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TÓPICOS ESPECIAIS (Marcadores Sociais da Diferença)

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(1)

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS 2019.1

CIS 2186 2NA

TÓPICOS ESPECIAIS

(Marcadores Sociais da Diferença) 3

a

feira – 14h às 17h

CARGA HORÁRIA TOTAL: 45 CRÉDITOS: 3

PROFS.: Sonia Giacomini e Gabriel Banaggia

OBJETIVOS

O curso pretende discutir o que a literatura recente convencionou chamar de marcadores sociais da diferença. Para tanto, terá centralidade o conceito de alteridade como uma das mais decisivas ferramentas antropológicas. Os principais marcadores acionados serão os de gênero/sexualidade, raça e religião, vistos como formas de classificação social em diferentes arenas em disputa. Simultaneamente às leituras clássicas nestes campos, será privilegiada uma abordagem interseccional que modulará as diferenças internas a cada um deles.

EMENTA

Teorias da diferença, da diversidade e da diferenciação; Gênero, feminismos e políticas sexuais; Raça, discriminação e desigualdades;

Religião, secularismo e espaço público; Interseccionalidades nos cruzamentos entre gênero, raça e religião.

PROGRAMA

1

a

sessão (12/03) – Apresentação do curso

2

a

sessão (19/03) – Introdução aos marcadores [65 pp.]

BRAH, Avtar. 2006. “Diferença, diversidade, diferenciação”.

PISCITELLI, Adriana. 2009. “Gênero: a história de um conceito”.

ZAMBONI, Marcio. 2014. “Marcadores sociais”.

3

a

sessão (26/03) – Interseccionalidades [75 pp.]

HAMMONDS, Evelynn. 1994. “Black (w)holes and the geometry of black female sexuality”.

CRENSHAW, Kimberle. 2004. “A intersecionalidade na discriminação de raça e gênero”.

CHO, CRENSHAW & MCCALL. 2013. “Toward a field of intersectionality

studies: theory, applications, and praxis”.

(2)

HIRATA, Helena. 2014. “Gênero, classe e raça: interseccionalidade e consubstancialidade das relações sociais”.

COLLINS, Patricia Hill. 2017. “Se perdeu na tradução? Feminismo negro, interseccionalidade e política emancipatória”.

4

a

sessão (02/04) – Secularismos [95 pp.]

ABU-LUGHOD, Lila. 2002. “As mulheres muçulmanas precisam realmente de salvação? Reflexões antropológicas sobre o relativismo cultural e seus Outros”.

MAHMOOD, Saba. 2006. “Teoria feminista, agência e sujeito liberatório:

algumas reflexões sobre o revivalismo islâmico no Egipto”.

GIUMBELLI, Emerson. 2008. “A presença do religioso no espaço público:

modalidades no Brasil”.

RIBEIRO, PÁTARO & MEZZOMO. 2016. “Religião e ‘ideologia de gênero’

no Plano Nacional de Educação (PNE)”.

5

a

sessão (09/04) – Políticas [120 pp.]

HARAWAY, Donna. 1991. “‘Gênero’ para um dicionário marxista: a política sexual de uma palavra”.

MCCLINTOCK, Anne. 1995. “Introdução: Pós-colonialismo e o anjo do progresso”.

SEGATO, Rita Laura. 2012. “Gênero e colonialidade: em busca de chaves de leitura e de um vocabulário estratégico descolonial”.

LUGONES, María. 2014. “Rumo a um feminismo descolonial”.

6

a

sessão (16/04) – Etnicidades [70 pp.]

FRY, Peter. 1977. “Feijoada e soul food”.

GUIMARÃES, Antonio Sérgio Alfredo. 2011. “Raça, cor, cor da pele e etnia”.

STOLCKE, Verena. 1991. “Sexo está para gênero, assim como raça para etnicidade?”.

SCOTT, Joan. 1999. “O enigma da igualdade”.

ANJOS, José Carlos dos. 2008. “A filosofia política da religiosidade afro- brasileira como patrimônio cultural africano”.

Recesso (23/04) – Feriado de São Jorge

7

a

sessão (30/04) – Racismos [60 pp.]

GONZALEZ, Lélia. 1984. “Racismo e sexismo na cultura brasileira”.

