA (Lei n.º 8.115/85 e Decreto n.º 32.144/85) 4. ITCD (Lei n.º 8.821/89 e Decreto n.º 33.156/89) 5. Taxas (Leis n.º 8.109/85 e 14.634/14)
6. Procedimento Tributário Administrativo (Lei n.º 6.537/73)
ITCD
LEGISLAÇÃO
DOUTRINA
JURISPRUDÊNCIA
Resolução de
Questões
Legislação de Tributos Estaduais
Na Roma antiga
ITCD na Constituição Federal - 1988
Constituição Federal - 1988
Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos;
...
§ 1º O imposto previsto no inciso I:
I - relativamente a bens imóveis e respectivos direitos, compete ao Estado da situação do bem, ou ao Distrito Federal
II - relativamente a bens móveis, títulos e créditos, compete ao Estado onde se processar o inventário ou arrolamento, ou tiver domicílio o doador, ou ao Distrito Federal;
Constituição Federal - 1988
Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos;
...
§ 1º O imposto previsto no inciso I:
...
III - terá competência para sua instituição regulada por lei complementar:
a) se o doador tiver domicilio ou residência no exterior;
b) se o de cujus possuía bens, era residente ou domiciliado ou teve o seu inventário processado no exterior;
IV - terá suas alíquotas máximas fixadas pelo Senado Federal;
CONSULPLAN/2015/TJ-MG/Titular de Serviços de Notas e de Registros - Remoção
Avalie as afirmações a seguir:
I. O imposto de transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos (ITCD) tem a função extrafiscal de desestimular a acumulação de renda.
II. O imposto de transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos (ITCD) tem a função fiscal de gerar recursos para o poder público.
III. A transmissão de propriedade por ato entre vivos pode ser fato gerador do imposto de transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos.
IV. A cessão onerosa de direitos hereditários é fato gerador do imposto de transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos.
V. Quando casado o autor da herança, a meação do cônjuge sobrevivente será tributada pelo imposto de transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos
É correto somente o que se afirma em:
a) I, II e III.
b) I, II e IV c) II, III e V.
d) III, IV e V.
CONSULPLAN/2015/TJ-MG/Titular de Serviços de Notas e de Registros - Remoção Avalie as afirmações a seguir:
I. O imposto de transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos (ITCD) tem a função extrafiscal de desestimular a acumulação de renda.
II. O imposto de transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos (ITCD) tem a função fiscal de gerar recursos para o poder público.
III. A transmissão de propriedade por ato entre vivos pode ser fato gerador do imposto de transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos.
IV. A cessão onerosa de direitos hereditários é fato gerador do imposto de transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos.
V. Quando casado o autor da herança, a meação do cônjuge sobrevivente será
tributada pelo imposto de transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos
É correto somente o que se afirma em:
a) I, II e III.
b) I, II e IV c) II, III e V.
d) III, IV e V.
CESPE/2013/TJ-BA/Titular de Serviços de Notas e de Registros - Provimento Compete aos estados e ao Distrito Federal instituir ITCMD. Nesse sentido, é correto afirmar que o ITCMD
a) deve ter suas alíquotas máximas do imposto fixadas pela Câmara dos Deputados.
b) compete ao estado da situação do bem, ou ao Distrito Federal, quando se tratar de bens imóveis e respectivos direitos.
c) compete ao estado da situação do bem, ou ao Distrito Federal, quando se tratar de bens imóveis, móveis, títulos e créditos.
d) compete ao estado onde se processar o inventário ou arrolamento, ou tiver domicílio o doador, ou ao Distrito Federal, quando se tratar de bens imóveis.
e) deve ter suas alíquotas máximas fixadas por decreto presidencial.
CESPE/2013/TJ-BA/Titular de Serviços de Notas e de Registros - Provimento Compete aos estados e ao Distrito Federal instituir ITCMD. Nesse sentido, é correto afirmar que o ITCMD
a) deve ter suas alíquotas máximas do imposto fixadas pela Câmara dos Deputados.
b) compete ao estado da situação do bem, ou ao Distrito Federal, quando se tratar de bens imóveis e respectivos direitos.
c) compete ao estado da situação do bem, ou ao Distrito Federal, quando se tratar de bens imóveis, móveis, títulos e créditos.
d) compete ao estado onde se processar o inventário ou arrolamento, ou tiver domicílio o doador, ou ao Distrito Federal, quando se tratar de bens imóveis.
e) deve ter suas alíquotas máximas fixadas por decreto presidencial.
Art. 1º - Fica instituído, nos
termos desta Lei, o Imposto sobre a Transmissão "Causa Mortis" e
Doação de Quaisquer Bens ou Direitos (ITCD).
Lei n.º 8.821, de 27 de janeiro de 1989
Vamos começar com a
hipótese de incidência, ou como mencionado pela
legislação tributária, com o
“Fato Gerador” do ITCD:
Art. 2º - O imposto tem como fato gerador a
transmissão "causa mortis" e a doação, a qualquer título, de:
I - propriedade ou domínio útil de bens imóveis e de direitos a eles relativos;
II - bens móveis, títulos, créditos, ações, quotas e
valores, de qualquer natureza, bem como dos direitos a eles relativos.
CCB
Art. 82. São móveis os bens suscetíveis de
movimento próprio, ou de remoção por força alheia, sem alteração da substância ou da
destinação econômico-social.
CCB
Art. 83. Consideram-se móveis para os efeitos legais:
I - as energias que tenham valor econômico;
II - os direitos reais sobre objetos móveis e as ações correspondentes;
III - os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações.
