• Nenhum resultado encontrado

PROCEDIMENTO DO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE ISO 9001 ESTRUTURA DA ARBITRAGEM NO BRASIL

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2022

Share "PROCEDIMENTO DO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE ISO 9001 ESTRUTURA DA ARBITRAGEM NO BRASIL"

Copied!
10
0
0

Texto

(1)

Elaboração Comissão de Arbitragem Data: 16/05/2016 Análise crítica e

aprovação

Presidente da Comissão de Arbitragem

Leonardo Gaciba da Silva Data: 29/10/2019

Descrição da revisão Rev. 3 – Atualização da estrutura (29/10/2019)

1. Objetivo

Demonstrar como se encontra estruturada a arbitragem do futebol brasileiro, em seus relacionamentos com os diversos órgãos e entidades deste esporte.

2. Definições

2.1. CA: Comissão de Arbitragem

2.2. CBF: Confederação Brasileira de Futebol 2.3. CBJD: Código Brasileiro de Justiça Desportiva 2.4. CDA: Centro de Desenvolvimento da Arbitragem 2.5. CEAF: Comissão Estadual de Arbitragem de Futebol 2.6. CNA: Classificação Nacional de Árbitros

2.7. CONMEBOL: Confederação Sul-americana de Futebol

2.8. CPAD: Centro de Pesquisa e Análise de Desempenho da Arbitragem Brasileira 2.9. DA: Departamento de Arbitragem

2.10. ENAF: Escola Nacional de Árbitros de Futebol 2.11. FIFA: Federação Internacional de Futebol

2.12. RGC: Regulamento Geral de Competições da CBF 2.13. SENAF: Seleção Nacional de Árbitros de Futebol

3. Aplicação

Todos os árbitros, árbitros assistentes, árbitros assistentes de vídeo, quality managers, analistas de desempenho de vídeo e campo, inspetores de arbitragem, tutores de arbitragem e qualquer outro integrante da estrutura de arbitragem da CBF.

(2)

4. Responsabilidades e competências

Corregedoria de Arbitragem

Ouvidoria de Arbitragem

Departamento de Arbitragem

Centro de Desenvolvimento da

Arbitragem

Projeto VAR Secretaria da

Arbitragem ENAF

Coordenação Nacional Da Instrução

Pilar Técnico

Pilar Físico

Pilar Mental

Centro de Pesquisa e Análise

5. Descrição das atividades

TITULO I - DA ESTRUTURA DA ARBITRAGEM DE FUTEBOL DO BRASIL

Art. 1º. A arbitragem de futebol do Brasil é constituída pelos órgãos que integram a estrutura da arbitragem da CBF e pelas COMISSÕES ESTADUAIS DE ARBITRAGEM DE FUTEBOL – CEAF’s, além dos Departamentos, Escolas, Corregedorias, Ouvidorias de Arbitragem e outros Órgãos estaduais instituídos pelas federações, com independência técnica em seus respectivos âmbitos, mas em harmonia com as diretrizes da Federation International de Football Association – FIFA, da International Football Association Board – IFAB, da Comissão de

CBF Presidência

Comissão de Arbitragem

(3)

Arbitragem da CBF – CA/CBF e Órgãos que a integram, principalmente com as regras do futebol, respeitando-se as peculiaridades administrativas e financeiras das entidades a que se vinculam.

TÍTULO II - DA ESTRUTURA DA ARBITRAGEM DA CBF

Art. 2º. A arbitragem de futebol da CBF é constituída pela COMISSÃO DE ARBITRAGEM DA CBF – CA/CBF e dos seguintes órgãos de apoio, todos vinculados à Presidência da CBF: DEPARTAMENTO DE ARBITRAGEM DA CBF – DA/CBF, ESCOLA NACIONAL DE ARBITRAGEM DE FUTEBOL DA CBF – ENAF/CBF e CONSELHO NACIONAL DE ARBITRAGEM.

§ 1º. Também integram a estrutura de arbitragem da CBF como órgãos autônomos tecnicamente, mas vinculados administrativamente à Presidência da CBF, a CORREGEDORIA DE ARBITRAGEM DA CBF – CR/CBF e a OUVIDORIA DE ARBITRAGEM DA CBF – OA/CBF.

