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DECRETO nº , de 08 de abril de Dispõe sobre a contratação de bens e serviços de informática e automação pelos órgãos e entidades da

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DECRETO nº 19.698, de 08 de abril de 1997.

Dispõe sobre a contratação de bens e serviços de informática e automação pelos órgãos e entidades da Administração Publica Estadual, segundo as condições que especifica, e da outras providencias.

O GOVERNADOR DO ESTADO, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo art. 37, incisos II e IV da Constituição Estadual, e tendo em vista o disposto no art. 45, § 4o., da Lei Federal no. 8.666, de 21 de junho de 1993,

DECRETA:

Art. 1o. - Os órgãos e entidades da Administração Publica Estadual, direta e indireta, as funções instituídas e mantidas pelo Poder Publico e as demais organizações sob controle direto ou indireto do Estado, na realização de processos de licitação e na contratação de bens e serviços de informática e automação, deverão observar as disposições contidas no presente Decreto.

Art. 2o. - Ressalvadas as hipóteses de dispensa ou inexigibilidade de licitação previstas expressamente na legislação, as contratações para a aquisição ou locação de bens e serviços de informática deverão observar as seguintes modalidades e tipos de licitação:

I - aquisição ou locação de equipamentos (hardware) ou bens duráveis de informática e automação:

a) carta convite: licitação do tipo menor preço;

b) tomada de preços: licitação do tipo menor preço ou técnica e preço;

c) concorrência: licitação do tipo técnica e preço;

II - aquisição de programas, acesso a bancos de dados e sistemas ( software ), ou prestação de serviços de informática, inclusive treinamento de recursos humanos:

a) carta convite: licitação do tipo técnica e preço;

b) tomada de preços, concorrência ou concurso: licitação do tipo técnica e preço ou melhor técnica.

Parágrafo único. - Na hipótese do mesmo processo de contratação abranger tanto a aquisição ou locação de equipamentos, como também o fornecimento de programas ou sistemas de informática, quando estes programas ou sistemas forem desenvolvidos com exclusividade ou necessariamente adaptadas às demandas especificas do órgão ou entidade contratante, o tipo de licitação devera ser o de técnica e preço, independentemente da modalidade de licitação.

Art. 2º. Para aquisição ou locação de bens e contratação de serviços na área de informática, a Administração poderá adotar o tipo de licitação menor preço, em quaisquer modalidades de licitação.

Parágrafo único. As licitações relativas a bens e serviços comuns na área de informática serão realizadas na modalidade Pregão, nos termos da legislação pertinente.

(Redação dada pelo Decreto nº 32.541/2008)

Art. 3o. - Os convites ou editais de licitação para a aquisição ou locação de equipamentos e bens duráveis de informática para julgamento no tipo menor preço deverão escrever as especificações mínimas exigíveis que devem constar dos referidos equipamentos, contendo, ao menos, conforme cada caso e suas necessidades e peculiaridades, os componentes e recursos definidos no Anexo 1 do presente Decreto.

Art. 4o. - Para os fins previstos neste Decreto, consideram-se bens e serviços de informática e automação, nos termos do art. 3o. da Lei Federal no. 7.232, de 29 de outubro de 1984:

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I - os bens relacionados no Anexo 2 deste Decreto e os respectivos acessórios, sobressalentes e ferramentas que, em quantidade normal, acompanham tais bens;

II - os programas de computador;

III - a programação e a analise de sistemas de tratamento digital da informação;

IV - o processamento de dados;

V - a assistência e a manutenção técnica em informática e automação;

VI - os sistemas integrados constituídos de bens e serviços de diversas naturezas em que pelo menos 50% (cinqüenta por cento) da composição de custos estimada seja constituída pelos itens especificados nos incisos anteriores.