CCB
Art. 79. São bens imóveis o solo e tudo quanto se lhe incorporar natural ou artificialmente.
CCB
Art. 80. Consideram-se imóveis para os efeitos legais:
I - os direitos reais sobre imóveis e as ações que os asseguram;
II - o direito à sucessão aberta.
1) Na transmissão “causa mortis” da propriedade ou domínio útil de bens imóveis e de bens móveis, títulos, créditos, ações, quotas e valores, de qualquer
natureza, bem como dos direitos a eles relativos;
2) Na Doação da propriedade ou domínio útil de bens imóveis e de bens móveis, títulos, créditos, ações,
quotas e valores, de qualquer natureza, bem como dos direitos a eles relativos.
A Bens ou Direitos B
Transfere para
ITCD - Incidência
E a transmissão onerosa sobre Bens Imóveis ???
Quando a transmissão é onerosa, sobre bens imóveis, a competência para sua instituição é do município, em face da redação do artigo 156, II da CF/88.
O ITCD na sucessão “causa mortis”.
De cujus.
CCB.
Art. 1.784. Aberta a sucessão, a
herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e testamentários.
Data da morte!!!
Art. 4º - Ocorre o fato gerador:
I - na transmissão "causa mortis":
a) na data da abertura da sucessão legítima ou testamentária, mesmo nos casos de
sucessão provisória e na instituição de fideicomisso e de usufruto;
b) na data da morte do fiduciário, na substituição de fideicomisso;
c) na data da ocorrência do fato jurídico, nos casos não previstos nas alíneas "a" e "b";
Art. 2º - O imposto tem como fato gerador a transmissão "causa mortis" e a doação, a qualquer título, de:
...§ 2º - Nas transmissões "causa mortis"
ocorrem tantos fatos geradores distintos quantos forem os herdeiros ou legatários.
Art. 4º - Ocorre o fato gerador:
I - na transmissão "causa mortis":
a) na data da abertura da sucessão legítima ou testamentária, mesmo nos casos de sucessão provisória e na instituição de fideicomisso e de usufruto;
b) na data da morte do fiduciário, na substituição de fideicomisso;
c) na data da ocorrência do fato jurídico, nos casos não previstos nas alíneas "a" e "b";
CCB:
Art. 22. Desaparecendo uma pessoa do seu domicílio sem dela haver notícia, se não
houver deixado representante ou procurador a quem caiba administrar-lhe os bens, o juiz, a requerimento de qualquer interessado ou do Ministério Público, declarará a ausência, e nomear-lhe-á curador.
CCB:
Art. 26. Decorrido um ano da arrecadação dos bens do ausente, ou, se ele deixou
representante ou procurador, em se passando três anos, poderão os
interessados requerer que se declare a ausência e se abra provisoriamente a sucessão.
ITCD - Incidência
Casa do Walter / morte / testamento
Nua
Proprredade para a esposa
FG do ITCD
Institui
Usufruto para uma amiga
FG do ITCD
Walter
Sucessão Provisória
FG do ITCD
Sucessão Provisória
Art. 4º - Ocorre o fato gerador:
I - na transmissão "causa mortis":
a) na data da abertura da sucessão legítima ou testamentária, mesmo nos casos de sucessão provisória e na instituição de fideicomisso e de usufruto;
b) na data da morte do fiduciário, na substituição de fideicomisso;
c) na data da ocorrência do fato jurídico, nos casos não previstos nas alíneas "a" e "b";
Então: o fideicomisso é um instituto de Direito Civil, bem mais simples de entender do que a gente pensa.
Vamos chamar o Walter de volta do Além pra gente dar um exemplo bem didático.
Lembram do Walter ?
Imaginem que o Walter tenha uma filha (Wanda) e que essa filha se case com um rapaz honesto, trabalhador, mas pobre (Wellington).
Walter reaparece
Sucessão Provisória
Restitui ITCD
Sucessão Provisória
Walter, preocupado com o futuro de seu neto que virá, pretende deixar parte do seu patrimônio para ele.
Só que aqui temos um problema: esse neto ainda não nasceu. Nem sequer foi concebido.
Notem que, nessa hipótese, há um impedimento legal para Walter deixar o seu apê em POA para o seu futuro neto, tendo em conta a redação do art.
1798 do CCB.
CCB:Art. 1.798. Legitimam-se a suceder as pessoas nascidas ou já concebidas no momento da abertura da sucessão
Enfim, nesse caso, para resolver o problema, Walter poderá instituir um fideicomisso.
Para tanto, deverá deixar o patrimônio para seu genro (rapaz trabalhador e sortudo), que será o fiduciário (Fidúcia, galera, é confiança) e o bebê que irá nascer será o fideicomissário.
CCB
Art. 1.952. A substituição fideicomissária somente se permite em favor dos não concebidos ao tempo da morte do testador.
Assim, na morte de Walter, o Genro Sortudo será o
proprietário, só que essa propriedade será resolúvel, ou seja, só irá se consolidar para ele se o neto
(fideicomissário) não nascer ou abrir mão da propriedade.
CCBArt. 1.955. O fideicomissário pode renunciar a herança ou o legado, e, neste caso, o fideicomisso caduca, deixando de ser resolúvel a
propriedade do fiduciário, se não houver disposição contrária do testador.