§ 2º. Os Órgãos de Arbitragem da CBF, cujas naturezas, constituições e competências são adiante estabelecidas, funcionarão harmonicamente entre si, de acordo com as atribuições previstas neste instrumento e com as normas específicas de cada área.

TÍTULO III - DA COMISSÃO DE ARBITRAGEM DA CBF – CA/CBF CAPÍTULO I – DA NATUREZA E COMPOSIÇÃO DA CA/CBF

Art. 3º. A Comissão de Arbitragem da CBF – CA/CBF, instituída de acordo com os estatutos sociais da entidade, é o Órgão máximo da arbitragem brasileira e responsável por todas as matérias – técnicas e administrativas – da arbitragem de futebol do Brasil, constituída por um Presidente, um Vice-Presidente, um Secretário e de um ou de tantos membros, com ou sem função específica, quantos sejam necessários para cumprimento de suas atribuições, todos com reputação moral ilibada, notório e reconhecido conhecimento em arbitragem de futebol, indicados pelo presidente da CBF.

CAPÍTULO II – DA COMPETÊNCIA E ATRIBUIÇÕES DA CA/CBF

Art. 4º. A Comissão de Arbitragem da CBF – CA/CBF tem competência para decidir, com apoio dos demais organismos que compõem a estrutura da arbitragem do Brasil, sobre todas as matérias – técnicas e administrativas – relacionadas com a arbitragem, além das seguintes atribuições gerais:

I – Cumprir e fazer cumprir todas as diretrizes técnicas e, se adaptáveis à realidade brasileira, as administrativas emanadas da FIFA e/ou da Conmebol, perante as quais representará o Brasil em assuntos técnicos e, nos limites dos Estatutos da CBF, em matéria administrativa, para o que deve lhes prestar toda a assessoria necessária para a plena legitimação de todo o processo relacionado à arbitragem e aos árbitros de futebol do Brasil, sobretudo dos

(4)

integrantes da lista anual da FIFA, bem assim aos árbitros de outros países que hajam dirigido ou possam dirigir jogos da seleção e dos clubes brasileiros;

II – Organizar a “Seleção Nacional de Árbitros de Futebol – SENAF”, obedecidas as exigências destas e das normas específicas;

III – Promover o acesso e descenso de árbitros para as diversas categorias existentes, na forma das correspondentes normas;

IV – Elaborar relatório anual de suas atividades para a Presidência da CBF;

V – Assessorar as Diretorias da CBF em assuntos ligados à arbitragem;

VI – Prestar todas as informações, de ofício ou quando solicitadas, ao STJD e/ou aos TJD`s;

VII – Designar diretamente ou por sorteio os árbitros, na forma da lei, para as competições coordenadas pela CBF e, quando solicitada, para as competições das Federações filiadas, sendo certo que, neste caso, havendo sorteio, o correspondente procedimento será realizado pela entidade solicitante;

VIII – Inteirar-se e decidir sobre todo e qualquer assunto de arbitragem, ainda que não previsto nestas normas;

IX – Organizar um quadro de “INSPETORES DE ARBITRAGEM” e um de “ANALISTAS DE DESEMPENHO DE VIDEO E CAMPO”, ambos de acordo com as normas correspondentes e com o suporte da ENAF/CBF e do Centro de Pesquisa e Análise de Desempenho da Arbitragem Brasileira – CPAD/CBF, para apoiarem e avaliarem as arbitragens dos jogos das competições coordenadas pela CBF, bem assim, para seus registros, de jogos coordenados pelas Federações estaduais;

X – Substituir, na forma da lei, em caso de impossibilidade ou de impedimento de qualquer natureza, árbitros já designados;

XI – Solicitar ao Centro de Pesquisa e Análise de Desempenho da Arbitragem Brasileira e/ou à Ouvidoria da Arbitragem parecer sobre a atuação técnica e/ou disciplinar de qualquer árbitro integrante da SENAF, em qualquer partida, ainda que não coordenada pela CBF;

XII – Baixar instruções para os árbitros da SENAF, a fim de elevar o nível de desempenho relativo a todos os pilares:

técnico, físico, psicológico e social;

XIII – Indicar os Árbitros para composição da lista Internacional, em cada temporada, respeitadas suas próprias normas e as exigências da FIFA, com prévia justificativa à presidência da CBF;

XIV – Estabelecer categorias de árbitros e/ou árbitros assistentes, de ambos os gêneros, de acordo com as normas que estabelecem acesso e descenso;

