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Uma experiência em avaliação de currículo

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(1)

UMA EXPERI~NCIA EM AVALIAÇÃO DE CURRíCULO (*)

1. INTRODUÇAO

Durante os anos de 1974 e 1975,uma equipe de educado-res, integrada por elementos da Universidade Federal do Ceará e da Secretaria de Educação do Ceará, desenvolveu uma experiência de avaliação curricular, consubstanciada no Projeto de Acompanhamento, Avaliação e Controle do Currí-culo do 2.0 Grau "Projeto - AAC".

O referido Projeto foi elaborado e desenvolvido por uma equipe interdisciplinar composta por especialista das três equipes técnicas (Currículo, Supervisão e Orientação Edu-cacional) do Departamento de Ensino de 2.0 Grau da

Secre-taria de Educação do Estado do Ceará, sob a coordenação técnica da professora Maria Nobre Damasceno, da disciplina Currículos e Programas, do Departamento de Educação da Universidade Federal do Ceará.

A equipe responsável pela elaboração e desenvolvim nt da experiência foi a seguinte:

(*) Trabalho realizado por um equipe de educador', domlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAI) 'P ,III,IIIII 11111li

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WILHEMS(1 1 ) ressaltou que "não há um fato mais

rea-Jistico do que sermos guiados por nossa percepção deQPONMLKJIHGFEDCBA

f e d b a c k " .

BLOOM, HASTINGS e MADAUS(2) desenvolveram uma

metodologia de avaliação curricular coerente com a concep-ão sistêmica de currículo, utilizando as funções formati-va e somatiformati-va.

BERGAMINI(1 ) trabalhou com a avaliação do

desem-penho humano, detectando como vantagens desta forma de avaliação: o conhecimento e ajuda do avaliado, a ação ava-liativa sistemática, periódica e científica, a verificação do grau de transformação ocorrida no elemento avaliado.

SANT'ANNA(8) usou o enfoque sístêmíco na avaliação,

desenvolvendo uma pesquisa que obteve os seguintes resulta-dos: a avaliação contínua com finalidade de [ e e â b a c k fa-vorece o alcance de melhores resultados por parte do aluno; determina uma atitude de constante revisão no desempenho docente.

O trabalho de Damasceno, chama a atenção inicialmen-te para a necessidade da avaliação de currículos, como um importante passo para avaliação da qualidade do sistema edu-cacional. Em seguida, observa que a sistemática da avalia-ção comumente utilizada por nossas escolas é duplamente parcial porque vem avaliando apenas um dos elementos cha-ves do processo curricular, o aluno, e neste, somente o do-mínio cognitivo. Tal modo de proceder torna impossível uma avaliação científica das diversas variáveis responsáveis pela eficiência ou deficiência da ação curricular.

Como tentativa de solução propõe o Modelo de Avaliação Curricular (Quadro 1) que apresenta as seguintes caracte-rísticas:

A Lei 5 692/71 trouxe uma nova dimensão ao ensino de 1.0 e 2.0 graus resultante do momento histórico atual, que considera a Educação como um fator preponderante no pro-cesso de desenvolvimento do país.

Ao lado da atualização do currículo existente, surgiu a necessidade de elaboração e implantação de novos currículos que viessem atender às exigências da profissionalização a nível de 2.0 Grau.

Em decorrência, tornou-se necessária uma sistematiza-ção do acompanhamento, avaliasistematiza-ção e controle dos currículos do 2.0 grau, criando condições para avaliar a sua produtivi-dade, bem como identificar os fatores intervenientes, possibi-litando, assim, a correção dos desvios constatados.

Em atendimento a esta necessidade foi elaborado e desenvolvido o Projeto de Acompanhamento, Avaliação e Controle do Currículo de 2.0 grau - Projeto A.A.C.