Art. 1.958. Caduca o fideicomisso se o fideicomissário morrer antes do fiduciário, ou antes de realizar-se a condição resolutória do direito deste último; nesse caso, a propriedade consolida-se no fiduciário, nos termos do art. 1.955.
Aqui temos o primeiro fato gerador do ITCD,
com base na alínea “a”, inciso I, do art. 4° da Lei n° 8.821/89.
Walter é Fideicomitente
Genro Sortudo é Fiduciário
FG do ITCD
Fideicomissário
Se o Genro Sortudo tiver um filho e esse filho aceitar a propriedade, ela irá se consolidar no
patrimônio do filho, como era o desejo de Walter.
Notem que a consolidação da propriedade no patrimônio do filho do Genro Sortudo, neto do Walter, ocorrerá também pela morte do Genro Sortudo, o fiduciário, e nesse caso teremos um segundo fato gerador do ITCD, com base na
redação da alínea “b” do inciso I do art. 4° da Lei:
Art. 4º - Ocorre o fato gerador:
I - na transmissão "causa mortis":
a) na data da abertura da sucessão legítima ou testamentária, mesmo nos casos de sucessão provisória e na instituição de fideicomisso e de usufruto;
b) na data da morte do fiduciário, na substituição de fideicomisso;
c) na data da ocorrência do fato jurídico, nos casos não previstos nas alíneas "a" e "b";
Genro Sortudo é
Fiduciário FG do ITCD
Situação 2)
Fideicomissário
Art. 4º - Ocorre o fato gerador:
I - na transmissão "causa mortis":
a) na data da abertura da sucessão legítima ou testamentária, mesmo nos casos de sucessão provisória e na instituição de fideicomisso e de usufruto;
b) na data da morte do fiduciário, na substituição de fideicomisso;
c) na data da ocorrência do fato jurídico, nos casos não
previstos nas alíneas "a" e "b"; (Acrescentado pelo art. 3º, I,
"a", da Lei 12.741, de 05/07/07. (DOE 06/07/07))
Quando o imposto é devido ao Estado do RS?
Art. 3º - O imposto de que trata esta Lei é devido a este Estado quando:
I - os bens imóveis localizarem-se no seu território;
...Parágrafo único - O disposto neste artigo
aplica-se, também, à transmissão de direitos.
Art. 3º - O imposto de que trata esta Lei é devido a este Estado quando:
...
II - os bens móveis, títulos, créditos, ações, quotas e
valores, de qualquer natureza, bem como dos direitos a eles relativos, forem transmitidos em decorrência de
inventário ou arrolamento processado neste Estado;
...
Parágrafo único - O disposto neste artigo aplica-se, também, à transmissão de direitos.
Art. 3º - O imposto de que trata esta Lei é devido a este Estado quando:
...III - o herdeiro ou legatário for domiciliado neste Estado, no caso de transmissão de bens móveis, títulos, créditos, ações, quotas e valores, de qualquer natureza, bem como dos direitos a eles
relativos, e:
a) o inventário ou arrolamento tiver sido processado no exterior;
b) o "de cujus" era residente ou domiciliado no exterior, ainda que o inventário ou arrolamento tenha sido processado no País.
...Parágrafo único - O disposto neste artigo aplica-se, também, à transmissão de direitos.
Tudo beleza até aqui, pessoal? Sabemos que essa parte é um tanto conceitual mas ela é muito
importante pra gente dar andamento no estudo do ITCD.
Ø Noção sobre sucessão
Ø Herança (herdeiros/legatários) Ø Código Civil (noções)
Vamos dar uma olhada agora no sujeito passivo, que é bem tranquilo de entender:
Art. 8º - Contribuinte do imposto é:
II - nas transmissões "causa mortis", o beneficiário ou recebedor do bem ou direito transmitido.
Queremos também que vocês tenham em mente a base de cálculo e a alíquota do
imposto nas transmissões “causa mortis”.
A base de cálculo dos direitos é igual ao VALOR VENAL DOS BENS. Ou seja, na
transmissão do direito de usufruto de um
imóvel, tal fato gerador do imposto terá como base de cálculo o VALOR DO IMÓVEL, ok?
Art. 12 - A base de cálculo do imposto é o valor venal dos bens, títulos, créditos, ações, quotas e valores, de qualquer natureza, bem como dos direitos a eles relativos, transmitidos, apurado mediante avaliação procedida pela Fazenda Pública Estadual ou avaliação judicial, expresso em moeda corrente nacional e o seu equivalente em quantidade de UPF-RS, obedecidos os critérios fixados em regulamento.
§ 1º - Na transmissão de direitos, a base de cálculo é o valor venal do respectivo bem, título ou crédito, apurado conforme
"caput" deste artigo.
Art. 12 - A base de cálculo do imposto é o valor venal dos bens, títulos, créditos, ações, quotas e valores, de qualquer natureza, bem como dos direitos a eles relativos, transmitidos, apurado mediante avaliação
procedida pela Fazenda Pública Estadual ou avaliação judicial, expresso em moeda corrente nacional e o seu equivalente em quantidade de UPF-RS, obedecidos os critérios fixados em regulamento. (Redação dada pelo art.
1º da Lei 14.741, de 24/09/15. (DOE 25/09/15) - Efeitos a partir de 25/09/15.)
...§ 2º - Na hipótese de apuração da base de cálculo mediante avaliação judicial, a Fazenda Pública Estadual será previamente intimada para indicação de assistente técnico, nos termos da lei processual civil.
