• Nenhum resultado encontrado

ECLI:PT:TRP:2013: TTBGC.P1.BE

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "ECLI:PT:TRP:2013: TTBGC.P1.BE"

Copied!
7
0
0

Texto

(1)

ECLI:PT:TRP:2013:358.12.9TTBGC.P1.BE

http://jurisprudencia.csm.org.pt/ecli/ECLI:PT:TRP:2013:358.12.9TTBGC.P1.BE

Relator Nº do Documento

Paula Leal De Carvalho rp20130513358/12.9ttbgc.p1

Apenso Data do Acordão

13/05/2013

Data de decisão sumária Votação

unanimidade

Tribunal de recurso Processo de recurso

Data Recurso

Referência de processo de recurso Nivel de acesso Público

Meio Processual Decisão

Apelação. provido.

Indicações eventuais Área Temática

Social - 4ª Secção. .

Referencias Internacionais

Jurisprudência Nacional

Legislação Comunitária

Legislação Estrangeira

Descritores

acidente de trabalho; fase conciliatória; acordo; taxa de justiça;

(2)

Sumário:

No âmbito do Regulamento das Custas Processuais, na fase conciliatória do processo especial emergente de acidente de trabalho, ainda que terminando por acordo, homologado por decisão judicial, obtido na tentativa de conciliação que tem lugar nessa fase, não é devida taxa de justiça por não se configurar, nessa fase, uma situação de impulso processual determinante, nos termos dos arts. 447º, nº 2 e 447-A, nº 1 do CPC e 6º, nº 1, do RCP, do pagamento de tal taxa.

Decisão Integral:

Procº nº 358/12.9TTBGC.P1 Apelação Relator: Paula Leal de Carvalho (Reg. nº 644) Adjuntos: Des. Maria José Costa Pinto

Des. António José Ramos

Acordam na Secção Social do Tribunal da Relação do Porto:

I. Relatório

Na presente ação com processo especial emergente de acidente de trabalho, participado em juízo, aos 11.10.2012, pela B..., SA, um acidente de trabalho de que foi vítima o sinistrado C..., realizou- se, na fase conciliatória do processo, tentativa de conciliação no âmbito da qual foi obtido o acordo constante do auto de conciliação de fls. 78 a 80, nos termos do qual se considerou assente ter o sinistrado sido vítima, aos 10.02.2012, de um acidente de trabalho de que lhe resultaram lesões determinantes da IPP de 10% e havendo a mencionada Seguradora aceite pagar-lhe, com efeitos a partir de 05.10.2012, o capital de remição correspondente à pensão anual e vitalícia de €821,48, bem como a quantia de €40,00 de despesas de transporte.

Tal acordo foi homologado pela Mmª Juíza que proferiu, em matéria de custas, a seguinte decisão:

“Custas pela(s) entidade(s) responsável(eis).”.

Inconformada com tal decisão, na parte relativa à condenação em custas, veio a Seguradora recorrer, tendo formulado, a final das suas alegações, as seguintes conclusões:

“A)

Do ensinamento que se colhe do Regulamento das Custas Processuais, Anotado e Comentado, de Salvador da Costa, 2012, 4ª Edição, Almedina, página 192, decorre que “Como a fase conciliatória dos referidos processos (emergentes de acidentes de trabalho) não comporta o pagamento de taxa de justiça nem, em regra, de custas, não faz sentido, na espécie, a questão da isenção subjectiva ou objectiva de custas”.

B)

Já em 2002, dos Textos de Apoio, Processo do Trabalho, de Rui Manuel Abranches Timóteo, Centro de Formação de Oficiais de Justiça, Direcção-Geral da Administração da Justiça, Edição do C. F. O. J., Abril de 2002, página 60, retirava-se o seguinte ensinamento: “Nos processos de

acidente de trabalho, na fase conciliatória, não há lugar ao pagamento de taxas de justiça inicial ou subsequente, uma vez que é oficioso o início e o decurso do processo – (artº. 26º, nº 2 do CPT).

(3)

C)

Como sublinha Salvador da Costa (Regulamento das Custas Processuais, pág. 171), “a taxa de justiça consubstancia-se, grosso modo, na prestação pecuniária que o Estado exige, em regra, aos utentes do serviço judiciário no quadro da função jurisdicional por eles causada ou de que

beneficiem.”

