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Academic year: 2021

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Super

Tucano

da

FAB

intercepta

aeronave

proveniente da Bolívia

A Força Aérea Brasileira (FAB) acabou de informar que realizou hoje (6/3) a interceptação da aeronave PR-EBF proveniente da Bolívia, que não tinha plano de voo.

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Após ser interceptada pelo A-29 Super Tucano da FAB, a aeronave está sendo inspecionada em solo. Essa é uma ação conjunta de inteligência entre a Policia Federal e a Força Aérea Brasileira.

FONTE e FOTOS: FAB

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Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Nivaldo Luiz Rossato, visitou a Guarnição de Aeronáutica de Belém nos dias 22 e 23 de janeiro. O Oficial-General ministrou uma palestra sobre a Reestruturação da FAB para os Oficiais da Guarnição, destacando a importância da capital paraense no processo. Além disso, falou sobre a necessidade das mudanças nas estruturas organizacionais e a importância do envolvimento do efetivo neste contexto. “A reorganização da FAB segue uma tendência mundial. Para isso, faz-se necessário mudar a mentalidade dos nossos militares e os senhores são peças chave nessa mudança. Mudar as estruturas é uma pequena parte do caminho”, ressaltou.

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Amazônica (COMARA), do Grupo de Segurança e Defesa de Belém (GSD-BE) e de um Próprio Nacional Residencial (PNR) da Prefeitura de Aeronáutica de Belém (PABE).

FONTE e FOTO: FAB

Boeing-Embraer

opõe

necessidade de mercado a

soberania nacional

Por Igor Gielow

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parte e mediador, opõe uma necessidade imperativa de mercado a dúvidas sérias sobre questões de soberania nacional.

Desde que as conversas sobre a intenção de a americana comprar a brasileira vazaram pelo diário americano “The Wall Street Journal”, em 21 de dezembro, uma versão tropical da “shuttle diplomacy” tomou forma, com executivos e autoridades intensificando visitas e consultas.

Isso foi motivado pela política: como a Folha antecipou, o presidente Michel Temer apressou-se em dizer que usaria o poder de veto que a União possui sobre a sua ex-estatal para evitar a “perda de controle nacional”.

De lá para cá, as conversas ocorrem em base quase diária. Só na semana que passou, executivos americanos estiveram em Brasília, Rio e São Paulo explicando suas intenções. O grupo de trabalho montado pelo Ministério da Defesa passou a sexta-feira (26) conhecendo as instalações da área de defesa da Embraer em Gavião Peixoto (SP).

E isso ocorreu um dia depois de o grupo e seu chefe, o ministro Raul Jungmann, receberem uma comitiva sueca preocupada com seu quinhão na história: o caça Gripen, comprado pela Força Aérea Brasileira, será montado pela empresa paulista que pode virar parte da gigante americana com a qual concorre.

É possível dizer, a partir de sondagens com envolvidos de todos lados da mesa, que as conversas avançaram, mas há uma resiliente desconfiança sobre seu sucesso.

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O MERCADO

Embraer 190 (PH-EZP) da KLM Cityhopper no aeroporto de Linköping

Visões díspares sobre o futuro da Embraer permeiam as conversas. Ela está entrando naquilo que internamente chama de “terceira onda”, após a fase estatal (e militar) e os 20 anos pós-privatização (em que virou líder do mercado de aviação regional, com 46% das vendas).

Agora, a Embraer tem três produtos com o desenvolvimento praticamente encerrado: a nova linha regional (E2), o cargueiro militar KC-390 e a família de jatos executivos Legacy completa.

Só que há um ambiente externo desfavorável, como, aliás, é a regra de um mercado no qual 25% dos custos são ditados pelo volátil preço do petróleo, para começar.

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cadeias produtivas foram organizadas em dois ramos: o da Boeing e o da sua rival europeia, a Airbus.

Rússia, China e Índia cooperam entre si, e o Japão ensaia passos no nicho regional.

