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INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS CURITIBA PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO CURSO TÉCNICO EM EVENTOS CURITIBA 2020

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INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS CURITIBA

PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO CURSO TÉCNICO EM EVENTOS

CURITIBA 2020

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2 INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ

CAMPUS CURITIBA

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO TÉCNICO EM EVENTOS FORMA DE OFERTA: SUBSEQUENTE

CURITIBA 2020

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SUMÁRIO

1. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO 5

2. JUSTIFICATIVA 7

3. OBJETIVOS DO CURSO 12

4. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO 13

5. CERTIFICADOS E DIPLOMAS A SEREM EMITIDOS 13

6. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR 14

6.1 PRESSUPOSTOS PEDAGÓGICOS 15

6.2 ORIENTAÇÃO METODOLÓGICA 16

6.3 AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM 18

6.3.1 Concepção de avaliação 19

6.3.2 Recuperação de Estudos 19

6.3.3 Forma de Emissão de Resultados 20

6.3.4 Condição de aprovação 21

6.3.5 Aproveitamento de Estudos Anteriores 22

6.3.6 Certificação de conhecimentos anteriores e aproveitamento de estudos22

6.4 PRÁTICAS PROFISSIONAIS 23

6.4.1 Práticas previstas em sala de aula 23

6.4.2 Estágio - Prática Profissional no campo de trabalho 23

6.5 CONTEÚDOS OBRIGATÓRIOS 24

6.6 COMPONENTES 25

6.6.1 Obrigatórios 25

6.6.2 Eletivos 25

6.6.3 Optativos 25

6.7 RAZÕES E OBJETIVOS PEDAGÓGICOS PARA O(S) TURNO(S) E

HORÁRIOS DO CURSO 25

6.8 DURAÇÃO DA HORA-AULA 26

6.9 CRITÉRIOS PARA ISONOMIA NA OFERTA DOS COMPONENTES

CURRICULARES 26

6.10 ATIVIDADES COMPLEMENTARES 26

6.11 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) 28

6.12 VISITAS TÉCNICAS E/OU EVENTOS DO CURSO 28

6.13 TEMAS TRANSVERSAIS 29

6.14 MATRIZ CURRICULAR 30

6.15 EMENTAS DOS COMPONENTES CURRICULARES 31

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4

9. PERFIL DO PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO 48

REFERÊNCIAS 51

APÊNDICE A - REGULAMENTO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES 55

APÊNDICE B - MEMORIAL DO CURSO TÉCNICO EM EVENTOS 58

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1. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

NÚMERO DO PROCESSO: 23397.000289/2014-60

NOME DO CURSO: Curso Técnico em Eventos

EIXO TECNOLÓGICO: Turismo, Hospitalidade e Lazer

COORDENAÇÃO DO CURSO

Coordenador/a: Cássia Cristina Moretto da Silva E-mail: cassia.silva@ifpr.edu.br

Telefone: (41) 3535-1604

LOCAL DE REALIZAÇÃO: Campus Curitiba

Endereço: Rua João Negrão, 1285 – Rebouças, Curitiba/PR Telefone: (41) 3535-1600

Home-page: www.curitiba.ifpr.edu.br E-mail: direção.ensino.curitiba@ifpr.edu.br

ABERTURA DO CURSO: 2009

AJUSTE CURRICULAR DE CURSO: (X)

RESOLUÇÃO DE CRIAÇÃO: Resolução IFPR n° 15/2009 do Conselho Superior - IFPR

COMISSÃO DE AJUSTE CURRICULAR (CAJ)

Portaria nº 74, de 12 de abril de 2019, atualizada em 25 de abril de 2020.

Nome Função

Luiz Ailil Vianna Martins Presidente Adriano Stadler

Cassia Cristina Moreto da Silva Luiz Ailil Vianna Martins

Patricia Mayer

Integrantes do Colegiado de Curso

Ricardo Alexandre Pereira Representante da Seção Pedagógica Solange Alves Ribeiro Couto Representante/s discente/s

Elisete Lopes Cassiano Bibliotecária/o

Rubia da Silva Servidor/a responsável pela revisão textual

Conselho profissional ou legislação que regula a profissão que o curso habilita exercer: Não se aplica.

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1.1 CARACTERÍSTICAS DO CURSO

Nível: Educação Profissional Técnica de Nível Médio Forma de oferta: Subsequente

Modalidade de oferta: ( x ) Presencial ( ) A distância Tempo de duração total do curso em anos: 1 ano

Turno de oferta:( ) Matutino ( ) Vespertino ( x ) Noturno ( ) Diurno ( ) Integral Horário de oferta do curso: 19h às 22h40 de segunda a sexta-feira

Carga horária total em hora-relógio: 800 horas Carga horária de estágio: não há

Número máximo de vagas do curso: 40 Número mínimo de vagas do curso: 25 Ano de criação do curso: 2009

Ano letivo de implantação do ajuste: 2020

Ano de início de primeira turma após ajuste: 2021 Tipo de matrícula: por componente curricular

Regime acadêmico: semestral

Requisitos de acesso ao curso: ensino médio completo e aprovação em processo seletivo regulamentado pela Pró-Reitoria de Ensino em parceria com o campus.

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2. JUSTIFICATIVA

No final do ano de 2008, o Ministério da Educação criou um novo modelo de instituição de educação profissional e tecnológica, estruturado a partir do potencial instalado nos Centros Federais de Educação Tecnológica (CEFETs), Escolas Técnicas e Agrotécnicas Federais, vinculadas às Universidades Federais. Os assim denominados Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, hoje contribuem para que o nosso país atinja as condições estruturais necessárias ao seu desenvolvimento educacional e socioeconômico.

O foco dos Institutos Federais é a justiça social, a equidade, a competitividade econômica e a geração de novas tecnologias. Atuando em todos os níveis e modalidades da educação profissional, os Institutos Federais têm o estreito compromisso com o desenvolvimento integral do cidadão trabalhador e com a totalidade social, enquanto algo que funda a igualdade na diversidade social, econômica, geográfica e cultural.

A relevância atual do turismo de eventos no mundo, com uma concorrência acirrada em uma economia globalizada, faz com que disputas entre empresas organizadoras de eventos para organizar determinados eventos envolve uma contenda entre elas, com grande investimento de tempo, dinheiro e trabalho dos mais diferentes profissionais. Estes fatores, aliados a outros como a criatividade, a imagem da empresa, a competência e a inovação, contribuem para que empresas de eventos se destaquem, conquistem novos mercados e assumam novos projetos e, desta forma, consigam sobreviver no cenário cada vez mais competitivo em que estão inseridas.

Importantes fluxos turísticos estão diretamente relacionados à ocorrência de eventos (ZAN, 2011; COUTINHO; COUTINHO, 2007), sendo possível afirmar, conforme Nielsen (2002), que determinados setores da mídia sobrevivem atualmente graças à existência de eventos, pois grande parte do que é relatado todos os dias nos meios de comunicação está correlacionada à ocorrência de eventos.

A concorrência para organizar eventos de impacto mundial, nacional ou mesmo local é um processo moroso, custoso e árduo, bem como está suscetível a influências que dificultam um rigoroso controle estatístico sobre todos os fatores que

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incidem na decisão de escolher entre uma empresa ou outra, haja vista que estes fatores de decisão são muito diferentes entre si.

Determinados eventos são frequentemente organizados pela mesma empresa, outros promotores de eventos optam por mudar de prestador de serviço ano após ano, tal situação pode ser decorrente da escolha da localidade onde o evento ocorrerá. Determinados eventos alteram sua ocorrência para novas localidades (cidades, países ou continentes); outros participantes que são também os órgãos promotores realizam votação entre seus associados (exemplo: advogados, professores, médicos, etc.) para que eles decidam onde irá ocorrer o próximo evento, sendo comum os Conventions & Visitors Bureaus competirem entre si para captar o evento e o realizarem em sua localidade.

As definições claras por parte dos promotores sobre o público, lugar, época e finalidade podem auxiliar na tomada de decisões e contribuir para o sucesso do evento (ZANELLA, 2003; ALLEN et al., 2003; GETZ, 2009; ZAN, 2011; ZOBORAN, 2012).