D)

No Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça de 22.05.2002 (02S1060), www.dgsi.pt, foi acolhido o entendimento já defendido pelo Tribunal da Relação de Lisboa, de que a fase conciliatória do processo emergente de acidente de trabalho é "uma mera fase vestibular do processo, de natureza não jurisdicional (...)" e que "(...) tem uma natureza essencialmente administrativa.

(...)".

E)

Conforme resulta do disposto no n.º 3 do art.º 26º do CPT, o processo para a efectivação de direitos resultantes de acidente de trabalho corre oficiosamente, isto é, não depende do impulso processual dos interessados, sejam eles sinistrados, beneficiários legais ou entidades

responsáveis.

F)

Portanto, na fase conciliatória dos processos emergentes de acidente de trabalho não é desenvolvida uma actividade jurisdicional que deva dar lugar a taxa de justiça.

G)

Acontece que, em situações análogas aos presentes autos, sempre que a recorrente reclama da conta de custas por aplicação de taxa de justiça no descritivo das contas, tais reclamações são indeferidas pela Meritíssima Juíza do Tribunal do trabalho de Bragança, com o fundamento de que

“Se a decisão condenatória não distingue, obviamente abrange todas as quantias qualificadas como custas, inclusive a taxa de justiça. Assim, impunha-se à R. a impugnação da decisão condenatória pelos meios legais, seja o recurso, seja a reforma”.

H)

Isto é, o Tribunal do Tribunal do Trabalho de Bragança entende que, ao condenar em custas nas sentenças homologatórias de conciliações alcançadas nas fases conciliatórias das acções

emergentes de acidentes de trabalho, tal condenação envolve o pagamento de taxa de justiça.

I)

Nos presentes autos a fase conciliatória saldou-se por uma completa conciliação das partes, que mereceu da Digna Magistrada do Ministério Público o douto despacho de legalidade do acordo alcançado, ordenando a remessa do mesmo à Meritíssima Juíza “a quo” para efeitos de prolacção de simples despacho exarado no próprio auto e seus duplicados, como estabelece o nº 1 do artº 114º do CPT.

J)

A douta sentença homologatória em apreço ao condenar a recorrente em custas, entendida tal condenação no sentido de abranger todas as quantias qualificadas como custas, inclusive a taxa de justiça, viola o Regulamento das Custas Processuais, pois na fase conciliatória dos processos emergentes de acidentes de trabalho não é desenvolvida uma actividade jurisdicional que deva dar lugar a taxa de justiça.

Termos em deve a douta sentença “sub judice” ser revogada, na parte em que condena a

recorrente em custas, entendidas no sentido de abrangerem a taxa de justiça, a qual não é devida.

(4)

O Ministério Público contra-alegou pugnando pelo não provimento do recurso.

O Exmº Sr. Procurador Geral Adjunto teve vista no processo, não tendo sido emitido parecer.

Colheram-se os vistos legais.*II. Matéria de Facto Provada

Tem-se como assente a factualidade descrita no precedente relatório.*III. Do Direito

1. Nos termos do disposto nos artºs 684º, nº 3, e 685º-A, nº 1, do CPC (na redação introduzida pelo DL 303/2007, de 24.08), aplicáveis ex vi do disposto nos artºs 1º, nº 2, al. a), e 87º do CPT (na redação aprovada pelo DL 295/2009, de 13.10), as conclusões formuladas pelo recorrente delimitam o objeto do recurso, não sendo lícito ao tribunal ad quem conhecer de matérias nelas não incluídas, salvo as de conhecimento oficioso.

E, daí, que a única questão em apreço consista em saber se, tendo o processo terminando por acordo obtido na fase conciliatória do processo, não é devida taxa de justiça.

Com efeito, e pelas razões que invoca, a recorrente discorda da condenação em custas tendo, porém, essa discordância como objeto apenas a taxa de justiça.

2. Ao caso é aplicável o Regulamento das Custas Processuais (RCP), aprovado pelo DL 34/2008, de 26.02 (que entrou em vigor aos 20.04.2009) e respetivas alterações, entre as quais a introduzida pela Lei 7/2012, de 13.02, que entrou em vigor aos 29.03.2012 e que republicou o RCP, bem como o CPC, na redação introduzida pelo DL 34/2008, de 26.02.

