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INTRODUÇÃO
Seja Bem-vindo
APRESENTAÇÃO
PAULO SANTIAGO
Gostaria de lhe desejar os parabéns por ter tidoacesso a esse e-book sobre as Principais Ferramentas da Linguagem LADDER.
Tenho certeza que você está no caminho certo, focando no seu Crescimento Profissional,
dessa maneira, você está avançando na frente de 90% dos profissionais que não buscam se qualificar em suas carreiras.
Espero que faça um excelente proveito deste e-book, salve no seu celular ou computador, para que sempre que for necessário você tenha ele em mãos..
Vamos lá!! Há 10 anos atuando diretamente na área de Automação Industrial,especificamente com programação de CLP e desenvolvimento de
máquinas.
Formado como Tecnólogo em Automação Industrial na Universidade Estadual do Amazonas (UEA).
Técnico na mesma área pelo SENAI, passando-se por aluno, competidor, estagiário, assistente e chegando a ser Instrutor da escola após 5 anos.
Técnico em Informática pelo Instituto Federal do Amazonas (IFAM). Participante das Olimpíadas do Conhecimento Ganhando Medalha de Prata Nacional em 2012 na área de Mecatrônica.
Participante da WorldSkills Competition em 2017 e 2018, Samsung Coreia do Sul, na área de Eletricidade e Mecatrônica.
Atualmente funcionário da Samsung Electronics, na área de Inovação.
Fundador da Maior Escola Online de Automação do Brasil Centro da Automação 4.0, Criador de Cursos de Automação Industrial
BENEFÍCIOS
LINGUAGEM
LADDER
Fácil aprendizado, acessível aos
ELETRICISTAS
Semelhante aos diagramas de
Comandos Elétricos
A linguagem mais utilizada nos
CLPs
Ocupa uma grande fatia do Mercado
90% das máquinas
Segue uma norma
Global
Linguagem Totalmente
Gráfica
HISTÓRIA
Linguagem Ladder
A linguagem Ladder foi originalmente desenvolvida para construir circuitos de relés, utilizados em processos industriais. Desta forma, era possível acionar
máquinas industriais no chão de fábrica, como cilindros hidráulicos e motores elétricos.
Todos os dispositivos de circuitos elétricos, como botões, válvulas e
solenoides podem ser representados em símbolos nos Diagramas Ladder, incluindo suas conexões. Na atualidade, os quadros de relés foram substituídos por
Controladores Programáveis (CLP). A linguagem Ladder, diagrama Ladder ou diagrama de Escada é um auxílio gráfico para programação de
Controladores Lógicos Programáveis (CLPs), no qual as funções lógicas são representadas através de contatos e bobinas, de modo análogo a um esquema elétrico com os contatos dos transdutores e atuadores.
A Linguagem
Ladder é regida
pela norma global
IEC-61131-3.
Que controla todas
as linguagens dos
CLPs
NORMA UTILIZADA
A linguagem ladder está entre as cinco
linguagens de programação de CLPs
definidas pela IEC 61131-3 : FBD (Function
Block Diagram, Diagrama de Blocos), LD
(Ladder diagram, Diagrama Ladder), ST
(Structured text, Texto Estruturado), IL
(Instruction list, Lista de Instruções) e SFC
(Sequential function chart, Diagrama de
Funções Sequenciais).
IL FBD ST SFC LADD ER 100 75 50 25 0COMO FUNCIONA
LINGUAGEM LADDER
O nome (ladder, escada em inglês) provém do fato que a disposição dos contatos e bobinas é realizada, de maneira geral, na vertical, que lembra o formato de uma escada. A cada lógica de controle se dá o nome de rung (degrau), composta por linhas e colunas.
A verificação do código pode variar entre os fabricantes de CLPs, mas é comum que a
atualização seja feita da esquerda para a direita e de cima para baixo.
Mais sobre o Ladder..
Na Linguagem
Ladder, é mais
comum lê-se da
esquerda para a
direita e de cima
para baixo.
Ao lado direito, você pode observar a
estrutura de um comando elétrico comum,
em comparação com uma estrutura ladder,
logo acima.
Apesar da semelhança, a forma de leitura
no ladder é diferente.
FERRAMENTA
Contatos NA e NF
Os contatos de entrada, sempre serão alocados no lado esquerdo do diagrama ladder.
Esta simbologia, jamais pode ser usada no lado direito, como se fosse uma saída, uma atitude dessa deixaria o código em erro e durante a compilação, seria acusado.
Simbologia
Identificação
Normalmente Aberto
Normalmente Fechado
Bobina de Saída
Nunca repita uma saída com a mesma identificação. Você pode usar a identificação da saída em uma entrada normalmente, mas em um contato e não bobina.
As bobinas de saída, sempre serão posicionadas do lado direito do diagrama.
Esta simbologia, jamais pode ser usada no lado esquerdo, como se fosse uma entrada, uma atitude dessa deixaria o código em erro e durante a compilação, seria acusado.
Cuidados:
Simbologia
Identificação
FERRAMENTA
Bobinas de SET e RESET
A Bobina de SET - Aciona a memória que estiver associada à ela e permanece acionada até que seja resetada.
A Bobina de RESET - Desativa a memória que estiver associada à ela e permanece
desativada até que seja setada novamente.