O segmento de eventos é amplo e diversificado, podem-se apresentar diferentes maneiras de realizá-los e organizá-los sendo este justamente o objeto desta investigação. Além dos benefícios já nominados dos eventos, eles atuam como relevantes propulsores do segmento turístico, pois cotidianamente estes acontecimentos propiciam tornar conhecido o local, divulgar, vender produtos, serviços, ideias e conceitos para um público interessado no tema (BRASIL, 2008).

A eficácia no planejamento de eventos é atribuída a atitudes como a definição correta dos itens: local, data, público, objetivo, entre outros, que acabam por contribuir para o sucesso do evento. Em inúmeros casos o evento é usado como uma opção de marketing, tornando possível que a reunião de pessoas em torno de determinado tema de interesse contribua para a maximização do investimento, já que a possibilidade de os objetivos serem alcançados são mais plausíveis (VELOSO, 2001; ZANELLA, 2003; ALLEN et al., 2003; GETZ, 2009; BEM; ASSIS, 2010; REVERTE; IZARD, 2011; ZAN, 2011; ZOBORAN, 2012).

A atividade turística se dá pela movimentação de pessoas (OMT, 2011) em busca de localidades que tenham algum tipo de atrativos, impactando economicamente e contribuindo para diversificar a economia de uma localidade, região ou país (GOELDNER; RITCHIE; MCINTOSH, 2002; JARVIS; BLANK, 2011).

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O fato de atrair investimentos e trazer desenvolvimento para localidades e também impostos, empregos e renda, acirra a competitividade para os planejadores e gestores do turismo. Para a Organização Mundial do Turismo (OMT) (1998), é considerado turista a pessoa que não realiza atividades econômicas e habita em uma localidade por tempo inferior a um ano. Um dos segmentos mais importantes relacionados ao fluxo turístico é o de realização de eventos, já que grandes fluxos turísticos são ocasionados graças à existência deste segmento (COUTINHO; COUTINHO, 2007; ZAN, 2011).

Dentre as diversas áreas do turismo está a área de eventos que, conforme definição de Britto Jr. e Fontes (2006), é o segmento do turismo que atua na realização de diversificados tipos de eventos, que se realizam nas mais diversas áreas e que refletem o esforço mercadológico dos mais diversos setores.

Conforme divulgação da pesquisa relatada no II Dimensionamento Econômico da Indústria de Eventos do Brasil 2013, realizada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) e pela Associação Brasileira de Empresas de Eventos (ABEOC Brasil), realizada junto a mais de 2700 empresas organizadoras de eventos brasileiras, o mercado de eventos no Brasil tem crescido em média 14% ao ano. Dados de 2013 indicam uma movimentação de R$ 209,2 bilhões, representando participação de 4,32% no Produto Interno Bruto (PIB) do país.

Em 2013, o Brasil sediou aproximadamente 590.000 eventos, com a participação de 202,2 milhões de pessoas, com gasto médio individual de R$ 161,80, somando um total de 99,3 bilhões de reais. As empresas organizadoras de eventos lucraram R$ 59 bilhões (II Dimensionamento Econômico da Indústria de Eventos do Brasil, 2013). Neste relatório também é indicado que existem no Brasil nove milhões de assentos em dez milhões de metros quadrados disponíveis para realização de eventos. A ocupação média dos espaços de realização dos eventos foi de 53,12% para assentos e de 48,01% para metros quadrados (II Dimensionamento Econômico da Indústria de Eventos do Brasil, 2013).

O relatório também levantou dados sobre a empregabilidade da área de eventos e indicou que ela é significativa, com 132.034 empregos diretos e 1.761.374 empregos terceirizados. Se for utilizado o critério multiplicador de emprego usado pela indústria turística brasileira, que indica a existência de três empregos indiretos para cada direto, têm-se 5.680.257 empregos indiretos (II Dimensionamento

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A área de eventos compreende uma grande gama de empresas organizadoras que atuam em eventos ligados a temáticas culturais, científicas, promocionais, educativas, empresariais, religiosas, sociais, governamentais, entre outras (II Dimensionamento Econômico da Indústria de Eventos do Brasil, 2013).

Segundo o CADASTUR, do Ministério do Turismo, existem 71 empresas organizadoras de eventos em Curitiba – PR e mais de 400 fornecedores de serviços para eventos em Curitiba e Região Metropolitana.

O Estado do Paraná desenvolve a atividade turística a partir da política de Regionalização. Conforme dados da Secretaria do estado do Turismo (SETU), foi registrado em 2011 um fluxo turístico estadual de 13,97 milhões de turistas que gerou uma receita de US$ 3,95 bilhões, o que demonstra o crescimento da atividade e sua importância como ferramenta para o desenvolvimento social e econômico do Paraná.

Pesquisa realizada pelo Ministério do Turismo (MTur) e a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) em 2010 apontou que o Paraná está entre os quatro estados mais visitados do Brasil, sendo os três primeiros São Paulo, Rio de Janeiro e Santa Catarina. Foz do Iguaçu é considerado o segundo destino de lazer e Curitiba o terceiro de Negócios & Eventos.

A cidade de Curitiba, por sua vez, é considerada uma das metrópoles brasileiras mais bem planejadas, organizadas e com ótima qualidade de vida do país. Constitui um exemplo para outras cidades por sua criatividade em soluções de urbanismo e sua tecnologia em transporte urbano, além de extensas áreas verdes, fomentando a realização de diversos eventos na cidade.

Autoridades governamentais, empresas privadas e diversos profissionais já estão cientes dos benefícios causados por tal atividade, trazendo inúmeros investimentos neste setor. Ao agirem na captação de eventos, os organizadores de eventos acabam impactando, direta ou indiretamente, em uma série de atividades que estão, necessariamente, ligadas à profissão do técnico em eventos.

As atividades que se relacionam, ou melhor, que prestam serviços auxiliares em eventos são: segurança, limpeza, gráficas, recepcionistas, tradução simultânea, transporte, floriculturas, shows, buffets, restaurantes, casas noturnas, shoppings, táxis, comunicação visual, enfim, um universo calculado em mais de cinquenta

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atividades que, somadas, ajudam a compor a base da economia do turismo, responsável por cerca de 8% do PIB nacional, de acordo com especialistas.

Nesse sentido, a oferta do Curso Técnico em Eventos representa uma ação para o desenvolvimento local e sustentável do turismo, por meio da organização e qualificação da mão-de-obra, melhoria da qualidade dos serviços, incentivo ao associativismo, cooperativismo, empreendedorismo, formação de redes, estabelecimento de padrões e normas de atendimento diferenciado e estratégias inovadoras, para inserção desses profissionais na cadeia produtiva do turismo, particularmente com relação a produtos e serviços turísticos com representatividade da cultura local, valorização do modo de vida ou defesa do meio ambiente.

Após diversas discussões no âmbito do colegiado do curso técnico em eventos, pesquisas realizadas com estudantes egressos além da observação das tendências para o mercado de eventos, optou-se pensar um currículo com menos tempo de formação, no entanto, com maior dinamismo onde o próprio estudante seja protagonista na construção do seu conhecimento, buscando o desenvolvimento de atividades complementares e trazendo para si a responsabilidade e habilidades necessárias ao profissional de eventos, frente a uma realidade atual e futura.

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12 3. OBJETIVOS DO CURSO

O Curso Técnico em Eventos tem como objetivo propiciar a formação de profissionais qualificados aptos a coordenar e implementar o conjunto diversificado de operações que caracterizam o evento tais como, planejamento, organização, realização e avaliação, aliando o desenvolvimento de habilidades técnicas e também habilidades atitudinais inerentes ao desenvolvimento da atividade no mundo do trabalho.

Os objetivos específicos do curso são:

● Desenvolver habilidades técnicas, valores e atitudes que quando mobilizados, permitam operacionalizar os diversos campos do conhecimento ligados ao eixo tecnológico turismo e hospitalidade e lazer, em específico ao curso técnico em eventos.

