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DIAGNÓSTICO DA COLHEITA MECANIZADA DE CAFÉ NA REGIÃO DE SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO - MG

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Academic year: 2022

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  DIAGNÓSTICO DA COLHEITA MECANIZADA DE CAFÉ NA REGIÃO DE SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO - MG

R.Q. Carvalho

1

, R.P. Silva

1

, J.W. Cortez

1

.

1

Laboratório de Máquinas e Mecanização Agrícola, UNESP/Jaboticabal, SP. E-mail: rouverson@fcav.unesp.br.

A colheita mecanizada de café vem sendo recentemente introduzida na região do Sul de Minas, região

na qual a colheita ainda é realizada predominantemente de forma manual e semi-mecanizada. Este

trabalho objetivou diagnosticar um momento dessa colheita e observar as perdas em quatro

propriedades do município de São Sebastião do Paraíso. Foram avaliadas máquinas de diferentes

marcas: Case, Jacto, Korvan, TDI. Determinou-se a produtividade da lavoura e em seguida foram

medidas as perdas, a desfolha, a eficiência de derriça e a carga pendente. Por se tratar de um

diagnóstico os parâmetros relativos ao tipo de solo, variedade do café, espaçamento, velocidade das

colhedoras e vibração das hastes, foi variável em todas as propriedades. As avaliações foram realizadas

no mês de julho de 2008 e foram avaliadas as seguintes variedades e máquinas: A)Catuai vermelho de

5 a 6 anos/TDI Electron; B)Mundo Novo de 18 anos/Jacto K3; C)Catuai de 18 anos/Case; D)Catuai de

25 anos/Korvan. Observa-se pela Figura 1 que as lavouras colhidas com as colhedoras TDI e Korvan

apresentaram carga pendente total superior a 20%, indicando a possibilidade de realização de repasse

mecanizado, enquanto as lavouras colhidas com as máquinas Jacto e Case apresentaram baixa carga

pendente total. Para a lavoura B não se recomenda a realização de repasse, pois, além da pequena carga

pendente total (1,05%), a quantidade de carga pendente de frutos verdes também foi muito baixa

(0,06%), indicando que na época do repasse não haverá frutos em ponto de colheita. Em relação às

perdas na colheita constatou-se que a colhedora Jacto K3 na lavoura de café Mundo Novo, foi a que

apresentou o melhor desempenho, com um nível de perdas total inferior a 2%, sendo que esta máquina

estava operando com velocidade de 960 m h

-1

e vibração das hastes de 1.070 rpm. A colhedora Korvan,

na lavoura de café Catuaí, apresentou perdas totais da ordem de 11%, e estava operando com

velocidade de 1.300 m h

-1

e vibração das hastes de 850 rpm. As lavouras para cada máquina diferiram

quanto a sua produção, nível de maturação e tamanho, com a produção variando de 2,5 kg pé

-1

à 6 kg

-1

e o tamanho médio das plantas de 2,00 a 2,50 metros. A média de perdas na colheita de café na

região do município de São Sebastião do Paraíso no momento avaliado foi da ordem de 7%.

(2)

 

Figura 1. Perdas na colheita mecanizada de café utilizando quatro colhedoras: A) TDI; B) Jacto; C) Case; D)

Korvan.   

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