Empresa ocidental globalizada, a Embraer teme ficar isolada no processo. Como sua maior rival, a canadense Bombardier, teve sua nova família regional CSeries comprada pelos europeus em outubro, resta a Boeing para conversar sobre o futuro.

A brasileira é líder, mas é pequena em comparação com as gigantes -vale algo como US$ 5 bilhões, ante US$ 204 bilhões da Boeing. Quando viu seu maior rival ganhar a musculatura da Airbus para promover suas vendas, o sinal amarelo piscou.

Já a americana, que hoje está no momento de maior valorização de sua história e com apostas certeiras no mercado de aviões grandes, viu a adversária municiar-se de um produto do qual não dispõe: um avião na faixa de 70 a 130 lugares. Justamente o que a Embraer tem pronto.

Além disso, por uma questão de envelhecimento de geração, ela está com problemas na sua área de engenharia. Seus últimos programas enfrentaram atrasos que não foram vistos nas empreitadas recentes da Embraer, que tem um time mais jovem em ação.

Essa lógica aproximou as duas empresas. Mas o governo hoje tende a considerar a Boeing em situação mais crítica do que a E m b r a e r e m t e r m o s d e n e c e s s i d a d e s , a l g o q u e n ã o é compartilhado pelas fabricantes.

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Já a Embraer sua frio, pois sabe que seu voo será mais turbulento sem apoio externo -a decisão de agência regulatória americana de negar uma taxação de quase 300% sobre o CSeries no país abriu uma avenida para a venda do produto canadense da Airbus no maior mercado regional do mundo.

SOBERANIA

De Temer ao soldado que saúda quem entra no Ministério da Defesa, a ideia de que “a Embraer não pode ter controle estrangeiro” é corrente. A questão da soberania é central na discussão.

Há mitos na praça. Primeiro, o governo não é dono da Embraer, ainda que tenha poder de vetar seus negócios. A empresa tem controle pulverizado, com 85% das ações já nas mãos de estrangeiros.

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bilhões de 2001 a 2016).

Isso estabelecido, o controle operacional da empresa é de brasileiros. Isso pode ser replicado num acordo, segundo os envolvidos -é o que o Reino Unido obriga, por exemplo, para a Boeing operar por lá.

Mas o problema é mais complexo. Se virar uma empresa da Boeing, a Embraer passará a se sujeitar a regulações de Washington sobre a produção de armamentos.

Hipoteticamente, a FAB poderia ter vetado pelo Congresso americano o desenvolvimento de algum tipo de aeronave que só a Embraer tem capacidade de fazer no país.

O contra-argumento vem de uma obviedade: todo avião que a Embraer faz depende de autorizações dos países que fornecem suas partes, e o veto americano à venda de Super Tucanos para a Venezuela chavista é o exemplo de manual a ser citado no caso.

Sobre isso, a produção conjunta com a Saab sueca do caça Gripen e os contratos de subsidiárias da Embraer que lhe facultam o monitoramento de fronteiras e do espaço aéreo, além de participação no submarino nuclear em desenvolvimento, a resposta da Boeing vem na forma de salvaguardas.

No caso do Gripen, por exemplo, já estão colocados diversos “firewalls” em Gavião Peixoto. Até a entrada de funcionários é segregada, além de acesso a níveis de informação. Engenheiros envolvidos com o KC-390 não têm acesso a questões do Gripen, nem vice-versa.

O governo brasileiro ainda não se convenceu disso, e é aqui que a negociação tende a ser mais espinhosa.

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A Embraer é a maior exportadora brasileira de produtos de alto valor agregado. O argumento central dos negociadores pró-acordo é que a enorme estrutura de vendas e marketing da Boeing poderá alavancar a venda de novos produtos das quais ela não dispõe: o KC-390, o Super Tucano, jatos executivos e a linha E2, hoje.

Além disso, o que foi ofertado até aqui pela Boeing prevê a Embraer como parte ativa de sua cadeia produtiva.

