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Banco Ribeirão Preto S.A. Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras 31 de dezembro de 2014

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Banco Ribeirão Preto S.A.

Relatório dos auditores independentes

sobre as demonstrações financeiras

31 de dezembro de 2014

(2)

2

PricewaterhouseCoopers, Av. Antônio Diederichsen, 400, 21º e 22º, Ed. Metropolitan Business Center, Ribeirão Preto, SP, Brasil

Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras

Aos Administradores e Acionistas Banco Ribeirão Preto S.A.

Examinamos as demonstrações financeiras do Banco Ribeirão Preto S.A. (“Banco”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2014 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício e semestre findos nessa data, assim como o resumo das principais políticas contábeis e as demais notas explicativas.

Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeiras

A administração do Banco é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil - BACEN e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentes

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas

demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e a adequada apresentação das demonstrações financeiras para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas

circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia dos controles internos do Banco. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

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3

Opinião

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Banco Ribeirão Preto S.A. em 31 de dezembro de 2014, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício e semestre findos nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Outros assuntos

Auditoria dos valores correspondentes ao exercício anterior

O exame das demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2013, foi conduzido sob a responsabilidade de outros auditores independentes, que emitiram relatório de auditoria, com data de 17 de janeiro de 2014, sem ressalvas.

Ribeirão Preto, 24 de janeiro de 2015

PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5 "F"

Mauricio Cardoso de Moraes

Contador CRC 1PR035795/O-1 ”T” SP

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Balanço patrimonial 2

Demonstração do resultado 3

Demonstração das mutações do patrimônio líquido 4

Demonstração dos fluxos de caixa 5

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras

1 Contexto operacional 6

2 Apresentação das demonstrações financeiras 6

3 Descrição das principais políticas contábeis 6

4 Caixa e equivalente de caixa 10

5 Aplicações interfinanceiras de liquidez 10

6 Títulos e valores mobiliários 11

7 Instrumentos financeiros derivativos 11

8 Operações de crédito 12

9 Outros valores e bens 14

10 Depósitos 15

11 Captações no mercado aberto e emissões de títulos 15

12 Obrigações por empréstimos e repasses 16

13 Outras obrigações 16

14 Imposto de renda e contribuição social 17

15 Contingências 18

16 Patrimônio líquido 19

17 Gerenciamento de capital, riscos de mercado, crédito, liquidez e operacional 19

18 Limites operacionais 20

19 Transações com partes relacionadas 21

20 Outras informações 22

(5)

Balanço patrimonial em 31 de dezembro Em milhares de reais

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

Ativo Nota 2014 2013 Passivo e patrimônio líquido Nota 2014 2013

Circulante 218.583 148.815 Circulante 166.158 93.526

Disponibilidades 4 279 155 Depósitos 10 53.332 33.583

Aplicações interfinanceiras de liquidez 5 23.003 44.008

Depósitos à vista 24.140 2.006

Aplicações no mercado aberto 23.003 44.008 Depósitos a prazo 29.192 31.577

Títulos e valores mobiliários 6 45.865 38.718

Carteira própria 44.584 37.215 Relações interfinanceiras 5

Vinculados à prestação de garantias 1.281 1.503

Relações interfinanceiras 748 478 Recursos de aceites e emissão de títulos 11 46.414 22.375

Pagamentos e recebimentos a liquidar 748 478 Recursos de letras de crédito imobiliário 36.039 22.104

Recursos de letras de crédito do agronegócio 10.375 271

Operações de crédito 8 142.432 57.890

Obrigações por repasses do País - Instituições oficiais 12 62.706 33.490

Setor privado 143.567 59.439

Provisão para crédito de liquidação duvidosa (1.135) (1.549) BNDES 8.720 5.958

FINAME 10.416 11.735

Outros créditos 4.256 3.947 FUNCAFÉ 43.570 15.797

Rendas a receber 888 238 Instrumentos financeiros derivativos 7 8 26

Créditos tributários 14 (b) 942 1.961

Impostos e contribuições a compensar 22 456 Outras obrigações 13 3.693 4.052

Títulos e crédito a receber 14 (d) 1.771 1.073

Diversos 633 219 Sociais e estatutárias 1.275 166

Fiscais e previdenciárias 513 2.017

Outros valores e bens 9 2.000 3.619 Diversas 1.905 1.869

Bens não de uso próprio 4.043 5.662

Provisões para desvalorizações (2.043) (2.043) Exigível a longo prazo 99.385 40.857

Realizável a longo prazo 117.436 54.636 Depósitos 10 28.085 15.191

Operações de crédito 8 115.175 51.490 Depósitos a prazo 28.085 15.191

Setor privado 116.143 52.332 Recursos de aceites e emissão de títulos 11 44.028 3.617

Provisão para crédito de liquidação duvidosa (968) (842)

Recursos de letras de crédito imobiliário 44.028 3.617

Outros créditos 2.261 3.146

Créditos tributários 14 (b) 1.333 1.274 Obrigações por repasses do País - Instituições oficiais 12 27.272 22.049

Títulos e crédito a receber 14 (d) 928 1.872

BNDES 4.325 2.788

Permanente 1.324 1.172 FINAME 8.955 14.356

FUNCAFÉ 13.992 4.905

Investimentos 1.090 891

Resultado de exercícios futuros 29

Imobilizado de uso 234 281

Patrimônio líquido 16 71.800 70.211

Outras imobilizações de uso 527 639 Capital de domiciliados no País 70.352 69.978

Depreciações acumuladas (293) (358) Reserva de capital 189 52

Reservas de lucros 1.259 181

Total do ativo 337.343 204.623 Total do passivo e patrimônio líquido 337.343 204.623

