ANÁLISE DE
SISTEMAS TÉRMICOS
AULA 7
Modelagem dos Ciclos Diesel e Otto e de Sistemas de
Sumário
MODELAGEM DE SISTEMAS DE COGERAÇÃO
ANÁLISE DE TROCADORES DE CALOR
MÉTODO TDML
MÉTODO DA EFETIVIDADE-NUT
MODELAGEM MATEMÁTICA DE TROCADORES DE CALOR
Utilização do software EES
MODELAGEM DE SISTEMAS DE
COGERAÇÃO NO EES
SISTEMA DE COGERAÇÃO
Exemplo1: supondo que a vazão mássica dos gases de exaustão do moto- gerador seja de 0,1827 kg/s, que esses gases alimentam o gerador de vapor do sistema de refrigeração por absorção (Exemplo 1 da Aula 5) e que os gases de exaustão são liberados para o ambiente à 300 oC. Calcule a capacidade de refrigeração do sistema de absorção e a eficiência do sistema de cogeração.
"EVAPORADOR"
"Q_dot_evap=5*3,517" "!Capacidade de refirgeração de 60.000 Btu"
0=Q_dot_evap+m[12]*h[12]-m[13]*h[13]
Comentar
3) Copie o Exemplo 3 da Aula 6 para o programa do Exemplo_1_Aula_7
1) Abra o Exemplo 1 da Aula 5 e salve como Exemplo_1_Aula_7
2) Comente o Q_dot_evap
SISTEMA DE COGERAÇÃO
"Potência elétrica produzida:"
m_dot_[18] =0,1827
m_dot_[18] =m_dot_[19]
T[19] = 300
T_bar_exaustao = (T[18]+T[19])/2
cp_bar_exaustao = Cp(Air;T=T_bar_exaustao)
Q_dot_trocadorcogeracao =m_dot_[18]*cp_bar_exaustao*(T[18]-T[19])
"!======================================================"
"SIMULAÇÃO DA COGERAÇÃO"
"!======================================================"
Q_dot_trocadorcogeracao = Q_dot_gerador
Q_dot_evap_TR = Q_dot_evap/3,517 "!Capacidade de refrigeração em TR"
W_dot_total_motogerador= m_dot_[18]*w_total_motogerador q_dot_1617 = m_dot_[18]*q_1617
eta_cogeracao = ((W_dot_total_motogerador + Q_dot_evap)/q_dot_1617)*100
16 17
18
TRABALHO 1 – Entrega (05/12/2014)
Utilize os dados dos Exemplos 2 e do Trabalho 2 da Aula 6 e suponha que os gases de exaustão do moto-gerador alimenta o gerador de vapor do sistema de refrigeração por absorção (está próximo slide) e que os gases de exaustão são liberados para o ambiente à 300 oC. Calcule: 1) Analise o efeito da variação da razão de compressão de 10 a 20 na capacidade de refrigeração do sistema de absorção e na eficiência do sistema de cogeração.
2) Analise também o efeito da variação da temperatura do ponto 19 (saída para o ambiente) de 300 a 500 oC na eficiência do sistema .
TRABALHO 1 – Entrega (05/12/2014)
Um sistema de refrigeração (figura abaixo) por absorção opera com a solução H2O/LiBr. São dados os seguintes parâmetros de entrada:
eta_trocador=0,64 p_alta=7,445 [kPa]
p_baixa=0,673 [kPa]
T[4]=89,9 [oC]
T[1]=32,7 [oC]
Q[8]=0 Q[10]=1,0
A capacidade de refrigeração do evaporador é de 60.000 Btu.
(1 TR = 12.000 Btu = 3,517 kW).
TROCADORES
DE CALOR
Os trocadores de calor são dispositivos que facilitam a transferência de calor entre dois fluidos que estão a diferentes temperaturas e se encontram separados por uma parede sólida.
Exemplos de aplicações específicas:
Aquecimento de ambientes
Condicionamento de ar
Produção de potência
Recuperação de calor em processos
Processamento químico
Tipos de Trocadores
de Calor
Aula 7 – Sistemas de Cogeração – Parte II / Trocadores de Calor – Parte I
ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 15/88
Tipicamente, os trocadores de calor são classificados em função da configuração do escoamento e do tipo de construção.
Exemplos:
Tubos Concêntricos (Tubo Duplo)
Escoamentos Cruzados
Casco e Tubos
Compactos
Placas
Trocadores de calor de tubo duplo (concêntricos).
escoamento em paralelo escoamento contracorrente
Trocadores de calor com escoamento cruzado.
ambos não-misturado (com aleta)
um misturado e outro não-misturado (sem aleta)
Trocadores de calor casco e tubos.
