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GESTÃO DO FLUXO DE CAIXA E TESOURARIA AULA 4

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Academic year: 2022

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DISCIPLINA:

GESTÃO DO FLUXO DE CAIXA E TESOURARIA

AULA 4

Prof.a Kessyane Novaes Horbucz

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CONVERSA INICIAL

Olá, querido aluno, talvez você imagine que a gestão de fluxo de caixa seja apenas a elaboração e os lançamentos de entradas e pagamentos em planilhas de período a período, porém, irá aprender que não é somente essa função que cabe ao fluxo de caixa.

Uma ação muito importante do fluxo de caixa é a tomada de decisão envolvendo análise dos saldos, a previsão dos cenários, a manutenção e o controle eficiente do capital de giro, a aplicação correta das sobras de caixa e a seleção menos onerosa de financiamento.

Bons estudos!

CONTEXTUALIZANDO

A gestão de tesouraria demanda auxílio de várias ferramentas gerenciais, sendo uma delas o fluxo de caixa, o qual possibilita uma análise real das movimentações financeiras da empresa (fluxo de caixa realizado), figurando como parceiro do orçamento empresarial na contribuição das previsões dos fluxos futuros (fluxo de caixa projetado).

Mas, afinal, o que é fluxo de caixa? Segundo Sá (2012, p. 11), “fluxo de caixa é o método de captura e registro dos fatos e valores que provoquem alterações no saldo de caixa e sua apresentação em relatórios estruturados, de forma a permitir sua compreensão e análise.”

Outra importante ferramenta de gestão, aliada ao fluxo de caixa, é a conciliação bancária, pois juntas elas proporcionam ao gestor um aporte para a tomada de decisão; se for de investimento, cabe ao gestor escolher uma opção rentável para a destinação das sobras de caixa, podendo ainda ser um investimento na empresa ou um investimento no mercado financeiro, principalmente no segmento renda fixa.

PESQUISE

Quais são os benefícios proporcionados pelo fluxo de caixa?

Como deve ser realizada a conciliação bancária?

Qual a diferença entre renda fixa e renda variável?

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TEMA 1 – FLUXO DE CAIXA

Fluxo de caixa é uma ferramenta de gestão financeira, e principalmente da tesouraria, a qual objetiva o registro de todas as entradas e saídas de recursos financeiros da empresa, calculando saldos e projetando os saldos posteriores.

Dessa maneira, todas as entradas e saídas de recursos financeiros da organização devem ser devidamente registradas por um determinado período de tempo, de acordo com o volume de entradas e saídas transacionadas na empresa, objetivando, com isso, fornecer informações pertinentes do caixa da empresa.

Caixa: é todo o valor que possa ser prontamente convertido em moeda.

Ex.: Depósitos, cheques, aplicações...

Segundo Ching, Marques e Prado (2007), o fluxo de caixa deve ser considerado como uma estrutura flexível, no qual o tesoureiro lança informações de recebimentos e pagamentos, conforme as necessidades da empresa.

Com as informações do fluxo de caixa, o tesoureiro pode elaborar a estrutura gerencial de resultado e:

 Avaliar a liquidez e a estabilidade financeira;

 Avaliar as decisões gerenciais;

 Determinar a capacidade de pagar dividendos aos acionistas e empréstimos aos credores;

 Mostrar a relação entre lucro líquido e caixa;

 Ajudar a prever futuros fluxos de caixa. (Ching; Marques; Prado, 2007)

Para Sá (2012), o objetivo do fluxo de caixa é: a partir de análises, controlar as finanças de um negócio com a finalidade de obter indicadores acerca das possibilidades de sucesso do investimento ou da necessidade de financiamento, sem se esquecer de que o fluxo de caixa é um método de captura e registros dos fatos, o qual auxilia na tomada decisão.

Conforme Sá (2012), a elaboração do fluxo de caixa se baseia em três atividades relacionadas ao ativo:

Operacional – Refere-se ao fluxo de caixa gerado pelas operações de uma empresa, como: receitas, custos, despesas administrativas etc. O fluxo de caixa operacional está intrinsicamente ligado à demonstração de resultados

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(DRE) e à variação no capital de giro. Contudo, lucro e fluxo de caixa são conceitos distintos. Diferenças que serão mais bem exploradas adiante.

Financiamento – Atividades de financiamento são as formas de obter recursos, como um empréstimo. São duas as fontes de financiamento possíveis, a saber, capital de terceiros e patrimônio líquido (capital próprio).