Observações:
As bobinas de SET e RESET, diferente da bobina normal, pode ser usada quantas vezes forem necessárias durante a programação, sem ocasionar erros.
Simbologia
Identificação
Bobina de SET
Bobina de RESET
Neste exemplo, quando o SENSOR3 for pressionado, a ESTEIRA2 é ligada. E quando o SENSOR3 não está mais sendo pressionado, a ESTEIRA2 é desligada.
FERRAMENTA
Pulsos de
Subida e Descida
Os Pulsos de Subida e Descida, detectam apenas o instante em que o sinal comuta de..
Pulso de Subida: Detecta a mudança de 0 > 1 Pulso de Descida: Detecta a mudança de 1 > 0
Estes contatos, emitem um sinal, apenas durante um ciclo de scan, eles não continuam enviando sinal mesmo que continue sendo acionado.
Observações:
Cuidado para não se confundir com os contatos normais
Simbologia
Identificação
Pulso de Subida
Pulso de Subida
Neste exemplo, a primeira linha permite a passagem de sinal, apenas no
instante em que o pulso passa de 0 > 1, acionando dessa maneira, a ESTEIRA 2. Na linha de baixo acontece o inverso, quando o SENSOR3 muda de sinal de 1 > 0, a ESTEIRA2 é desligada.
FERRAMENTA
Temporizadores
Temporizadores são dispositivos utilizados para medir o
tempo e atuar ao final do ciclo. Comumente os
temporizadores são representados por dois símbolos, um indica um retardo na ativação e outro um retardo na desativação.
Existem 3 tipos de Temporizadores: TON: Tem o retardo na energização. TOF: Tem o retardo na desenergização.
TP: Aciona por um determinado tempo após um pulso
na entrada.
Nomenclatura da variável de tempo: T#5s O tempo pode ser expresso em Milissegundo (T#2000ms), Segundos (T#10s), Horas (T#2h) ou a mistura deles.
Simbologia
IN: Sinal de entrada para dar início ao
temporizador.
PT: Tempo Predeterminado
Q: Saída após acionar o temporizador
ET: Valor Atual do Temporizador
Neste exemplo acima, o temporizador TON_1, quando acionado na entrada pelo SENSOR1, aguarda 3 segundos e depois de decorrer esse tempo, liga a saída Q, acionando a LAMP_AMARELA.
FERRAMENTA
Contadores
Os contadores são usados para incrementar ou decrementar um valor até alcançar o número pré-determinado de um processo. As mudanças de estado de um sinal externo são acumuladas, não importando o tempo, apenas a transição. São normalmente
conectados a sensores digitais e deste modo é possível controlar o número de pulsos no contador, e quando o valor desejado é alcançado a bobina ligada à saída é acionada. Contadores são retentivos e no caso de queda de energia o valor acumulado não será perdido.
Os contadores estão divididos em 3:
CTU: Count UP, faz a contagem para cima de um em um. CTD: Count Down, faz a contagem para baixo.
CTUD: Faz a contagem tanto para cima, quanto para
baixo.
Simbologia
CU: Faz a contagem quando recebe um sinal
RESET: Zera a contagem
PV: Valor que quando atingido aciona saída Q
Q: Saída acionada quando atinge o valor de PV
CV: Contagem do valor atual do contador
Neste exemplo, quando o SENSOR1, fizer a comutação de 0 para 1, a entrada do contador CU, irá detectar e fazer o incremento.
Caso a RESET detecte um pulso de descida de START, o contador zera a contagem.
FERRAMENTA
Comparadores
Os Comparadores servem para verificar se
determinados item estão obedecendo uma condição. Condições como:
EQ: Igual, GT: Maior,
GE: Maior ou igual, LT: Menor,
LE: Menor ou igual, NE: Diferente.
Simbologia
EN: Este item tem a função de habilitar o
comparador.
As duas opções abaixo do EN, é onde irão ficar
os itens a serem comparados.
Sempre que A for Igual a B, neste caso, a saída
é acionada.
No exemplo acima, enquanto INICIO estiver acionado, o comparador irá verificar se o VALOR1 é igual a 10, se sim, a saída LAMPADA acende.
Sinal
Item A
Item B
BÔNUS
Estrutura E e OU
Lógica E
Representa 2 (ou mais) contatos em série, já que os dois sinais precisam estar ativos para ativar a saída.
Lógica OU
Representa 2 (ou mais) contatos em paralelo, já que é necessário que apenas uma condição esteja ativa para energizar o sistema
BÔNUS
Lógica de SELO
A Lógica de Selo, nada mais é que manter uma saída ligada ou retida, através de uma retro alimentação da própria saída.
Cuidado: atenção para não ativar um selo, sem
inserir uma memória para desativá-lo.
Bit Acionador
Saída Acionada
A mesma saída
na posição de
entrada, para
criar o SELO.
Bit para quebrar
o selo
BÔNUS
Lógica de
INTERTRAVAMENTO
O Intertravamento é uma técnica muito
utilizada em comandos elétricos, aqui não seria diferente, pois garante que apenas uma das saídas fique ligada a cada vez, impedindo que as duas liguem ao mesmo tempo.
Assim que uma é ligada, a outra só liga quando a anterior for desativada.
Nas duas linhas, cada MOTOR, só é acionado quando o outro está desativado. Caso o MOTOR1 seja ligado, o motor 2 fica impedido de ser acionado. e vice-versa.