Trocadores de calor compactos. (a) tubos aletados (tubos planos e aletas planas e contínuas). (b) tubos
Coeficiente Global de
Transferência de Calor
Uma etapa essencial na análise de trocadores de calor é a determinação do coeficiente global de transferência de calor.
1
total t
R R T
q UA
, , ,
total t i t parede t e
R R R R
1 ln 1
2
e i total
i i e e
R r r
h A kL h A
1 1 1
total
i i e e
UA U A U A R
total sa a
A A A A
1 1 1
i e
U h h
Valores Representativos do Coeficiente Global de Transferência de Calor.
Fator de Incrustação
A relação para o coeficiente global de transferência de calor é válida somente para superfícies limpas e precisa ser modificada para levar em conta os efeitos de incrustações nos tubos.
Incrustações de precipitação de partículas de cinzas, em tubos de superaquecedores.
Fatores de Incrustação Representativos.
'' ''
, ln ,
1 1 1 1 1
2
inc i e i inc e
total
i i e e i i i e e e
R r r R
UA U A U A R h A A kL A h A
Trocadores de calor tubulares não aletados
'' ''
, ,
1 1 1
1 ln 1
2
i i e e
inc i e i inc e
o i o i o e o e
UA U A U A
R r r R
hA A kL A hA
Trocadores de calor tubulares aletados
1 a 1
o a
A
A
Trocadores de calor tubulares aletados
tanh c
a
c
mL
mL 2 fluido
solido
m h
k t
Análise de
Trocadores de Calor
Para projetar o desempenho de um trocador de calor é essencial relacionar a taxa total de transferência de calor com outras grandezas pertinentes.
, , , , ,
q q e q s q p q q e q s
q m h h m c T T
, , , , ,
f f s f e f p f f s f e
q m h h m c T T
Balanços globais de energia nos fluidos quente e frio num trocador de calor.
q f
T T T
Essas equações são independentes da configuração do escoamento e do tipo do trocador de calor.
Uma outra expressão útil é obtida de forma análoga à Lei de Resfriamento de Newton
sendo que é uma média apropriada de diferenças de temperaturas entre os fluidos.
q UA T m
Tm
Método
TDML
A forma apropriada da diferença de temperatura média entre os dois fluidos é de natureza logarítmica e sua determi- nação é efetuada através do Método TDML (Média Logarítmica das Diferenças de Tempe-ratura).
Distribuição de temperatura do fluido num trocador de calor em escoamento paralelo.
Trocador de Calor com Escoamento em Paralelo
Os balanços de energia e a análise estão sujeitos às seguintes considerações:
O trocador de calor encontra-se isolado termicamente da vizinhança;
A condução de calor na direção axial ao longos dos tubos é desprezível;
Variações nas energias cinética e potencial são desprezíveis;
Os calores específicos dos fluidos são constantes;
O coeficiente global de transferência de calor é
Trocador de Calor com Escoamento em Paralelo
Demonstre que:
e a média logarítmica das diferenças de temperatura é expressa por:
q UA T ml
2 2 11 1 1 22
ln ln
ml
T T T T
T T T T T
Trocador de Calor com Escoamento em Paralelo
TRABALHO 2 – Entrega (05/12/2014)
Logo:
1 h,i c,i q,e f,e
T T T T T
Trocador de Calor com Escoamento em Paralelo
2 h,o c,o q,s f,s
T T T T T
Onde:
q = quente f = frio e = entra s =sai
Distribuição de temperatura do fluido num trocador de calor em escoamento contracorrente.
Trocador de Calor com Escoamento em Contracorrente
Para as mesmas temperaturas de entrada e de saída, a média logarítmicas das diferenças de temperaturas no escoamento em contracorrente é superior à do escoamento em paralelo, ou seja,
2 1 1 2
,
2 1 1 2
ln ln
ml CC
T T T T
T T T T T
T T
Trocador de Calor com Escoamento em Contracorrente
Logo:
2 h,o c,i q,s f,e
T T T T T
Onde:
q = quente f = frio e = entra s =sai
Trocador de Calor com Escoamento em Contracorrente
1 h,i c,o q,e f,s
T T T T T
Condições especiais em trocadores de calor. (a) condensador. (b) evaporador (c) escoamento em contracorrente e capacidade caloríficas iguais.
Condições Operacionais Especiais
Trocadores de Calor com Múltiplos Passes e Escoamento Cruzado
As condições de escoamento nesses trocadores de calor são mais complicadas. Em tais casos, é conveniente relacionar ΔTml como:
sendo que, F é o fator de correção, que depende da geometria e das temperaturas de entrada e saída dos escoamentos dos fluidos no trocador de calor em investigação.
,
ml ml CC
T F T
Método da
Efetividade-NUT
O Método de TDML é fácil de utilizar na análise de trocadores quando as temperaturas de entrada e saída dos fluidos quente e frio são conhecidas ou podem ser determinadas a partir de um balanço de energia.