Art. 12 - A base de cálculo do imposto é o valor venal dos bens, títulos, créditos, ações, quotas e valores, de qualquer natureza, bem como dos direitos a eles relativos, transmitidos, apurado mediante avaliação
procedida pela Fazenda Pública Estadual ou avaliação judicial, expresso em moeda corrente nacional e o seu equivalente em quantidade de UPF-RS, obedecidos os critérios fixados em regulamento.
...§ 4º - A Fazenda Pública Estadual no inventário que se processe pela forma de arrolamento efetuará a avaliação no prazo de 30 (trinta) dias, contado da data do recebimento da solicitação referida no artigo 22, exceto se houver necessidade de diligência para a complementação de dados, hipótese em que o prazo contará da data da sua
complementação.
Art. 12 - A base de cálculo do imposto é o valor venal dos bens,
títulos, créditos, ações, quotas e valores, de qualquer natureza, bem como dos direitos a eles relativos, transmitidos, apurado mediante avaliação procedida pela Fazenda Pública Estadual ou avaliação judicial, expresso em moeda corrente nacional e o seu equivalente em quantidade de UPF-RS, obedecidos os critérios fixados em
regulamento.
...§ 5º - Além do contribuinte, são também obrigados a fornecer à
Fazenda Pública Estadual os elementos necessários para a apuração da base de cálculo do imposto as empresas, na hipótese de
transmissão de quotas e ações a título gratuito, o cônjuge sobrevivente, o responsável e o solidário.
Art. 12 - A base de cálculo do imposto é o valor venal dos bens, títulos, créditos, ações, quotas e valores, de qualquer natureza, bem como dos direitos a eles relativos, transmitidos, apurado mediante avaliação procedida pela Fazenda Pública Estadual ou avaliação judicial, expresso em moeda corrente nacional e o seu equivalente em quantidade de UPF-RS, obedecidos os critérios fixados em regulamento.
...§ 6º - A Fazenda Pública Estadual poderá adotar procedimento eletrônico e simplificado para determinação da base de cálculo e apuração do imposto.
Art. 13 - A base de cálculo estabelecida no artigo 12, expressa em moeda corrente nacional, será ajustada monetariamente, dividindo-se, para
tanto, o valor apurado de acordo com o "caput"
do artigo 12 pelo valor da UPF-RS vigente na
data da avaliação e, a seguir, multiplicando-se o resultado pelo valor da UPF-RS vigente na data:
I - do vencimento, na hipótese de imposto vencido e não pago, devendo, a partir dessa data, aplicar-se os acréscimos legais
previstos na Lei nº 6.537, de 27 de fevereiro de 1973;
II - do pagamento, na hipótese de imposto não vencido.
§ 1º - O disposto no "caput" não se aplica na hipótese de imposto não
vencido pago no prazo de trinta dias contados da data da avaliação.
Valor da UPF em 2018: 18,8094
Transmissão de:
a) R$ 18.809,40 = 1.000 UPF´s b) R$ 84.047,00 = 5.000 UPF´s c) R$ 188.094,00 = 10.000 UPF´s d) R$ 940.470,00 = 50.000 UPF´s
Questão 1. Walter falece em 2016 e deixa um patrimônio de R$ 34.288,20 de acordo com
avaliação procedida pela Fazenda Pública naquele ano. Inobstante isso, em face impugnação, o
imposto só vem a ter seu vencimento, com
respectivo pagamento, delimitado para o ano de 2018.
Qual o valor da Base de cálculo do ITCD nesse caso?
Valor da UPF em 2016: 17,1441.
Questão 1. Walter falece em 2016 e deixa um patrimônio de R$ 34.288,20 de acordo com avaliação procedida pela Fazenda Pública naquele ano. Inobstante isso, em face
impugnação, o imposto só vem a ter seu vencimento, com respectivo pagamento, delimitado para o ano de 2018.
Qual o valor da Base de cálculo do ITCD nesse caso?
Valor da UPF em 2016: 17,1441.
R$ 37.618,80
Valor Patrimônio 34.288,20 Valor UPF/2016 17,1441
Qtde UPF´s 2000
Valor UPF/2018 18,8094 x 2.000 UPF 37.618,80
Questão 2. Walter falece em 2016 e deixa um
patrimônio de R$ 34.288,20 de acordo com avaliação procedida pela Fazenda Pública naquele ano, em
maio. O herdeiro legítimo quita o tributo ainda no mês da avaliação.
Qual o valor da Base de cálculo do ITCD nesse caso?
Valor da UPF em 2016: 17,1441.
R$ 34.288,20
Alíquota
Art. 18 - Na transmissão "causa mortis", a alíquota do imposto é definida com base no resultado da soma dos valores venais da totalidade dos bens imóveis situados
neste Estado, bens móveis, títulos, créditos, ações, quotas e valores, de qualquer natureza, bem como dos direitos a eles relativos, compreendidos em cada quinhão, avaliados nos termos do art. 12, aplicando-se a seguinte tabela:
Faixa Valor do quinhão (em UPF-RS)
Alíquota
Acima de Até
I 0 2.000 0%
II 2.000 10.000 3%
III 10.000 30.000 4%
IV 30.000 50.000 5%
V 50.000 6%
Art. 18 - ...
§ 1º - O imposto devido será calculado pela aplicação da alíquota correspondente
sobre o valor do quinhão, conforme tabela deste artigo.
Art. 18 –
...§ 2º - Para efeitos do disposto neste artigo:
...III - o valor da UPF-RS é o vigente na data da avaliação.
Art. 18 – ...
