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Aula 2: O sistema colonial português na América

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Academic year: 2022

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Aula 2: O sistema colonial português na América

2.4. Rebeliões coloniais e Movimentos emancipacionistas

Preparatório ESA História do Brasil

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O que vamos ver nessa aula...

1. As rebeliões coloniais

2. Os movimentos emancipacionistas

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1. As rebeliões coloniais

Aclamação de Amador Bueno da Ribeira

1641: São Paulo

• Paulistas vêem com receio a Restauração e o possível fim do comércio com os espanhois

• Paulistas organizam um motim e declaram Amador Bueno,

proprietário de terras e administrador colonial, como rei do “país”

• Amador Bueno, com receio da repressão metropolitana, recusa a oferta, jura fidelidade à Portugal e acaba sendo perseguido pelos paulistas

Derrotados, os paulistas reconhecem a subordinação à Portugal

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1. As rebeliões coloniais Revolta de Beckman (I)

1684: Maranhão

• Liderança: Manuel e Tomás Beckman

• Divergência entre colonos locais e a Cia Geral de Comércio do Maranhão

• A Companhia devia comprar a produção agrícola local, fornecer escravos e vender manufaturas

• Rebelião contra:

os abusos da Cia. de Comércio

os jesuítas, que se opunham à escravidão indígena

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1. As rebeliões coloniais Revolta de Beckman (II)

Os revoltosos prenderam o governador interino, saquearam os galpões da Cia de Comércio e criaram uma junta revolucionária

Manuel Beckman comandou a junta revolucionária

Tomás Beckman foi à Portugal jurar lealdade à Coroa e denunciar os abusos da Companhia de Comércio

A Coroa envia um novo governador para o MA, junto de tropas que deviam sufocar o movimento

Os irmãos Beckman são presos e enforcados

Em 1685 a Coroa confirma as denúncias e extingue a Companhia de Comércio

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1. As rebeliões coloniais Guerra dos Emboabas (I)

• 1708-1709: Minas Gerais

• Choques entre paulistas e emboabas (estrangeiros) pelo controle da região aurífera recém-descoberta

• Paulistas se achavam no direito de explorar a região, pelo seu pioneirismo

• Os emboabas organizaram várias expedições para enfraquecer os paulistas, como a do Capão da Traição

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1. As rebeliões coloniais Guerra dos Emboabas (II)

• A Coroa portuguesa deu razão para os emboabas, que se fixaram na região

• Os bandeirantes se dirigiram para MT e GO, encontrando novas jazidas de ouro

• A Coroa determinou a criação da Capitania de São Paulo e Minas de Ouro, fundindo o ramo sul da Capitania de São Vicente e a Capitania de Santana

• António de Albuquerque Coelho de Carvalho, o pacificador do conflito, foi o primeiro Governador da nova capitania

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1. As rebeliões coloniais Guerra dos Mascates (I)

1710-12: Pernambuco

• Rivalidade entre senhores de engenho de Olinda e comerciantes portugueses do Recife (os mascates)

• Olinda detinha o protagonismo comercial do PE, até a expulsão dos holandeses em 1654

• Recife, melhorada pelos holandeses mas ainda subordinada à Olinda, desponta como polo de desenvolvimento econômico- comercial

• As tensões aumentam quando os olindenses contraem empréstimos em Recife para manter o negócio açucareiro

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1. As rebeliões coloniais Guerra dos Mascates (II)

• A crise econômica prejudicou o comércio de açúcar e Olinda não conseguia honrar suas dívidas

• Aumentando a tensão, a Câmara de Olinda resolveu aumentar os impostos para reconstruir a cidade, sucateada após a expulsão dos holandeses

• Os recifenses, inconformados, começam a conspirar pela autonomia política do povoado

• Os “mascates” conseguiram elevar o Recife a categoria de Vila, o que permitia a formação de uma Câmara Municipal autônoma

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1. As rebeliões coloniais Guerra dos Mascates (III)

• Olinda viu a Câmara do Recife como uma ameaça e usou a

definição da fronteira entre os 2 municípios como estopim para um conflito

• Olinda toma a frente dos conflitos, que ocupa e controla o Recife, que reage e consegue expulsar os olindenses

• Em 1711 a Coroa intervém e nomeia um novo governador

• O novo governador apoia os mascates, que determina a alternância de capital entre Recife e Olinda

• Em 1712 Recife passa a ser a capital oficial de Pernambuco

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1. As rebeliões coloniais

Revolta de Filipe dos Santos (ou de Vila Rica)

1720: Minas Gerais

Reivindicações

Redução dos impostos

Abolição dos monopólios comerciais portugueses

Extinção da Casa de Fundição

Os revoltosos se dirigiram para Vila do Carmo (sede do governo) para pressionar o Conde de Assumar, governador da Capitania

O governador prometeu atender as demandas, organizou-se contra os revoltosos e reprimiu o movimento

Vários participantes foram presos e executados. Filipe dos Santos, considerado o líder do movimento, foi executado e esquartejado

A Coroa separou a Capitania de São Paulo e Minas do Ouro em duas (São Paulo e Minas Gerais)

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2. Os movimentos emancipacionistas A Conjuração Mineira

• Movimento formado por letrados, em maioria

• Motivações

Abuso do fiscalismo português

Aumento da dominação político-militar

Influências de ideias liberais

• Intenções

Emancipação da região mineradora, sede em São João Del Rey

Adoção da república como forma de governo

• Ações marcadas para o dia da Derrama, mas denunciado em Maio/1789

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2. Os movimentos emancipacionistas A Conjuração Mineira (1789)

• Movimento formado por letrados, em maioria

• Motivações

Abuso do fiscalismo português

Aumento da dominação político-militar

Influências de ideias liberais

• Intenções

Emancipação da região mineradora, sede em São João Del Rey

Adoção da república como forma de governo

• Ações marcadas para o dia da Derrama, mas denunciado em Maio/1789

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2. Os movimentos emancipacionistas A Conjuração Baiana (1798-1799) (I)

• Movimento intelectualizado (Loja Maçônica dos Cavaleiros da Luz) mas com participação popular

• Pode aparecer também o nome Revolução dos Búzios

• Influência dos princípios da Revolução Francesa

• Motivações

Má administração colonial (desabastecimento e carestia)

Efeitos da transferência da capital para o Rio (1753)

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2. Os movimentos emancipacionistas A Conjuração Baiana (1798-1799) (II)

• Intenções

Implementação de um governo de inspiração jacobina

Transformação do sistema tributário

Melhoria dos salários dos oficiais

Liberdade econômica e intelectual

Abolição da escravidão

• Demandas populares afastam a elite.

• Denúncias e investigações punem os líderes populares

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2. Os movimentos emancipacionistas A Conjuração Carioca (1792)

• Não havia plano de tomar o poder ou estoque de armas ou convocação da população

• Fundação da Sociedade Literária

Membros liam e discutiam autores franceses e iluministas

• A Coroa, ao notar o movimento, reprime e prende os participantes

• Alguns tiveram contato com Tiradentes e a Conjuração Mineira

• 3 anos depois o julgamento não condena nenhum dos membros, que são libertados

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Referências

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