Entretanto, se apenas as temperaturas de entrada forem conhecidas, a utilização do Método TDML exige um processo iterativo trabalhoso.
Em tais casos, é preferível utilizar um procedimento alternativo, o Método da Efetividade – NUT (ε-NUT), proposto por Kays & London em 1955.
Este método é baseado num parâmetro adimensional chamado de efetividade da transferência de calor, ε, definido como:
real máx
q
q
A efetividade de um trocador de calor nos permite determinar a taxa de transferência de calor do trocador de calor sem o conhecimento das temperaturas de saída dos escoamentos dos fluidos.
A efetividade depende da geometria do trocador de calor, assim como do arranjo do escoamento.
real máx
q
q qreal Cmín Tq e, Tf e,
Para a determinação das relações de efetividades dos trocadores de calor, é conveniente definir os seguintes grupos adimensionais,
Pode ser demonstrado que ε é uma função de NUT e Cr
mín
NUT UA
C mín
r
máx
C C
C
, r
f NUT C
Trocadores de calor com escoamento cruzado.
ambos não-misturado (com aleta)
um misturado e outro não-misturado (sem aleta)
Condições especiais em trocadores de calor. (a) condensador. (b) evaporador.
mín r
máx
C C
C
r 0 C
As correlações analíticas para a efetividade fornecem resultados mais precisos do que os gráficos e são muito apropriadas para a análise computacional de trocadores de calor.
Procedimento Padrão
conhecidos ε e Cr (ou NUT e Cr), determinar NUT (ou ε) através de gráficos ou correlações apropriadas;
determinar q;
encontrar as temperaturas de saída dos fluidos
Seleção de
Trocadores de Calor
taxa de transferência de calor;
custo;
potência de bombeamento;
dimensão e peso;
tipo;
materiais.
Resumo
Trocadores de calor são muito utilizados na prática e um engenheiro muitas vezes se encontra na posição de escolher um trocador de calor que permita atingir uma mudança na temperatura especificada em um escoamento de vazão mássica conhecida (Método TDML);
ou prever as temperaturas de saída dos escoamentos fluidos quente e frio num determinado trocador de calor (Método da Efetividade-NUT).
MODELAGEM
MATEMÁTICA DE TROCADORES DE
CALOR NO EES
EXERCÍCIO 11.31 (6ª Ed. Incropera):
EXERCÍCIO 11.31 (6ª Ed. Incropera):
"Exemplo 2 – Aula 7"
"!Dados:"
T_f_sai = 350[K]
T_f_ent = 290[K]
m_dot_f = 50[kg/s]
h_bar_f = 3000[W/m^2-K]
S_T = S_L
S_L = 40[mm]*convert(mm;m) D_i = 15[mm]*convert(mm;m) D_e = 20[mm]*convert(mm;m) W = 2[m]
H = 1,2[m]
N_T = 30
m_dot_q = 40[kg/s] "!Parâmetros que serão variados"
T_q_ent = 700[K] "!Parâmetros que serão variados"
k_tubo = 60[W/m-K]
EXERCÍCIO 11.31 (6ª Ed. Incropera):
"Determinação da Temperatura média de saída do fluido quente"
"!É necessário desenvolver NO COMEÇO DO CÓDIGO uma função para a determinação velcidade máxima num banco de tubos (Vmax)"
procedure Vmax(S_T;S_L;D;V:V_max) S_D:=sqrt(S_L^2 + (S_T/2)^2)
if (2*(S_D - D) < S_T - D) then V_max:=(S_T/(2*(S_D - D)))*V else
V_max:=(S_T/(S_D - D))*V endif
end
EXERCÍCIO 11.31 (6ª Ed. Incropera):
1) Option -> Unit System 2) Unit System -> SI
3) Specific Properties -> Mass basis
4) Temperature Units -> Kelvin 5) Pressure Units -> kPa
6) Energy Units -> J
7) Trig Functions -> Degrees 8) Clique em OK;
EXERCÍCIO 11.31 (6ª Ed. Incropera):
"Determinação da propriedades dos fluidos:"
T_bar_f = (T_f_sai+T_f_ent)/2
cp_agua=Cp(Water;T=T_bar_f;x=0)
mu_agua=Viscosity(Water;T=T_bar_f;x=0) k_agua = Conductivity(Water;T=T_bar_f;x=0) Pr_agua = Prandtl(Water;T=T_bar_f;x=0) T_bar_q = T_q_ent "!Aproximação"