(6)

Demonstração do resultado

Em milhares reais, exceto quando indicado de outra forma

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

Segundo Exercícios findos em

semestre 31 de dezembro

Nota 2014 2014 2013

Receitas da intermediação financeira 18.738 31.132 23.037

Operações de crédito 15.459 24.313 15.520

Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 2.819 6.761 6.693

Resultado com instrumentos financeiros derivativos 460 58 824

Despesas da intermediação financeira (9.164) (14.615) (11.748)

Operações de captação no mercado (6.248) (11.122) (7.637)

Operações de empréstimos e repasses (2.540) (3.521) (2.908)

Provisão para créditos de liquidação duvidosa 8 (e) (376) 28 (1.203)

Resultado bruto da intermediação financeira 9.574 16.517 11.289

Outras receitas (despesas) operacionais (6.214) (11.843) (9.755)

Receitas de prestação de serviços 371 751 363

Despesas de pessoal 20 (i) (3.772) (7.067) (5.631)

Outras despesas administrativas 20 (ii) (2.409) (4.744) (3.882)

Despesas tributárias (523) (902) (610)

Outras receitas operacionais 119 119 5

Resultado operacional 3.360 4.674 1.534

Resultado não operacional (83) (51) (14)

Resultado antes da tributação sobre o lucro e participações 3.277 4.623 1.520

Imposto de renda e contribuição social 14 (a) (602) (818) (53)

Imposto de renda e contribuição social corrente (142) (142) (1.346)

Imposto de renda e contribuição social diferidos (460) (676) 1.293

Participações no resultado 20 (iii) (600) (1.046) (1.120)

Lucro líquido no semestre/exercício 2.075 2.759 347

Juros sobre o capital próprio (1.120) (1.500) (166)

Lucro líquido por ação - R$ 0,03 0,04 0,01

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Demonstração das mutações do patrimônio líquido Em milhares de reais

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

Reserva de capital

Atualização Reservas

Capital de títulos Reserva especiais Lucros

Nota social patrimoniais legal de lucro acumulados Total

Saldos em 31 de dezembro de 2012 67.369 77 264 1.831 69.541

Aumento de capital social 16 2.609 (77) (264) (1.831) 437

Atualização de títulos patrimoniais 52 52

Lucro líquido no exercício 347 347

Destinações:

Reserva legal 17 (17)

Lucros a disposição dos acionistas 164 (164)

Juros sobre o capital próprio 16 (166) (166)

Saldos em 31 de dezembro de 2013 69.978 52 17 164 70.211

Saldos em 31 de dezembro de 2013 69.978 52 17 164 70.211

Aumento de capital social 16 374 (52) (17) (164) 141

Atualização de títulos patrimoniais 189 189

Lucro líquido no exercício 2.759 2.759

Destinações:

Reserva legal 138 (138)

Lucros a disposição dos acionistas 1.121 (1.121)

Juros sobre o capital próprio 16 (1.500) (1.500)

Saldos em 31 de dezembro de 2014 70.352 189 138 1.121 71.800

Saldos em 30 de junho de 2014 70.352 78 34 270 70.734

Atualização de títulos patrimoniais 111 111

Lucro líquido no semestre 2.075 2.075

Destinações:

Reserva legal 104 (104)

Lucros a disposição dos acionistas 851 (851)

Juros sobre o capital próprio 16 (1.120) (1.120)

Saldos em 31 de dezembro de 2014 70.352 189 138 1.121 71.800

Reservas de lucros

(8)

Demonstração dos fluxos de caixa Em milhares de reais

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

Segundo Exercícios findos em

semestre 31 de dezembro

2014 2014 2013

Fluxo de caixa das atividades operacionais

Lucro líquido do semestre/exercício 2.075 2.759 347

Depreciações 46 91 105

Provisão para créditos de liquidação duvidosa (432) (28) 1.203

Provisão para impostos sobre o lucro corrente e diferido 602 818 53

Resultado na alienação de imóvel 83 83

Ajuste a valor de mercado de títulos e valores mobiliários 55 263 490

Variação de ativos e passivos 1.382 (24.823) 23.818

Títulos e valores mobiliários (23.776) (7.410) 41.371

Relações interfinanceiras (399) (270) 182

Operações de crédito (104.023) (148.199) 47.397

Outros créditos (777) (300) (2.344)

Outros valores e bens 1.498 1.536 3.168

Imposto de renda e contribuição social (145) (141) (456)

Depósitos 29.773 32.643 (13.838)

Obrigações por operações compromissadas (1.749) (12.450)

Recursos de letras de crédito imobiliário e do agronegócio 51.869 64.450 4.657

Relações interfinanceiras (80) 5

Obrigações por repasses 48.896 34.439 (43.589)

Instrumentos financeiros derivativos (32) (18) 78

Outras obrigações 327 (1.529) (358)

Resultados de exercícios futuros (29)

Fluxo de caixa das atividades de investimentos (51) (44) (26)

Adição de ativo imobilizado (111) (134) (26)

Baixa de ativo imobilizado 60 90

Aumento (redução) de caixa e equivalentes de caixa 3.760 (20.881) 25.990

Caixa e equivalentes de caixa

No início do semestre/exercício 19.522 44.163 18.173

No fim do semestre/exercício 23.282 23.282 44.163

Aumento (redução) de caixa e equivalentes de caixa 3.760 (20.881) 25.990

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Banco Ribeirão Preto S.A.

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2014

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

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1 Contexto operacional

O Banco Ribeirão Preto S.A. (“Banco”), banco múltiplo, iniciou suas atividades em 10 de abril de 1995 e tem por objetivo a prática de operações inerentes às carteiras comercial, crédito, financiamento, investimento e leasing.