● Capacitar os educandos para o desenvolvimento do pensamento crítico e reflexivo sobre suas ações e as dos outros frente ao mundo do trabalho. ● Demonstrar através dos diversos componentes a inter-relação entre trabalho,

ciência, tecnologia e cultura.

● Desenvolver formação empreendedora, através do ensino de ferramentas e plataformas necessárias para o estímulo de desenvolvimento de negócios na área de eventos.

● Dimensionar o alcance da profissão em seus aspectos: local, nacional e global.

Pensando a médio e longo prazo, o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos apresenta as seguintes possibilidades de continuidade nos estudos:

● Possibilidades de formação continuada em cursos de especialização técnica no itinerário formativo: Especialização técnica em cerimonial ou mestria em cerimônia. Especialização técnica em chefia de cerimonial.

● Possibilidades de verticalização para cursos de graduação no itinerário formativo: Bacharelado em turismo. Bacharelado em hotelaria. Curso superior de tecnologia em gestão de turismo. Curso superior de tecnologia em eventos. Curso superior de tecnologia em hotelaria. Curso superior de

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tecnologia em gastronomia. Curso superior de tecnologia em gestão desportiva e de lazer.

4. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO

De acordo com o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos (CNCT), o profissional técnico em eventos projeta, planeja, organiza, coordena, executa e avalia serviços de apoio técnico e logístico a eventos de diversas classificações e tipologias; utiliza normas de cerimonial e protocolo; opera as ferramentas de marketing e de divulgação; executa procedimentos de recepção e encaminhamentos demandados por eventos; coordena a decoração de ambientes e o armazenamento e manuseio de gêneros alimentícios servidos em eventos (BRASIL, 2016).

Espera-se que o profissional técnico em eventos, egresso do campus Curitiba do IFPR, possa atuar em empresas de eventos, meios de hospedagem, Cruzeiros marítimos, restaurantes e bufês, dentre outros espaços de eventos (BRASIL, 2016).

Os egressos terão possibilidades de formação continuada em cursos de especialização técnica no itinerário formativo: Especialização técnica em cerimonial ou mestria em cerimônia e Especialização técnica em chefia de cerimonial.

Como possibilidades de verticalização para cursos de graduação no itinerário formativo, o CNCT estabelece: Bacharelado em turismo; Bacharelado em hotelaria; Curso superior de tecnologia em gestão de turismo; Curso superior de tecnologia em eventos; Curso superior de tecnologia em hotelaria; Curso superior de tecnologia em gastronomia e Curso superior de tecnologia em gestão desportiva e de lazer.

5. CERTIFICADOS E DIPLOMAS A SEREM EMITIDOS

Ao término do curso, o estudante receberá o Diploma de Técnico em Eventos, do Eixo Tecnológico Turismo, Hospitalidade e Lazer.

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De acordo com o CNCT, as ocupações associadas no Catálogo Brasileiro de Ocupações (CBO) são as de Organizador de eventos (354820); de Decorador de eventos (375120) e a de Apresentador de eventos (376305).

6. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

O Curso Técnico em Eventos, forma subsequente, ofertado pelo Câmpus Curitiba do IFPR tem sua organização curricular em consonância com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB (Lei nº 9.394/96), com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio (Resolução CNE/CEB nº 06/2012 e Parecer CNE/CEB nº 11/2012), com as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (Resolução CNE/CEB nº 03/2018 e Parecer CNE/CEB nº 03/2018), assim como as demais normativas legais referentes a este nível de ensino.

O Curso Técnico em Eventos está organizado em dois semestres letivos totalizando 800 horas. Os componentes curriculares previstos para o curso estão demonstrados no quadro 1.

QUADRO 1 - Distribuição dos componentes curriculares ao longo do curso

1° Semestre 2° Semestre

Espaços e Layout de Eventos A personalidade Criativa Estratégias de Mídia e Comunicação Alimentos e Bebidas

Gestão de Pessoas Gestão Financeira e Captação de Recursos Laboratório de Eventos I Iluminação e Fotografia em Eventos

Projetos e Planejamento de Eventos Introdução à Comunicação e Expressão em Língua Espanhola

Psicologia das Relações Humanas Laboratório de Eventos II Segurança e Operacionalização em Eventos Legislação Aplicada a Eventos Turismo e Hospitalidade Marketing de Eventos

Atividades Complementares (ver item 6.10 e Apêndice A) Fonte: Os autores (2020).

Visando uma formação dinâmica e constante do estudante, optou-se em construir um projeto pedagógico de curso em um ano, trazendo as diversas possibilidades de atividades complementares e a formação técnica e profissional do estudante, para que ele possa desenvolver uma formação integral, contemporânea e diversificada frente ao mundo do trabalho.

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6.1 PRESSUPOSTOS PEDAGÓGICOS

A estrutura curricular do Curso Técnico em Eventos, subsequente, articula as bases científicas, tecnológicas e de gestão de nível médio, dimensionadas e direcionadas à área específica de atuação do egresso, com o pressuposto da formação de técnicos comprometidos com a transformação social, a sustentabilidade e o exercício cidadão.

Os componentes curriculares do curso objetivam oferecer as ferramentas e conhecimentos técnicos das diversas áreas da atuação profissional, articulando teoria e prática, de forma a ampliar as possibilidades de inserção dos egressos no mundo do trabalho. Nesta concepção, o trabalho é assumido como princípio educativo, tendo sua integração com a ciência, a tecnologia e a cultura como base da proposta político-pedagógica e do desenvolvimento curricular. A educação é compreendida como uma prática social e cooperativa, visando à formação do profissional-cidadão-crítico-reflexivo, competente técnica e eticamente e comprometido com as transformações sociais, políticas e culturais do mundo, capaz de atuar no mundo do trabalho, na perspectiva da edificação de uma sociedade mais justa e igualitária.

São preceitos deste curso o reconhecimento dos sujeitos e suas diversidades, considerando, entre outras, as pessoas com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades, reconhecimento das identidades de gênero e étnico-raciais, assim como dos povos indígenas, quilombolas e populações do campo.

A estrutura curricular foi organizada para responder às necessidades e avanços científicos, próprios das atividades relacionadas à área de eventos. Como pressuposto, os componentes curriculares visam trabalhar a interdisciplinaridade, buscando superar a fragmentação de conhecimentos e a segmentação da organização curricular. Além disso, o curso está voltado para o desenvolvimento cognitivo, afetivo-emocional, físico, social e profissional do estudante e, para isso, existe um conjunto de atividades e experiências de diversas ordens a fim de propiciar o desenvolvimento esperado (palestras, eventos, feiras de profissões, visitas técnicas, cursos livres e demais atividades extracurriculares). Ainda, através

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que os conhecimentos possam, com docente e estudantes, ser aplicados na sociedade.

Já os conteúdos transversais referentes à Educação Ambiental (Lei nº 9.795/99, que dispõe sobre a Política Nacional de Educação Ambiental e Resolução CNE/CP nº 02/12), Educação para o Trânsito (Lei nº 9.503/97, que institui o Código de Trânsito Brasileiro), Educação em Direitos Humanos (Decreto nº 7.037/2009, que institui o Programa Nacional de Direitos Humanos – PNDH 3), Educação Alimentar e Nutrição Escolar (Lei nº 11.947/2009, que dispõe sobre o atendimento da alimentação escolar), História e Cultura Afro-Brasileira e Africana (Lei 10.639/2003 que estabelece o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana),e Educação Financeira serão tratados por meio de palestras, simpósios e seminários realizados no âmbito do Campus Curitiba. Esses conteúdos também serão trabalhados nos componentes curriculares do curso, especialmente no componente Tópicos Contemporâneos, ofertado no segundo semestre. Ainda, em adequação à Lei 13.006/2014, serão exibidos filmes de produção nacional como auxiliares de conteúdos dos componentes curriculares da matriz do curso. A exibição será de, no mínimo, 2 (duas) horas mensais, conforme prevê a legislação, e de acordo com a organização do campus.