CRENSHAW, Kimberlé. 2002. “Documento para o encontro de especialistas em aspectos da discriminação racial relativos ao gênero”.

FERREIRA, Júlio Flávio. 2016. “Fazendo gênero no candomblé: entre o

feminismo internacional e a retórica salvacionista. Por um

enunciado epistemológico desde os terreiros”.

(3)

8

a

sessão (07/05) – Materialidades [80 pp.]

MOL, Annemarie. 1985. “Who knows what a woman is... On the differences and the relations between the sciences”.

SEGATO, Rita Laura. 1985. “Inventando a natureza: família, sexo e gênero no xangô do Recife”.

KERGOAT, Danièle. 2010. “Dinâmica e consubstancialidade das relações sociais”.

M’CHAREK, Amade. 2010. “Fragile differences, relational effects: stories about the materiality of race and sex”.

9

a

sessão (14/05) – Feminismos [75 pp.]

BAIRROS, Luiza. 1995. “Nossos feminismos revisitados”.

SARTI, Cynthia Andersen. 2004. “O feminismo brasileiro desde os anos 1970: revisitando uma trajetória”.

DAVIS, Angela. 1981. Mulheres, raça e classe (capítulos 3, 9 e 12).

LORDE, Audre. 1984. “Age, race, class and sex: women redefining difference”.

10

a

sessão (21/05) – Gêneros [110 pp.]

SCOTT, Joan. 1988. “Gênero: uma categoria útil de análise histórica”.

BUTLER, Judith. 1990. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade (Prefácio e Capítulo 1).

HEILBORN, Maria Luiza. 1999. “Construção de si, gênero e sexualidade”.

SANTOS, Milton Silva dos. 2008. “Sexo, gênero e homossexualidade: o que diz o povo-de-santo paulista?”.

11

a

sessão (28/05) – Panoramas [95 pp.]

BIRMAN, Patrícia. 1991. “Relações de gênero, possessão e sexualidade”.

PARIZI, Vicente Galvão. 2004. “Algumas observações sobre a questão de gênero na pesquisa de religiões afro-brasileiras”.

BIRMAN, Patrícia. 2005. “Transas e transes: sexo e gênero nos cultos afro-brasileiros, um sobrevôo”.

MATORY, J. Lorand. 2003. “Gendered agendas: the secrets scholars keep about Yorùbá-Atlantic religion”.

SANTOS, Milton Silva dos. 2009. “Retrospectiva antropológica sobre a homossexualidade nas religiões afro-brasileiras”.

Recesso (04/06) – Encontro da Associação Portuguesa de Antropologia

12

a

sessão (11/06) – Sexualidades [125 pp.]

MOUTINHO, Laura. 2014. “Diferenças e desigualdades negociadas: raça, sexualidade e gênero em produções acadêmicas recentes”.

CARRARA, Sérgio. 2015. ‘Moralidades, racionalidades e políticas sexuais no Brasil contemporâneo”.

DIAZ-BENITEZ, María Elvira. 2015. “O espetáculo da humilhação, fissuras

e limites da sexualidade”.

(4)

CORRÊA, Mariza. 2000. “O mistério dos orixás e das bonecas: raça e gênero na antropologia brasileira”.

SANTOS, Jocélio Teles dos. 2001. “Homossexualidade e candomblé”.

13

a

sessão (18/06) – Masculinidades [110 p.]

FRY, Peter. 1982. “Homossexualidade masculina e cultos afro- brasileiros”.

TEIXEIRA, Maria Lino Leão. 2000. “Lorogum: identidades sexuais e poder no candomblé”.

RIOS, Luís Felipe. 2004. “O feitiço de Exu: parcerias homossexuais entre homens jovens candomblecistas e/ou integrantes da comunidade entendida do Rio de Janeiro”.

WELZER-LANG, Daniel. 2001. “A construção do masculino: dominação das mulheres e homofobia”.

CARRARA, Sérgio & Gustavo SAGGESE. 2011. “Masculinidades, violência e homofobia”.

14

a

sessão (25/06) – Cosmologias [95 pp.]

GIACOMINI, Sonia. 2014. “Mães de santo em movimento: gênero, raça e axé”.

WAFER, Jim. 1991. The taste of blood (Parte I).

