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Radiol Bras vol.35 número4

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Academic year: 2018

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Radiol Bras 2002;35(4):256 Biópsia transtorácica guiada por ultra-som

em lesões torácicas periféricas menores que 3 cm de diâmetro.

Liao WY, Chen MZ, Chang YL, et al. US-guided transthoracic cutting biopsy for peripheral tho-racic lesions less than 3 cm in diameter. Radi-ology 2000;217:685–91.

Objetivo: Avaliar a segurança e a eficácia da biópsia transtorácica por agulha guiada por ultra-som, no diagnóstico de lesões torácicas periféricas menores que 3 cm.

Material e métodos: Cinqüenta pacientes com lesões torácicas periféricas menores que 3 cm de diâmetro (43 parenquimatosas, duas pleurais, duas de parede torácica e três de me-diastino anterior) foram submetidos a biópsia percutânea guiada por ultra-som. Todos os pa-cientes tinham lesões pulmonares periféricas próximas ou contíguas à pleura, lesões pleu-rais bem identificadas ao ultra-som, tumores mediastinais em contato com a parede toráci-ca ou lesões na própria parede. O diagnóstico final foi baseado na análise histopatológica dos espécimes cirúrgicos (n = 18) ou acompanha-mento clínico (n = 32).

Resultados: Quarenta doentes tinham le-são torácica única e dez, múltiplas. A taxa de obtenção de material para análise histológica foi de 98% (49 lesões) e o diagnóstico correto foi obtido em 48 lesões (96%). Vinte e quatro (48%) lesões foram malignas e vinte e seis (52%), benignas. A precisão diagnóstica para as lesões malignas foi de 92% (22 de 24 le-sões); houve um falso-negativo e um espécime foi considerado inadequado para análise. O va-lor preditivo negativo para malignidade foi de 93% (26 de 28 lesões). Somente dois pacien-tes (4%) desenvolveram pneumotórax após a

biópsia e três pacientes (6%) complicaram com hemoptise. A biópsia ajudou a evitar a cirurgia ou toracoscopia em 32 pacientes (64%).

Conclusão: Biópsia pulmonar transtoráci-ca guiada por ultra-som parece ser um método seguro e efetivo para o diagnóstico de lesões torácicas periféricas menores que 3 cm de diâ-metro. A alta acurácia no diagnóstico de lesões pulmonares benignas e malignas evita a cirur-gia em muitos casos.

Evelise de Azevedo Monteiro

Médica Pós-graduanda (PG3) do Departamento de Radiologia da UFF

Pneumonia intersticial não-específica: as-pectos variáveis na tomografia de alta re-solução do tórax.

Hartman TE, Swensen SJ, Hansell DM, et al. Nonspecific interstitial pneumonia: variable ap-pearance at high-resolution chest CT. Radiol-ogy 2000;217:701–5.

Objetivo: Descrever os achados na tomo-grafia computadorizada de alta resolução em pacientes com pneumonia intersticial não-es-pecífica e compará-los com os achados obser-vados em outras doenças pulmonares infiltrati-vas crônicas.

Materiais e métodos: Achados em 50 pacientes com pneumonia intersticial não-es-pecífica provados por biópsia na tomografia computadorizada foram revisados por dois ra-diologistas torácicos em consenso. Após os aspectos terem sido descritos, os observado-res julgaram se os achados foram compatíveis com as descrições previamente publicadas de pneumonia intersticial inespecífica, ou se iriam sugerir o diagnóstico de uma doença pulmonar Resumos de Artigos

infiltrativa crônica diferente. As imagens na to-mografia computadorizada foram revisadas pela presença das seguintes variáveis: áreas de ate-nuação em vidro fosco, opacidades lineares ir-regulares, padrão de faveolamento, consolida-ção, opacidades nodulares, espessamento dos septos interlobulares, cistos e enfisema. Quan-do presente, a extensão e distribuição desses achados foram registrados. Achados adicionais, como bronquiectasias de tração, derrame pleu-ral, espessamento pleupleu-ral, dilatação esofagia-na e linfonodopatia também foram registrados. Os achados tomográficos na pneumonia inters-ticial não-específica nas publicações prévias incluem áreas bilaterais de atenuação em vi-dro fosco, freqüentemente associadas com áreas bilaterais de consolidação, com predo-mínio na parte inferior do pulmão.

Resultados: Onze (22%) dos 50 casos ti-nham achados tomográficos que os revisores consideram ser compatíveis com as descrições de pneumonia intersticial inespecífica previa-mente publicadas. Entre os casos restantes (n = 39; 78%), os observadores consideraram que padrão tomográfico foi mais consistente com pneumonia intersticial usual em 16, alveolite alérgica em dez, bronquiolite obliterante com pneumonia organizada em sete, com diagnós-tico alternativo em cinco, e com ausência de achados patológicos em um caso.

Conclusão: Contrariamente aos artigos publicados anteriormente, existe ampla varie-dade de achados tomográficos em casos de pneumonia intersticial não-específica.

Thiago Moura Silva

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