§ 2º - Para efeitos do disposto neste artigo:
I - havendo sobrepartilha, o valor a sobrepartilhar
relativo a cada quinhão será somado ao valor partilhado, tornando-se devida a complementação do imposto
sobre o valor partilhado se houver mudança de faixa em função do referido acréscimo;
CCB
Art. 2.022. Ficam sujeitos a
sobrepartilha os bens sonegados e
quaisquer outros bens da herança de que se tiver ciência após a partilha.
Art. 18 –
...§ 2º - Para efeitos do disposto neste artigo:
(Redação dada pelo art. 1º da Lei 14.741, de 24/09/15.
...II - excetuam-se da soma dos valores venais a que se refere o "caput" deste artigo aqueles
relativos aos bens relacionados no inciso VIII do art. 7º; e
3. Walter faleceu e deixou um patrimônio avaliado em R$
730.888,00. Walter não era casado mas tinha 4 filhos, sendo dois deles legalmente adotados. A partilha se deu em 2017. Ainda em 2017, um bem que não ingressou no formal foi descoberto pelos herdeiros, no valor total de R$ 73.088,80. Tal situação ensejou sobrepartilha que se realizou nesse mesmo ano. Considere os seguintes valores da UPF: 2017: 18,2722
O valor do ITCD pago ao final por cada contribuinte foi de:
a) R$ 5.481,66 b) R$ 7.043,25 c) R$ 8.039,77 d) R$ 6.029,83 e) R$ 182.722,00
Walter faleceu e deixou um patrimônio avaliado em R$
730.888,00. Walter não era casado mas tinha 4 filhos, sendo dois deles legalmente adotados. A partilha se deu em 2017.
Ainda em 2017, um bem que não ingressou no formal foi
descoberto pelos herdeiros, no valor total de R$ 73.088,80. Tal situação ensejou sobrepartilha que se realizou nesse mesmo ano. Considere os seguintes valores da UPF: 2017: 18,2722
3. Walter faleceu e deixou um patrimônio avaliado em R$ 730.888,00. Walter não era casado mas tinha 4 filhos, sendo dois deles legalmente adotados. A
partilha se deu em 2017. Ainda em 2017, um bem que não ingressou no formal foi descoberto pelos herdeiros, no valor total de R$ 73.088,80. Tal situação
ensejou sobrepartilha que se realizou nesse mesmo ano. Considere os seguintes valores da UPF: 2017: 18,2722
O valor do ITCD pago ao final por cada contribuinte foi de:
a) R$ 5.481,66 b) R$ 7.043,25 c) R$ 8.039,77 d) R$ 6.029,83 e) R$ 182.722,00
Antes de terminarmos essa parte precisamos ainda falar um pouco sobre direito de família, pois há algumas
nuances no regime de bens entre os cônjuges que são importantes para fins de incidência do ITCD.
São três regimes mais importantes para fins de concurso:
1) Regime de Comunhão Parcial;
2) Regime de Comunhão Universal;
3) Regime de Separação de Bens (que pode ser
voluntário ou obrigatório, por força do artigo 1.641 do CCB).
Quando o ITCD é devido ao RS nas transmissões causa mortis?
Art. 3º -O imposto de que trata esta Lei é devido a este Estado quando:
I - os bens imóveis localizarem- se no seu território;
Art. 3º -O imposto de que trata esta Lei é devido a este Estado quando:
...II - os bens móveis, títulos, créditos, ações, quotas e valores, de qualquer natureza, bem como dos direitos a eles relativos, forem
transmitidos em decorrência de inventário ou arrolamento processado neste Estado;
Art. 3º -O imposto de que trata esta Lei é devido a este Estado quando:
...III - o herdeiro ou legatário for domiciliado neste Estado, no caso de transmissão de bens móveis, títulos, créditos, ações, quotas e valores, de qualquer natureza, bem como dos
direitos a eles relativos, e:
a) o inventário ou arrolamento tiver sido processado no exterior;
b) o "de cujus" era residente ou domiciliado no exterior,
ainda que o inventário ou arrolamento tenha sido processado no País.
Hipóteses de Não incidência Legal
Art. 6º - O imposto não incide:
...II -na renúncia à herança ou legado, desde que feita sem ressalvas, em benefício do monte e não tenha o renunciante praticado
qualquer ato que demonstre aceitação;
III - na extinção de usufruto, se tiver sido tributada a transmissão da nua-propriedade até 28 de fevereiro de 1989;
...V - na extinção do condomínio, quando o valor transmitido não superar a cota-parte de cada condômino;
FAURGS/2016/TJ-RS/Juiz de Direito Substituto Sobre o ITCD, assinale a alternativa correta.
a) Havendo bens móveis e imóveis, o ITCD é devido ao Estado de residência do de cujus, apurando-se o imposto pela alíquota vigente por ocasião da data de avaliação dos bens.
b) Havendo bens móveis e imóveis, o ITCD é devido ao Estado da situação dos bens, apurando-se o imposto pela alíquota vigente por ocasião da
abertura da sucessão.
c) Havendo apenas bens imóveis, o ITCD é devido ao Estado em que se localizam, apurando-se o imposto pela alíquota vigente por ocasião da avaliação dos bens.
d) Havendo apenas bens móveis, o ITCD é devido ao Estado em que o
inventário será processado, apurando-se o imposto pela alíquota vigente por ocasião da abertura da sucessão.
e) Havendo bens móveis e imóveis, o ITCD é devido ao Estado em que o inventário será processado, apurando-se o imposto pela alíquota vigente por ocasião da avaliação dos bens.