Antes, porém, de analisarmos o que dispõe o regime atualmente vigente, importa, para melhor compreensão, aludir ao regime que constava do anterior Código das Custas Judiciais (CCJ), que veio a ser revogado pelo RCP.

3. O CCJ, na redação anterior às alterações introduzidas pelo DL 324/2003, de 27.12, dispunha no seu art. 15º, nº 1, al. q), que a taxa de justiça era reduzida a um quarto nos “q) Acordos em matéria laboral homologados na fase conciliatória do processo, desde que nessa fase lhe tenha sido posto termo, mesmo por sentença condenatória imediata à diligência de conciliação”. E o art. 8º dispunha sobre o valor da ação, para efeitos de custas, no foro laboral, resultando da sua al. a), que, em matéria de fixação de pensão, o valor era o das reservas matemáticas e, quanto às indemnizações por incapacidade temporária, era o de cinco vezes o valor anual da indemnização e igual ao valor de todas as prestações se se tratasse de indemnizações ou de pensões vencidas.

Com as alterações introduzidas ao CCJ pelo mencionado DL 324/2003, passou a dispor-se, no art.

14º, nº 1, al. q), que a taxa de justiça é reduzida a metade nos casos de “q) Acordos em matéria laboral homologados na fase conciliatória do processo, desde que nessa fase lhe tenha sido posto termo, mesmo por sentença condenatória imediata à diligência de conciliação”. E, no art. 3º, sobre

“isenções objectivas”, veio a consagra-se, na al. g) do seu nº 1, a isenção de custas nos casos das remições obrigatórias.

Ora, serve o referido para dizer que, não obstante a estrutura da fase conciliatória do processo especial emergente de acidente de trabalho, bem como o carácter oficioso desse processo, as situações de fixação de pensão (e/ou indemnização) por acordo obtido na fase conciliatória do processo e objeto de subsequente homologação (desde que pondo termo ao processo), não estavam, face ao CCJ, isentas de custas, mormente de taxa de justiça, sendo, antes, tributadas. É

(5)

o que, indiscutivelmente, decorre dos citados preceitos, que previam a redução da taxa de justiça devida e, por consequência, previam a tributação do ato jurisdicional praticado (homologação do acordo obtido na fase conciliatória, desde que pondo termo ao processo, ou sentença condenatória imediata à tentativa de conciliação).

4. Entretanto, entrou em vigor o RPC, aprovado pelo DL 34/2008 que, mantendo embora a isenção de custas quanto às remições obrigatórias, não dispõe, contudo, de norma idêntica aos anteriores arts. 15º, nº 1, al. q) e 14º, nº 1, al. q) [taxando o ato jurisdicional que ponha termo ao processo na fase conciliatória], nem de norma a isentar de custas, mormente de taxa de justiça, a fase

conciliatória ou o ato jurisdicional que lhe põe termo.

Impõe-se, assim, apurar se a economia e estrutura do atual regime de custas comporta o pagamento, na fase conciliatória do processo de acidente de trabalho, de taxa de justiça.

4.1. Dispõe o art. 447º, nº 1, do CPC que “[a]s custas processuais abrangem a taxa de justiça, os encargos e as custas de parte”, sendo a noção de taxa de justiça fornecida pelo nº 2 do citado preceito, nos termos do qual ela “corresponde ao montante devido pelo impulso processual de cada interveniente (…)”. E, de acordo com o art. 447ºA, nº 1, “[a] taxa de justiça é paga apenas pela parte que demanda na qualidade de autor ou réu, exequente ou executado, requerente ou

requerido, recorrente ou recorrido, nos termos do Regulamento das Custas Processuais.”.

Em sentido idêntico, dispõe o art. 6º, nº 1, do RCP, de acordo com o qual “[a] taxa de justiça corresponde ao montante devido pelo impulso processual do interessado (…)”.

Embora integrada no conceito mais amplo de custas, a taxa de justiça não está, todavia,

indissoluvelmente ligada às demais duas componentes das custas (encargos e custas de parte).