O Banco tem por missão principal fomentar a intermediação financeira, colaborando assim com a promoção do desenvolvimento socioeconômico da região, além de fomentar as atividades mercantil, industrial e de agropecuária.

Os acionistas do Banco Ribeirão Preto S.A. assinaram em 05 de outubro de 2012 um contrato de compra e venda da totalidade das ações ordinárias e nominativas de emissão do Banco. Essa operação foi protocolada junto ao Banco Central do Brasil e foi aprovada em 18 de setembro de 2013 e, a partir dessa data, o Banco passou a operar de acordo com as diretrizes dos novos controladores.

2 Apresentação das demonstrações financeiras

As demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e normas do Conselho Monetário Nacional - CMN e demais normas do Banco Central do Brasil - BACEN, consubstanciadas no Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro – COSIF, e com as diretrizes contábeis emanadas da Lei nº 6.404/76 e as alterações introduzidas pela Lei nº 11.638/07 e pela Lei nº 11.941/09, quando aplicável.

Estas demonstrações financeiras foram aprovadas pela Diretoria em 22 de janeiro de 2015.

3 Descrição das principais políticas contábeis

As principais práticas contábeis adotadas para o registro das operações e para a elaboração das demonstrações financeiras do Banco são as seguintes:

(a) Apuração do resultado

As receitas e despesas são apropriadas pelo regime de competência, observando-se o critério “pro rata”

dia para aquelas de natureza financeira.

(b) Caixa e equivalentes de caixa

Caixa e equivalentes de caixa: são representados por dinheiro em caixa e depósitos em instituições financeiras, incluídos na rubrica de disponibilidades, aplicações em depósitos interfinanceiros, aplicações em cotas de fundo de investimento e em títulos de renda fixa livres, com prazo total de

aplicação de até 90 dias, sendo o risco de mudança no valor de mercado destes considerado imaterial. Os equivalentes de caixa são aqueles recursos mantidos com a finalidade de atender a compromissos de caixa de curto prazo e não para investimento ou outros fins.

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Banco Ribeirão Preto S.A.

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2014

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

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(c) Aplicações interfinanceiras de liquidez

As aplicações interfinanceiras de liquidez são registradas pelo valor de aplicação, acrescido dos rendimentos auferidos até a data dos balanços, calculados pro rata dia, com base na variação do indexador e na taxa de juros pactuados.

(d) Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros

De acordo com a Circular do BACEN nº 3.068/2001, os títulos e valores mobiliários são classificados de acordo com a intenção da administração em três categorias específicas:

(i) Negociação: classificam-se nesta categoria aqueles títulos e valores mobiliários adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados. Por isso, são apresentados no ativo circulante, independentemente do seu prazo de vencimento. São ajustados pelo valor de mercado em contrapartida ao resultado do período;

(ii) Disponíveis para venda: classificam-se nesta categoria aqueles títulos e valores mobiliários que podem ser negociados, porém não são adquiridos com o propósito de serem frequentemente negociados ou de serem mantidos até o seu vencimento. Os rendimentos intrínsecos (“accrual”) são reconhecidos na demonstração de resultado e as variações no valor de mercado ainda não realizados em contrapartida a conta destacada do patrimônio líquido, líquido dos efeitos tributários;

(iii) Mantidos até o vencimento: nesta categoria são classificados aqueles títulos e valores mobiliários para os quais o banco tem a intenção e capacidade financeira de mantê-los em carteira até seu vencimento. São contabilizados ao custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos intrínsecos. A reavaliação quanto à classificação dos títulos e valores mobiliários é efetuada por ocasião da elaboração dos balanços semestrais, levando em conta a intenção e a capacidade financeira, observado os procedimentos estabelecidos pela Circular do BACEN nº3.068/2001.

(e) Instrumentos financeiros derivativos

De acordo com a Circular do BACEN nº 3.082/02 e regulamentações posteriores, os instrumentos financeiros derivativos são classificados na data de sua aquisição de acordo com a intenção da administração para fins ou não de proteção (“hedge”).

Por não adotar os critérios dehedgecontábil estabelecidos pelo Banco Central do Brasil as operações de instrumentos financeiros derivativos efetuados pelo Banco são contabilizadas pelo valor de mercado com as valorizações e desvalorizações reconhecidas diretamente no resultado do exercício.

Adicionalmente, quando o instrumento financeiro derivativo é contratado em negociação associada à operação de captação ou aplicação de recursos, a valorização ou desvalorização decorrente de ajuste a valor de mercado pode ser desconsiderada, conforme previsto na Circular do BACEN nº 3.150/02, desde que observada condições específicas.

As posições desses instrumentos financeiros têm seus valores referenciais registrados em contas de compensação e os valores a receber e a pagar, referentes às operações de futuros, são registrados em contas patrimoniais.

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Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2014

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O Banco participa de operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos que se destinam às necessidades próprias, a fim de reduzir sua exposição a riscos de mercado, de moeda e de juros. O Banco administra os riscos por meio de políticas de controles, estabelecimento de estratégias operacionais, determinação de limites e diversas técnicas de acompanhamento das posições. O Banco também efetua operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos que se destinam a clientes, associadas a operações de captação ou aplicação de recursos, de acordo com os termos da Circular do BACEN nº 3.150/02.

(f) Mensuração do valor de mercado

A metodologia aplicada para mensuração do valor de mercado (valor provável de realização) dos títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos é baseada no cenário econômico e nos modelos de precificação desenvolvidos pela administração, que incluem a captura de preços médios praticados no mercado, aplicáveis para a data-base do balanço. Assim, quando da efetiva liquidação financeira destes itens, os resultados poderão vir a ser diferentes dos estimados.