FAURGS/2016/TJ-RS/Juiz de Direito Substituto Sobre o ITCD, assinale a alternativa correta.
a) Havendo bens móveis e imóveis, o ITCD é devido ao Estado de residência do de cujus, apurando-se o imposto pela alíquota vigente por ocasião da data de avaliação dos bens.
b) Havendo bens móveis e imóveis, o ITCD é devido ao Estado da situação dos bens, apurando-se o imposto pela alíquota vigente por ocasião da
abertura da sucessão.
c) Havendo apenas bens imóveis, o ITCD é devido ao Estado em que se localizam, apurando-se o imposto pela alíquota vigente por ocasião da avaliação dos bens.
d) Havendo apenas bens móveis, o ITCD é devido ao Estado em que o
inventário será processado, apurando-se o imposto pela alíquota vigente por ocasião da abertura da sucessão.
e) Havendo bens móveis e imóveis, o ITCD é devido ao Estado em que o inventário será processado, apurando-se o imposto pela alíquota vigente por ocasião da avaliação dos bens.
O ITCD na Doação.
Art. 2º - O imposto tem como fato gerador a
transmissão "causa mortis" e a doação, a qualquer título, de:
I - propriedade ou domínio útil de bens imóveis e de direitos a eles relativos;
II - bens móveis, títulos, créditos, ações, quotas e
valores, de qualquer natureza, bem como dos direitos a eles relativos.
Art. 2º - O imposto tem como fato gerador a transmissão "causa mortis" e a doação, a qualquer título, de:
I - propriedade ou domínio útil de bens imóveis e de direitos a eles relativos;
II - bens móveis, títulos, créditos, ações, quotas e valores, de qualquer natureza, bem como dos direitos a eles relativos.
§ 1º - Para os efeitos deste artigo, considera-se
doação qualquer ato ou fato em que o doador, por liberalidade, transmite bens, vantagens ou direitos de seu patrimônio, ao donatário que os aceita,
expressa, tácita ou presumidamente, incluindo-se as doações efetuadas com encargos ou ônus.
Art. 2º - O imposto tem como fato gerador a transmissão
"causa mortis" e a doação, a qualquer título, de:
I - propriedade ou domínio útil de bens imóveis e de direitos a eles relativos;
II - bens móveis, títulos, créditos, ações, quotas e valores, de qualquer natureza, bem como dos direitos a eles relativos.
...
§ 3º - Nas transmissões decorrentes de doações ocorrem
tantos fatos geradores distintos quantos forem os donatários do bem, título ou crédito, ou de direito transmitido.
Art. 2º - O imposto tem como fato gerador a transmissão "causa mortis" e a doação, a qualquer título, de:
I - propriedade ou domínio útil de bens imóveis e de direitos a eles relativos;
II - bens móveis, títulos, créditos, ações, quotas e valores, de qualquer natureza, bem como dos direitos a eles relativos.
...
§ 4º - O disposto neste artigo não se aplica aos direitos reais de garantia.
Art. 2º - O imposto tem como fato gerador a transmissão "causa mortis" e a doação, a qualquer título, de:
I - propriedade ou domínio útil de bens imóveis e de direitos a eles relativos;
II - bens móveis, títulos, créditos, ações, quotas e valores, de qualquer natureza, bem como dos direitos a eles relativos.
...
§ 5º - Além do disposto no § 1º, considera-se doação a transmissão de bem ou direito em favor de pessoa sem capacidade financeira, inclusive quando se tratar de
pessoa civilmente incapaz ou relativamente incapaz.
Momento da Ocorrência do FG
Art. 4º - Ocorre o fato gerador:
...II - na transmissão por doação:
a) na data da instituição do usufruto convencional;
Art. 4º - Ocorre o fato gerador:
...II - na transmissão por doação:
...b) na data em que ocorrer o fato ou ato jurídico determinante da consolidação da propriedade, tal como nas hipóteses de extinção dos direitos de usufruto, de uso, de habitação e de
servidões;
º - É isenta do imposto a transmissão:
...
II - decorrente da extinção de usufruto, de uso, de
habitação e de servidão, quando o nu-proprietário tenha sido o instituidor;
Art. 4º - Ocorre o fato gerador:
...II - na transmissão por doação:
...c) na data da partilha de bem por antecipação da legítima;
Partilha Antecipada
Código Civil Brasileiro
Art. 2.018. É válida a partilha feita por ascendente, por ato entre vivos ou de última vontade, contanto que não prejudique a legítima dos
herdeiros necessários.
Aqui precisamos falar um pouco sobre direito de família, pois há algumas nuances no regime de bens entre os cônjuges
que são importantes para fins de incidência do ITCD.
São três regimes mais importantes para fins de concurso:
1) Regime de Comunhão Parcial;
2) Regime de Comunhão Universal;
3) Regime de Separação de Bens (que pode ser voluntário ou obrigatório, por força do artigo 1.641 do CCB).
Meação
Walter
Lembram do Walter ?
Wilma
COMUNHÃO PARCIAL
Wanda
WOREMBERG
Art. 4º - Ocorre o fato gerador:
...II - na transmissão por doação:
...d) na data da morte de um dos
usufrutuários, no caso de usufruto
simultâneo em que tenha sido estipulado o direito de acrescer ao usufrutuário
sobrevivente;
Art. 4º - Ocorre o fato gerador:
...II - na transmissão por doação:
...e) na data da transmissão da nua- propriedade;
Art. 4º - Ocorre o fato gerador:
...