XV – Adotar todas as medidas necessárias ao cumprimento de sua competência e atribuições;

(5)

XVI – Traçar para a ENAF/CBF as estratégias que devem ser seguidas para a manutenção ou aprimoramento dos aspectos técnicos e/ou físicos dos árbitros da SENAF e a forma dos treinamentos a serem realizados pelos instrutores;

XVII – Acompanhar as atividades das avaliações e dos treinamentos teóricos, práticos, técnicos e físicos anuais aplicados pela ENAF/CBF;

XVIII – Designar TUTORES para acompanhamento e aconselhamento de árbitros promissores integrantes da SENAF;

XIX – Autorizar, inclusive por indicação da ENAF/CBF, os integrantes da estrutura de arbitragem da CBF, ou mesmo outros instrutores de renome nacional, bem assim árbitros da SENAF, neste caso desde que não seja para clubes de futebol que atuem em competições coordenadas pela CBF, a ministrarem palestras e aulas para federações, ligas, clubes de futebol e para outros seguimentos culturais, sempre relacionadas com a arbitragem de futebol.

XX – Fazer cumprir as determinações do Estatuto da CBF – Confederação Brasileira de Futebol, no que tange ao Capítulo IX: Dos Órgãos Independentes em sua Seção I – da Comissão de Arbitragem, arts. 112 a 115, conforme descrito abaixo:

“Art. 112 – A CBF terá uma Comissão de Arbitragem à qual incumbe, especialmente:

I – Verificar, no âmbito de suas atividades, o fiel cumprimento das Regras do Jogo, impedindo qualquer violação delas;

II – Promover a capacitação dos árbitros, árbitros assistentes, inspetores e instrutores/formadores de árbitros;

III – Analisar o desempenho dos árbitros que atuam no futebol brasileiro;

IV - Realizar a escalação de árbitros e seus auxiliares para as partidas de competições nacionais, os quais poderão ser escolhidos por sorteio, entre aqueles previamente selecionados, ou mediante audiência pública, transmitida ao vivo pela internet;

V – Organizar e realizar os exames de aptidão, teóricos e práticos, para os árbitros;

VI – Aprovar o calendário anual das atividades de arbitragem. 59 Parágrafo único – As normas e recomendações emanadas da Comissão de Arbitragem serão submetidas à apreciação da Diretoria, para o fim de expedição de atos normativos, sendo cogente a observância de todas as diretrizes e orientações da FIFA, em matéria de arbitragem.

Art. 113 – Não poderão integrar a Comissão de Arbitragem os que exercerem cargo ou função, remunerados ou não, nas entidades estaduais de administração e/ou entidades de prática do futebol.

Art. 114 – A composição, a organização, o funcionamento e as atribuições da Comissão de Arbitragem serão definidos e regulados pelas disposições de seu Regulamento Interno, observado o disposto neste Estatuto e respeitadas as normas estabelecidas pela FIFA.

Art. 115 – A competência da Comissão de Arbitragem abrangerá as modalidades e as competições desportivas de âmbito profissional e não profissional. ”

(6)

TÍTULO IV – DO DEPARTAMENTO DE ARBITRAGEM DA CBF – DA/CBF CAPITULO I – DA NATUREZA E COMPOSIÇÃO DO DA/CBF

Art. 5º. O Departamento de Arbitragem da CBF – DA/CBF é órgão técnico e administrativo que integra a estrutura da arbitragem da CBF, vinculado à CA/CBF e composto por um Chefe, que deve ter reputação moral ilibada, notório e reconhecido conhecimento de arbitragem de futebol e experiência em administração, bem assim, se necessário, por tantos membros quantos sejam necessários para cumprimento de suas atribuições, todos, igualmente, com reputação moral ilibada, designados pelo presidente da CBF.

CAPITULO II – DA COMPETÊNCIA E ATRIBUIÇÕES DO DA/CBF

Art. 6º. O Departamento de Arbitragem da CBF – DA/CBF tem competência para elaborar e executar projetos para o desenvolvimento da arbitragem brasileira, bem assim para dar apoio aos demais organismos que compõem a estrutura da arbitragem do Brasil. O DA/CBF tem as seguintes atribuições gerais:

I – Assistir à Comissão de Arbitragem em todas as suas atribuições técnicas e/ou administrativas;

II – Implementar as decisões adotadas pela CA/CBF;

III – Realizar as tarefas relacionadas com a logística da arbitragem;

IV – Realizar as tarefas administrativas da CA/CBF;

V – Implementar os programas de desenvolvimento para os árbitros, em conformidade com as diretrizes aprovadas pela CA/CBF;

VI – Coordenar e dar suporte às atividades desenvolvidas pelo Centro de Pesquisa e Análise de Desempenho da Arbitragem Brasileira – CPAD/CBF; e

VI – Informar regularmente suas atividades à CA/CBF.

