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CÂMARA MUNICIPAL DE PENICHE * Acta da reunião de * Livro 100 * Fl.137 ACTA N.º 15/2009

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ACTA N.º 15/2009

ACTA DA REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DA CÂMARA MUNICIPAL DE PENICHE, REALIZADA NO DIA 14 DE ABRIL DE 2009:

Aos catorze dias do mês de Abril do ano dois mil e nove, nesta cidade de Peniche e Sala de Sessões dos Paços do Município, estando presentes os Excelentíssimos Senhores António José Ferreira Sousa Correia Santos, Presidente, Jorge Alberto Bombas Amador, Vice-Presidente, Jorge Serafim Silva Abrantes, Jorge Manuel Rosendo Gonçalves, Joaquim Raul Gregório Farto, Francisco Manuel Pinto da França Salvador e Paulo Jorge Leal Rodrigues, Vereadores, reuniu, extraordinariamente, a Câmara Municipal de Peniche.

A reunião foi aberta, pelo Senhor Presidente, eram dezasseis horas e trinta minutos.

A Câmara passou a apreciar os assuntos a seguir indicados, tendo as deliberações, quando não sejam indicados outro resultado e forma de votação, sido tomadas por unanimidade e votação nominal.

PERÍODO DA ORDEM DO DIA PROTOCOLO “INICIATIVA EMPREGO – 2009”:

O Senhor Presidente apresentou a minuta do protocolo a celebrar com o Centro de Emprego de Caldas da Rainha, com o objectivo de definir a participação da Câmara na implementação de medidas adoptadas pelo Governo, para melhorar os níveis de empregabilidade, estimular a reinserção no mercado de trabalho e melhorar a qualidade de emprego.

Deu uma explicação das cláusulas do protocolo e comunicou que tinha efectuado uma reunião com a Directora do Centro de Emprego das Caldas da Rainha, onde tinha abordado as medidas a adoptar as características dos trabalhadores alvo das mesmas, nomeadamente o apoio ao emprego e à contratação, o programa de estágios qualificação-emprego, o programa de estágios profissionais, os contratos emprego-inserção e contratos emprego-inserção +.

Informou também que o Ministro do Trabalho viria ao Distrito de Leiria assinar os protocolos com os municípios que mostrassem a disponibilidade para o fazer, dizendo que a Câmara de Peniche deveria manifestar essa disponibilidade, aprovando o protocolo, dadas as dificuldades em matéria de emprego que se verificam na nossa região.

O Senhor Vereador Francisco Salvador referiu que todas as iniciativas que contribuíssem para a diminuição do desemprego em Peniche seriam bem-vindas.

Disse que o protocolo obrigava a indicação do número de desempregados a serem inseridos nos diversos programas, o que poderia condicionar a sua concretização.

O Senhor Presidente propôs a adesão ao protocolo em análise, para demonstrar a disponibilidade do Município em aderir às medidas de combate ao desemprego.

O Senhor Francisco Salvador perguntou quais eram os custos previstos que adviriam da celebração do protocolo.

O Senhor Presidente disse que, dentro das necessidades de recursos humanos da Autarquia e face à complexidade e morosidade dos procedimentos concursais para a contratação de pessoal, se iria tentar colmatar a maioria dessas necessidades através das medidas de combate ao desemprego apontadas.

O Senhor Vereador Francisco Salvador disse que seria uma atitude arriscada, uma vez

que se poderia dotar postos de trabalho com pessoas sem as devidas competências para

desempenhar as tarefas inerentes a esses postos de trabalho.

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O Senhor Presidente esclareceu que a Autarquia definiria as necessidades de recursos humanos e o Centro de Emprego indicaria os desempregados com perfil para satisfazer essas necessidades.

Referiu que iria definir objectivos realistas, sem a definição exacta dos quantitativos.

O Senhor Vereador Paulo Rodrigues perguntou se não havia uma ideia dos custos destas medidas.

O Senhor Presidente disse que a Autarquia pagaria 30% dos custos e que os vencimentos seriam idênticos aos que recebiam os estagiários do PEPAL.

O Senhor Vereador Francisco Salvador perguntou qual a duração dos estágios.

O Senhor Presidente respondeu que os estágios duravam nove meses.

A Câmara deliberou aprovar as cláusulas do protocolo, a celebrar entre o Município de Peniche e o Instituto de Emprego e Formação Profissional – IP, para participação na implementação de medidas para melhorar os níveis de empregabilidade, estimular a inserção no mercado de trabalho e melhor a qualidade de emprego.

VISITA DA SUBCOMISSÃO DE AGRICULTURA, FLORESTAS, DESENVOLVIMENTO RURAL E PESCAS DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA A PENICHE:

O Senhor Presidente deu conhecimento do programa da visita de trabalho a Peniche da Subcomissão de Agricultura, Florestas, Desenvolvimento Rural e Pescas, a iniciar no próximo dia 20 de Abril. Convidou os Vereadores a participarem nos trabalhos da citada visita.