Investimento – Atividade de investimento gera o aumento de benefício/lucro, por exemplo: aquisição de uma nova máquina.

Ao iniciar a elaboração de um fluxo de caixa, é importante fazer o levantamento do seu saldo inicial, incluindo dinheiro que entra no caixa e sai dele, saldos bancários, cheques e estoque. Rotineiramente devem ser anotadas as entradas e saídas da sua empresa (recebimentos, pagamentos de salários, impostos, fornecedores etc.), e tais lançamentos poderão ser diários ou semanais, tudo dependerá do fluxo de recebimentos e pagamento da empresa.

Os lançamentos podem ser realizados manualmente por intermédio de planilhas ou de softwares específicos, sendo imprescindível a organização no processo de controle financeiro, pois, a partir disso, é possível analisar os saldos positivos (são sobras de caixa, e não necessariamente lucro) e negativos, tomando assim decisões assertivas quanto à situação financeira da empresa.

Fonte: Elaborado pela autora, 2016.

Enfim, de acordo com Sá (2012), devemos atentar para o dilema de que lucro financeiro e fluxo de caixa são conceitos diferentes, uma vez que o lucro

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apresenta métodos contábeis de apurar movimentos que nem sempre geram fluxos de caixa (o exemplo mais comum é a depreciação), e o fluxo de caixa é uma medida que apresenta o movimento monetário.

Saiba mais

Acesse o link e leia um artigo que aborda a diferença entre lucro financeiro e fluxo de caixa. Disponível em:

http://www.administradores.com.br/artigos/economia-e-financas/lucro- financeiro-x-fluxo-de-caixa/69241/

TEMA 2 – PLANO DE CONTAS

O plano de contas, um conjunto de contas essencial para o planejamento e a organização do fluxo de caixa, é composto de dois níveis, nos quais são registrados os fatos financeiros que ocorrem na empresa.

De acordo com Sá (2012, p. 11), o “plano de contas é uma estrutura em vários níveis que permita decompor as entradas e saídas em contas e subcontas de forma a facilitar a análise e compreensão do fluxo de caixa”.

O primeiro passo para a elaboração de um fluxo de caixa é definir um plano de contas da tesouraria, o qual nada mais é do que organizar os tópicos (contas) alinhados às entradas e às saídas de caixa, por exemplo: a subconta folha de pagamento deverá ser alinhada às saídas de caixa, assim como as vendas deverão ser alinhadas às entradas de caixa.

As entradas de caixa se referem a todos os recebimentos que sua empresa tem diariamente. Já as saídas são relativas a todos os pagamentos e compras realizadas, assim, separam-se as saídas em despesas, fornecedores, comissões, encargos etc.

Dentro da conta despesas, pode haver ainda uma nova categorização, separando as despesas administrativas das comerciais, por exemplo: o mais importante é manter todas as saídas semelhantes em um mesmo tipo de lançamento.

Para que os lançamentos sejam mais precisos ao fazer fluxo de caixa, é importante que centros de custos sejam definidos para cada tipo de transação efetuada, inclusive os enumerando para facilitar a organização das contas, com a finalidade de identificá-las com maior facilidade.

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Centro de custos: é uma maneira eficiente de agrupar despesas e receitas, para uma melhor análise de partes do negócio.

Exemplo de plano de contas: Entradas

1 ENTRADAS 1.1 Recebimentos 1.1.1 À vista

1.1.2 Cartão de crédito 1.1.3 Cheque pré-datado

1.2 Entradas Financeiras 1.2.1 Adiantamento de cartões 1.2.2 Desconto de duplicatas

1.3 Entradas patrimoniais 1.3.1 Venda de imobilizado

Fonte: Elaborado pela autora, 2016.

Exemplo de plano de contas: Saídas

2 Saídas

2.1 Saídas administrativas 2.1.1 Luz

2.1.2 Água 2.1.3 Telefone 2.1.4 Seguros

2.1.5 Material do escritório 2.2 Saídas comerciais

2.2.1 Comissão dos vendedores 2.2.2 Serviços gráficos

2.2.3 Publicidade

2.3 Pagamentos a fornecedores 2.3.1 Matéria-prima

2.3.2 Material embalagem 2.3.3 Transportadora

2.4 Folha e benefícios 2.4.1 Salários

2.4.2 Rescisões 2.4.3 Vale-transporte

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2.4.4 Seguro-Saúde

2.4.5 Cursos e treinamentos 2.4.6 Uniformes

2.5 Encargos, imposto e taxas 2.5.1 INSS

2.5.2 ICMS 2.5.3 PIS 2.5.4 FGTS

2.6 Saídas Patrimoniais 2.6.1 Obras/reformas

2.6.2 Aquisição de equipamentos

Fonte: Elaborado pela autora, 2016.