TÍTULO V – DA ESCOLA NACIONAL DE ARBITRAGEM – ENAF/CBF CAPÍTULO I – DA NATUREZA E COMPOSIÇÃO DA ENAF/CBF

Art. 7º. A Escola Nacional de Arbitragem da CBF – ENAF/CBF é Órgão de natureza eminentemente técnico em arbitragem, que integra a estrutura da arbitragem da CBF, vinculada à Comissão de Arbitragem da CBF – CA/CBF, composta por agentes de reputação moral ilibada, notório e reconhecido conhecimento em suas respectivas áreas e, nas que o exigirem, com a devida formação técnica, designados pelo Presidente da CBF, a saber:

I - Diretor-Presidente;

II - Vice-Diretor (opcional);

III - Coordenador Nacional de Instrução para a arbitragem masculina e/ou feminina;

(7)

IV - Diretor-Secretário; e

V - Diretores Adjuntos, para os pilares:

a) Técnico b) Físico c) Mental

CAPÍTULO II – DA COMPETÊNCIA E ATRIBUIÇÕES DA ENAF/CBF

Art. 8º. À Escola Nacional de Arbitragem da CBF – ENAF/CBF compete promover o desenvolvimento da arbitragem nacional, seja com cursos de aperfeiçoamento e, até, de formação, neste caso, inclusive dando orientação e até suporte às escolas de arbitragem regionais; e acompanhar o trabalho de todos os oficiais de arbitragem, adotando as medidas adequadas para sua finalidade.

A ENAF/CBF tem as seguintes atribuições gerais:

I – Elaborar planos para o desenvolvimento da arbitragem brasileira;

II – Dar cumprimento às diretrizes e orientações relativas à arbitragem traçadas pela CA/CBF;

III – Acompanhar todos os trabalhos dos oficiais de arbitragem da SENAF, com objetivo de adotar medidas que possibilitem padronização de conduta uniforme e de alta qualidade;

IV – Sugerir aprimoramento para árbitros de baixa performance com realização de treinamento;

V – Sugerir à CA/CBF nomes de árbitros e/ou árbitros assistentes que se destaquem para o devido aproveitamento;

VI – Elaborar grade curricular mínima para formação de árbitros pelas escolas regionais, de modo a atender às exigências para ingresso e reingresso na SENAF;

VII – Acompanhar e, na medida do possível, dar suporte às escolas regionais de formação de árbitro;

VIII – Realizar, quando possível, cursos para formação de árbitros, inspetores, analistas de desempenho de campo e vídeo, e tutores de arbitragem;

IX – Realizar cursos, seminários e simpósios para árbitros, ou dar apoio aos idealizados pela CA/CBF ou pelo DA/CBF;

X – Elaborar treinamentos teóricos e práticos para árbitros da SENAF;

XI – Elaborar provas teóricas e práticas para avaliação dos árbitros da SENAF;

XII – Realizar treinamentos, quando solicitados, para os árbitros das federações filiadas à CBF; e

XIII – Praticar todas as ações necessárias ao cumprimento de suas naturais atribuições, ainda que aqui não previstas, ou estabelecidas em outras normas, sobretudo da CA/CBF e DA/CBF.

(8)

TÍTULO VI – DO CENTRO DE PESQUISA E ANÁLISE DE DESEMPENHO DA ARBITRAGEM BRASILEIRA CAPÍTULO I – DA NATUREZA E COMPOSIÇÃO

Art. 9º. O Centro de Pesquisa e Análise de Desempenho da Arbitragem Brasileira é órgão técnico e de assessoramento, que integra a estrutura da arbitragem da CBF, vinculado ao DA/CBF e composto por um Coordenador, que deve ter reputação moral ilibada, notório e reconhecido conhecimento de arbitragem de futebol e experiência em computação, bem assim, se necessário, por tantos membros quantos sejam necessários para cumprimento de suas atribuições, todos, igualmente, com reputação moral ilibada, designados pelo presidente da CBF.