(g) Operações de crédito e provisão para créditos de liquidação duvidosa

Demonstradas a valor presente com base no indexador e na taxa de juros contratuais, calculadas “pro rata temporis” até a data do balanço. As receitas relativas a operações que apresentam atraso igual ou superior a 60 dias são reconhecidas no resultado somente quando recebidas, independentemente do seu nível de classificação de risco.

As operações de crédito são classificadas quanto ao nível de risco, de acordo com os critérios que levam em consideração a conjuntura econômica, a experiência passada e os riscos específicos em relação às operações, aos devedores e garantidores, observados os parâmetros estabelecidos pela Resolução nº 2.682/99 do Conselho Monetário Nacional (CMN) que requer a análise periódica da carteira e sua classificação em nove níveis (de AA a H).

As operações classificadas como nível H (100% de provisão) permanecem nessa classificação por seis meses e, desde que apresente atraso superior a 180 dias, são baixadas contra a provisão existente e controladas, por cinco anos, em conta de compensação, não mais figurando no balanço patrimonial.

As operações renegociadas são mantidas, no mínimo, no mesmo nível em que estavam classificadas.

Admite-se a reclassificação para categoria de menor risco quando houver amortização significativa da operação ou quando fatos novos relevantes justificarem a mudança do nível de risco.

As renegociações de operações de crédito anteriormente baixadas contra provisão e que estavam em conta de compensação são classificadas como nível H, e os eventuais ganhos provenientes das renegociações somente são reconhecidos como receita quando efetivamente recebidos.

(h) Outros valores e bens

Compostos basicamente por bens não destinados a uso, notadamente aqueles recebidos em dação de pagamento, cujo valor é ajustado ao seu valor de realização quando inferior ao saldo devedor da

operação original; e despesas antecipadas, correspondentes a aplicações de recursos cujos benefícios ou prestação de serviços decorrentes ocorrerão em períodos futuros.

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Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2014

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

9 de 22 (i) Permanente

É demonstrado pelo custo de aquisição. A depreciação do imobilizado é calculada com base no método linear, considerando taxas anuais que contemplam a vida útil e econômica dos bens, como segue:

máquinas, equipamentos, móveis e utensílios 10%; veículos e equipamentos de processamento de dados 20%; edificações 4%.

Ativos não financeiros estão sujeitos à avaliação ao valor recuperável (impairment) em períodos anuais, ou em maior frequência, se as condições ou circunstâncias indicarem a possibilidade de redução do valor de recuperação dos mesmos.

(j) Passivos circulante e exigível a longo prazo

São demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, deduzidos, quando aplicável, das correspondentes despesas a apropriar, incluindo os encargos incorridos.

(k) Imposto de renda e contribuição social

A provisão para imposto de renda foi calculada pela alíquota de 15% do lucro tributável, acrescida do adicional de 10% sobre o lucro anual excedente a R$ 240. A provisão para contribuição social é constituída pela alíquota de 15%. Os créditos tributários sobre prejuízo fiscal, base negativa de contribuição social e adições temporárias foram constituídos, de acordo com as alíquotas vigentes, considerando as suas perspectivas de recuperação, e estão registrados no ativo circulante e realizável a longo prazo (Nota 14).

(l) Estimativas contábeis

A elaboração das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, requer que a

administração use de julgamento na determinação e no registro de estimativas contábeis. Ativos e passivos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem, substancialmente, a provisão para créditos de liquidação duvidosa, a provisão para desvalorização de certos ativos, a constituição de imposto de renda diferido, a marcação a mercado dos instrumentos financeiros e a provisão para contingências. A

liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores diferentes dos estimados, em razão de imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. O Banco revisa as estimativas e as premissas mensalmente.

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Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2014

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(m) Ativos e passivos contingentes e obrigações legais, fiscais e previdenciárias

O reconhecimento, a mensuração e a divulgação dos ativos e passivos contingentes e obrigações legais são efetuados de acordo com a Resolução do CMN n.º 3.823/09, que aprovou o Pronunciamento Contábil (CPC 25) e a Carta Circular nº 3.429/10, da seguinte forma:

Ativos contingentes- não são reconhecidos, exceto quando da existência de evidências que assegurem elevado grau de confiabilidade de realização, usualmente representado pelo trânsito em julgado da ação e pela confirmação da capacidade de sua recuperação por recebimento ou

compensação com outro exigível.

Contingências passivas- são reconhecidas nas demonstrações financeiras quando, baseado na opinião de assessores jurídicos e da administração, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, com uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança, enquanto aqueles classificados como perda remota não requerem provisão ou divulgação. Causas classificadas como perda possível são apenas divulgadas.

Obrigações legais (fiscais e previdenciárias)- referem-se às demandas judiciais, onde estão sendo contestadas a legalidade e a constitucionalidade de tributos e contribuições. O montante discutido é quantificado, integralmente provisionado e atualizado mensalmente.

4 Caixa e equivalentes de caixa

O caixa e equivalentes de caixa apresentado nas demonstrações dos fluxos de caixa está constituído por:

2014 2013

Disponibilidade 27 9 155

Aplicações interfinanceiras de liquidez 23.003 44.008

23.282 44.163

5 Aplicações interfinanceiras de liquidez

Representadas por operações compromissadas, remuneradas a taxas prefixadas e lastreadas por títulos públicos.

2014 2013

LFT - Letras financeiras do tesouro 10.000 20.007

LTN - Letras do tesouro nacional 1 3.003 1 8.001

NTN - Notas do tesouro nacional 6.000

23.003 44.008

(14)

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11 de 22

6 Títulos e valores mobiliários

Composição, vencimento e avaliação pelo valor de mercado

A carteira é composta de aplicações em títulos públicos, certificados de recebíveis imobiliários e ações de companhias abertas, classificados na categoria títulos para negociação.