A estrutura curricular é composta pela formação específica e por uma parte de atividades complementares, totalizando 800 horas, suprindo a carga horária mínima estabelecida pela legislação vigente prevista no Catálogo Nacional de Cursos Técnicos. Vale destacar ainda que, o curso está articulado com o PDI do IFPR e do campus Curitiba.

As atividades complementares, são bastante diversificadas, e o estudante poderá vivenciar durante seu processo formativo aquelas que mais se adequam a sua realidade, fortalecendo assim sua prática educativa e formação profissional.

A conclusão de todos os requisitos propicia ao estudante a sua diplomação como técnico, e tem por objetivo dar-lhe uma formação cidadã e prepará-lo para a atuação no mundo do trabalho.

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A organização do presente Projeto Pedagógico de Curso (PPC) considera o mundo do trabalho e as demandas dos processos produtivos à formação profissional do estudante e aos princípios contidos na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) e das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio e das Diretrizes Curriculares para o Ensino Médio. Reitera-se ainda que estas, bem como as demais legislações pertinentes, levaram o Instituto Federal do Paraná à construção de uma metodologia para o desenvolvimento dos processos de ensino e aprendizagem, assim como a um sistema de avaliação que pretendem garantir a apropriação dos conhecimentos propostos no projeto pedagógico.

Assim, considerando o disposto no PDI/IFPR (2014/2018), as práticas pedagógicas desenvolvidas neste curso devem sistematizar os conhecimentos trazidos pelos estudantes, por meio da: i) ressignificação conhecimentos; ii) compreensão de realidade; iii) apropriação dos signos e elementos que integram as relações entre as pessoas e o mundo.

O processo pedagógico será constantemente avaliado e construído a partir das situações de aprendizagem que promovem a indissociabilidade entre educação, ciência, trabalho, tecnologia e cultura. As normas gerais referentes aos processos de avaliação de aprendizagem seguirão os pressupostos da Resolução IFPR nº 50/2017.

O ensino-aprendizagem será planejado a partir da relação teoria e prática que se dará pela integração entre os componentes curriculares e a práxis. Os componentes curriculares, por meio de prévia análise quanto à pertinência e relevância, primam por dar significado às informações e conhecimentos dos objetivos do curso.

Como forma de articular a teoria e a prática dos conhecimentos oferecidos pelos componentes curriculares, a carga horária foi organizada em aulas de 50 minutos, distribuídas em dois semestres letivos. Respeitando-se as particularidades das ementas. Tal organização visa proporcionar maior interdisciplinaridade e dinamismo entre temas conceituais e atividades práticas que deverão estar descritas no plano de ensino dos docentes responsáveis, dentro e fora da sala de aula.

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6.3 AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM

Toda a avaliação da aprendizagem está baseada na Resolução IFPR nº 50, de 14 de julho de 2017, que estabelece as normas de avaliação dos processos de ensino-aprendizagem no âmbito do IFPR. Para garantir o processo permanente de aprendizado do estudante do curso, a relação entre teoria e prática, expresso na indissociabilidade do ensino, pesquisa, extensão e inovação será uma constante, encadeando os procedimentos de ensino-aprendizagem. A relação entre teoria e prática permite o desenvolvimento da capacidade do estudante de refletir criticamente, mas nesse processo, cabe ao docente a mediação entre o conhecimento prévio do estudante e o sistematizado, propiciando formas de apropriação e/ou construção dos saberes em suas múltiplas dimensões. Dessa forma, a avaliação é parte do processo de ensino-aprendizagem e não um fim, devendo ser contínua, cumulativa, com predominância de aspectos qualitativos, que implicará na necessidade de diagnóstico e registro da aprendizagem constantes. Este encadeamento de atividades deverá subsidiar o planejamento, a prática de ensino e a tomada de decisão docente, de forma dialogada com os estudantes. Assim, o processo de avaliação de ensino-aprendizagem será diagnóstico, formativo e somativo.

Os principais instrumentos de avaliação da aprendizagem de acordo com a Resolução 50/2017 são: seminários, trabalhos individuais e/ou em grupos, testes escritos e/ou orais/sinalizados, demonstrações de técnicas em laboratório, dramatizações, apresentações de trabalhos finais, de iniciação científica, artigos científicos ou ensaios, TCC, relatórios de estágio, portfólios, resenhas, autoavaliações, participação em projetos, em atividades culturais e esportivas, visitas técnicas, atividades em Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), atividades de mobilidade nacional e internacional e outras atividades de ensino, pesquisa e extensão.

O docente utilizará, ao menos, dois instrumentos ao longo de cada período avaliado para emitir resultados parciais e finais, conforme art. 10, parágrafo único, da resolução supracitada.

Caso a produção do estudante, a partir dos diversificados instrumentos avaliativos, indicar necessidade de recuperação, esta será garantida

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obrigatoriamente pelos docentes do curso (tão logo sejam identificadas as dificuldades no processo de ensino aprendizagem) de forma contínua e paralela, a depender da situação colocada e acordada entre docente, estudante, coordenação do curso e seção pedagógica do campus.

6.3.1 Concepção de avaliação

De acordo com as normativas do IFPR, a avaliação de ensino-aprendizagem será realizada de forma:

Diagnóstica: o conhecimento prévio e o construído durante o processo de ensino-aprendizagem, abrangendo descrição, apreciação qualitativa acerca dos resultados apresentados pelos envolvidos em diferentes etapas do processo educativo e avanços e entraves para intervir e agir, redefinindo ações e objetivos.

Formativa: ocorrendo durante todo o processo de ensino-aprendizagem, sendo contínua, interativa e centrada no processo por meio do qual o estudante (re)constrói seus conhecimentos, possibilitando esse acompanhamento, bem como fornecendo subsídios para a avaliação da própria prática docente.

Somativa: possibilitando a avaliação dos objetivos pretendidos, apresentando os resultados de aprendizagem em diferentes períodos e seus dados subsidiando o replanejamento do ensino para a próxima etapa.

6.3.2 Recuperação de Estudos

O processo de Recuperação de estudos está alicerçado pela Lei de Diretrizes e Bases, LDB nº 9.394/96, pela Nota “Estudos de Recuperação” emitida pelo CNE/CEB, em 09 de setembro de 2013 e pela Resolução IFPR nº 50/2017.

Conforme normativas do IFPR, a recuperação de estudos faz parte do processo ensino-aprendizagem, é obrigatória e compreende:

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20 Recuperação Contínua, que se constitui como um conjunto de ações desenvolvidas no decorrer das aulas, para a retomada de conteúdos que ainda não foram apropriados e/ou construídos pelos estudantes;

Recuperação Paralela, que se constitui como parte integrante do processo de ensino aprendizagem em busca da superação de dificuldades encontradas pelo estudante e deve envolver a recuperação de conteúdos e conceitos a ser realizada por meio de aulas e instrumentos definidos pelo docente em horário diverso, cursadas pelo estudante, podendo ser presencial e/ou não presencial.

Serão ofertados estudos de recuperação paralela a todos os estudantes, principalmente aos que apresentarem baixo rendimento, tão logo sejam identificadas as dificuldades no processo ensino aprendizagem, respeitando as demandas dos estudantes trabalhadores que possuem mais dificuldades em se deslocar ao IFPR em horários de trabalho.

Os horários destinados a atendimentos aos estudantes fazem parte do horário de apoio ao ensino previsto na carga horária docente e se constituem como um dos momentos/espaços privilegiados destinados, entre outras atividades, para a realização da recuperação paralela, na medida em que permitem aos docentes orientar aos estudantes em horários dispostos no contra turno às aulas regulares do curso, utilizando estratégias metodológicas e avaliativas diferenciadas. Estes horários são organizados de modo flexível, elencados em um cronograma divulgado amplamente aos discentes, que podem visualizar todas as alternativas de horários distribuídas ao longo da semana, por docente/componente curricular. A organização dos horários é de competência de cada docente em conjunto com a equipe pedagógica e gestora do campus, respeitadas as normativas institucionais, sendo responsabilidade do docente comunicar a oferta da recuperação paralela ao estudante, bem como é de responsabilidade do estudante participar das atividades propostas.