CAPÍTULO II – DA COMPETÊNCIA E ATRIBUIÇÕES

Art. 10º. Ao Centro de Pesquisa e Análise de Desempenho da Arbitragem Brasileira compete:

I – Reunir e organizar os dados estatísticos e de imagens, relativos às atuações dos oficiais de arbitragem nos jogos organizados pela CBF;

II - Fornecer aos instrutores e oficiais de arbitragem as informações necessárias para o processo de correção e aprimoramento de desempenho individual ou geral da arbitragem;

III – Fornecer à OA/CBF e CR/CBF imagens de jogos de competições, não somente das coordenadas pela CBF; e III – Municiar a CA/CBF quando solicitado, informações, dados estatísticos e imagens de jogos de competições, não somente das coordenadas pela CBF.

TÍTULO VII – DA CORREGEDORIA DE ARBITRAGEM DA CBF – CR/CBF

CAPÍTULO I – DA NATUREZA E COMPOSIÇÃO DA CORREGEDORIA DE ARBITRAGEM/CBF

Art. 11º. A Corregedoria de Arbitragem da CR/CBF é órgão de natureza eminentemente jurídica, vinculada administrativamente à presidência da CBF, com total independência técnica para cumprir suas atribuições e constituída por apenas um membro – Corregedor de Arbitragem –, designado pelo Presidente da CBF, que deve ter formação jurídica, reputação moral absolutamente ilibada e não pode manter qualquer relacionamento pessoal, mesmo na qualidade de associado, ou institucional com qualquer clube ou entidade diretiva de futebol do Brasil, especialmente se filiada à CBF, tampouco exercer qualquer função incompatível com seu cargo, salvo as de Instrutor, Analista de Desempenho de Campo e Vídeo, Inspetor e Tutor de arbitragem, desde que autorizado pela CBF. À Corregedoria de Arbitragem será dado o apoio administrativo necessário para realização de suas tarefas.

(9)

CAPÍTULO II – DA COMPETÊNCIA E ATRIBUIÇÕES DA CR/CBF

Art. 12º. À CR/CBF compete zelar pela boa imagem de todos os oficiais de arbitragem que integram a estrutura de arbitragem da CBF, principalmente árbitros, dirigentes, analistas e instrutores, para o que deve adotar e/ou sugerir adoção, respeitados os limites legais de sua natureza privada, todas as medidas necessárias para tal fim, em razão do que são suas as seguintes atribuições gerais:

I – Adotar, por qualquer meio admitido em direito, todas as medidas e ações necessárias para que os atos, fatos e documentos praticados ou relacionados com os oficiais de arbitragem da CBF sejam de todo jurídicos e éticos, inclusive decorrentes dos jogos em que atuem os árbitros da SENAF; neste caso, todavia, se não forem apurados pela Ouvidoria, a cujo órgão compete a matéria originariamente;

II – Requisitar de todos os órgãos que os disponham, os documentos e informações necessários à sua análise e parecer;

III – Analisar e emitir parecer sobre tudo o mais relacionado com a arbitragem, que possibilite seu desenvolvimento nos indicados campos da legalidade e da ética, ou, ainda, que possa elevar ou mesmo comprometer a imagem da CBF;

IV – Instaurar e conduzir todos os processos decorrentes de atos e fatos que atentem contra a prática da ética, da honestidade e da moralidade nas funções exercidas pelos oficiais de arbitragem, motivados por iniciativa própria ou por representações das entidades esportivas e dirigentes vinculadas à CBF, bem como por denúncias de natureza anônima, desde que sejam adotadas medidas preliminares para verificação da veracidade das alegações apresentadas; e

V – Fazer tramitação sigilosa de processos, desde que seja conveniente para apuração da verdade dos fatos;

§ único. Os pareceres e recomendações emitidos pela CR/CBF serão, a priori, de cumprimento obrigatório, porém devem ser submetidos para análise e homologação da Diretoria Jurídica da CBF, principalmente os que possam gerar consequências para a entidade. No caso de discordância, poderá ser encaminhado recurso à Presidência da entidade, para sua deliberação, podendo, inclusive, a seu critério, remetê-lo à Diretoria da Casa, para decisão colegiada;