Art. 5o. - No julgamento das propostas para a licitação de bens e serviços de informática segundo o tipo de técnica e preço, deverão ser adotados os seguintes procedimentos:

I - determinação da pontuação técnica de cada proposta, em conformidade com critérios e parâmetros previamente estabelecidos no ato convocatorio da licitação, através do somatório das multiplicações das notas dadas aos fatores prazo de entrega, suporte de serviços, qualidade, padronização, compatibilidade e desempenho, em consonância com seus atributos técnicos, pelos pesos atribuídos a cada um deles, de acordo com a importância relativa desses fatores às finalidades do objeto da licitação;

II - determinação do índice técnico, mediante a divisão da pontuação técnica da proposta em exame pela de maio pontuação técnica;

III - determinação do índice de preço, mediante a divisão do menor preço proposto pelo preço da proposta em exame;

IV - multiplicação do índice técnico de cada proposta pelo fator de ponderação, que terá valor de 5 (cinco) a 7 (sete), conforme fixado previamente no edital da licitação;

V - multiplicação do índice de preço de cada proposta pelo complemento em relação a 10 (dez) do valor do fator de ponderação adotado;

VI - obtenção do valor da avaliação (A) de cada proposta, pelo somatório dos valores obtidos nos incisos IV e V;

VII - pré-qualificação das propostas cujas avaliações (A) não se diferenciem em mais de 6%

(seis por cento) de maior delas.

§1o. - Quanto justificável, em razão da natureza do objeto licitado, o órgão ou entidade licitante poderá excluir do julgamento técnico ate dois dos fatores relacionados no inciso I.

§2o. - Os fatores estabelecidos no inciso I para atribuição de notas poderão ser subdivididos em subfatores, com valorização diversa, de acordo com suas importâncias relativas dentro de cada fator, devendo o órgão licitante, neste caso, especificar no ato convocatório da licitação essas subdivisões e respectivos valores.

§3o. - No julgamento de sistemas integrados, a pontuação técnica do sistema será obtida pela soma das pontuações técnicas individuais das partes componentes, ponderadas com valores previamente fixados no ato convocatório, de acordo com suas importâncias relativas dentro do sistema, mantendo-se os demais procedimentos descritos nos incisos II a VII.

§4o. - A exigência de apresentação de certificados de qualidade técnica do tipo ISO 9000 ou similar, somente devera ser prevista como critério de pontuação ou avaliação das propostas nas licitações do tipo técnica e preço.

§5o. - Os valores numéricos referidos neste artigo deverão ser calculados com duas casas decimais, desprezando-se a fração remanescente.

Art. 6o. - Para os efeitos do disposto no §2o. do art. 3o. da Lei Federal no. 8.248, de 23 de outubro de 1991, considerar-se-ão equivalentes às propostas pré-qualificadas, conforme o inciso VII do art. 5o. deste Decreto, cujos preços não sejam superiores a 12% (doze por cento) do menor entre elas.

(3)

Parágrafo único. - Havendo apenas uma proposta que satisfaça as condições do caput deste artigo, esta será considerada a vencedora.

Art. 7o. - Os editais de licitação nas modalidades de tomada de preços e concorrência para fins de aquisição ou locação de equipamentos ou para a prestação de serviços especializados de informática deverão, antes de sua publicação, ser previamente submetidos à apreciação técnica da Empresa de Fomento da informática de Pernambuco - FISEPE, a qual devera emitir, no prazo

maximo de 15 (quinze) dias, parecer conclusivo a respeito da aceitabilidade ou normalidade das condições principais do processo, em especial para:

I - verificar a compatibilidade dos sistemas, programas e equipamento e a acessibilidade dos recursos de informática com os sistemas centrais ou principais de processamento de dados;

II - observância de um processo mínimo e progressivo de padronização de recursos e sistemas de informática no âmbito da administração Publica Estadual;

III - analise dos preços e valores estimados em planilha anexa com a indicação da respectiva dotação orçamentária, para comparação com os preços médios praticados no mercado.