2014 2013

Custo Até Acima de

corrigido 360 dias 360 dias

Carteira própria 44.935 (351 ) 44.584 385 44.1 99 37 .21 5

LTN - Letra do tesouro nacional 40.688 (7 35) 39.953 39.953 32.569

CRI - Certificado de recebív el imobiliário 3.650 596 4.246 4.246 4.646

Ações de companhias abertas 597 (21 2) 385 385

Vinculados à prestação de garantias: LTN 1 .321 (40) 1 .281 1 .281 1 .503

Total 46.256 (391 ) 45.865 385 45.480 38.7 1 8

Valor de mercado (contábil) Prazo de vencimento

Ajuste ao valor de mercado

Valor de mercado (contábil)

Os títulos privados estão custodiados na CETIP S.A. – Mercados organizados e os títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic). As ações de companhias abertas estão custodiadas na Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC).

Não ocorreu reclassificação de títulos entre categorias durante o exercício.

7 Instrumentos financeiros derivativos Futuros

2013 Quantidade

Valor de referência

Valor de mercado

Ajuste de futuro

Ajuste de futuro Vencimento até de 1 ano

Futuro v endido – DI (i) 300 23.51 3 23.547 (34) 824

2014

(i) Operação contratada pelo Banco para proteção de variações de taxas pré-fixadas da carteira de títulos e valores mobiliários (LTN – Letras do tesouro nacional).

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8 Operações de crédito

(a) Composição da carteira por modalidade de operação - Setor privado

2014 2013

Capital de giro 67 .7 7 9 2 4.7 3 3

Conta garantida 1 .455 1 .41 5

Desconto/CDC - Crédito direto ao consum idor 687

Repasses de recursos do BNDES/FINAME 32.383 3 4.97 8

Crédito pessoal 2 .7 91 1 .505

Financiamento rural/Agroindustriais/FUNCAFÉ 46.642 21 .7 06

Cessão de crédito im obiliário 30.830 3.642

CCI - Cédula de crédito imobiliário 7 7 .1 43 2 3.7 92

259.7 1 0 1 1 1 .7 7 1

Prov isão para créditos de liquidação duv idosa (2.1 03) (2.391 )

Total 257 .607 1 09.380

(b) Composição da carteira por setor de atividade - Setor privado

2014 2013

Indústria 26.7 68 2 2.482

Com ércio 30.7 7 1 1 8.43 7

Serv iços 1 20.350 3 0.887

Pessoas físicas 7 6.466 35.82 0

Rural 5.355 4.1 45

259.7 1 0 1 1 1 .7 7 1 (c) Composição da carteira por faixa de vencimento das parcelas - Setor privado

2014 2013

A v encer acima de 360 dias 1 1 6.1 43 52.33 2

A v encer entre 90 e 360 dias 1 02 .527 42.046

A v encer até 90 dias 40.468 1 7 .1 21

Vencidas 57 2 27 2

259.7 1 0 1 1 1 .7 7 1

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(d) Concentração de crédito

Valor Carteira PL Valor Carteira PL

Maior 1 5.563 5,99 21 ,68 8.909 7 ,97 1 2,69

1 0 maiores 1 1 0.7 00 42,62 1 54,1 8 47 .308 42,33 67 ,38

20 maiores 1 52.7 61 58,82 21 2,7 6 66.450 59,45 94,64

2014 2013

% sobre % sobre

(e) Provisão para créditos de liquidação duvidosa

A provisão para créditos de liquidação duvidosa apresentou a seguinte movimentação:

2014 2013

Saldo inicial (2.391 ) (1 .537 )

Baixas no período 260 349

Constituição de prov isão (1 .61 4) (3.405)

Rev ersões de prov isão 1 .642 2.202

Saldo final (2.1 03) (2.391 )

Em atendimento às Resoluções nºs 2.682/99 e 2.697/00, do Conselho Monetário Nacional, o cálculo da provisão para créditos de liquidação duvidosa é feito com base nos níveis de risco das operações de créditos. O risco da carteira e a provisão para créditos de liquidação duvidosa estavam assim distribuídos:

Provisão para % de provisão créditos de exigida pela

Níveis de Curso Total das % de liquidação Resolução

risco normal Atraso operações participação duvidosa nº 2.682

AA 49.891 49.891 1 9,21

A 1 55.7 67 2.63 0 1 58.3 97 60,99 7 91 0,5

B 33 .697 5.659 3 9.3 56 1 5,1 5 394 1

C 4.228 4.3 42 8.57 0 3 ,3 0 257 3

D 26 2.03 1 2.057 0,7 9 206 1 0

E 947 41 3 1 .3 60 0,52 408 3 0

F 65 65 0,03 3 3 50

G 7 0

H 1 4 1 4 0,01 1 4 1 00

Total 244.556 1 5.1 54 259.7 1 0 1 00,00 2.1 03

2014

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Provisão para % de provisão créditos de exigida pela

Níveis de Curso Total das % de liquidação Resolução

risco normal Atraso operações participação duvidosa nº 2.682

AA 1 5.260 1 5.2 60 1 3,67

A 45.280 1 .466 46.7 46 41 ,82 2 34 0,5

B 3 0.7 66 2.7 68 33.534 3 0,00 335 1

C 1 1 .339 1 .1 61 1 2.500 1 1 ,1 8 37 5 3

D 645 207 852 0,7 6 85 1 0

E 2 52 1 40 3 92 0,35 1 1 8 30

F 2.486 2 .486 2,22 1 .2 43 50

G 7 0

H 1 1 1 1 00

Total 1 06.028 5.7 43 1 1 1 .7 7 1 1 00,00 2.391

2013

O valor de R$ 15.154 (2013 - R$ 5.743), apresentado na coluna atraso, é representado por contratos vencidos no final de cada exercício.