O suporte teórico e operacional do Projeto A.A. C. foi o MODELO DE AVALIAÇÃOCURRICULAR DE DAMASCE-NO,(4) o qual foi sistematizado com base nos estudos,

expe-riências e pesquisas desenvolvidos na área de Avaliação Edu-cacional, cujas contribuições mais significativas foram as se-guintes:

SCRIVEN(9 ) introduziu os conceitos de avaliação

ror-mativa e soror-mativa, destacando a importância da função for-mativa na elaboração e testagem do currículo e da função omativa no julgamento do valor do currículo após a tes-tagem.

LINDVALLe COX(6) demonstraram a utilização da

avaliação como instrumento básico para o desenvolvimento

cio urrículo, enfatizando a função de f e e d b a c k .

a) concebe o currículo em termos dinâmico e inte-grado; conjunto das ações interrelacionadas, desen-volvidas pelos diversos elementos da escola (desem-penho e interjogo de desem(desem-penhos);

b) utiliza o modelo cibernético de retroalim nta HO

( f e e d b a c k ) que permite o contínuo reajust d pro

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c)

cesso e a comparação entre "funcionamento previs-to" e "funcionamento atingido", considerando as

ações desempenhadas pelos elementos envolvidos

no processo curricular;

tenta objetivar o "funcionamento previsto", me-diante a detectação de um conjunto de "expectati-vas de desempenhos" (variáveis do modelo) para cada um dos cinco elementos dinâmicos considera-dos chaves no currículo: Direção, Supervisão, Pro-fessor, Aluno e Orientação Educacional.

emprega uma abordagem sistêmica de avaliação

que compreende: avaliação diagnóstica dos

com-portamentos de entrada dos elementos dinâmicos do currículo; avaliação formativa que permite o acom-panhamento contínuo, os ajustes e auto-correções dos desempenhos em processo; e avaliação somati-va que consiste na comparação entre o funciona-mento previsto e o atingido, considerando "as ex-pectativas de desempenho" e o interjogo de desem-penhos;

utiliza um fluxo de avaliação cooperativa onde o

desempenho de cada elemento é auto-avaliado

(ava-liação horizontal) e hetero-avaliado (ava(ava-liação ver-tical) ;

assegura a construção de instrumentos de avaliação (formulários, fichas, roteiros de observação ou en-trevista) unificados, tomando como referências as

"expectativas de desempenho" de cada elemento

configurado.

d)

e)

f)

3. DEFINIÇÃO OPERACIONAL DO PROBLEMA

E DAS VARIAVEIS

3. 1. - O P r o b le m a

Considerando o Currículo como sendo o conjun-to das operações planejadas, executadas e ava-liadas pelos elementos dinâmicos da Unidad

(4)

Escolar em função de objetivos, o problema fun-damental ficou assim definido:

Qual o nível de atingimento do desempenho de cada elemento dinâmico do currículo.

3 . 2. -QPONMLKJIHGFEDCBAD e f in iç ã o o p e r a c io n a l d a s v a r iá v e is

Com base na fundamentação teórica de que CURRíCULOé o conjunto das operações plane-jadas, executadas e avaliadas pelos elementos dinâmicos da escola, visando atingir os objeti-vos desta, detectaram-se as variáveis básicas com as quais se trabalhou:

Variável 01. Desempenho da Direção; Variável 02. Desempenho da Supervisão Pedagógica;

Variável 03. Desempenho da Orientação Educacional;

Variável 04. Desempenho do Professor; Variável 05. Desempenho do Aluno.

As "expectativas de desempenho" das quatro variáveis citadas foram elaboradas atendendo às três fases básicas do processo curricular: planejamento, execução e avaliação. Quanto ao aluno, o seu desempenho no domínio cognitivo foi detalhado a nível do projeto de ensino, com base nos objeti-vos de cada disciplina.

Por razões econômicas e técnicas delimitou-se como âm-bito dessa pesquisa as escolas de 2.0 grau de dependência administrativa estadual, sediadas em Fortaleza.

-4. METODOLOGIA

4. 1. - A r e a F í s ic a

Entre os nove colégios de 2.0 grau sediados em Fortaleza e sob a dependência administrativa

146 RFV. EDUC'. EM DEOATE - FORT., V. 3 - N.O 3 - PÁG.141-160 1979

do Estado, foi escolhido o Instituto de Educa-ção do Ceará para âmbito desta pesquisa por oferecer melhores condições de ordem técnico--pedagógica e organizacional.