PROPOSTA DE REGULAMENTO DE VENDA AMBULANTE:

O Senhor Vice-Presidente deu uma explicação resumida do documento em análise, dizendo que o trabalho efectuado incidia em cinco áreas que tinham a ver com os tipos de venda ambulante, o procedimento de obtenção de cartão de vendedor ambulante, os seus direitos e deveres, as características e requisitos da venda ambulante e os locais destinados à venda ambulante.

Acrescentou que, uma das intenções da proposta seria retirar a venda ambulante frente ao Mercado Municipal e frente à Socopel e transferi-la para o Mercado Abastecedor.

O Senhor Vereador Francisco Salvador disse que, em sua opinião, a proposta apresentada tentava ser tão completa que se contradizia em alguns artigos. Fez uma exposição pormenorizada sobre essas contradições.

Apresentou a sua proposta para regular a venda ambulante, que no essencial consistia no estabelecimento de locais fixos de venda, que seriam postos a concurso e arrematados à maior oferta monetária.

Por isso, achava que a proposta apresentada, de mais de 20 páginas, se poderia resumir a uma ou duas páginas.

O Senhor Vereador Joaquim Raul disse que não tinha grandes observações de pormenor a fazer quanto ao conteúdo, mas que tinha quanto à forma, sendo da opinião que seria importante que o articulado do regulamento fosse revisto por um jurista, pois parecia-lhe que havia alguns pormenores que poderiam ser melhorados.

Quanto à proposta base e estruturante apresentada pelo Senhor Vereador Francisco Salvador, disse que concordava em parte com ela, uma vez que a Câmara poderia criar estruturas, no sentido de organizar a venda ambulante.

O Senhor Vice-Presidente disse que a proposta apresentada tinha sido acompanhada pela

jurista municipal. Acrescentou que quem tivesse acesso a outros regulamentos do género, veria

que esta proposta não diferia muito do regulamento de Cascais e que o essencial das contradições

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apontadas tinham a ver com um conjunto alargado de propostas apresentadas pelo representante do PSD na Comissão de elaboração da proposta em análise.

Disse também que o regulamento actualmente em vigor tinha sido contestado pelos elementos da Comissão e que todas as sugestões tinham sido integradas, assim como informou sobre as entidades que tinham sido consultadas sobre o assunto.

Propôs, como método de trabalho, que fossem formalmente apresentadas as propostas focadas nesta reunião, a fim de ser elaborada uma proposta reformulada e trazida à próxima reunião para aprovação.

O Senhor Vereador Francisco Salvador disse que lhe parecia que a proposta era um somatório de contributos, que acabavam por tornar a proposta incoerente. Salientou que o que tinha dito era a sua opinião, que a venda ambulante tinha tendência a acabar e que a forma de resolver o assunto era de fixar os vendedores ambulantes, tornando-os na prática comerciantes.

O Senhor Presidente disse que o conceito de venda ambulante deveria ter tido em consideração e que se deveria tentar perceber se, à luz desse conceito tradicionalmente assumido, os aspectos propostos pelo Senhor Vereador Francisco Salvador, não o poria em causa.

Propôs que se recorresse ao Consultor Jurídico Municipal para avaliar a hierarquização do articulado, assim como possíveis incorrecções de escrita.

O Senhor Vereador Paulo Rodrigues perguntou se, depois de aprovado o regulamento de venda ambulante, aparecesse vendedores ambulantes a exercerem a sua actividade frente ao Mercado Municipal, o que aconteceria.

O Senhor Presidente informou que tinha reunido com a PSP, que tinha transmitido que antes a PSP intervinha em relação à venda ambulante frente ao Mercado Municipal e que depois, com o argumento da situação de excepção do Senhor António Maria, tinha deixado de actuar.

Acrescentou que tinha comunicado à PSP que ou actuava em relação à venda ambulante frente ao Mercado Municipal ou tinha diligências para o efeito a um nível superior da PSP de Peniche.

O Senhor Paulo Rodrigues disse que o actual regulamento previa a excepção do António Maria e que, por isso, não havia motivo para a PSP deixar de actuar em relação à venda ambulante frente ao Mercado Municipal. Acrescentou que, para resolver esse problema não achava necessário aprovar um novo regulamento.

O Senhor Presidente disse que o novo regulamento definia o conceito de venda ambulante.

O Senhor Vereador Francisco Salvador disse que o conceito estava na proposta de regulamento, mas que o resto do articulado não era congruente com o mesmo.

O Senhor Vereador Jorge Gonçalves disse que não era o regulamento que iria resolver os problemas da venda ambulante, tendo em atenção que o Senhor António Maria já vendia no local que habitualmente ocupava há muitos anos e que por isso já constituía uma excepção no actual regulamento. O problema da venda ambulante frente ao Mercado Municipal punha-se por a PSP o ter deixado de o controlar, com o argumento de se o António Maria podia constituir uma excepção, aqueles vendedores ambulantes também deveriam ter igual tratamento.