II - na transmissão por doação:
...f) na data da formalização do ato ou negócio jurídico, nos casos não
previstos nas alíneas "a" a "e".
Walter
Lembram do Walter ?
Wanda
Doação
IESES/2016//TJ-PA/Titular de Serviços de Notas e de Registros - Remoção
Analise a seguinte situação hipotética: João é casado com Maria pelo regime de comunhão universal de bens desde 1979, regime adotado através de pacto antenupcial. Na constância do
casamento adveio o nascimento de quatro filhos: Arnaldo,
Antônio, Alceu e Alice, todos atualmente maiores e capazes. João adquiriu durante sua vida vasto patrimônio de móveis e imóveis.
João falece quando de uma viagem de trabalho. Aberta a
sucessão, Arnaldo renuncia ao patrimônio deixado por seu pai.
Alceu, por sua vez, cede seu quinhão hereditário em favor de sua irmã Alice. Diante do caso apresentado, assinale a opção que
representa com precisão o imposto a ser pago:
a) Imposto de transmissão causa mortis e doação.
b) Imposto de renda.
c) Imposto de doação.
d) Imposto de transmissão causa mortis.
IESES/2016//TJ-PA/Titular de Serviços de Notas e de Registros - Remoção
Analise a seguinte situação hipotética: João é casado com Maria pelo regime de comunhão universal de bens desde 1979, regime adotado através de pacto antenupcial. Na constância do
casamento adveio o nascimento de quatro filhos: Arnaldo,
Antônio, Alceu e Alice, todos atualmente maiores e capazes. João adquiriu durante sua vida vasto patrimônio de móveis e imóveis.
João falece quando de uma viagem de trabalho. Aberta a
sucessão, Arnaldo renuncia ao patrimônio deixado por seu pai.
Alceu, por sua vez, cede seu quinhão hereditário em favor de sua irmã Alice. Diante do caso apresentado, assinale a opção que
representa com precisão o imposto a ser pago:
a) Imposto de transmissão causa mortis e doação.
b) Imposto de renda.
c) Imposto de doação.
d) Imposto de transmissão causa mortis.
Do Contribuinte na Doação
Art. 8º - Contribuinte do imposto é:
I - nas doações:
a) o doador, quando domiciliado ou residente no país;
b) o donatário, quando o doador não for domiciliado ou residente no país;
c) o nu-proprietário, na extinção do usufruto por morte do usufrutuário;
d) o beneficiário:
1 - na morte de um dos usufrutuários, em se tratando de usufruto simultâneo em que tenha sido estipulado o direito de acrescer ao usufrutuário sobrevivente;
2 - na renúncia de usufruto;
3 - na extinção de direito de uso, de habitação e de servidões;
Quando o ITCD é devido ao RS na Doação?
Art. 3º - O imposto de que trata esta Lei é devido a este Estado quando:
I - os bens imóveis localizarem-se no seu território;
...IV - os bens móveis, títulos, créditos, ações, quotas e valores, de qualquer natureza, bem como dos direitos a eles relativos, forem transmitidos em decorrência de doação em que o doador tiver domicílio neste Estado;
V - os bens móveis, títulos, créditos, ações, quotas e valores, de qualquer natureza, bem como dos direitos a eles relativos, forem transmitidos por pessoa sem residência ou domicílio no País e o donatário for domiciliado neste Estado.
Parágrafo único - O disposto neste artigo aplica-se, também, à transmissão de direitos.
Da alíquota na Doação.
Art. 19 -Na transmissão por doação, a alíquota do imposto é definida com base no resultado da soma dos valores
venais da totalidade dos bens imóveis situados neste Estado, bens móveis, títulos, créditos, ações, quotas e valores, de qualquer natureza, bem como dos direitos a eles relativos, transmitidos, avaliados nos termos do art.
12, aplicando-se a seguinte tabela:
Faixa
Valor da transmissão (em UPF-RS) Alíquota
Acima de Até
I 0 10.000 3%
II 10.000 4%
Art. 19 -Na transmissão por doação, a alíquota do imposto é definida com base no resultado da soma dos valores venais da totalidade dos bens imóveis situados neste Estado, bens móveis, títulos, créditos,
ações, quotas e valores, de qualquer natureza, bem como dos direitos a eles relativos, transmitidos, avaliados nos termos do art. 12, aplicando- se a seguinte tabela:
§ 1º - O imposto devido será calculado pela aplicação da alíquota correspondente sobre o valor da
transmissão da doação, conforme tabela deste artigo.
§ 2º - Para efeitos do disposto neste artigo:
I - incluem-se na soma dos valores venais a que se refere o "caput" deste artigo aqueles relativos aos bens, títulos, créditos, ações, quotas e valores, de qualquer natureza, bem como dos direitos a eles relativos, objeto de doações anteriores entre os
mesmos doador e donatário, efetuadas em período inferior a 1 (um) ano da data da doação, tornando-se devida a complementação do imposto se houver
mudança de faixa em função do referido acréscimo;
§ 2º - Para efeitos do disposto neste artigo:
...
II - excetuam-se da soma dos valores venais a que se refere o "caput" deste artigo aqueles relativos aos bens relacionados no inciso VIII do art. 7º; e
III - o valor da UPF-RS é o vigente na data da avaliação.
RESOLUÇÃO Nº 9 - DE 5 DE MAIO DE 1992.