4.2. - O conjunto populacional é finito e formado pela união dos conjuntos constituídos:

a) pelos elementos da direção;

b) pelos elementos da supervisão envolvidos com a l.a série do 2.0 grau.

c) pelos elementos da orientação envolvidos com a l.a série do 2.0 grau;

d) pelos docentes das turmas da l.a série do 2.0 grau;

e) pelos alunos da l.a série do 2.0 grau.

4.3. - A m o s t r a g e m

Selecionou-se uma amostra constituída por todos os elementos dos conjuntos A,B, C e D e

por 25% dos elementos do conjunto E, escolhi-dos aleatoriamente.

4.4. - C o le t a d e D a d o s

4.4.1. Instrumentos utilizados: o instrumen-to básico para coleta de dados foi um formulário, específico para cada variá-vel, e que apresenta a seguinte com-posição:

a) ColunamlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA1 - especificação dos

de-sempenhos esperados constituída de:

(5)

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Categoria de Desempenhos: planejamento, execução e ava-liação;

Indicadores dos Desempenhos.

b) Coluna 2 - Graus de Desempe-nhos, compondo uma escala ascen-dente de 1 aIO.

c) Coluna 3 - Análise da situação constatada, constituída de:

Fatores intervenientes - des-tinado ao registro dos fatores que interferiram, positiva ou negativamente, no desempe-penho avaliado;

Soluções sugeridas - destina-da ao registro destina-das sugestões para ações corretivas.

4.4.2. Aplicação dos instrumentos:

a) A avaliação dos desempenhos dos Profissionais em Educação (variá-veis 01, 02, 03, 04) processou-se em três períodos distintos:

após a fase de planejamento

no início do ano letivo',mlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

ao final da fase de execução do 1.0semestre;

no final do ano letivo, momen-to em que se processou a ava-liação da execução do 2.0 se-mestre, juntamente com ,1

avaliação da fase de avaliação.

REV. EDUC. EM DEBATE - FORT., V. 3 - N.O 3 - PÁG.141-160 1979

Quanto à avaliação do aluno (variável 05) os dados

fo-ram coletados no final do 2.0 e 3.0períodos letivos, correspon-dentes aos meses de junho e setembro respectivamente.

b) A aplicação dos formulários este-ve sob a responsabilidade maior, da Supervisão Pedagógica e Orien-tação Educacional da Unidade Es-colar, orientada pela Equipe Inter-disciplinar.

c) A técnica empregada para a coleta de dados foi o preenchimento de formulário - coleta direta.

As principais dificuldades encontradas na aplicação do instrumental dizem respeito ao aluno como avaliador do S .O .E. e do professor. Foi necessário fazer-se uma prepara-ção do aluno, a adaptaprepara-ção do instrumental de avaliaprepara-ção do S .O .E ., bem como o estabelecimento do horário compatível para sessões de aplicação, de modo a não prejudicar ativl-dades já programadas.

Observou-se também que o enunciado dos desempenhos, em alguns casos, não estava suficientemente claro para o respondente. Fez-se todo esforço para assegurar a fidedigni-dade dos dados, mas admite-se a existência de subjetivismo e de outros fatores interferentes nas informações. Os ava-liadores foram especificados de acordo com o quadro n.? 2.

4.5. -QPONMLKJIHGFEDCBAA p u r a ç ã o d o s d a d o s

Adotar-se o seguinte procedimento:

a) construção de matrizes de dados, por va-riável e por categoria de desempenho; b) montagem de tabelas por categoria de

desempenho e por variável, constando de freqüência absoluta e relativa;

c) montagem de tabelas somatórias por

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vel e por categoria de desempenho, c ns tando de auto e heteroavaliação, com fr -qüência acumulada e fre-qüência relativa. d) quanto à variável desempenho do aluno,

foram montadas tabelas de distribuição de freqüência de notas de rendimento escolar, referentes ao 3.0 e 4.0 período letivos.