Parágrafo único. - Será obrigatória a emissão de convite a Empresa de fomento da informática de Pernambuco - FISEPE, nas licitações realizadas na referida modalidade e que tenham por objeto a contratação de serviços ou a elaboração e desenvolvimento de projetos de informatização, quando não invocada a dispensa de licitação com fundamento no art. 24. Inciso XVI, da Lei no. 8.666/93.

Art. 8o. - Na aquisição de bens e equipamentos de informática, alem das demais normas previstas na legislação pertinente, deverão ser observadas, ainda, as seguintes exigências, reproduzidas no respectivo convite ou edital:

I - garantia e prestação da correspondente assistência técnica pelo prazo mínimo de 2 (dois) anos contados da efetiva entrega do bem, pecas de reposição e mão de obra inclusos quando decorrentes de defeitos de fabricação ou vícios redibitórios;

II - disponibilidade de prestação dos serviços de assistência técnica em território estadual, diretamente ou através de estabelecimento filial ou empresas consorciadas ou subcontratadas;

III - inclusão do sistema operacional mínimo exigível para o funcionamento do equipamento (DOS ou similar);

IV - orientação e treinamento inicial dos usuários no que tange a correta instalação e operação dos equipamentos adquiridos;

V - prazo de entrega maximo do lote integral ou do primeiro lote de equipamentos em 30 (trinta) dias contados da assinatura do contrato ou do protocolo da respectiva ordem de fornecimento.

Parágrafo único. - Nas licitações realizadas sob o tipo técnica e preço, tendo por finalidade a aquisição de equipamentos, o edital poderá prever condição ou responsabilidade de atualização tecnológica ( upgrade) a partir de um prazo mínimo de 2 (dois) anos, relativamente a recursos desenvolvidos e em pleno uso no mercado nacional ou internacional, compatíveis com a configuração original do equipamento adquirido ou locado, e considerados imprescindíveis a eficácia e aumento da velocidade de processamento dos sistemas, programas e aplicativos adotados.

Art. 9o. - não se classificam ou nem se consideram como recursos, equipamentos ou bens permanentes de informática, para fins de aplicabilidade das definições do presente Decreto;

I - o mobiliário e instalações utilizadas para a disposição dos computadores e equipamentos de informática;

II - o material de consumo e suprimento básicos para o funcionamento dos equipamentos de informática, a exemplo de:

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a) papel para impressão;

b) formulários contínuos;

c) cartuchos de tinta ou fitas para impressoras;

d) disquetes e recursos magnéticos de gravação originais;

III - a linha privativa ou instalação telefônica utilizada para fins de conexão via modem a provedores de acesso ou a sistemas e canais de informação.

Art. 10. - Nos casos de expansão ou ampliação de estações e unidades de processamento de dados, devera ser elaborado projeto próprio ou conjugado especializado relativo à rede elétrica, incluindo estabilizadores de tensão e no-breaks, de modo que fique demonstrada a capacidade de fornecimento, em segurança, da rede respectiva, bem como a eliminação e o controle de riscos potenciais a ocorrência de acidentes dessa natureza, salvo quando projeto anterior já contenha a devida margem de expansão.

Art. 11. - A locação de equipamento de informática devera observar o limite de vigência contratual estabelecido pelo inciso IV do art. 57 da Lei no. 8.666/93, fixado no prazo maximo de 48 (quarenta e oito) meses, e somente poderá ser adotada como opção pela administração Publica caso resulte devidamente demonstrada como solução mais econômica dentro do citado período.

§1o. - Entende-se como solução ou alternativa mais econômica para a administração quando o preço da locação anual, por unidade, não vier a ultrapassar o valor da quitação do equipamento respectivo na data da contratação, medido pelo preço médio praticado no mercado.

§2o. - A locação de equipamentos ou bens de informática, em substituição a alternativa definitiva, como prevista neste artigo, devera se constituir na opção preferencial aplicável nos caos de emergência ou aumento temporário da demanda de utilização desses equipamentos, quando as exigências internas de processamento de dados não poderem ser atendidas com os recursos disponíveis.