O Banco não tem como prática a cessão de créditos a terceiros e nos exercícios de 2014 e 2013 não efetuou operação dessa natureza.

No exercício foram recuperados créditos baixados como prejuízo no valor de R$ 1.020 (2013 - R$ 1.203), cujo valor está registrado em “Receita da intermediação financeira – Operações de crédito” no resultado do exercício. O volume de renegociações em 2014 foi de R$ 1.312 (2013 – R$ 0).

9 Outros valores e bens

2014 2013

Imóv eis 4.043 5.662

Prov isão paraimpairment (2.043 ) (2.043 )

2.000 3 .61 9

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15 de 22 10 Depósitos

(a) Composição por vencimento

Sem venciment o

Até 90 dias

De 90 a 360 dias

Acima de

360 dias Total 2014

Depósito à v ista 24.1 40 24.1 40

Depósito à prazo 2.7 56 26.436 28.085 57 .27 7

24.1 40 2.7 56 26.436 28.085 81 .41 7

Sem venciment o

Até 90 dias

De 90 a 360 dias

Acima de

360 dias Total 2013

Depósito à v ista 2.006 2 .006

Depósito à prazo 2.050 29.527 1 5.1 91 46 .7 68

2.006 2.050 29.527 1 5.1 91 48.7 7 4

(b) Maiores depositantes

Valor Carteira PL Valor Carteira PL

Maior 1 3.7 52 1 6,89 1 9,1 5 20.649 42,34 29,41

1 0 m aiores 53 .951 66,27 7 5,1 4 3 7 .23 5 7 6,34 53,03

20 m aiores 67 .586 83 ,01 94,1 3 42.482 87 ,1 0 60,51

2014 2013

% sobre % sobre

11 Captações no mercado aberto e emissões de títulos

Vencimento Até

90 dias

De 90 a 360 dias

Acima de

360 dias Total 2014 Recursos de aceites e emissão de títulos - LCI/LCA 1 4.67 7 31 .7 37 44.028 90.442

Até 90 dias

De 90 a 360 dias

Acima de

360 dias Total 2013 Recursos de aceites e emissão de títulos - LCI/LCA 7 .604 1 4.7 7 1 3.61 7 25.992

Os recursos de aceites e emissão de títulos são representados principalmente por LCI – Letras de crédito imobiliário que são lastreadas pelas operações de crédito vinculadas a CCI – Cédula de crédito

imobiliário.

(19)

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16 de 22

12 Obrigações por empréstimos e repasses

Vencimento Até

90 dias

De 90 a 360 dias

Acima de

360 dias Total 2014

Repasses do BNDES (i) 3.81 5 4.905 4.325 1 3 .045

Repasses do BNDES / FINAME (i) 2.688 7 .7 28 8.955 1 9.37 1

Repasses FUNCAFÉ (ii) 1 1 .948 31 .622 1 3.992 57 .562

1 8.451 44.255 27 .27 2 89.97 8

Até 90 dias

De 90 a 360 dias

Acima de

360 dias Total 2013

Repasses do BNDES (i) 2.43 5 3 .523 2.7 88 8.7 46

Repasses do BNDES / FINAME (i) 5.569 6.1 66 1 4.356 26.091

Repasses FUNCAFÉ (ii) 1 5.7 97 4.905 20.7 02

8.004 25.486 22.049 55.53 9

(i) Referem-se a repasses de recursos do BNDES/FINAME, com vencimento final em 2022, sobre as quais incide a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP).

(ii) Referem-se a repasses de recursos do FUNCAFÉ, com vencimento final em 2019, sobre as quais incide a taxa de juros de 6,50% a.a. para os recursos liberados aos clientes e a Taxa Selic para os recursos ainda não liberados.

13 Outras obrigações

2014 2013

Prov isões e encargos trabalhistas (1 .1 3 6) (2.01 7 )

Juros sobre capital próprio (1 .27 5) (1 41 )

Credores div ersos (3 88) (448)

Participações no resultado (662) (920)

Passiv o tributário diferido (81 ) (3 64)

Prov isões para contingências trabalhistas (1 00) (1 00)

Outros (51 ) (62)

(3 .693 ) (4.052)

(20)

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17 de 22

14 Imposto de renda e contribuição social (a) Conciliação de alíquota

Segundo Exercícios findos em

semestre 31 de dezembro

2014 2014 2013

Lucro após participações e antes do im posto de renda

e da contribuição social 2.67 7 3.57 7 400

Alíquota fiscal com binada 40% 40% 40%

Imposto de renda e contribuição social pela alíquota efetiv a (1 .07 1 ) (1 .43 1 ) (1 60)

Adições e exclusões perm anentes, liquidas (7 ) (1 8) 3 7

Juros sobre capital próprio 448 600 66

Outros ajustes 28 3 1 4

Imposto de renda e contribuição social no resultado

do sem estre/exercício (602) (81 8) (53 )

(b) Composição dos tributos diferidos

2014 2013

Créditos tributários

IRPJ e CSL diferido sobre:

· Prov isão para crédito de liquidação duv idosa 945 2.009

· Im pairm ent de outros v alores e bens 81 7 81 7

· Prov isão para contingências 40 40

· Ajuste a m ercado de instrum entos financeiros 208

· Outras diferenças tributárias 265 369

2.27 5 3 .23 5

Débitos tributários

IRPJ e CSL diferido sobre:

· Ajuste a m ercado de instrum entos financeiros (81 ) (364)

(81 ) (364)

Tributos diferidos, líquidos 2.1 94 2.87 1

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18 de 22

(c) Movimentação dos tributos diferidos

2014 2013

Saldo inicial 2.87 1 1 .57 7

Prov isão para créditos de liquidação duv idosa (1 .064) 41 4

Ajuste a m ercado de instrum entos financeiros 4 91 656

Outros créditos (1 04) 224

Saldo final 2.1 94 2.87 1

% Sobre o patrimônio líquido 3 ,06 4,09

Em 31 de dezembro de 2014 e 2013, não havia créditos tributários não registrados.