SANTOS, Milton Silva dos. 2010. “Algumas notas sobre as categorias nominativas da sexualidade dos deuses, homens e mulheres, no candomblé nagô-ketu”.

MALUF, Sônia Weidner. 2007. “Gênero e religiosidade: duas teorias de gênero em cosmologias e experiências religiosas no Brasil”.

15

a

sessão (02/07) – Fechamentos [80 pp.]

HOOKS, bell. 1994. “Language: teaching new worlds/new words”.

KERNER, Ina. 2009. “Tudo é interseccional? Sobre a relação entre racismo e sexismo”.

BOUTELDJA, Houria. 2016. “Raça, classe e gênero: uma nova divindade de três cabeças”.

LIMA, Fátima. 2018. “Sobre dores, saudades e (re)existências”.

DIAGNE, Souleymane Bachir. 2014. “A negritude como movimento e como devir”.

GOLDMAN, Marcio. 2016. “Prefácio” in Ana Cláudia Cruz da Silva. Devir negro: uma etnografia de encontros e movimentos afroculturais.

MBEMBE, Achille. 2013. “Devir negro do mundo” e “Existe só um mundo”.

AVALIAÇÃO

Ao longo do semestre cada estudante apresentará um ou mais textos em

seminários durante as aulas. À conclusão do curso será solicitado um

trabalho acadêmico curto, no formato de artigo ou ensaio, para que cada

estudante demonstre de que maneira optou por articular os textos lidos no

curso. Os trabalhos poderão lidar com questões de pesquisas individuais

anteriores ou em andamento, ou ainda com interesses despertados no

decorrer da disciplina.

(5)

BIBLIOGRAFIA PRINCIPAL

ABU-LUGHOD, Lila. 2002 [2012]. “As mulheres muçulmanas precisam realmente de salvação? Reflexões antropológicas sobre o relativismo cultural e seus Outros”. Revista Estudos Feministas, 20 (2), pp. 451- 470.

ANJOS, José Carlos dos. 2008. “A filosofia política da religiosidade afro- brasileira como patrimônio cultural africano”. Debates do NER, 13, pp.

77-96.

BAIRROS, Luiza. 1995. “Nossos feminismos revisitados”. Revista estudos feministas, 3 (2), pp. 458-463.

BIRMAN, Patrícia. 1991. “Relações de gênero, possessão e sexualidade”.

Physis: revista de saúde coletiva, 1 (2), 37-57.

BIRMAN, Patrícia. 2005. “Transas e transes: sexo e gênero nos cultos afro-brasileiros, um sobrevôo”. Revista Estudos Feministas, 13 (2), pp. 403-414.

BOUTELDJA, Houria. 2016. “Raça, classe e gênero: uma nova divindade de três cabeças”. Cadernos de gênero e diversidade, 2 (2), pp. 5-9.

BRAH, Avtar. 2006. “Diferença, diversidade, diferenciação”. Cadernos Pagu, 26, pp. 239-276.

BUTLER, Judith. 1990 [2003]. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, pp. 7- 60 (Prefácio e Capítulo 1: Sujeitos do sexo/gênero/desejo).

CARRARA, Sérgio. 2015. ‘Moralidades, racionalidades e políticas sexuais no Brasil contemporâneo”. Mana, estudos de antropologia social, 21 (2), pp. 323-345.

CARRARA, Sérgio & Gustavo SAGGESE. 2011. “Masculinidades, violência e homofobia” in Romeu Gomes (org.). Saúde do homem em debate. Rio de Janeiro: Fiocruz, pp. 201-225.

CHO, Sumi; Kimberlé Williams CRENSHAW & Leslie MCCALL. 2013.

“Toward a field of intersectionality studies: theory, applications, and praxis”. Signs: jornal of women in culture and society, 38 (4).

Intersectionality: theorizing power, empowering theory, summer 2013, pp. 785-810.

COLLINS, Patricia Hill. 2017. “Se perdeu na tradução? Feminismo negro, interseccionalidade e política emancipatória”. Parágrafo, 5 (1), pp. 6- 17.

CORRÊA, Mariza. 2000. “O mistério dos orixás e das bonecas: raça e gênero na antropologia brasileira”. Etnográfica, IV (2), pp. 233-265.

CRENSHAW, Kimberlé. 2002. “Documento para o encontro de especialistas em aspectos da discriminação racial relativos ao gênero”. Revista Estudos Feministas, 10 (1), pp. 171-188.