Interação entre as áreas e a organização no plano de contas é fundamental para que tudo seja registrado instantaneamente.

TEMA 3 – FLUXO DE CAIXA REALIZADO E PROJETADO

O fluxo de caixa demonstra a situação financeira de uma empresa, ressaltando que a demonstração poderá ser presente ou futura, permitindo assim uma visão mais ampla dos possíveis cenários aos gestores.

Para Sá (2012, p. 13), o “fluxo de caixa realizado é o produto final da integração das entradas e saídas de caixa havidas em um determinado período”, ou seja, os fatos financeiros ocorrem e os valores são lançados imediatamente de modo a expor um retrato fiel das movimentações e do disponível.

Deve-se, também, elaborar um fluxo de caixa com base nas estimativas, observando dados do passado, pois, conforme Sá (2012, p. 15), “esse é o produto final da integração das entradas e das saídas, as quais se imaginam que ocorrerão no período projetado”.

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Fonte: Elaborado pela autora, 2016.

A finalidade do fluxo é expor uma previsão de um cenário futuro, permitindo planejar com mais cautela o direcionamento dos recursos financeiros que giram na empresa, ou seja, ele indica as melhores datas para pagar fornecedores, assim como estabelece outras de vencimento.

Ao analisar as diferenças entre real e projetado, é possível entender quais contas tiveram mais discrepâncias e por que isso aconteceu, construindo sempre a maior aproximação entre o previsto e o realizado.

TEMA 4 – CONCILIAÇÃO BANCÁRIA

A conciliação bancária se trata de outra ferramenta de gestão financeira, não menos importante que o fluxo de caixa, e, na verdade, é uma ferramenta complementar que permite maior credibilidade e veracidade das informações coletadas para a elaboração do fluxo de caixa.

Essa ferramenta é uma maneira de confrontar as informações internas com aquelas externas à organização, por exemplo: extrato bancário emitido pelas instituições financeiras. O processo de conciliação demanda a utilização de planilhas e de acompanhamento rigoroso dos saldos contábeis e financeiros.

Quando estiverem organizados os movimentos e confrontadas as informações, é o momento de analisar os problemas ou as ocorrências, procedimento a ser

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realizado linha a linha e coluna a coluna, e, quando for necessário, implementar os ajustes e estornos de lançamentos.

Conforme Hoji (2004), para uma conciliação eficiente, é importante seguir essas três condições:

Lançamento diário das movimentações: A empresa precisa controlar diariamente todas as movimentações de entradas e saídas financeiras, informando as contas bancárias envolvidas. Exemplos de movimentações financeiras: tarifas bancárias, pagamentos de fornecedores, recebimentos de clientes, pagamento de empréstimos do banco, pagamento de salários dos funcionários, impostos etc.

Verificar o saldo no extrato bancário: Conferir se os saldos inicial e final do controle interno, além dos saldos no extrato bancário, são correspondentes.

Conferir detalhes dos lançamentos: Verificar as divergências dos lançamentos, procurando saber onde isso ocorreu, e em seguida corrigir as diferenças no controle interno para que todos os lançamentos realizados e o saldo estejam idênticos com o extrato bancário. Como no final de cada mês é preciso enviar os documentos para a contabilidade, é importante guardar as notas fiscais, os boletos bancários, entre outros.

Organizados todos os movimentos e confrontadas as informações, é momento de analisar os problemas ou as ocorrências não normais da conciliação bancária, afinal, não basta ajustar os valores para que eles sejam iguais; a pergunta a ser realizada é: o que fazer quando houver divergências? Seguem algumas recomendações de Hoji (2004) para cada caso:

Lançamento divergente entre o controle interno e o banco: Se houver divergência entre o controle interno e o banco, busque o documento original para analisar de onde surgiu a diferença, pois, com a análise, você poderá verificar se houve um valor maior por juros ou descontos, por exemplo, boleto com desconto.

Débitos indevidos por parte do banco: Outra fonte de erros é o débito de despesas indevidas pelo banco, e é inacreditável que somente notamos isso após iniciar o controle e a conciliação bancária. Havendo esse problema, procure o banco para fazer o estorno.