A recuperação paralela implica em novos registros acadêmicos e, quando constatada a apropriação dos conteúdos estudados, ocorrerá a mudança do resultado.

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De acordo com a Resolução CONSUP/IFPR nº 50/2017, os resultados obtidos no processo de avaliação serão emitidos por disciplinas/unidades curriculares/componentes curriculares/áreas e disponibilizados por meio eletrônico e/ou entrega individual de boletim, devendo ser expressos por conceitos, sendo:

Conceito A: quando a aprendizagem do estudante for PLENA e atingir os objetivos, conforme critérios propostos no plano de ensino.

Conceito B: quando a aprendizagem do estudante for PARCIALMENTE PLENA e atingir os objetivos, conforme critérios propostos no plano de ensino.

Conceito C: quando a aprendizagem do estudante for SUFICIENTE e atingir os objetivos, conforme critérios propostos no plano de ensino.

Conceito D: quando a aprendizagem do estudante for INSUFICIENTE e não atingir os objetivos, conforme critérios propostos no plano de ensino.

Os conceitos deverão ter emissão parcial (ao final de cada bimestre) e final (ao final do período letivo), conforme calendário acadêmico do campus.

6.3.4 Condição de aprovação

A aprovação do estudante nos componentes curriculares ocorrerá de acordo com os critérios descritos no art. 16° da Resolução IFPR nº 50/17, sendo considerados os seguintes critérios:

a) obtenção de conceito A, B ou C no/s componente/s curricular/es;

b) frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária total no período letivo dos cursos técnicos de nível médio.

De acordo da referida resolução, em seu art. 20, os estudantes do Curso Técnico em Eventos que reprovarem em componentes curriculares deverão cursá-los novamente, podendo solicitar matrícula também em componentes curriculares do próximo período.

Assim, os estudantes do Curso Técnico em Eventos reprovados por frequência global deverão cursar novamente todas os componentes curriculares do período letivo. A reprovação em componentes curriculares por conceito permite que

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eles possam cursar os componentes curriculares novamente, juntamente com os componentes do próximo período.

Contudo, a reprovação por frequência exige, pela resolução, que os estudantes refaçam não apenas o componente curricular do semestre, mas todo o período letivo.

6.3.5 Aproveitamento de Estudos Anteriores

O aproveitamento de estudos anteriores, conforme capítulo V da Resolução IFPR nº 54/2011, compreende a possibilidade de aproveitamento de componentes cursados com êxito em outro curso de educação profissional técnica de nível médio, quando solicitado pelo estudante e em prazo definido em calendário acadêmico.

Conforme a resolução supracitada, o pedido de aproveitamento de estudos seguirá o Calendário Acadêmico e deverá ser avaliado por comissão própria, conforme normativas institucionais, que deverá observar a correspondência entre as ementas, os programas e a carga horária cursados na outra instituição e os previstos no IFPR, a fim de avanço ou dispensa de frequência em componentes curriculares. Além da correspondência entre os componentes, o processo de aproveitamento de estudos poderá envolver avaliação teórica e/ou prática acerca do conhecimento a ser aproveitado.

6.3.6 Certificação de conhecimentos anteriores e aproveitamento de estudos

De acordo com o capítulo VI da Resolução IFPR nº 54/2011, entende–se por Certificação de Conhecimentos Anteriores a dispensa de frequência em componente curricular do curso do IFPR em que o estudante comprove domínio de conhecimento, através da aprovação em avaliação.

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A LDB, Lei nº 9394/96 prevê que o conhecimento adquirido na educação profissional e tecnológica, inclusive no trabalho, poderá ser objeto de avaliação, reconhecimento e certificação para prosseguimento ou conclusão de estudos.

A avaliação será realizada sob a responsabilidade de comissão própria composta por docentes da área de conhecimento correspondente, designada pela Direção de Ensino do campus, a qual estabelecerá os procedimentos e os critérios da avaliação para a expedição do resultado, com base na Resolução IFPR nº 54, de 21 de dezembro de 2011. Os prazos para solicitação estarão previstos em calendário acadêmico do campus.

6.4 PRÁTICAS PROFISSIONAIS

As práticas profissionais são divididas em Práticas previstas em sala de aula e Estágio não obrigatório - Prática Profissional no campo de trabalho e Atividades Complementares.

6.4.1 Práticas previstas em sala de aula

Os docentes seguirão seus métodos de trabalho, direcionado à formação técnica, por meio de aulas expositivas, estudos de caso, simulações, palestras, vídeos, apresentação de seminários e discussão sobre os temas referentes a seus conteúdos.

As práticas previstas durante o curso têm como objetivo favorecer a construção da autonomia intelectual dos discentes, observando e atendendo suas diversidades, favorecendo a interação e a cooperação, criando situações que se aproximem ao máximo das situações reais que o profissional da área possa enfrentar em sua vida futura.

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No Curso Técnico em Eventos, o estágio não é obrigatório. Porém todo estudante que desejar realizar estágio, terá o respaldo institucional, um visando aproximar o conhecimento teórico da prática do mundo do trabalho.

Todos os trâmites ocorrerão de acordo com as políticas institucionais já existentes no campus Curitiba, da mesma forma que, com a formalização dos termos de cooperação e convênios entre o IFPR e instituições públicas e privadas.

O “Regulamento de estágio não obrigatório dos cursos do Campus Curitiba do Instituto Federal do Paraná” se encontra no ANEXO 1 deste documento.

6.5 CONTEÚDOS OBRIGATÓRIOS

A resolução CNE/CEB 06/2012, em seu artigo 14, inciso VI orienta que, os cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio devem proporcionar aos estudantes fundamentos de empreendedorismo, cooperativismo, tecnologia da informação, legislação trabalhista, ética profissional, gestão ambiental, segurança do trabalho, gestão da inovação e iniciação científica, gestão de pessoas e gestão da qualidade social e ambiental do trabalho. Os conteúdos serão abordados transdisciplinarmente dentro dos componentes curriculares obrigatórios do curso.

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6.6 COMPONENTES

6.6.1 Obrigatórios

São componentes obrigatórios para o Curso Técnico em Eventos:

1° Semestre 2° Semestre

Espaços e Layout de Eventos A personalidade Criativa Estratégias de Mídia e Comunicação Alimentos e Bebidas

Gestão de Pessoas Gestão Financeira e Captação de Recursos Laboratório de Eventos I Iluminação e Fotografia em Eventos

Projetos e Planejamento de Eventos Introdução à Comunicação e Expressão em Língua Espanhola

Psicologia das Relações Humanas Laboratório de Eventos II Segurança e Operacionalização em Eventos Legislação Aplicada a Eventos Turismo e Hospitalidade Marketing de Eventos

Atividades Complementares Fonte: Os autores (2020).

6.6.2 Eletivos

O itinerário formativo do curso não contempla componentes curriculares eletivos.

6.6.3 Optativos

O itinerário formativo do curso não contempla componentes curriculares optativos.

6.7 RAZÕES E OBJETIVOS PEDAGÓGICOS PARA O(S) TURNO(S) E HORÁRIOS DO CURSO

O Curso Técnico em Eventos, subsequente, é voltado para pessoas que já completaram o ensino médio e desejam se qualificar tecnicamente. A estrutura do curso está organizada no período noturno para que o estudante possa conciliar trabalho e formação profissional. O turno foi escolhido para proporcionar aos estudantes a oportunidade de conciliar sua inserção ou continuidade no ramo de eventos, que tem a concentração de atividade nos períodos matutino e vespertino e sua formação pela noite. Contudo, o objetivo é considerar não apenas o

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trabalhador-26

e que ainda não garantiram a sua entrada no mundo do trabalho, mas que desejam se inserir após ou ainda durante sua formação.

Com a formação em um ano, busca-se um maior dinamismo na oferta do curso, onde o estudante terá que buscar constantemente o desenvolvimento de práticas profissionais e atividades complementares que trarão conhecimentos e vivências específicas para construção do seu processo formativo.