TÍTULO VIII – DA OUVIDORIA DE ARBITRAGEM DA CBF – OA/CBF

CAPÍTULO I – DA NATUREZA E COMPOSIÇÃO DA OUVIDORIA DE ARBITRAGEM/CBF

Art. 13. A OA/CBF é órgão de natureza eminentemente técnico em arbitragem de futebol e vinculado à presidência da CBF, mas com absoluta independência técnica para cumprir suas atribuições, e constituída por um membro – Ouvidor de Arbitragem – e, se necessário, por tantos membros quanto seja adequado para cumprimento de suas atribuições, que serão designados pelo Presidente da CBF, com notório e reconhecido conhecimento de arbitragem de futebol, reputação absolutamente ilibada, sem qualquer relacionamento pessoal, mesmo na qualidade de associado, ou institucional com qualquer clube ou entidade diretiva de futebol do Brasil, especialmente se filiada

(10)

à CBF, tampouco exercer qualquer função incompatível com seu cargo, salvo as de Instrutor, Analista de arbitragem de campo e vídeo, Observador VAR, Inspetor e Tutor de arbitragem, desde que autorizado pela CBF. À Ouvidoria de Arbitragem da CBF – OA/CBF será dado o apoio administrativo necessário para realização de suas tarefas.

CAPÍTULO II - DA COMPETÊNCIA E ATRIBUIÇÕES DA OA/CBF

Art. 14. À OA/CBF, em decorrência do direito de reclamação assegurado aos clubes que participam das competições coordenadas pela CBF, sobre as respetivas arbitragens ou das de outros clubes que possam lhes ensejar efetivas e diretas consequências, em todos os casos respeitadas as exigências estabelecidas, compete receber e analisar tais reclamações, emitindo parecer técnico conclusivo, dando-lhes procedência, total ou parcial, ou improcedência, e, por consequência, fazer as devidas comunicações, sobretudo à CA/CBF e ENAF/CBF, bem assim, em casos que julgue pertinentes, à CR/CBF, por ser seu objetivo mais amplo servir como Órgão auxiliar de desenvolvimento da arbitragem brasileira. Em consequência, são suas as seguintes atribuições gerais:

I – Analisar, por iniciativa própria ou por provocação das entidades esportivas que participam das competições coordenadas pela CBF, a atuação dos árbitros, nos campos técnico, disciplinar e físico, bem assim suas condutas éticas, neste caso, antes, durante e após as partidas;

II – Elaborar os devidos pareceres e oferecer à CA/CBF e à ENAF/CBF as sugestões julgadas adequadas para aprimoramento dos árbitros. Nas hipóteses em que a CA/CBF e a ENAF/CBF divergirem do parecer, o Ouvidor de Arbitragem terá participação na correspondente reunião;

TÍTULO VIII – DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 15. Os casos omissos serão resolvidos pela CA/CBF.

6. Registros Não aplicável

7. Anexos Não aplicável

Referências

Documentos relacionados

Assim sendo, o espaço da estrada é determinante como facilitador de um exercício de uma sexualidade mais plena, aberta e satisfatória, pelo menos para Thelma, e ao

Dentre as principais conclusões tiradas deste trabalho, destacam-se: a seqüência de mobilidade obtida para os metais pesados estudados: Mn2+>Zn2+>Cd2+>Cu2+>Pb2+>Cr3+; apesar dos

MELO NETO e FROES (1999, p.81) transcreveram a opinião de um empresário sobre responsabilidade social: “Há algumas décadas, na Europa, expandiu-se seu uso para fins.. sociais,

A orientação da prática de Ensino Supervisionada é realizada por um docente da Faculdade de Desporto da Universidade do Porto, adiante denominado orientador

Este texto é fruto de pesquisa de Iniciação Científica e tem como objetivo analisar se a proposta pedagógica do CIEJA (Centro Integrado de Educação de Jovens e Adultos) localizado

Realizar a manipulação, o armazenamento e o processamento dessa massa enorme de dados utilizando os bancos de dados relacionais se mostrou ineficiente, pois o

patula inibe a multiplicação do DENV-3 nas células, (Figura 4), além disso, nas análises microscópicas não foi observado efeito citotóxico do extrato sobre as

Contemplando 6 estágios com índole profissionalizante, assentes num modelo de ensino tutelado, visando a aquisição progressiva de competências e autonomia no que concerne