4.6. -QPONMLKJIHGFEDCBAT r a t a m e n t o d o s d a d o s

Basicamente calcularam-se as médias aritméti-cas e os coeficientes de variação das distribuições obtidos, como o objetivo de comparar o compor-tamento, tanto das variáveis sob estudo, quanto dos avaliadores envolvidos.

Os graus de desempenho expressos em notas fo-ram transformados em conceitos assim determi-nados:

Insuficiente (I) quando o nível de desem-penho situou-se entre 1e 4.

Regular (R) quando o nível de desempenho situou-se entre 5 e 6.

Bom (B) quando o nível de desempenho situou-se entre 7 e 8.

Excelente (E) quando o nível de des mp nho situou-se entre 9 e 10.

Os dados levantados foram globalizado , )\)It. vando uma visão geral dos níveis d dUH'llIP1' nho computados, dos elementos dint m k-u: d ll currículo, conforme tabela.

Considerou-se a seguinte pond r 'IlO 1\, !lI! tenção da média de desemp nh

a)

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na auto-avaliação: P s na hetero-avaliação:

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(7)

equipes técnicas e professor: peso 2; equipes interdisciplinares: peso 3; aluno: peso 3.

A ponderação foi utilizada objetivando maior fidedignidade na média de desempenho.

5. RESULTADOS

O projeto de acompanhamento, avaliação e controle do currículo de 2.° grau objetivou basicamente:

a) determinar o nível de atingimento do

"Desempe-nho" de cada elemento dinâmico do currículo;

b) possibilitar o retomo de informação indispensável à

melhoria da qualidade do ensino;

c) testar o Modelo de Acompanhamento, Avaliação e

Controle do Currículo, na realidade do Ensino de 2.(\ grau do Ceará.

A seguir, são apresentados os resultados a que se chegou

após a l.a etapa de Execução do Projeto.mlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

*

Do quadro n.o 3 originaram-se as médias globais de

desempenho atingidas pelos profissionais da educação envol-vidos no projeto.

Médias globais de "desemnenho" atingidas pelos profis-sionais da educação:

Direção:

Supervisão Pedagógica: Orientação Educacional: Professor:

8,49 8,40 7,98 7,79

Os resultados das auto-avaliações feitas pela direção e supervisão podem refletir uma tendência a supervalorizar a

* Por razões de espaço, neste artigo, foram omitidas as tabelas c os

resul-tados de testes estatísticos aplicados, os quais encontram-se no Relatório

do Projeto A.A.C.. publicado pela Secretaria de Educação do Ceará.LKJIHGFEDCBA

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sua posição, bem como as avaliações da direção e supervisao feitas pela supervisão e direção, respectivamente, e da

orien-tação em relação à direção e desta em relação à orientação,

podem ter sido afetadas pelo envolvimento mantido pelos ava-liadores entre si, em função de seus cargos, podendo verificar--se a discrepância entre essas avaliações e a avaliação pela equipe interdisciplinar.

Em relação à auto-avaliação do professor e sua avaliação

pela supervisão, pode-se verificar uma grande variação na fase de planejamento quer nas auto-avaliações dos professo-res, quer nas avaliações destes pela supervisão. Na fase de execução, pelos valores das médias e coeficientes de varia-ção, seja da auto-avaliação do professor, seja de sua avaliação pela supervisão, nota-se uma coincidência de opiniões

quan-to à melhoria do desempenho em relação ao 1.0 semestre.

Pelos dados coletados, em função, principalmente, das auto-avaliações da orientação e do professor, bem como das avaliações do professor pela supervisão e da direção, super-visão e orientação pela equipe interdisciplinar, pode-se con-cluir que é a fase de planejamento a que se apresenta com maior grau de deficiência.