Estabelece alíquota máxima para o Imposto sobre Transmissão "Causa Mortis" e Doação , de que trata a línea "a", inciso I, e § 1º, inciso IV do artigo 155 da
Constituição Federal
Faço saber que o senado Federal aprovou, nos termos do inciso IV, do § 1º, do artigo 155 da Constituição, e eu, Mauro Benevides, presidente , promulgo a seguinte
Resolução:
Art. 1º A alíquota máxima do Imposto de que trata a alínea "a", inciso I, do art. 155 da Constituição Federal será de oito por cento, a partir de 1º de janeiro de 1992.
Art. 2º As alíquotas dos Impostos, fixadas em lei estadual, poderão ser progressivas em função do quinhão que cada herdeiro efetivamente receber, nos termos da
Constituição Federal.
Art. 3º Essa Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 4º Revogam-se as disposições em contrário.
Senado Federal, em 05 de maio de 1992.
SÚMULA 112 - STF
O IMPOSTO DE TRANSMISSÃO "CAUSA MORTIS" É DEVIDO PELA ALÍQUOTA VIGENTE AO TEMPO DA ABERTURA DA SUCESSÃO.
O ITCD na transmissão “causa mortis”.
VUNESP/2014/TJ-PA/Juiz de Direito Substituto
No que respeita ao imposto sobre a transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens ou direitos (ITCMD), cuja titularidade impositiva
pertence aos Estados e ao Distrito Federal, é correto afirmar que a) terá suas alíquotas máximas fixadas por lei complementar.
b) terá a competência para sua instituição regulada por lei
complementar se o de cujus possuía bens, era residente ou domiciliado ou teve seu inventário processado no exterior.
c) relativamente a bens móveis compete ao Estado da situação do bem, ou ao Distrito Federal.
d) relativamente a bens imóveis e respectivos direitos compete aos Estados onde se processar o inventário ou arrolamento, ou tiver
domicílio o doador, ou ao Distrito Federal.
e) terá a competência para sua instituição regulada por resolução do Senado Federal se o doador tiver domicílio ou residência no exterior.
VUNESP/2014/TJ-PA/Juiz de Direito Substituto
No que respeita ao imposto sobre a transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens ou direitos (ITCMD), cuja titularidade impositiva
pertence aos Estados e ao Distrito Federal, é correto afirmar que a) terá suas alíquotas máximas fixadas por lei complementar.
b) terá a competência para sua instituição regulada por lei complementar se o de cujus possuía bens, era residente ou domiciliado ou teve seu inventário processado no exterior.
c) relativamente a bens móveis compete ao Estado da situação do bem, ou ao Distrito Federal.
d) relativamente a bens imóveis e respectivos direitos compete aos Estados onde se processar o inventário ou arrolamento, ou tiver
domicílio o doador, ou ao Distrito Federal.
e) terá a competência para sua instituição regulada por resolução do Senado Federal se o doador tiver domicílio ou residência no exterior.
(ESAF-SEFAZ-MT 2001)
Assinale, entre as opções abaixo, a que não é alcançada pela incidência do Imposto Sobre a Transmissão Causa Mortis e Doações de Quaisquer Bens ou Direitos.
a) permuta de bens imóveis b) sucessão testamentária
c) instituição de usufruto por ato não oneroso d) doação em adiantamento de legítima
e) desigualdade de valores da partilha decorrente de divórcio
(ESAF-SEFAZ-MT 2001)
Assinale, entre as opções abaixo, a que não é alcançada pela incidência do Imposto Sobre a Transmissão Causa Mortis e Doações de Quaisquer Bens ou Direitos.
a) permuta de bens imóveis b) sucessão testamentária
c) instituição de usufruto por ato não oneroso d) doação em adiantamento de legítima
e) desigualdade de valores da partilha decorrente de divórcio
FGV/2014/AL-BA/Auditor
Com referência à competência para exigir o pagamento do imposto causa mortis e doação, analise as afirmativas a seguir.
I. Tratando-se de bens imóveis e respectivos direitos, o Estado competente para exigir o imposto será o da situação do bem ou do Distrito Federal.
II. Se a mutação patrimonial envolver sucessão aberta no exterior, a competência transmuda-se para o local do óbito.
III. Com relação a títulos, competente será o Estado onde o inventário ou o arrolamento se processar.
IV. No que diz respeito aos bens móveis, a competência, no caso de doação, é do domicílio do donatário, mesmo se residente no exterior.
Assinale:
a) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
b) se somente as afirmativas III e IV estiverem corretas.
c) se somente as afirmativas I e IV estiverem corretas.
d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
e) se somente as afirmativas II e IV estiverem corretas.
FGV/2014/AL-BA/Auditor
Com referência à competência para exigir o pagamento do imposto causa mortis e doação, analise as afirmativas a seguir.
I. Tratando-se de bens imóveis e respectivos direitos, o Estado competente para exigir o imposto será o da situação do bem ou do Distrito Federal.
II. Se a mutação patrimonial envolver sucessão aberta no exterior, a competência transmuda-se para o local do óbito.
III. Com relação a títulos, competente será o Estado onde o inventário ou o arrolamento se processar.
IV. No que diz respeito aos bens móveis, a competência, no caso de doação, é do domicílio do donatário, mesmo se residente no exterior.
Assinale:
a) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
b) se somente as afirmativas III e IV estiverem corretas.
c) se somente as afirmativas I e IV estiverem corretas.
d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
e) se somente as afirmativas II e IV estiverem corretas.
Hipóteses de Não incidência Legal Na Doação