Disse também que não via a forma como controlar os vendedores de etnia cigana, nem tão pouco que lhes fosse atribuídos lugares fixos, uma vez que os comerciantes iriam protestar contra tal medida.

Disse, por último, que era necessário actualizar o regulamento e encontrar soluções para o problema das excepções e que tinha dúvidas que estas fossem resolvidas por culpa da actuação da PSP.

A Câmara deliberou solicitar ao Consultor Jurídico Municipal a avaliação da

hierarquização do articulado da proposta de regulamento de venda ambulante, assim como

possíveis incorrecções de escrita.

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RELATÓRIO DE GESTÃO E PRESTAÇÃO DE CONTAS DO EXERCÍCIO DE 2008:

O Senhor Vereador Jorge Abrantes disse que tinha enviado aos elementos do Executivo a Prestação de Contas, na quarta-feira anterior, e o Relatório de Gestão na sexta-feira.

Deu uma explicação sucinta dos elementos distribuídos.

O Senhor Vereador Jorge Gonçalves perguntou se os documentos em análise não poderiam ser apreciados na próxima reunião de Câmara, a realizar no dia 20 de Abril, uma vez que não tinha tido tempo suficiente para os analisar.

O Senhor Vereador Paulo Rodrigues perguntou o motivo do aumento significativo do valor de algumas contas da classe quatro constantes no balanço, assim como da conta “clientes, contribuintes e utentes de cobrança duvidosa”.

Fez uma análise das Contas de Resultados, assim como da execução orçamental, referindo que a despesa corrente era superior à receita corrente e que a despesa contraída era superior à despesa paga em 4 milhões de euros, o que indiciava que se tinha ficado a dever esse montante.

O Senhor Vereador Jorge Gonçalves disse que tinha procurado o relatório sobre os Sabores do Mar no Relatório de Gestão e não tinha encontrado. Acrescentou que desde a primeira edição dos sabores do Mar que tinha sido sempre elaborado um relatório.

Deliberado apreciar e aprovar o Relatório de Gestão e a Prestação de Contas da Câmara Municipal e dos SMAS na próxima reunião.

CANDIDATURAS AO POPH – PROGRAMA OPERACIONAL DO POTENCIAL HUMANO:

Foi presente a carta da Cercipeniche, onde comunicava a sua intenção de se candidatar ao Eixo 6.12 do POPH, para construção do Lar Residencial Porto de Abrigo e solicitava a passagem de uma declaração, por parte da Autarquia, em que manifestasse a sua intenção em co-financiar o citado investimento em 25% do valor total elegível da candidatura.

Foi também presente a carta do Centro Paroquial de Bem Estar Social de Atouguia da Baleia, que informava que iria apresentar uma candidatura ao Eixo 6.12 do POPH para construção de um Lar de Idosos e solicitava a passagem de uma declaração idêntica à pedida pela Cercipeniche.

O Senhor Vereador Jorge Abrantes deu uma explicação resumida sobre os processos de concretização das candidaturas citadas, que implicavam a garantia de financiamento dos custos não abrangidos pelas comparticipações comunitárias.

A Câmara deliberou passar uma declaração às duas entidades mencionadas, a manifestar a sua intenção de co-financiar os projectos a candidatar ao Eixo 6.12 do POPH, até 25% do valor total do investimento elegível das candidaturas.

SPORTING CLUBE DA ESTRADA:

Foi presente a carta do Sporting Clube da Estrada, onde solicitava apoio para a aquisição de equipamento para a equipa de ciclismo daquele clube.

A Câmara deliberou atribuir um subsídio ao Sporting Clube da Estrada, no valor de 450,00 €, para aquisição do equipamento para a sua equipa de ciclismo.

O Senhor Presidente não participou nesta deliberação.

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ICS 2009 – 10

TH

INTERNATIONAL COASTAL SYMPOSIUM:

O Senhor Presidente informou que, na sequência do pedido anteriormente formulado, o ICS 2009 solicitava apoio logístico para a organização de uma visita de estudo a Peniche, que consistia na oferta de uma refeição, a fornecer na Cantina do Centro Social dos Trabalhadores Municipais, no próximo dia 18, para além de distribuição de material de divulgação de Peniche e do apoio do Serviço de Turismo à visita guiada.

A Câmara deliberou conceder o apoio logístico solicitado.

ENCERRAMENTO:

Sendo vinte horas e dez minutos, o Senhor Presidente declarou encerrada a reunião, da qual, para constar, se lavrou a presente acta, que, para efeitos imediatos, foi totalmente aprovada em minuta no final da mesma, nos termos do número três do artigo nonagésimo segundo da Lei número cento e sessenta e nove/noventa e nove, de dezoito de Setembro.

E eu, José Nicolau Nobre Ferreira , Director de Departamento de

Administração e Finanças, a subscrevo e assino.

Referências

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