Resta-nos concluir que, para a adoção de uma visão mais

ajustada à realidade do processo ensino-aprendizagem,

tor-na-se necessário o abandono, seja enquanto visão teórica,

seja enquanto prática educacional, de toda uma prática cal-cada numa visão linear do processo ensino-aprendizagem qu

se inicia no planejamento e termina na avaliação. Na realí

dade se, num momento inicial, a fase de planejamento de fine as demais, o decorrer do processo caracteriza-se pela in terconexão íntima de todas as fases e, conseqüentemente,

pela retroalimentação constante do processo, através de um 'i

avaliação contínua de seu desenrolar. Daí os dados levanta dos permitirem uma rápida apreensão, através dos elemen tos que se envolvem mais diretamente com o aluno, elem n

to causa e conseqüência de todo o processo. Dessa forma, S111

exatamente os dados provenientes do aluno e do prof S:ClI'

que permitem um delineamento da situação.

(9)

Através da análise dos dados, foram detectados os desempenhos que se classificaram dentro do conceito "Insu-ficiente", relevando assim os pontos de estrangulamento do processo curricular. Com base nas constatações feitas, evi-denciou-se a necessidade de medidas de correção que permi-tam maior eficiência interna, o que refletirá positivamente na melhoria do produto do Sistema.

A título de recomendação serão apresentadas proposi-ções de medidas que permitam a melhoria do processo curri-cular.

Sugere-se que o Planejamento que antecede o período letivo seja coordenado pela direção da escola, contando com a participação efetiva e apoio de todas as equipes técnicas da unidade escolar. Desta forma, o Planejamento poderá se processar de modo a conduzir todos os elementos da escola para uma ação unificada capaz de direcionar o processo curricular, para que este se desenvolva de forma global e articulada.

Uma ação integrada dentro da Escola se inicia quando a comunidade escolar reunida define seus objetivos gerais e específicos. Os planos de ação de cada uma das equipes terão por finalidade a consecução desses objetivos e constituirão, juntamente com os Projetos de Ensino, o Plano Escolar.

Não basta, no entanto, que somente na fase do planeja-mento haja uma integração; necessário se faz que esta conti-nue durante a sua operacionalização. A falta disto resulta numa quebra de continuidade que vai repercutir negativa-mente no processo como um todo, alterando a qualidade dos resultados.

Algumas medidas de ordem prática poderão ser tomadas para que a execução se processe de forma integrada:

- Reuniões sistemáticas das equipes técnicas sob a co-ordenação da direção, objetivando removerKJIHGFEDCBAi n p r o c e s s u os

obstáculos surgidos, de maneira a garantir a integração das atividades das equipes;

- Estabelecimento de um horário convergente de disci-plinas afins possibilitando:LKJIHGFEDCBA

156 REV. Eouc. EM DEIIATE - FORT., V. 3 - N.O 3 - PÁG.141-160 1979

_ assistência efetiva da supervisão; _ melhoria do desempenho dos docentes;

_ elaboração dos proj etos de ensino em termos opera-cionais;

construção de testes, considerando sobretudo a ade-quação das questões aos objetivos comportamentais propostos.

_ Análise dos resultados dos testes, para identificação dos problemas de rendimento escolar, tornando possível o levantamento de alternativas de solução para uma metnoría da execução, através da reformulação de atividades relativas ao aluno. Neste particular, o desempenho da Supervisão Pe-dagógica e do Serviço de Orientação Educacional deverá ocorrer de forma coordenada junto ao professor e ao aluno, respectivamente;

_ Cursos de atualização, aperfeiçoamento e especializa-ção para profissionais da Educaespecializa-ção - Direção, Supervisão Pedagógica, Orientação Educacional e Professores, visando à

aquisição de habilidades e técnicas indispensáveis à eficiên-cia dos seus desempenhos. Os recursos humanos que atuam dentro da escola devem estar preparados para corresponder às solicitações da realidade educacional em processo perma-nente de mudança.

Além das oportunidades oferecidas pelo Sistema, a Uni-dade Escolar poderá desenvolver uma programação interna de atualização e aperfeiçoamento de seus recursos humanos, mormente para docentes, a fim de que lhes sejam dadas opor-tunidades de melhoria de seu desempenho.