Estimativas de realização

Com base na estimativa da administração do Banco, para a realização dos créditos tributários, o valor presente desse crédito, utilizando a taxa CDI de 31 de dezembro de 2014 de 0,92% a.m., é de R$ 1.956.

(d) Títulos e créditos a receber

Refere-se à venda de bens não de uso próprio do Banco recebidos em dação para pagamento de dívidas, com vencimento final em 2016.

15 Contingências

O Banco é parte em ações judiciais tributárias, trabalhistas e cíveis, decorrentes do curso normal das operações.

As contingências tributárias são representadas por processos em que se discute a inconstitucionalidade ou ilegalidade de determinada norma ou movidos pela Administração Tributária Federal, nas situações de hipotético pagamento insuficiente ou em desacordo com o entendimento do órgão fiscalizador.

As contingências trabalhistas originam-se de ações judiciais movidas por ex-empregados que buscam obter indenizações referentes a pretensos direitos trabalhistas. Atualmente, existem ações movidas contra o Banco sendo avaliadas pelos advogados como probabilidade de perda provável cujo risco mensurado está provisionado na rubrica “Outras obrigações” no montante de R$ 100 (Nota 13).

As contingências cíveis estão constituídas por processos movidos pelo Banco referente às operações de créditos inadimplentes e, também, ações movidas por terceiros, pleiteando revisões contratuais dos créditos ou por danos morais.

Conforme avaliação dos assessores legais do Banco, existem causas com probabilidade possível de perda que montam a R$ 612 (2013 – R$ 326) e que, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, não estão provisionadas. Também conforme a referida avaliação, não há processos tributários e cíveis avaliados com probabilidade de perda provável e processos tributários avaliados com probabilidade de perda possível.

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16 Patrimônio líquido

O capital social está representado por 69.418.814 ações (69.044.672 de ações em 2013) ordinárias e nominativas, sem valor nominal, totalmente subscrito e integralizado por acionistas domiciliados no País no montante de R$ 70.352.

Conforme Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária realizada em 25 de abril de 2014, foi aprovado o aumento do capital social, da seguinte forma: com reserva legal R$ 17, com atualização de títulos patrimoniais R$ 52, em espécie R$ 141 e com reserva de lucros R$ 164, com a emissão de 374.142 novas ações ordinárias. O referido aumento de capital foi homologado pelo BACEN em 26 de junho 2014.

A reserva legal é constituída pela apropriação de 5% do lucro líquido do exercício, até o limite definido pela legislação societária. Aos acionistas está assegurado um dividendo mínimo correspondente a 25%

do lucro líquido, após as deduções estatutárias, ajustado nos termos da Lei nº 6.404/76.

O valor de R$ 1.121 em 31 de dezembro de 2014, refere-se ao saldo remanescente do lucro após as destinações estatutárias, levado para a reserva especial de lucros cuja destinação será deliberada pelos acionistas.

Conforme prevê o Estatuto Social, o Conselho de Administração aprovou em reunião realizada em 17 de dezembro de 2014, a distribuição de Juros sobre Capital Próprio (JCP) no montante de R$ 1.500 que está demonstrado, líquido dos impostos, na rubrica “Outras obrigações – Sociais e Estatutárias”. A administração propôs que esse montante seja considerado como distribuição de dividendos do exercício e, como ele supera o mínimo obrigatório, não há destaque do mínimo obrigatório no patrimônio em 31 de dezembro de 2014. Essa proposição será deliberada na próxima Assembleia Geral Ordinária.

17 Gerenciamento de capital, riscos de mercado, crédito, liquidez e operacional

(a) Gerenciamento de capital

Visando atendimento à Resolução nº 3.988/11 do CMN, o Banco Ribeirão Preto S.A. tem adotado uma política de gerenciamento de capital que constitui um conjunto de princípios e procedimentos e instrumentos que asseguram a adequação de capital do Banco de forma tempestiva, abrangente e compatível com os riscos incorridos pela instituição, de acordo com natureza e complexidade dos produtos e serviços oferecidos a seus clientes.

(b) Risco de mercado

A análise de risco de mercado é feita com base nos diversos fatores de mercado que podem afetar as posições do Banco, entre os quais se destacam: taxa de juros, dólar, preço de mercado de ações e outros.

O Banco utiliza a metodologia “value-at-risk” para mensurar o risco. Essa metodologia é baseada em técnicas de simulação histórica e análise dos cenários. O “value-at-risk” é calculado diariamente, considerando todos os ativos. O risco é segregado em três níveis: por ativo, categoria e “portfolio”. Os cenários históricos usados permitem a correlação entre os ativos e as suas classes, o que possibilita a estruturação de estratégias dehedge.

A área de Gestão de Risco é a responsável pela atividade de gerenciamento do risco de mercado da instituição. Em cumprimento ao que determina a Resolução no3.464/07 do CMN, a estrutura de

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gerenciamento foi efetivamente constituída, bem como foram adequadamente implementados os procedimentos e sistemas responsáveis por identificar, mapear, consolidar, mensurar e gerenciar riscos.