6.8 DURAÇÃO DA HORA-AULA

A duração da hora-aula do curso é de 50 (cinquenta) minutos.

6.9 CRITÉRIOS PARA ISONOMIA NA OFERTA DOS COMPONENTES CURRICULARES

O curso está organizado em 2 semestres letivos, permitindo assim que todos os componentes tenham no mínimo, 2 (duas) aulas semanais. Essa escolha permite a realização de metodologias de ensino e de avaliação que permitam maior participação dos estudantes, com melhores condições de práticas, de análises, reflexões, argumentações, debates, evitando que o ensino assuma a prática da somente de transmissão de conhecimento.

6.10 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

As atividades complementares têm a finalidade de enriquecer o processo de ensino-aprendizagem, privilegiando a complementação da formação social e profissional. O que caracteriza esse conjunto de atividades é a flexibilidade de carga horária semanal, com controle do tempo total de dedicação do estudante durante o semestre ou ano letivo. No âmbito do Curso Técnico em Eventos, as atividades complementares tem um total de 136 horas, que devem ser realizadas de forma concomitante ao curso.

O Colegiado de curso estimulará os estudantes a participar de eventos, feiras, congressos e outras atividades de ensino, pesquisa, extensão e inovação

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desenvolvidos no campus e fora dele. Atividades de visitas técnicas, eventos internos, como Jornada da Produção Científica da Educação Profissional e Tecnológica (JoCIF), Seminário de Extensão, Ensino, Pesquisa e Inovação (Se²pin), além de participação e organização de eventos e atividades desenvolvidas pelo próprio curso.

Também tem se discutido no âmbito do colegiado do curso técnico em eventos a criação de um escritório modelo um espaço para grupo de discentes e docentes praticarem o desenvolvimento de atividades de simulação ao atendimento ao cliente, recepção e elaboração e execução de projetos futuros.

No Laboratório são desenvolvidas maneiras de integração entre a formação teórica às experiências práticas no ensino da organização de eventos, facilitando a interdisciplinaridade, a experiência e vivência durante o planejamento, organização e avaliação dos eventos, experienciando a prestação de serviços à comunidade. Os estudantes também serão estimulados a realização de atividades e práticas independentes, em articulação com o mundo do trabalho e de suas práticas profissionais.

No Regulamento das atividades complementares estão previstas a certificação das seguintes atividades:

● Componentes optativos realizados em outros cursos (no campus e no período de integralização do curso).

● Estágio supervisionado não obrigatório relacionado aos fundamentos teórico-práticos estruturantes do currículo do curso.

● Atividades de monitoria (por componente).

● Atividades de pesquisa e iniciação científica em projetos registrados no COPE.

● Atividades de extensão em projetos registrados no COPE.

● Atividades em educação à distância – EAD, relacionadas aos fundamentos teórico-práticos estruturantes do currículo do curso.

● Atividades de representação acadêmica.

● Participação (ouvinte) em seminários, jornadas, congressos, eventos, simpósios, cursos, palestras e atividades afins.

● Organização de Eventos.

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28

● Participação em programas e projetos institucionais externos.

● Participação voluntária em atividades de núcleos de estudo e correlatos, reconhecidos formalmente pelo IFPR.

● Publicação de artigos em jornais, revistas científicas e outras publicações de interesse com Qualis Capes (A1 até B4).

● Apresentação de trabalhos em eventos técnico-científicos.

O regulamento das Atividades Complementares encontra-se no APÊNDICE A deste documento.

6.11 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)

O itinerário formativo do curso não contempla trabalho de conclusão de curso (TCC).

6.12 VISITAS TÉCNICAS E/OU EVENTOS DO CURSO

As visitas técnicas permitem vincular os conhecimentos práticos ao contexto escolar, aprimorando a formação cidadã e técnica dos estudantes, tanto de forma individual, quanto interdisciplinar. Estas visitas são programadas pelos docentes considerando o contexto do processo de ensino aprendizagem.

Nos eventos externos ao campus, os estudantes são estimulados a participar de congressos, seminários, workshops, oficinas, exposições e mostras, promovidos anualmente por instituições públicas e privadas nas áreas de produção cultural, design e eventos técnicos. Os discentes são estimulados a organizar e a participar de eventos acadêmicos e de pesquisa e extensão, promovidos ou apoiados pelo campus, como Jornada de Produção Científica da Educação Profissional e Tecnológica (JoCIF), Feira de Inovação Tecnológica (IFTech), além de palestras e seminários. Os estudantes do curso também são instigados a organizar suas próprias atividades e mostras de curso. Os educandos também são estimulados a participar e organizar eventos durante toda seu processo formativo

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Esses eventos e visitas técnicas poderão ser contabilizados como atividades complementares, mediante apresentação de declaração ou certificado.

6.13 TEMAS TRANSVERSAIS

De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais e as legislações pertinentes, os cursos técnicos deverão contemplar de forma interdisciplinar os seguintes temas: Educação Ambiental (Lei nº 9.795/99, que dispõe sobre a Política Nacional de Educação Ambiental e Resolução CNE/CP nº 02/12), Educação para o Trânsito (Lei nº 9.503/97, que institui o Código de Trânsito Brasileiro), Educação em Direitos Humanos (Decreto nº 7.037/2009, que institui o Programa Nacional de Direitos Humanos – PNDH 3), Educação Alimentar e Nutrição Escolar (Lei nº 11.947/2009, que dispõe sobre o atendimento da alimentação escolar), História e Cultura Afro-Brasileira e Africana (Lei 10.639/2003 que estabelece o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana), Educação Financeira, Prevenção de todas as formas de violência contra a criança e o adolescente e processo de envelhecimento, respeito e valorização do idoso, que serão tratados por meio de palestras, simpósios e seminários realizados no âmbito do campus Curitiba.

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6.14 MATRIZ CURRICULAR

O Curso está organizado conforme Matriz Curricular abaixo.

Componente Curricular Total Aulas semanais (50 min) Total hora-aula Total hora-relógio 1º SEMESTRE

Espaços e Layout de Eventos 02 40 33

Estratégias de Mídia e Comunicação 04 80 67

Gestão de Pessoas 02 40 33

Laboratório de Eventos I 02 40 33

Projetos e Planejamento de Eventos 04 80 67

Psicologia das Relações Humanas 02 40 33

Segurança e Operacionalização em Eventos 02 40 33

Turismo e Hospitalidade 02 40 33

Subtotal 20 400 332

2º SEMESTRE

A personalidade Criativa 02 40 33

Alimentos e Bebidas 02 40 33

Gestão Financeira e Captação de Recursos 04 80 67

Iluminação e Fotografia em Eventos 02 40 33

Introdução à Comunicação e Expressão em Língua

Espanhola 02 40 33

Laboratório de Eventos II 04 80 67

Legislação Aplicada a Eventos 02 40 33

Marketing de Eventos 02 40 33

SubTotal 20 400 332

Atividades Complementares 136

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6.15 EMENTAS DOS COMPONENTES CURRICULARES

CAMPUS CURITIBA - IFPR

Curso: Técnico em Eventos Eixo Tecnológico: Turismo, Hospitalidade e Lazer

Componente Curricular: Espaços e Layout em Eventos

Carga Horária (hora-aula): 40 Período Letivo: 1° Semestre

Ementa:

Formas de representação técnica do espaço; Conceitos básicos de ergonomia, acessibilidade (desenho universal); Arranjos espaciais típicos de elementos de eventos; Dimensionamento funcional do espaço para diferentes atividades; Aspectos de segurança relacionados ao espaço e áreas de suporte ao evento; Conceitos básicos de acústica, iluminação e projeção relacionados ao espaço; Conceitos básicos de decoração (composição, contraste, volume, cores, estilos).

Bibliografia Básica:

CHING, Francis D. K. Arquitetura: forma, espaço e ordem. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2008. LIMA, Mariana Regina Coimbra de. Percepção visual aplicada à arquitetura e à iluminação. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2010.

WILLIANS, Robin. Design para quem não é designer: princípios de design e tipografia para iniciantes. 3. ed. São Paulo: Callis, 2009.