Cheques não compensados e/ou transferências não processadas: Diferenças ainda podem ocorrer por cheques emitidos, e eles

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ainda não terem sido compensados, portanto é importante considerar esse fator no controle de fluxo de caixa, pois tais cártulas ainda podem ser debitadas. É possível ocorrer ainda o não processamento das transações, assim é importante verificar para garantir os pagamentos da forma correta.

Débitos não previstos: Alguns débitos não previstos ocorrerão por previsão no controle gerencial da empresa, sendo eles principalmente impostos dedutíveis de aplicações em empréstimos como o IOF, taxas bancárias e de transações e as aplicações financeiras automáticas.

Depósitos não identificados: Aqui é muito importante ter o controle adequado, pois os valores não identificados não podem ser conciliados, por outro lado, precisam de atenção para que sejam identificados ao longo do tempo, portanto, o ideal é manter o controle separando os não identificados que podem ser uma venda não computada, um erro de transferência e até mesmo uma antecipação de um cliente.

A jurisprudência administrativa indica que um depósito deve ser tratado como receita e, assim, ter todos os tributos que incidem sobre a venda.

Identifique-os e trate de forma a resolver os problemas de identificações para evitar bitributação.

Para conseguir atender a todas essas recomendações, o conciliador precisa conhecer as informações expostas nos extratos bancários, entender toda a dinâmica e prazos de processamento de TED’s e DOC’s e, no mínimo, saber preencher corretamente as folhas de cheque da empresa.

Saiba Mais

Acesse os links a seguir para entender a dinâmica de emissão e devolução de

cheques. Disponível em:

http://www.bcb.gov.br/pom/spb/Estatistica/Port/tabdevol.pdf http://dicasbancarias.com.br/voce-sabe-preencher-um-cheque/

TEMA 5 – APLICANDO AS SOBRAS DE CAIXA

O faturamento da sua empresa cresceu mais do que o esperado, houve um controle devido dos gastos e, felizmente, a consequência natural foi um caixa transbordando, ou seja, sobras de caixa.

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As sobras de caixa são muito bem-vindas para qualquer empresa, mas se tornam um problema para o tesoureiro que não souber administrá-las; a explicação está entre caixa e lucro, pelo fato de um ser resultado financeiro e, outro, econômico.

Sobras de caixa não são consideradas lucro, uma vez que a empresa pode ter sobras de caixa em determinado período e, ao finalizar do exercício, não obter lucro.

Empresas que passam por um momento de alto desempenho financeiro podem ter vários meses ou até anos com dinheiro sobrando em caixa. É comum esse dinheiro ficar parado em uma conta corrente, ou em uma conta poupança, mas é válido lembrar que esse dinheiro pode perder valor no tempo, mesmo na poupança.

Assim como acontece na sua vida pessoal, caso você deixe o dinheiro

“parado” no caixa, é bastante provável que rapidamente encontre algum destino para ele. Por isso que se deve estabelecer uma estratégia de investimento para essas sobras, buscando uma rentabilidade relativamente segura no mercado financeiro.

Uma questão relevante é a pergunta: que fazer com as sobras de caixa?

Muitos podem pensar em depositar no banco ou investir na empresa, não que essas opções sejam ruins, pelo contrário, investir na empresa costuma ser uma boa alternativa, porém, o gestor deve permanecer atento ao cenário econômico vigente e, com base nele, elaborar um projeto para verificar a viabilidade do investimento.

Sem dúvida alguma, investir na empresa é algo importante, até para mantê-la competitiva. Porém, o investimento pode não ser o mais adequado para aquele momento, isso dependerá de muita análise e cautela.

Quanto a deixar as sobras aplicadas em caderneta de poupança com uma inflação acumulada em 10% a.a., enquanto a caderneta poupança rende 7%

a.a., isso permite deduzir que os recursos financeiros aplicados durante um ano em caderneta de poupança não corrigirão a inflação, ou seja, o dinheiro poupado não terá o mesmo valor após um ano.

Dessa maneira, prefira a liquidez, pois a solução mais coerente, levando em consideração risco e retorno para a situação em apreço, seria a aquisição de títulos de renda fixa, tendo em vista que o retorno ajustado para o risco ainda é

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o melhor do mercado, e as rentabilidades acompanham os índices inflacionários (IPCA, INCC, IGP-M) ou a taxa básica de juros SELIC.