Além de empregar engenheiros brasileiros em projetos de seus novos aviões, e ela precisa trabalhar em um modelo de tamanho médio que já está com seu desenvolvimento atrasado, o Brasil poderia virar exportador de componentes de aviões da Boeing, como ocorre hoje com Austrália e Reino Unido

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insistem na ideia do controle total sobre a brasileira.

FONTE: Folha de FOTOS: Ilustrativas

Programa do caça Gripen já

está em andamento no Brasil

Por João José Oliveira

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para a Força Aérea Brasileira entre 2019 e 2024.

O programa prevê a produção de 28 aviões de um assento, que serão produzidos na Suécia, e mais oito modelos de dois lugares, que serão fabricados no Brasil.

Em outubro, a Saab informou que já está selecionando o imóvel em São Bernardo do Campo, região metropolitana de São Paulo, onde ficará a unidade industrial que fará aeroestruturas – como cone de cauda, freios aerodinâmicos, asas, fuselagem dianteira – para os aviões encomendados pela Força Aérea Brasileira (FAB).

Segundo a Saab, o recrutamento de 55 profissionais que atuarão neste local já começou.

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O GDDN é o hub de desenvolvimento tecnológico do Gripen no Brasil para a Saab e a Embraer, junto às empresas e instituições parceiras. É lá, onde também funciona a unidade de Defesa & Segurança da Embraer, que engenheiros brasileiros e suecos já atuam em conjunto, como parte do programa de transferência de tecnologia entre Saab e Embraer.

Esse programa de transferência de tecnologia para o Brasil foi fundamental para a Saab vencer concorrentes, como a Boeing, e ganhar a concorrência do governo brasileiro na encomenda para renovar os caças militares.

O programa tem mais de 50 projetos-chave, envolvendo quatro áreas de treinamento teórico; programas de pesquisa e tecnologia; treinamento on-the-job na Suécia; desenvolvimento e produção.

Dentro desse processo, até 2024, mais de 350 profissionais brasileiros, entre engenheiros, operadores, técnicos e pilotos das empresas parceiras da Saab e da Força Aérea Brasileira participarão de cursos e treinamento na Suécia.

Cerca de 160 engenheiros brasileiros de empresas parceiras já passaram por treinamentos. Segundo a Saab, desde o início do programa, a companhia já entregou “uma transferência substancial de tecnologia para parceiros brasileiros, como Embraer, AEL Sistemas, Akaer e Atech”.

O Valor apurou que a Boeing demonstrou ao governo que não terá acesso ao projeto já em curso envolvendo a Saab e a Embraer.

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Boeing faz ofensiva para

garantir apoio do governo em

acordo com Embraer

Executivos da fabricante americana circularam ontem por Brasília e Rio para tentar acelerar operação; entre sinalizações estão a garantia de autonomia da Embraer em projeto de caças com a Saab e a criação de um polo de produção de componentes no País

Por Eliane Cantanhêde e Fernando Nakagawa

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em um novo polo de produção de componentes dos aviões Boeing fora dos Estados Unidos; e manutenção, como exigem as autoridades brasileiras, do poder de veto do governo na empresa de São José dos Campos (SP).

Os esclarecimentos tentam captar o apoio do governo e diminuir preventivamente a resistência que poderá surgir nos setores políticos, na opinião pública e eventualmente no Judiciário, num momento em que o Palácio do Planalto e área econômica já enfrentam batalhas pela reforma da Previdência e pela pulverização das ações da Eletrobrás – que o governo se recusa a chamar de privatização.

A intenção da Boeing é acelerar conversas, principalmente nos ministérios da Defesa e da Fazenda e no BNDES, para evitar que as negociações se estendam até o início oficial da campanha eleitoral. A empresa americana não quer virar alvo dos palanques, para não reavivar o imbróglio do FX-2, programa de renovação dos caças da FAB vencido pela sueca Saab em detrimento da Boeing e da francesa Dassault.