6. AVALIAÇAODA APLICABILIDADEDO MODELO

O Projeto de Acompanhamento, Avaliação e Controle do Currículo de 2.0 Grau - PROJETO-AAC, como foi dito an-teriormente, constitui-se numa adaptação do Modelo-Tent tiva de Avaliação do Currículo de Damasceno.

(10)

Quanto ao modelo em si, pode-se verificar, através de sua nálise, que o mesmo apresenta-se logicamente consistente. Interessa-nos determinar sob que condições ele seria capaz de atender ao objetivo do Projeto AAC,partindo-se do fato de que o modelo em tela foi aplicado pela autora em escola do 2.° grau de Natal-RN.

Com base na experiência da l.a etapa do Projeto AAC, constatou-se que a operacionalização do modelo, com vistas à

sua aplicação nas unidades escolares da rede estadual do 2.° grau, é viável desde que sejam superados os obstáculos

en-contrados e a seguir relacionados.mlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

1.QPONMLKJIHGFEDCBAQ u a n t o a o s in s t r u m e n t o s d e m e d id a u t iliz a d o s :

elevado número de itens em cada categoria de desempenho;

muitos itens refletem desempenhos ideais, for-mulados com baixo grau de especificidade, tor-nando-se dessa forma de difícil verificação em-píríca e interferindo na validade e na fidedigni-dade dos instrumentos de medida;

a complexidade da linguagem utilizada na for-mulação dos itens prejudicou, de certo modo, a compreensão dos avaliadores;

a xtensão da escala de medida utilizada.

2 . Q u a n t o a o s a v a lia d o r e s :

tr In mento insuficiente dos avaliadores, não

p rmitindo um conhecimento aprofundado do proj to e seus objetivos;

ntr amento insatisfatório entre as equipes t nt as da unidade escolar, ocasionando

insa-ti f L rio conhecimento mútuo dos

desempe-nh ,comprometendo assim a fidedignidade das r sp tas aos itens dos instrumentos de mensu-r ão:

158 RLV. Euu .1M DEIlt\lf - FORT., V. 3 - N O 3 - PÃo. 141-160 1979

insatisfação do pessoal técnico e docente quan-to à sua situação funcional, gerando acomoda-ção e dificultando a aceitaacomoda-ção do projeto.

3 . Q u a n t oKJIHGFEDCBAà in I r a - e s t r u t u r a d e a p o io :

tempo insuficiente para maior dedicação ao Projeto, uma vez que os elementos da Equipe Interdisciplinar tinham sob sua responsabili-dade outras tarefas de exigências do próprio Departamento de Ensino do 2.° Grau e a conse-qüente falta de assistência efetiva à unidade es-colar por parte da equipe;

dificuldade de locomoção da Equipe Interdisci-plinar por carência de transporte para visitas de acompanhamento à unidade escolar e coleta de dados;

mudança na direção do Departamento de Ensi-no de 2.0 Grau da SE-Ce., ocasionando solução de continuidade nos trabalhos;

número insuficiente de elementos de apoio administrativo tanto para a Equipe Interdisci-plinar quanto para as equipes técnicas de uni-dade escolar envolvidas no projeto;

carga horária do pessoal técnico e docente da unidade escolar insuficiente para atender satis-fatoriamente aos trabalhos referentes ao pro-jeto.

Deve-se ressaltar que, apesar das deficiências apontadas quanto à operacionalização do modelo, as equipes t nicas envolvidas foram unânimes em apontar várias m thorias observadas na unidade escolar, provenientes da apll I Io dr

l.a etapa do projeto, que se constituiu num tr in m to m serviço. Dentre essas melhorias merecem d st qu :

(11)

uma melhor sistematização do processo curri-cular;

o crescimento técnico dos professores e das equipes técnicas envolvidas;

o surgimento de uma certa integração entre os desempenhos dos elementos dinâmicos do currí-culo.

Confirmando assim que, uma vez superados os obstáculos apontados, a aplicação do modelo é perfeitamente viável nas unidades da rede estadual de 2.0 grau.

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Referências

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