Renda fixa: define a rentabilidade no ato da negociação, os rendimentos ou as taxas são conhecidos com antecedência.

Oferecendo um retorno médio de 16% ao ano, as aplicações em renda fixa sofrem tributação de acordo com o prazo de investimento.

Dependendo do montante que se tem para investir, e do seu perfil enquanto investidor, pode valer mais a pena investir diretamente em títulos públicos nacionais – tesouro direto – ou privados (CDB, LCA, LCI), ou, indiretamente, por meio dos fundos de investimento.

Existe um hall de corretoras de valores e bancos de investimentos que disponibilizam informações sobre os títulos, os quais estão à disposição para esclarecer dúvidas sobre taxas, impostos, rentabilidade e prazos.

Leitura obrigatória

Leia mais sobre a gestão do fluxo de caixa no livro Finanças Sem Complicação, capítulo 1, páginas 33 a 49. Disponível em:

http://uninter.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788582127681/pages /33

TROCANDO IDEIAS

Leia o artigo a seguir da revista Exame e reflita se em sua vida profissional você deparou com alguma empresa que tenha cometido um ou mais dos erros apontados no texto. Compartilhe suas experiências com os colegas. Disponível em: http://exame.abril.com.br/pme/noticias/4-erros-imperdoaveis-no-fluxo-de- caixa-do-seu-negocio

NA PRÁTICA

A empresa XYZ obteve uma receita com vendas em janeiro/2016 de R$

58.000,00, porém, em fevereiro, a empresa fechou um contrato de vendas que elevou a sua receita em 15%, mantendo-se assim até o final do semestre. Em maio e junho, a empresa resgatou de seus investimentos os respectivos valores, R$ 4.720,00 e R$ 3.589,98. Sabe-se também que a empresa paga 10% de sua

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receita com vendas em comissões para seus vendedores, e que houve uma elevação proporcional de vendas em relação às compras realizadas com seus fornecedores. De acordo com as informações expostas acima, complete o fluxo de caixa da empresa.

ENTRADAS Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho

58.000,00

4.720,00 3.589,98

SAÍDAS Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho

ALUGUEL

2.950,00

2.950,00

2.950,00

3.280,00

3.280,00

3.280,00 SALÁRIOS 10.500,00 10.500,00 10.500,00 10.500,00 10.500,00 10.500,00

COMISSÕES

ENCARGOS 2.800,00 2.800,00 2.800,00 2.800,00 2.800,00 2.800,00

CTAS.A PAGAR (FORNEC.) 18.740,00

DESPESAS BANCÁRIAS 80,00 80,00 80,00 80,00 80,00 80,00

ENERGIA ELÉTRICA 590,00 680,00 555,00 720,00 645,00 652,00

ÁGUA 363,00 411,00 356,00 415,00 358,00 345,00

TELEFONES 781,00 589,00 678,00 874,00 815,00 652,00

SEGUROS 401,00 401,00 401,00 401,00 401,00 401,00

PLANO DE SAÚDE 1.700,00 1.700,00 1.700,00 1.700,00 1.700,00 1.700,00

FINALIZANDO

Foi possível observar que é imprescindível ter como ferramenta de gestão financeira o fluxo de caixa, pois, sendo ele bem elaborado e analisado pela tesouraria, torna-se um importante aliado e eficaz nas condições financeiras de qualquer empresa.

No entanto, o fluxo de caixa isolado não soluciona todos os problemas da tesouraria, ele necessita de uma conciliação bancária eficiente para encontrar as divergências financeiras e evitar prejuízos para a empresa.

Além da conciliação, é importante que o gestor possua conhecimento do mercado financeiro a fim de analisar as melhores opções de investimento para as sobras de caixa, dessa maneira a empresa terá a segurança de manter seus ativos rentáveis, garantindo assim maior estabilidade financeira em tempos de crise.

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REFERÊNCIAS

CHING, H. Y; MARQUES, F.; PRADO, L. Contabilidade e finanças para não especialistas. 2. ed. São Paulo: Person Prentice Hall, 2007.

HOJI, M. Administração financeira: uma abordagem prática:

matemática financeira aplicada, estratégias financeiras, análise, planejamento e controle financeiro. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2004.

SA, C. A. Fluxo de caixa: a visão da tesouraria e da controladoria. 4. ed.

São Paulo: Atlas, 2012.

SELEME, L. D. B. Finanças sem complicações. Curitiba: Intersaberes, 2012.

Referências

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