Com efeito, correspondendo hoje a taxa de justiça ao montante devido pelo impulso processual, pode bem suceder que, por não haver impulso processual relevante, não haver lugar ao pagamento de taxa de justiça, mas existir todavia responsabilidade pelo pagamento de custas.

Refere Salvador da Costa in Regulamento das Custas Processuais, Anotado e Comentado, 2012, 4ª Edição, em anotação ao art. 447 do CPC, a págs. 72 e 73, que: “(…) O interveniente a que este normativo se reporta abrange os autores, os réus, os exequentes, os executados que deduzam oposição à execução ou à penhora, os recorrentes, os requerentes, os requeridos, os demandantes e os demandados, conforme os casos.

A referência ao interveniente não abrange, como é natural, os chamados intervenientes acidentais, ou seja, as testemunhas, os declarantes, os peritos, os tradutores, ou os intérpretes, tal como não abrange as entidades que, por virtude da lei, participam ao tribunal o acidente de trabalho, nesta última hipótese na medida em que os interesses debatidos no respectivo processo especial se não inscrevem na sua titularidade.

(…)

Por via deste normativo inseriu-se no sistema de custas a mais significativa alteração, ou seja, a autonomização da responsabilidade pelo pagamento da taxa de justiça, em relação à

responsabilidade pelo pagamento de encargos e de custas de parte.

Com efeito, o responsável pelo pagamento de taxa de justiça é sempre a parte ou o sujeito processual autor do impulso, independentemente de a final ser o vencedor ou vencido, (…)” e, a pág. 230, refere também que “A participação do acidente de trabalho ao Ministério Público, pelas pessoas ou entidades referidas nos artigos 86º e 92, alíneas d) e e) da Lei 98/2009, de 4 de Setembro, a fim de ele iniciar oficiosamente a fase conciliatória do processo para efectivação de

(6)

direitos resultantes de acidente de trabalho, prevista nos artigos 99º a 116º do Código de Processo do Trabalho, não constitui impulso relevante para efeito de pagamento de taxa de justiça.”.

E, diz ainda o mesmo Autor, agora in Notas breves sobre custas nos processos do foro laboral, Prontuário de Direito do Trabalho, nºs 88/89, Coimbra Editora, pág.117/118:

“Os artigos 447º, nº 2, do Código de Processo Civil e 6º, nº 1, do Regulamento das Custas Processuais referem-se ao impulso processual de autores, réus, requerentes, requeridos, recorrentes, recorridos, exequentes e executados, nas acções em gerais, nas execuções, nos incidentes e nos recursos em que sejam partes ou sujeitos processuais a elas equiparados.

É ao referido impulso processual das referidas partes e sujeitos processuais, que a lei associa a obrigação de pagamento, por eles, da taxa de justiça relativa às acções lato sensu, execuções, procedimentos, incidentes e recursos.

A referida participação do acidente de trabalho em juízo, que visa o desencadear da oficiosa fase conciliatória do processo especial em análise, configura-se, de algum modo, em termos de uma obrigação ou de uma faculdade legal, em regra à margem do interesse directo do participante.

O impulso processual, em que aquela participação de algum modo se traduz, é implementado por quem não é parte lato sensu no referido processo especial, nem neste directamente interessado, pelo que é insusceptível de ser equiparado, para efeito de sujeição do seu autor ao pagamento de taxa de justiça, ao do interessado ou do interveniente previsto nos artigos 447, nº 2, do Código de Processo Civil e 6º, nº 1, do Regulamento das Custas Processuais.

Parece-nos, por isso, dever a conclusão ser no sentido de que, embora a instância se inicie naquele processo especial com a mencionada participação, esta não corresponde ao impulso processual justificativo do pagamento de taxa de justiça a que acima se fez referência.”.

