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Rev. Bras. Ginecol. Obstet. vol.29 número12

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Academic year: 2018

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654 Rev Bras Ginecol Obstet. 2007; 29(11):654

Resumo de tese

Palavras-chave Câncer de mama Polimorfismos genéticos Glutationa S-transferase

Influência dos polimorfismos dos alelos Mu (GSTM1)

e Theta (GSTT1) do sistema da Glutationa S-transferase

na susceptibilidade ao câncer de mama esporádico

Influence of polymorphisms of the Mu (GSTM1) and Theta (GSTT1) alleles

of the glutathione S-transferase system on the susceptibility to sporadic breast cancer

A

LUNO

:

C

ASSIO

C

ARDOSO

F

ILHO

O

RIENTADOR

:

P

ROFA

. D

RA

. M

ARIA

S

ALETE

C

OSTA

G

URGEL

Dissertação de Mestrado apresentada ao Departamento de Tocoginecologia da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) em 13 de julho de 2007.

INTRODUÇÃO: as deleções homozigóticas dos genes GSTM1 e GSTT1 têm sido associadas ao aumento do risco de várias neoplasias, porém não há consenso de suas influências sobre o câncer de mama. OBJETIVO: avaliar a ocorrência das referidas deleções em mulheres com câncer de mama esporádico (casos) - CME, e em mulheres sem câncer (controles), além de avaliar a associação com características clínicas e biológicas dos casos. Métodos: Foram avaliados 177 casos e 169 controles, com determinação das freqüências das deleções pelo PCR. Estas foram correlacionadas às características clínicas e biológicas através do cálculo de odds ratio com seus respectivos intervalos de confiança de 95%. RESULTADOS: Observou-se freqüência menor da deleção do GSTM1 em mulheres pardas (p = 0,1128), OR = 0,48 (0,24-0,98). O risco foi menor de ocorrência de tumores grau nuclear 3 em pacientes com deleção do GSTT1 (p = 0,04), OR = 0,37 (0,15 - 0,90). A deleção homozigótica de pelo menos um dos genes associou-se com mulheres que não amamentaram (p = 0,0202), OR = 0,41 (0,19-0,88), e com a ausência de expressão dos receptores hormonais (p = 0,0300), ORadj = 2,25 (1,03-4,90). Já a deleção de ambos os genes associou-se ao aumento de risco da ocorrência de tipos histológicos diferentes do carcinoma ductal invasivo clássico (p = 0,0571), ORadj = 12,09 (1,03-142,03). CONCLUSÕES: mulheres pardas com CME tiveram menor freqüência da deleção do GSTM1, enquanto tumores com menor grau de diferenciação nuclear relacionaram-se à deleção do GSTT1. Já a deleção de um dos genes associou-se a maior risco de tumores que não expressam receptores hormonais, e a deleção combinada de ambos os genes associou-se ao aumento de risco para tipo histológico não ductal clássico.

Resumo de tese

Modelo de predição de malignidade em nódulos sólidos

da mama, baseado na ultra-sonografia

Predictive model for the risk of malignancy in solid breast nodules based

on the ultra-sonography

A

LUNO

:

R

ÉGIS

R

ESENDE

P

AULINELLI

O

RIENTADOR

:

P

ROF

. D

R

. R

UFFO DE

F

REITAS

-J

ÚNIOR

Tese de Doutorado apresentada em 26 de outubro de 2007 ao Convênio Centro-Oeste (UnB, UFG, UFMS) para obtenção do Título de Doutor em Ciências da Saúde.

OBJETIVO: criar um modelo preditivo para o risco de malignidade em nódulos sólidos da mama, com expressão ecográfica. MÉTODOS: foram obtidos a aprovação no Comitê de Ética Médica e o consentimento informado. Este estudo multicêntrico prospectivo incluiu prospectivamente 1.403 nódulos sólidos da mama. Cada característica ultra-sonográfica foi analisada e comparada com o diagnóstico definitivo. Os resultados da ultra-sonografia, a idade das pacientes e o histórico familiar de câncer de mama foram incluídos no modelo de regressão logística multivariada. P< 0,05. RESULTADOS: dentre as 1.403 lesões incluídas no estudo, 1.390 (99,1%) tiveram um diagnóstico definitivo. Dentre estas, havia 343 (24,7%) tumores malignos e 1.047 (75,3%) nódulos benignos. As odds ratios (e intervalos de confiança) de malignidade para cada variável incluída no modelo, de acordo com a análise multivariada, foram as seguintes: forma irregular/margem não circunscrita, 16,0 (7,7-33,0); ecotextura heterogênea, 4,5 (2,4-8,2); orientação vertical (não paralela à pele), 2,2 (1,0-4,7); halo ecogênico anterior, 2,6 (1,1-6,3); sombra posterior, 2,3 (1,2-4,6); idade maior que 40 anos, 2,1 (1,2-3,8); histórico familiar de primeiro grau (mãe, irmã, filha), 7,5 (2,6-21,1). Não houve vantagem em incluir a presença da vascularização interna e de espessamento nos ligamentos de Cooper no modelo. O modelo preditivo foi denominado SONOBREAST e está acessível gratuitamente para uso médico na página da internet: http://www.sonobreast.com.CONCLUSÃO: a probabilidade de malignidade em tumores mamários pode ser estipulada com base nas suas características ultra-sonográficas, na idade das mulheres e no histórico familiar de câncer de mama.

Palavras-chave Mama Câncer de mama Diagnóstico Ultra-sonografia

Referências

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