Bibliografia Complementar:

CAMBIAGHI, Silvana. Desenho Universal: métodos e técnicas para arquitetos e urbanistas. São Paulo: SENAC, 2007.

GUERRINI, Délio Pereira. Iluminação: teoria e projetos. São Paulo: Érica, 2007.

HALSEY, Troy. Freelancer's Guide to Corporate Event Design. Burlington (Massachusetts): Focal Press, 2010.

KARLEN, Mark. Planejamento de Espaços Internos: com exercícios. Porto Alegre: Bookman, 2010. NEUFERT, Ernst. A arte de projetar em arquitetura. 17. ed. Barcelona: Gustavo Gili, 2004.

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32 CAMPUS CURITIBA - IFPR

Curso: Técnico em Eventos Eixo Tecnológico: Turismo, Hospitalidade e Lazer

Componente Curricular: Estratégias de Mídia e Comunicação

Carga Horária (hora-aula): 80 Período Letivo: 1° Semestre

Ementa:

Posicionamento no composto mercadológico; Componentes do Mix de Comunicação: promoção institucional; Planejamento e implantação de eventos; Análise de retorno; Promoção de Venda; Público-alvo; Principais modalidades por público-Público-alvo; Propaganda: estratégias de comunicação publicitária, planejamento, criação e veiculação de campanhas; Conceituação e pressupostos teóricos da comunicação organizacional e outras terminologias: comunicação empresarial e comunicação corporativa; A estratégia de comunicação e evento como recurso; Análise de materiais de divulgação: briefing e coleta de informações; Atendimento ao cliente, identificação de demandas. O que é planejamento de comunicação; Materiais de divulgação online e offline. Potencialidades, aplicações, análise de retorno, articulação e integração das ações.

Bibliografia Básica:

KUNSCH, Margarida Maria Krohling (Org.). Obtendo resultados com relações públicas. 2. ed. rev. São Paulo: Pioneira, 2011.

KUNSCH, Margarida Maria Krohling. Planejamento de Relações Públicas na comunicação integrada. 5. ed. São Paulo: Summus, 2003.

TAVARES, Maurício. Comunicação Empresarial e Planos de Comunicação: integrando teoria e prática. 3. ed. rev. ampl. São Paulo: Atlas, 2010.

Bibliografia Complementar:

BRITTO, Janaina; FONTES, Nena. Estratégias para eventos: uma ótica do marketing e do turismo. 2. ed. ampl. e atual. São Paulo: Aleph, 2006.

CANEVACCI, Massimo. Comunicação visual. São Paulo: Brasiliense, 2011.

KUNSCH, Margarida Maria Krohling. Comunicação Organizacional: histórico, fundamentos e processos. São Paulo: Saraiva, 2009.

______. Comunicação Organizacional: linguagem, gestão e perspectivas. São Paulo: Saraiva, 2009. ROGERS, Tony; MARTIN, Vanessa. Eventos: planejamento, organização e mercado. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.

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CAMPUS CURITIBA - IFPR

Curso: Técnico em Eventos Eixo Tecnológico: Turismo, Hospitalidade e Lazer

Componente Curricular: Gestão de Pessoas

Carga Horária (hora-aula): 40 Período Letivo: 1° Semestre

Ementa:

A Evolução da Função dos Recursos Humanos e o Impacto na Estrutura da Empresa; Fundamentos do Comportamento Organizacional; Desafios e Oportunidades no Campo do Comportamento Organizacional; O Indivíduo; Atitude; Percepção; Aprendizagem; Motivação; Clima e Cultura Organizacionais; Recrutamento e Seleção como Responsabilidade da Gestão, Gestão de Talentos, Treinamento, Gestão por competência. Coach.

Bibliografia Básica:

BRUNING, Camila; RASO, Cristiane Cecchin Monte; PAULA, Alessandra de. Comportamento organizacional e intraempreendedorismo. Curitiba: InterSaberes, 2015.

KNAPIK, Janete. Gestão de pessoas e talentos. 3. ed., rev. atual. e ampl. Curitiba: Ibpex, 2011. STADLER, Adriano; PAMPOLINI, Cláudia Patrícia Garcia. Gestão de pessoas: ferramentas estratégicas de competitividade. Curitiba: Intersaberes, 2014.

Bibliografia Complementar:

LOTZ, Erika Gisele; GRAMMS, Lorena Carmen. Gestão de talentos. Curitiba: Ibepex, 2012. SOUZA, Carla Patricia da Silva. Cultura e clima organizacional: compreendendo a essência das organizações. Curitiba: Intersaberes, 2014.

ANGELONI, Maria Terezinha (Org.). Organizações do conhecimento: infraestrutura, pessoas e tecnologias. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2008.

CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. Rio de Janeiro: Campus, 1999.

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34 CAMPUS CURITIBA - IFPR

Curso: Técnico em Eventos Eixo Tecnológico: Turismo, Hospitalidade e Lazer

Componente Curricular: Laboratório de Eventos I

Carga Horária (hora-aula): 40 Período Letivo: 1° Semestre

Ementa:

Tendências emergentes no mercado de eventos; Participação em eventos internos e externos; Técnicas de elaboração e desenvolvimento de projetos de pesquisa. Planejamento e procedimentos metodológicos para execução de projetos, visitas técnicas e atividades complementares correlatas às atividades de eventos.

Bibliografia Básica:

BAHL, Miguel (Org). Eventos: a importância para o turismo do terceiro milênio. São Paulo: Roca, 2003. BORGERTH, Cecilia. A festa é sua: guia prático de fornecedores e serviços para festas e eventos. Rio de Janeiro: Zahar, 2007.

ROGERS, Tony; MARTIN, Vanessa. Eventos: planejamento, organização e mercado. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.

Bibliografia Complementar:

DENCKER, Ada de Freitas Maneti (Org.). Hospitalidade: cenários e oportunidades. São Paulo: Thomson, 2003.

GLAESSER, Dirk. Gestão de crises na indústria do turismo. 2.ed. Porto Alegre: Bookman, 2008. MONTEJANO, Jordi Montaner. Estrutura do mercado turístico. 2. ed. atual. São Paulo: Roca, 2001. RUSCHMANN, Doris Van de Meene; SOLHA, Karina Toledo (Org.). Turismo: uma visão empresarial. Barueri: Manole, 2004.

ZANELLA, Luiz Carlos. Manual de organização de eventos: planejamento e operacionalização. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2012.

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CAMPUS CURITIBA - IFPR

Curso: Técnico em Eventos Eixo Tecnológico: Turismo, Hospitalidade e Lazer

Componente Curricular: Projetos e Planejamento de Eventos

Carga Horária (hora-aula): 80 Período Letivo: 1° Semestre

Ementa:

Definições, históricos de eventos e feiras, turismo de negócio, escolha de locais para realização de eventos; Planejamento de diferentes tipos de eventos; Técnicas de planejamento: a importância da pesquisa, conceitos, metodologias e aplicações; Estudo e análise do pré-evento, evento e o pós-evento; Definição dos objetivos do evento: estratégias, metas, ações e recursos (materiais, financeiros, humanos) necessários; Análise e avaliação dos eventos; Estratégias de avaliação: preparação de formulários e questionários de avaliação; Check-list, roteiro, cronograma, controle operacional; Secretaria de Eventos; Perfil do organizador de eventos; Projetos de eventos: criação e captação; Megaeventos; Marketing cultural; Tipologia de eventos. Legislação de cerimonial e protocolo; Definição de cerimonial, protocolo e etiqueta; Normas para precedências – Decreto 70.274 de 09/03/1972; Etiqueta; Cerimonial internacional; Elaboração de pautas ou roteiros; Normas de conduta e etiqueta. Responsabilidade social: conceitos, áreas de ação e suas consequências no meio social. Conceitos gerais de fundamentos e certificações da responsabilidade social. ISO 20.121

Bibliografia Básica:

MARANHO, José Antonio. Manual de organização de congressos e eventos similares. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2008.