(c) Risco de crédito

As contrapartes do Banco são submetidas a um rigoroso processo de análise de crédito, cujo foco principal é a avaliação da capacidade de pagamento, tomando-se por base simulações do fluxo de caixa, alavancagem e cronograma da dívida, qualidade dos ativos, cobertura de juros e capital de giro.

Aspectos de natureza qualitativa, tais como orientação estratégica, setor de negócios, áreas de especialização, eficiência, ambiente regulatório e participação no mercado, são sistematicamente avaliados e complementam o processo de análise de crédito. Os limites de crédito das contrapartes do Banco são analisados e aprovados pelo Comitê de crédito a cada nova operação.

As garantias prestadas pelo Banco a terceiros montam a R$ 4.849 (2013 – R$ 7.868), representadas, substancialmente, por avais e fianças, não sendo esperadas pela administração quaisquer perdas em decorrência dessas operações.

(d) Risco de liquidez

O Banco gerencia o risco de liquidez concentrando sua carteira em ativos de alta qualidade e de grande liquidez. O Banco mantém uma forte estrutura de capital e um baixo grau de alavancagem. Os eventuais descasamentos entre ativos e passivos são monitorados, considerando o impacto de condições extremas de mercado, a fim de avaliar a sua capacidade de realizar ativos ou reduzir alavancagem.

(e) Risco operacional

A área de Gestão de Riscos é responsável pela atividade de gerenciamento do risco operacional do Banco. Com a estrutura definida, visando ao estabelecido na Resolução Bacen nº 3.380/06 do CMN, foram implementados a política institucional, os processos, os procedimentos e os sistemas necessários para que a gerência identifique, avalie, monitore e controle os riscos associados ao Banco.

18 Limites operacionais

De acordo com a Resolução nº 2.099/94 do CMN e das alterações introduzidas pelas Resoluções nº 3.444/07, 3.490/07, 3.380/06 e Circular n º 3.360/07, o Banco Central exige que o Patrimônio de Referência (PR) corresponda no mínimo a 11% do montante das exposições relativas aos riscos de crédito, operacional e de mercado. O Banco, em 31 de dezembro de 2014, atingiu o índice de 15,57%

(2013 = 32,54%).

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(a) Cálculo do Índice de Basileia

2014 2013

Patrim ônio líquido 7 1 .800 7 0.21 1

Patrim ônio de referência - Nív el I 7 1 .800 7 0.21 1

Patrim ônio de referência - Nív el II

Patrimônio de referência total - Nível I + Nível II (a) 7 1 .800 7 0.21 1 Alocação de capital por risco

Risco de crédito 28.801 1 4.367

Risco de m ercado 1 .1 2 6 7 1 3

Risco operacional 2.47 8 3.069

Patrim ônio de referência Exigido - PRE (b) 32 .405 1 8.1 49

Risco de taxa de juros "banking" (c) 1 8.321 5.589

Margem (d= a - b - c) 21 .07 4 46.47 3

Ativos Ponderados pelo risco (e= b + c / 0,11) 461 .1 45 21 5.800

% Índice de Basileia - (f= a / e) 1 5,57 32,54

(b) Limites operacionais

Exigência Exigência

(limite) Situação Margem (limite) Situação Margem Patrim ônio líquido exigido 3 2.408 7 1 .800 3 9.3 92 1 8.1 48 7 0.21 1 52.063

Capital m ínimo 3 2.408 7 0.3 52 3 7 .944 1 8.1 48 6 9.97 8 51 .83 0

Im obilizações 3 5.3 62 23 8 3 5.1 24 3 4.662 286 3 4.3 7 6

2013 2014

19 Transações com partes relacionadas

Partes relacionadas ao Banco são seus acionistas, empresas a eles ligadas, seus administradores, conselheiros e demais membros do pessoal-chave da Administração e seus familiares, conforme

definições contidas no Pronunciamento Técnico CPC n° 05, aprovado pelo CMN através da Resolução nº 3.750/09.

(25)

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Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

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As transações foram realizadas dentro das características normais dos respectivos produtos e são remuneradas levando em consideração o índice do CDI, taxas prefixadas ou indexadas a índices de inflação, e apresentam os seguintes saldos e operações em 31 de dezembro:

(a) Saldos e operações

Descrição

Parte relacionada

Ativo (Passivo)

Receita (Despesa)

Ativo (Passivo)

Receita (Despesa)

Depósitos Pessoa Física (80) (1 7 ) (528) (29)

Depósitos Pessoa Jurídica (1 9.1 50) (650)

LCI - Letras de crédito im obiliário Pessoa Física (9.989) (91 7 ) (6.685) (23 9) LCA - Letras de crédito do agronegócio Pessoa Física (7 1 7 ) (55) (236) (1 )

Total (29.93 6) (1 .63 9) (7 .449) (269)

2014 2013

(b) Remuneração da administração

As despesas no semestre/exercício com remuneração dos administradores compostas basicamente de salários e encargos, participação nos lucros e gratificações, estão registrados na rubrica “Despesas de pessoal” e “Participação nos resultados” na demonstração do resultado do semestre/exercício.

20 Outras informações

(i) Despesas de pessoal – Referem-se a salários, encargos e benefícios.

(ii) Outras despesas administrativas – Referem-se, substancialmente, a despesas com tecnologia e informação R$ 1.973 (2013 - R$ 1.869), despesas de aluguéis e instalações R$ 537 (2013 - R$ 505) e despesas de serviços prestados R$ 822 (2013 - R$ 596).

(iii) Durante o exercício foram provisionadas participações no resultado no montante de R$ 1.046 (2013 – R$ 1.120) baseado nas diretrizes definidas pela administração.

* * *

Referências

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