CRENSHAW, Kimberle. 2004. “A intersecionalidade na discriminação de raça e gênero” in Vários autores. Cruzamento: raça e gênero. Brasília:

Unifem, pp. 7-16.

DAVIS, Angela. 1981 [2016]. Mulheres, raça e classe. São Paulo:

Boitempo (caps. 3, 9 e 12).

DIAGNE, Souleymane Bachir. 2014 [2017]. “A negritude como movimento e como devir”. Ensaios Filosóficos, 15, pp. 25-35.

DIAZ-BENITEZ, María Elvira. 2015. “O espetáculo da humilhação, fissuras e limites da sexualidade”. Mana, estudos de antropologia social, 21 (1), pp. 65-90.

FERREIRA, Júlio Flávio. 2016. “Fazendo gênero no candomblé: entre o

feminismo internacional e a retórica salvacionista. Por um enunciado

(6)

epistemológico desde os terreiros”. Novos Rumos Sociológicos, 4 (5), pp. 158-181.

FRY, Peter. 1977 [1982]. “Feijoada e soul food” in Para inglês ver:

identidade e política na cultura brasileira. Rio de Janeiro: Zahar Editores, pp. 47-53.

FRY, Peter. 1982. “Homossexualidade masculina e cultos afro-brasileiros”

in Para inglês ver: identidade e política na cultura brasileira. Rio de Janeiro: Zahar Editores, pp. 54-86.

GIACOMINI, Sonia. 2014. “Mães de santo em movimento: gênero, raça e axé” in Gláucia de Oliveira Assis; Luzinete Simões Minella & Susana Bornéo Funck (orgs.). Entrelugares e mobilidades: desafios feministas. Tubarão: Editora Copiart, pp. 329-346.

GIUMBELLI, Emerson. 2008. “A presença do religioso no espaço público:

modalidades no Brasil”. Religião e Sociedade, 28 (2), pp. 80-101.

GOLDMAN, Marcio. 2016. “Prefácio” in Ana Cláudia Cruz da Silva. Devir negro: uma etnografia de encontros e movimentos afroculturais. Rio de Janeiro: Papéis Selvagens, pp. 9-16.

GONZALEZ, Lélia. 1984. “Racismo e sexismo na cultura brasileira”.

Ciências Sociais Hoje, 1984, pp. 223-244.

GUIMARÃES, Antonio Sérgio Alfredo. 2011. “Raça, cor, cor da pele e etnia”. Cadernos de Campo, 20 (20), pp. 265-271.

HAMMONDS, Evelynn. 1994. “Black (w)holes and the geometry of black female sexuality”. Differences: a Journal of Feminist Cultural Studies, 6 (2+3), pp. 126-145.

HARAWAY, Donna. 1991 [2004]. “‘Gênero’ para um dicionário marxista: a política sexual de uma palavra”. Cadernos Pagu, 22, pp. 201-246.

HEILBORN, Maria Luiza. 1999. “Construção de si, gênero e sexualidade”

in Maria Luiza Heilborn (org.). Sexualidade: o olhar das ciências sociais. Rio de Janeiro: Zahar, pp. 40-59.

HIRATA, Helena. 2014. “Gênero, classe e raça: interseccionalidade e consubstancialidade das relações sociais”. Tempo Social: Revista de Sociologia da USP, 26 (1), pp. 61-73.

HOOKS, bell. 1994. “Language: teaching new worlds/new words” in Teaching to transgress: education as the practice of freedom. New York: Routledge, pp.167-175.

KERGOAT, Danièle. 2010. “Dinâmica e consubstancialidade das relações sociais”. Novos Estudos Cebrap, 86, pp. 93-103.

KERNER, Ina. 2009 [2012]. “Tudo é interseccional? Sobre a relação entre racismo e sexismo”. Novos Estudos Cebrap, 93, pp. 45-58.

LIMA, Fátima. 2018. “Sobre dores, saudades e (re)existências”. Cadernos de Gênero e Diversidade, 4 (2), pp. 66-82.

LORDE, Audre. 1984. “Age, race, class and sex: women redefining difference” in Sister outsider: essays and speeches. Berkeley:

Crossing Press, pp. 114-123.