FREITAS, Ricardo Ferreira; LINS, Flávio; SANTOS, Maria Helena Carmo dos (Org.). Megaeventos, comunicação e cidade. Curitiba: CRV, 2016.

ROGERS, Tony; MARTIN, Vanessa. Eventos: planejamento, organização e mercado. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.

Bibliografia Complementar:

GIACAGLIA, Maria Cecília. Eventos: como criar, estruturar e captar recursos. São Paulo: Pioneira, 2011. HOYLE JR., Leonard H. Marketing de eventos: como promover com sucesso eventos, festivais,

convenções e exposições. São Paulo: Atlas, 2008.

MATIAS, Marlene. Organização de eventos: procedimentos e técnicas. 5. ed. rev. e atual. São Paulo: Manole, 2010.

PHILLIPS, Jack J.; MYHILL, Monica; MCDONOUGHT, James. O valor estratégico dos eventos: como e por que medir ROI. Trad. Ana Paula Garcia Spolon. São Paulo: Aleph, 2008.

WATT, David C. Gestão de Eventos em Lazer e Turismo. Porto Alegre: Bookman, 2004.

STADLER, Adriano; MAIOLI, Marcos Rogério. Organizações e Desenvolvimento Sustentável. Curitiba: IBPEX, 2011.

TACHIZAWA, Takeshy. Gestão ambiental e responsabilidade social corporativa: estratégias de negócios focadas na realidade brasileira. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2011.

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36 CAMPUS CURITIBA - IFPR

Curso: Técnico em Eventos Eixo Tecnológico: Turismo, Hospitalidade e Lazer

Componente Curricular: Psicologia das Relações Humanas

Carga Horária (hora-aula): 40 Período Letivo: 1° Semestre

Ementa:

A psicologia como campo do conhecimento. A constituição da subjetividade. Relações humanas no trabalho. Qualidade de vida e sofrimento psíquico no trabalho.

Bibliografia Básica:

BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi. Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 2002.

DEJOURS, Christophe; ABDOUCHELI, Elisabeth; JAYET, Christian. Psicodinâmica do trabalho: contribuições da Escola Dejouriana à análise da relação prazer, sofrimento e trabalho. São Paulo: Atlas, 1993.

MOSCOVICI, Fela. Desenvolvimento interpessoal: treinamento em grupo. 20. ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro: José Olympio, 2011.

Bibliografia Complementar:

CHANLAT, Jean-François (Coord). O Indivíduo na organização: dimensões esquecidas. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1996.

DELL PRETTE, Almir; DEL PRETTE, Zilda A. P. Psicologia das relações interpessoais: vivências para o trabalho em grupo. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 2002.

JACQUES, Maria da Graça Corrêa; CODO, Wanderley. Saúde mental e trabalho: leituras. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 2002.

LIPP, Marilda Novaes; ROCHA, João Carlos. Sentimentos que causam stress: como lidar com eles. Campinas: Papirus, 2009.

SWARBROOKE, John; HORNER, Susan. O comportamento do consumidor no turismo. São Paulo: Aleph, 2002.

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CAMPUS CURITIBA - IFPR

Curso: Técnico em Eventos Eixo Tecnológico: Turismo, Hospitalidade e Lazer

Componente Curricular: Segurança e Operacionalização em Eventos

Carga Horária (hora-aula): 40 Período Letivo: 1° Semestre

Ementa:

Definição e gerenciamento de sistemas de segurança para eventos; Acidentes do trabalho e doenças laborais Saúde e segurança do trabalho; Logística e recursos humanos voltados para segurança em eventos; Responsabilidade do poder público, estrutura de empresas de segurança; licenças, autorizações, regulamentações e gerenciamentos de risco e dever de precauções, Equipamentos de Proteção Individual e Coletiva.

Bibliografia Básica:

CAMILLO JUNIOR, Abel Batista. Manual de prevenção e combate a incêndios. 15. ed. rev. São Paulo: Senac Nacional, 2013.

GONÇALVES, Edwar Abreu. Manual de segurança e saúde no trabalho. 5. ed. São Paulo: LTR, 2011..

ITANI, Alice; REI, Fernando; TOMELIN JUNIOR, Nelson (Org.). Gestão integrada em saúde do trabalho e meio ambiente. São Paulo: Olho D'água, 2008.

Bibliografia Complementar:

ALLEN, Johnny. et al. Organização e gestão de eventos. São Paulo: Elsevier, 2008.

CAVASSA, César Ramírez. Hotéis: gerenciamento, segurança e manutenção. São Paulo: Roca, 2001. PALADINI, Edson Pacheco. Gestão da qualidade: teoria e prática. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2012. SCALDELAI, Aparecida Valdinéia. Manual prático de saúde e segurança no trabalho. 2. ed. rev. e ampl. São Caetano do Sul, SP: Yendis, 2012.

SEIFFERT, Mari Elizabete Bernardini. Sistemas de gestão ambiental (ISO 14001) e saúde e

segurança ocupacional (OHSAS 18001): vantagens e implantação integrada. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

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38 CAMPUS CURITIBA - IFPR

Curso: Técnico em Eventos Eixo Tecnológico: Turismo, Hospitalidade e

Lazer

Componente Curricular: Turismo e Hospitalidade

Carga Horária (hora-aula): 40 Período Letivo: 1° Semestre

Ementa:

Histórico do turismo e da hotelaria, origem e evolução. Conceitos e definições. Trade turístico. Perspectivas do turismo no Brasil e no mundo. Relações entre as atividades turísticas e o setor de eventos. Segmentação Turística.

Bibliografia Básica:

KANAANE, Roberto; SEVERINO, Fátima Regina Giannasi. Ética em turismo e hotelaria. São Paulo: Atlas, 2006.

ROGERS, Tony; MARTIN, Vanessa. Eventos: planejamento, organização e mercado. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.

TRIGO, Luiz Gonzaga Godoi. Análises regionais e globais do turismo brasileiro. São Paulo: Roca, 2005.

Bibliografia Complementar:

COOPER, Chris. Turismo: princípios e práticas. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2007.

DENCKER, Ada de Freitas Maneti (Org.). Hospitalidade: cenários e oportunidades. São Paulo: Thomson, 2003.

GIACAGLIA, Maria Cecília. Gestão estratégica de eventos: teoria, prática, casos, atividades. São Paulo: Cengage Learning, 2011.

RUSCHMANN, Doris Van de Meene; SOLHA, Karina Toledo (Org.). Turismo: uma visão empresarial. Barueri: Manole, 2004.

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CAMPUS CURITIBA - IFPR

Curso: Técnico em Eventos Eixo Tecnológico: Turismo, Hospitalidade e Lazer

Componente Curricular: A Personalidade Criativa

Carga Horária (hora-aula): 40 Período Letivo: 2° Semestre

Ementa:

Produção e reflexão sobre arte e criatividade, arte e sociedade e sobre as mais diversas linguagens artísticas em diferentes contextos, comparando estilos e formas e estabelecendo relações sobre o papel da arte na humanidade, direcionando o trabalho para a disciplina em questão.

Bibliografia Básica:

OSTROWER, Fayga. Criatividade e processo de criação. 28. ed. Petrópolis: Vozes, 2013. STRICKLAND, Carol. A Arte Comentada. Rio de Janeiro: Ediouro, 1999.

RÜDIGER, Francisco. Introdução à teoria da comunicação. São Paulo: EDICON, 1998. MARTINO, Luís Mauro Sá. Teoria da comunicação. 5. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2017. Bibliografia Complementar:

SCHAFER, Murray. O Ouvido pensante. 2. ed. atual. São Paulo: Editora Unesp, 2011. AUMONT, Jacques. A Imagem. 16. ed. Campinas: Papirus, 2011.

PLAZA, Julio; TAVARES, Monica. Processos criativos com os meios eletrônicos: poéticas digitais. São Paulo: Hucitec, 1998.

OSTROWER, F. Universos da Arte. Campinas: Unicamp, 2013.

IAVELBERG, Rosa. Para gostar de aprender arte. São Paulo: Artmed, 2003.

Referências

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