Art. 12. - A Secretaria de administração, ouvida a Empresa de Fomento da informática de Pernambuco - FISEPE, poderá expedir instruções complementares à aplicação e correta execução deste Decreto.

Art. 13. - Em se verificando indícios de pratica de comercio desleal ou de superfaturamento de preços, o titular da entidade ou órgão licitante, se necessário, suspendera a licitação ou a contratação e, devidamente apurada sua ocorrência, excluíra o proponente infrator, prosseguindo na licitação ou procedendo conforme disposto no art. 49 da Lei Federal no.

8.666/93.

Art. 14. - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 15. - Revogam-se as disposições em contrario.

PALACIO DO CAMPO DAS PRINCESAS, em 08 de ABRIL de 1997.

MIGUEL ARRAES DE ALENCAR GOVERNADOR DO ESTADO

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ANEXO I

ELEMENTOS MINIMOS DE CONFIGURACAO DOS EQUIPAMENTOS DE INFORMATICA (ESTACOES DE MICROCOMPUTADORES)

CONFIGURACAO E COMPONENTES a) Gabinete tipo deshtop ou laptop.

b) teclado

c) monitor monocromático ou colorido.

d) microprocessador.

e) placa controladora.

f) capacidade de memória ram.

g) capacidade de memória cachê interna e externa h) barramento.

i) interfaces serial e paralela.

e) capacidade do disco rígido ou winchester f) capacidade de memória da placa de impressora.

g) velocidade de processamento (clock).

h) mouse.

i) numero e características dos drives j) controlador de floppy disck integrado k) placa fax-modem.

l) placa de rede.

m) fonte de alimentação.

n) estabilizador de tensão.

o) sistema operacional.

p) tipo capacidade, densidade e velocidade da impressora.

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ANEXO II

ESPECIFICACAO DE BENS E SERVICOS DE INFORMATICA NBM/SH PRODUTO

8470.50.0100 Caixas registradoras eletrônicas, inclusive os terminais ponto de venda 8471.

Maquinas automáticas para processamento de dados e suas unidades; leitores magnéticos ou ópticos, maquinas para registrar dados em suportes sob forma codificada, e maquinas para processamento desses dados, não especificadas nem compreendidas em outras posições da nomenclatura. 8472.90.9900 Maquinas automáticas destinadas a operações bancarias, por exemplo: do tipo das usadas em caixas de banco com dispositivo para autenticas; distribuidores automáticos de papel - moeda; terminais de auto-atendimento bancário. 8473.30.0200 Teclado 8504.40.9999 Qualquer outro conversor estático ( fonte de alimentação chaveada ) de uso exclusivo em telecomunicações 8517.10.0100 Telefone publico a cartão 8517.20. Aparelhos de teleimpressão 517.30. Aparelhos de computação para telefonia e telegrafia 8517.40. Outros aparelhos, para telecomunicação por corrente portadora 8517.81. Outros aparelhos para telefonia 8517.82. Outros aparelhos para telegrafia 8525.20.0199 Qualquer outro aparelho transmissor (emissor) com aparelho receptor-incorporado (transceptor radio digital) 8537.10.0100 Comando numérico computadorizado - CNC e controladores programáveis 8541. Diodos, transistores e dispositivos semelhantes semicondutores; dispositivos fotossensíveis semicondutores, incluídas as células fotovoltaicas, mesmo montadas em módulos ou em painéis; diodos emissores de luz; cristais piezelétricos montados. 8542. Circuitos integrados e microconjuntos, eletrônicos 8544.70. Cabos de fibras ópticas 9001.10 fibras ópticas 9013.80.9900 Exclusivamente acoplador a fibra óptica e multiplexador por divisão de comprimento de onda a fibra óptica 9030.40. Outros instrumentos e aparelhos para telecomunicações 9032.89.0201 transmissor digital de pressão 9032.89.0202 transmissor digital de temperatura 9032.89.0203 Controladores digitais 9032.89.0300 Controlador digital demanda de energia elétrica.

Referências

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