Com efeito, o processo emergente de acidente de trabalho tem natureza oficiosa (art. 26º, nº 1, al.

e) e 3, do CPT) e uma estrutura própria, especial, que se decompõe em duas fases distintas, em que a primeira - a conciliatória (a que ora interessa)- se inicia com a participação do acidente de trabalho, a qual poderá ser da iniciativa não apenas do sinistrado ou das entidades responsáveis (seguradora e/ou empregador), mas também de terceiro (cfr. arts. 88º a 92º da Lei 98/2009, de 04.09) e que é dirigida pelo Ministério Público, fase essa que tem por objeto os procedimentos necessários à averiguação dos factos relevantes à reparação dos danos emergentes do acidente de trabalho participado [designadamente, o apuramento das entidades eventualmente

responsáveis, da existência de beneficiários[1], da existência de seguro de acidentes de trabalho, da retribuição do sinistrado, da determinação da sua incapacidade para o trabalho[2], da junção do relatório de autópsia, em caso de falecimento, etc] com vista à composição, por acordo das partes titulares dos interesses envolvidos, mas sob a égide do Ministério Público, da questão relativa a essa reparação.

Nessa fase não existe, pois, por parte do interessado, um impulso processual determinante da obrigação do pagamento de taxa de justiça.

Aliás, também no âmbito do anterior CCJ, o que era tributado com taxa de justiça não era a fase conciliatória, em si, mas sim, por expressa previsão da lei, o ato jurisdicional de homologação de acordo que pusesse termo ao processo (ou a sentença condenatória imediatamente seguida à tentativa de conciliação). Ora, na economia do atual RCP, o elemento determinante da tributação com taxa de justiça passou a ser, apenas, o impulso processual e não já a prática de tal, ou qualquer outro, ato jurisdicional, cuja tributação, como já referido e ao contrário do que sucedia, já não se encontra expressamente prevista.

(7)

5. No caso, a decisão recorrida condenou a Seguradora em custas, sem, porém, salvaguardar a inexistência da obrigação de pagamento de taxa de justiça que, pelo que ficou dito, não é devida.

Assim sendo, procedem as conclusões do recurso.*IV. Decisão

Em face do exposto, acorda-se em conceder provimento ao recurso e, em consequência, revoga-se a decisão recorrida na parte relativa à condenação no pagamento de taxa de justiça (contida na condenação genérica em custas), a qual é substituída pelo presente acórdão considerando não ser devida taxa de justiça.

Sem custas, por delas estar isento o Ministério Público.

Porto, 13.05.2013

Paula Alexandra Pinheiro G. Leal S.M. de Carvalho Maria José Costa Pinto

Ferreira da Costa

____________________

Procº nº 358/12.9TTBGC.P1 Apelação Relator: Paula Leal de Carvalho (Reg. nº 644) SUMÁRIO

No âmbito do Regulamento das Custas Processuais, na fase conciliatória do processo especial emergente de acidente de trabalho, ainda que terminando por acordo, homologado por decisão judicial, obtido na tentativa de conciliação que tem lugar nessa fase, não é devida taxa de justiça por não se configurar, nessa fase, uma situação de impulso processual determinante, nos termos dos arts. 447º, nº 2 e 447-A, nº 1 do CPC e 6º, nº 1, do RCP, do pagamento de tal taxa.

_ ____________________

[1]Em caso de falecimento do sinistrado.

[2] Se for, naturalmente, o caso.

--- ---Página 7 / 7

Referências

Documentos relacionados

[r]

Este objetivo geral foi contemplado pelo cumprimento dos seguintes objetivos específicos (i) identificar os aspectos que demonstram o desempenho da função Assistente de atendimento e

O diagnóstico da artrite reumatóide ( AR ) no quadril pode representar um desafio para o radiologista, principalmente ao considerarmos a menor freqüência de envolvimento

Reúne contextos que envolvem as divergências encontradas mediante a utilização dos espaços de educação não- formal na disciplina de ciências. Possuindo como

Pode existir mais de um ponto de acesso em uma rede e eles podem ser usados para aumentar o alcance da rede sem fio diminuindo a distância entre os dispositivos..

A partir dos anos 1990, formou-se um pequeno centro comercial em nova área em torno do que é atualmente o maior atrativo da cidade, a Casa de Papai Noel / Pequena Finlândia

Este tipo de imagem permite obter uma quantidade variada de informações, como as variações naturais da rebentação de ondas (áreas em branco), que são um bom indicador da linha de

B) Aos demais empregados, não abrangidos pela letra “a” desta cláusula, será permitida a manifestação de oposição ao desconto, após 10 (dez) dias úteis