Nesta quinta-feira, 25, a presidente da Boeing para a América Latina, Donna Hrinak, ex-embaixadora dos EUA no Brasil, circulou por Brasília, enquanto quatro representantes da empresa faziam reuniões no BNDES, no Rio, para esclarecer que serão protegidos interesses do Brasil em temas como a transferência de tecnologia na parceria Saab-Embraer para produção dos caça Gripen no Brasil, alvo de questionamento dos parceiros suecos (leia mais abaixo).

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A empresa também sinalizou que aceita manter o poder de veto do governo brasileiro – por meio da chamada golden share – sobre o futuro dos negócios da empresa brasileira. Não está totalmente claro em que termos, já que o desenho do negócio entre Embraer e Boeing ainda está no início e nem chegou à cúpula política do governo.

Peças. Para angariar apoio às negociações, houve indicação de que, se a transação for fechada, o Brasil poderá ser o quarto polo de produção de componentes da Boeing, ao lado de Austrália, Canadá e Reino Unido. A inclusão do Brasil abriria horizontes para a indústria aeroespacial brasileira, que a t u a l m e n t e p a s s a p e l a c o n c l u s ã o d e t r ê s c i c l o s : desenvolvimento do KC-390 na área de defesa, lançamento da segunda família de jatos de médio porte E-Jets e maturidade da linha de jatos executivos Legacy.

Os americanos defendem que engenheiros e técnicos que trabalham nesses projetos poderiam atuar em projetos da Boeing – que, segundo fontes, tem enfrentado envelhecimento do corpo técnico.

Procurada, a Boeing não respondeu até o fechamento da edição. A Embraer não se pronunciou. A Saab não comentou as negociações, mas a assessoria frisou que a empresa não tem intenção de cancelar qualquer cooperação com o Brasil.

Pontos em debate

Poder de veto – O governo brasileiro tem hoje uma ‘golden share’, tipo de ação que permite o poder de veto em certas de decisões da companhia; a Boeing está oferecendo a manutenção desse poder, em especial no que se refere ao segmento de defesa.

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começar a participar de projetos globais da Boeing.

Acordo com a Saab – O acordo de produção de caças com a Saab continuaria a correr em paralelo ao negócio com a Boeing; a sueca, que venceu a concorrência para renovar a frota da defesa brasileira, comprometeu-se com a transferência de tecnologia para o Brasil.

FONTE: Estado de SP

F-X2: MD esclarece que a

venda da Embraer não está em

negociação

Brasília, 25/01/2018 – O ministro da Defesa, Raul Jungmann,

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nacional Gripen NG com a Embraer.

Durante o encontro com o presidente da Saab, Hakan Buskhe, o ministro Jungmann destacou que também está descartada a cisão da Embraer Defesa ou da Embraer Comercial ou alienação de uma delas. “Nós temos a preocupação e compromisso contratual de manter o controle e o sigilo na transferência de tecnologia desenvolvida pela Saab e conjuntamente (com a Embraer).

Jungmann solicitou que representantes da Força Aérea, dos Ministérios da Defesa e da Fazenda, mantivessem os executivos da Saab informados de qualquer avanço nas negociações entre a Embraer e a Boeing. “Acontecendo qualquer avanço nas tratativas entre Embraer e Boeing e se alguma decisão vier a ser tomada, a Saab será informada previamente. Se isso vier a acontecer, a parceria Embraer-Boeing, evidentemente que temos de construir salvaguardas que passarão pelo crivo da Saab, destacou o ministro.

Ainda participaram da reunião o embaixador da Suécia no Brasil, Per-Arne Hjelmborn, o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Nivaldo Luiz Rossato, o secretário de Produtos de Defesa do MD, Flávio Basilio, o diretor de Economia e Finanças da Aeronáutica, brigadeiro Heraldo Luiz Rodrigues, o secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, Mansueto Almeida, além de executivos da empresa Saab.

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