cp_ar=Cp(Air;T=T_bar_q)
mu_ar=Viscosity(Air;T=T_bar_q) k_ar=Conductivity(Air;T=T_bar_q) Pr_ar=Prandtl(Air;T=T_bar_q) p_ar = 101,325[kPa]
rho_ar=Density(Air;T=T_bar_q;P=p_ar)
EXERCÍCIO 11.31 (6ª Ed. Incropera):
"Determinação da Velocidade Máxima Externa aos Tubos:"
A_ar = W*H
m_dot_q = rho_ar*A_ar*V_ar
Call Vmax(S_T;S_L;D_e;V_ar:V_max)
"!Determinação de Reynolds e Nusselt Externos aos Tubos:"
Re_D_e = (rho_ar*V_max*D_e)/mu_ar
Nusselt_bar_e = 0,35*(Re_D_e^0,6)*(Pr_ar^0,36) Nusselt_bar_e = (h_bar_q*D_e)/k_ar
"Determinação do Coeficiente Global de Transferência de Calor:"
1/U_q = (D_e/(h_bar_f*D_i)) + ((D_e*ln(D_e/D_i))/(2*k_tubo)) + (1/h_bar_q)
EXERCÍCIO 11.31 (6ª Ed. Incropera):
EXERCÍCIO 11.31 (6ª Ed. Incropera):
"Determinação do NTU:"
C_dot_q = m_dot_q*cp_ar C_dot_f = m_dot_f*cp_agua
C_dot_min=min(C_dot_q; C_dot_f) q_max=C_dot_min*(T_q_ent - T_f_ent) q=m_dot_q*cp_ar*(T_q_ent - T_q_sai) q=m_dot_f*cp_agua*(T_f_sai - T_f_ent) epsilon=q/q_max
Clique F2
1) Volte para o Window Equations (Ctrl + E) 2) Comente a T_bar_q = T_q_ent
3) Digite T_bar_q = (T_q_ent + T_q_sai)/2
Clique F2
"T_bar_q = T_q_ent" "!Aproximação"
EXERCÍCIO 11.31 (6ª Ed. Incropera):
1) Options -> Function Info 2) Selecione Heat Transfer
3) Selecione Heat Exchangers
4) Selecione Effectiveness -> NTU;
5) Selecione Crossflow (1 fluid unmixed) 6) Clique Paste
7) Substitua C_dot_1 por C_dot_f 8) Substitua C_dot_2 por C_dot_q 9) Clique em F2
EXERCÍCIO 11.31 (6ª Ed. Incropera):
EXERCÍCIO 11.31 (6ª Ed. Incropera):
"Determinação do N_L:"
NTU = (U_q*A_q)/C_dot_min L_tubo = W
A_q = N_T*N_L*(pi*D_e*L_tubo)
Clique F2
EXERCÍCIO 11.31 (6ª Ed. Incropera):
1) Salve o programa como Exemplo_2_Aula_7
2) Agora salve o programa como Exemplo_2_Aula_7 _Tabela 3) Table -> New Parametric Table
4) Em Variables in equatios selecione m_dot_q, T_q_ent, T_q_sai, N_L 5) e clique em Add;
6) Clique em OK
EXERCÍCIO 11.31 (6ª Ed. Incropera):
1) Clique com o botão direito do mouse na seta 2) Em Title digite T_q_ent = 700 K
3) Clique em OK
4) Clique na seta de m_dot_q
5) Em Enter Value digite 35 no First Value 6) Em Last (linear) digite 65, depois em OK.
EXERCÍCIO 11.31 (6ª Ed. Incropera):
1) Clique na seta de T_q_ent
2) Em Enter Value digite 700 no First Value 3) Em Last (linear) digite 700, depois em OK.
EXERCÍCIO 11.31 (6ª Ed. Incropera):
1) Clique na seta verde
EXERCÍCIO 11.31 (6ª Ed. Incropera):
1) Volte para o Window Equations (Ctrl + E) 2) Comente a m_dot_q e T_q_ent
3) Calculate -> Solve Table;
4) Clique OK;
"m_dot_q = 40[kg/s]" "!Parâmetros que serão variados"
"T_q_ent = 700[K]" "!Parâmetros que serão variados"
1) Crie mais duas tabelas com a mesma variação da vazão mássica (35 até 65 kg/s) do fluido quente e temperatura de entrada do fluido quente de 650 e 800 K. Plote dois gráficos: NL vs. vazão mássica e Temperatura de saída do fluido quente vs. vazão mássica . Compare as soluções e tire suas conclusões.
2) Calcule a velocidade do escoamento interno e o coeficiente de transferência de calor interno em cada tubo utilizando as correlações do EES e do Incropera; em seguida compare
TRABALHO 3 – Entrega (05/12/2014)
Fonte Bibliográfica
INCROPERA, F. P., DEWITT, D. P., BERGMAN, T. L. &
LAVINE, A.S., Fundamentos de Transferência de Calor e de Massa. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 643p, 2008.
MORAN, M.J. & SHAPIRO, H.N., 2009. Princípios de Termodinâmica para Engenharia. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 800p.