LUGONES, María. 2014. “Rumo a um feminismo descolonial”. Revista estudos feministas, 22 (3), pp. 935-952.

MAHMOOD, Saba. 2006. “Teoria feminista, agência e sujeito liberatório:

algumas reflexões sobre o revivalismo islâmico no Egipto”.

Etnográfica, X (1), pp. 121-158.

(7)

MALUF, Sônia Weidner. 2007. “Gênero e religiosidade: duas teorias de gênero em cosmologias e experiências religiosas no Brasil”.

Antropologia em primeira mão, 99, pp. 5-19.

MATORY, J. Lorand. 2003. “Gendered agendas: the secrets scholars keep about Yorùbá-Atlantic religion”. Gender & History, 15 (3), pp. 409–

439.

MBEMBE, Achille. 2013 [2018]. “Devir negro do mundo” e “Existe só um mundo” in Crítica da razão negra. São Paulo: n-1 Edições, pp. 11-26, 309-315.

MCCLINTOCK, Anne. 1995 [2010]. “Introdução: Pós-colonialismo e o anjo do progresso” in Couro imperial: raça, gênero e sexualidade no embate colonial. Campinas: Editora Unicamp, pp. 15-40.

M’CHAREK, Amade. 2010. “Fragile differences, relational effects: stories about the materiality of race and sex”. European Journal of Women’s Studies, 17 (4), pp. 1-16.

MOL, Annemarie. 1985 [2015]. “Who knows what a woman is... On the differences and the relations between the sciences”. Medicine Anthropology Theory, 2 (1), pp. 57-75.

MOUTINHO, Laura. 2014. “Diferenças e desigualdades negociadas: raça, sexualidade e gênero em produções acadêmicas recentes”.

Cadernos Pagu, 42, pp. 201-248.

PARIZI, Vicente Galvão. 2004. “Algumas observações sobre a questão de gênero na pesquisa de religiões afro-brasileiras”. Último Andar, caderno de pesquisa em ciências da religião, 11, pp. 67-86.

PISCITELLI, Adriana. 2009. “Gênero: a história de um conceito” in Heloisa Buarque de Almeida & José Szwako (orgs.). Diferenças, igualdade.

São Paulo: Berlendis & Vertecchia, pp. 116-150.

RIBEIRO, Amanda; Cristina Satiê de Oliveira PÁTARO & Frank Antonio MEZZOMO. 2016. “Religião e ‘ideologia de gênero’ no Plano Nacional de Educação (PNE)”. Relegens Thréskeia, estudos e pesquisa em religião, 5 (2), pp. 56-70.

RIOS, Luís Felipe. 2004. “O feitiço de Exu: parcerias homossexuais entre homens jovens candomblecistas e/ou integrantes da comunidade entendida do Rio de Janeiro”. Numen, revista de estudos e pesquisa da religião, 7 (1), pp. 145-158.

SANTOS, Jocélio Teles dos. 2001. “Homossexualidade e candomblé”.

Homo sapiens, jornal do Grupo Gay da Bahia, 1, p. 4.

SANTOS, Milton Silva dos. 2008. “Sexo, gênero e homossexualidade: o que diz o povo-de-santo paulista?” Horizonte, 6 (12), pp. 145-156.

SANTOS, Milton Silva dos. 2009. “Retrospectiva antropológica sobre a homossexualidade nas religiões afro-brasileiras”. Interações: cultura e comunidade, 4 (5), pp. 65-80.

SANTOS, Milton Silva dos. 2010. “Algumas notas sobre as categorias nominativas da sexualidade dos deuses, homens e mulheres, no candomblé nagô-ketu”. Debates do NER, 1 (17), pp. 147-161.

SARTI, Cynthia Andersen. 2004. “O feminismo brasileiro desde os anos 1970: revisitando uma trajetória”. Revista Estudos Feministas, 12 (2), pp. 35-50.

SCOTT, Joan. 1988 [1995]. “Gênero: uma categoria útil de análise histórica”. Educação e Realidade, 20 (2), pp. 71-99.

SCOTT, Joan. 1999 [2005]. “O enigma da igualdade”. Revista de Estudos

Feministas, 13 (1), pp. 11-30.

(8)

SEGATO, Rita Laura. 1985. “Inventando a natureza: família, sexo e gênero no xangô do Recife”. Anuário Antropológico, 10, pp. 11-54.

SEGATO, Rita Laura. 2012. “Gênero e colonialidade: em busca de chaves de leitura e de um vocabulário estratégico descolonial”. E-cadernos CES, 18, pp. 106-131.

STOLCKE, Verena. 1991. “Sexo está para gênero, assim como raça para etnicidade?”. Estudos Afro-Asiáticos, 20, pp. 101-119.

TEIXEIRA, Maria Lino Leão. 2000. “Lorogum: identidades sexuais e poder no candomblé” in Carlos Eugênio Marcondes de Moura (org.).

Candomblé, religião do corpo e da alma: tipos psicológicos nas religiões afro-brasileiras. Rio de Janeiro: Pallas, pp. 197-225.

WAFER, Jim. 1991. The taste of blood. Philadelphia: University of Pennsylvania Press, pp. vii-49 (Parte I).

WELZER-LANG, Daniel. 2001. “A construção do masculino: dominação das mulheres e homofobia”. Revista Estudos Feministas, 9 (2), pp.

460-482.

ZAMBONI, Marcio. 2014. “Marcadores sociais”. Sociologia: grandes temas do conhecimento, 1, pp. 13-18.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ALMEIDA, Heloisa Buarque de & José Eduardo SZWAKO (orgs.). 2009.

Diferenças, igualdade. São Paulo: Berlendis & Vertecchia.

BERNARDO, Teresinha. 2003. Negras, mulheres e mães: lembranças de Olga do Alaketu. São Paulo: Educ; Rio de Janeiro: Pallas.

BIRMAN, Patrícia. 1985. “Identidade social e homossexualismo no Candomblé”. Religião e Sociedade, 12 (1), pp. 2-21.

BIRMAN, Patrícia. 1995. Fazer estilo criando gêneros: possessão e diferenças de gênero em terreiros de umbanda e candomblé no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Relume Dumará, EdUerj.

CARDOSO, Vânia. 2004. Working with spirits: enigmatic signs of black sociality. Tese de Doutorado. Austin: The University of Texas at Austin.

COSTA, Jurandir Freire. 1996. “O referente da identidade homossexual”

in Richard Parker e Regina Maria Barbosa (orgs.). Sexualidades brasileiras. Rio de Janeiro: Relume Dumará, pp. 63-90.

DELEUZE, Gilles & Félix GUATTARI. 1980 [1996]. “Ano zero: rostidade”

in Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia. São Paulo: Editora 34, pp. 28-57.

GIACOMINI, Sonia. 1985. “A conversão da mulher em mãe: uma leitura do ‘a mãi de família’”. Revista Brasileira de Estudos de População, 2 (2), pp. 71-98.

HEILBORN, Maria Luiza. 1993. “Gênero e hierarquia: a costela de Adão revisitada”. Revista Estudos Feministas, 1, pp. 50-82.

HERTZ, Robert. 1909. “A preeminência da mão direita: estudo sobre a polaridade religiosa”. Religião e sociedade, 6, pp. ??.

LANDES, Ruth. 1947 [2002]. A cidade das mulheres. Rio de Janeiro:

Editora UFRJ.

MAHMOOD, Saba. 2016. Religious difference in a secular age: a minority report. Princeton, Oxford: Princeton University Press.

MARTINEZ-ALIER, Verena. 1973. “Cor como símbolo de classificação

social”. Revista de História, 96, pp. 453-472.

(9)

MEDEIROS, Camila Pinheiro. 2006. Mulheres de kêto: etnografia de uma sociedade lésbica na periferia de São Paulo. Dissertação de Mestrado em Antropologia Social. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro. 2006.

NOVAES, Regina. 1985. O negro evangélico. Rio de Janeiro: Iser.

PRANDI, Reginaldo. 1997. Herdeiras do axé: sociologia das religiões afro-brasileiras. São Paulo: Hucitec.

SANTIAGO, Idalina Maria Freitas Lima. 2001. O jogo de gênero e da sexualidade nos terreiros de umbanda cruzada com jurema na Grande João Pessoa/PB. Tese de Doutorado em Ciências Sociais.

São Paulo: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

SERRA, Ordep. 1995. “Jeje, nagô e companhia” in Águas do rei, pp. 29-

189.

Referências

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