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.z\. Dúvidas sobre o modelo A-X-B de L. S. Vigotski (elaboradas de modo abreviado) 1/5

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(1)

Dúvidas sobre o modelo A-X-B

de L. S. Vigotski

(elaboradas de modo abreviado)

E m 1928, V igotski publicou “ P r o b le m a d o d e s e n v o lv im e n to c u ltu ra l n a c r ia n ç a ” . “ D eclaran d o ” , nào “explicando” , que o co m p o rtam en to h u m an o é diferente d o anim al, em bora am bos tenham p o r elem entos idênticos os reflexos condicionais. T en ta argum entar que a reaçào do anim al é d o tipo A -B, e a d o h u m an o seria A -X -B . Sendo “X ” um “ signo” o u “estím ulo m eio” (depois tam bém “in stru m en to psicológico”) que o h u m an o coloca para si m esm o. “ C o n d icio n an d o ” a si m esm o para “lem brar” algo, p o r exem plo. T eríam os dois digram as diferentes entào:

Animal:

H um ano:

.z\.

(2)

1 Q u a l s e ria a r e a l d if e r e n ç a “ a n im a l” x “ h o m e m ”

1.1 N o c o m p o r ta m e n to a n im a l s u p õ e - s e q u e P a v lo v e x p liq u e tu d o :

Reflexo incondicional

Termos:

s,

Nomes: Estímulo incondicional Resposta incondicional Exemplos: Visualização da comida Salivação

Reflexo condicional

I - P esquisador introduz Sn em parelhado com Si antes de R,

Termos:

s.

+ Sn

R,

Nomes: Estímulo incondicional Estímulo Neutro Resposta incondicional

Exemplos: A comida Toque sonoro Salivação

II - Pesquisador realiza a repetição do em parelham ento:

Termos: Si + Sn R<

Termos:

s,

+ Sn R,

Termos:

s,

+ Sn R*

(n vezes)

III - Pesquisador retira Si (esti m ulo incondicional)

Termos:

s.

->

R,

Nomes: Estímulo

condicional ->

Resposta condiconal

Exemplos Toque sonoro Salivação

1.2 N o c o m p o r ta m e n to h u m a n o , e m q u e tu d o se b a s e ia n o s m e s m o s e le m e n to s (“ a s s o c ia ç õ e s re fle x a s c o n d ic io n a is ” )

(3)

a) O que seria "A -B ” no caso do ser humano?

A - - - B

T rata-se de que “A ^ S , B = R ”? O u “A = S C"^ B = R C” ? Faz diferença? Sim, pois V igotski fala só de “ dois p o n to s ”. Se A =S, para eliciar Rt, e falam os de “ m nem ònica natural” qual o algum exem plo de estím ulo que “naturalm ente” elicia a “resp o sta” “lem brar”? O que nào cabe nas preocupações de Pavlov, que nunca disse que “ um toque so n o ro fa * o cachorro lembrar da com ida e p o r isso passa a salivar. A lguém definiria que seria a relaçào elem entar A e B para Vigotski, que seria superada pelo uso de u m autocondicionam ento?

b) Como explicar as relações A - X e B -X p o r "reflexo condicionar?

X

/ *

A

B

I a h ip ó tese (im provável): se “A ” = “ S /’ “R.'*=“B ” (lem brar), o

h u m an o (“criad o r” de seus reflexos), in tro d u z, p o r “ livre arbítrio” , um “Sn” = “X ” . R epete n vezes “X ” depois de “A ” até que “ X ” possa eliciar “B” sem precisar de “A ” . T eríam os entào um reflexo condicional “ X- B” , criado pelo organism o hum an o , o n d e antes só havia o incondicional “A -B ”. E stam o s apenas forçando nosso raciocínio, m as nào p o d e ser assim. Já que Vigotski supunha que a relaçào “A -B ” era condicional desde o com eço. H á outra falha n o raciocínio, p o rq u e isso só perm ite falar da relaçào em que o estím ulo que elicia “ B” m uda de “A ” para “X ”. F icando “ B” im utável (“lem b rar”, co m o se lem brar pudesse se com parar a “ salivar”). Só o elo “ X e B ” seria condiconal. O elo “A -X ” nào seria um reflexo, mas o de um a perm uta de estím ulos.

2“h ip ó tese (indireta): se “A ” = “ Sc” “ RC” = “ B” (lem brar),

(4)

co ndicionam ento prévio, em parelhando “ A ” (S J com “S /’ para eliciar “Rc” = “B” (lembrar). Sem escolha hum ana em itir a resposta “lem brar” . C o m o n o cào de Pavlov, que ao “ toque so n o ro ” (S J em ite a “ resposta salivar” (Rc). Isso perm ite afirm ar que “ to d o s os elem entos” sào “ respostas reflexas condicionais”. M as, dada a paridade entre elem entos, a explicaçào da m udança estrutural que os leva a ter n o v o lugar n o todo, segue limitada. “A -B ” é condicional, m as n ào foi a pessoa que criou suas condições. T erem o s que explicar, de no v o , com o substituir “A ” p o r “X ” e o b te r “ B” . Pelo co n dicionam ento pavloviano isso se dá p o r em parelham ento repetitivo “ S, + Sn” antes de “R,”, co m o lem bram os. M as Y igotski pressupõe este h o m em que condiciona a si m esm o e p o r si é condicionado, com funções com plexas já desenvolvidas. N à o explica a origem destas p o r “co n d icio n am en to ” nem p o r processo histórico. D izer que um “ ato ” (nào um a resposta) de “in tro d u zir u m signo” n o processo antes condicionado “A -B ”, m uda a estrutura de recordaçào é um avanço produtivo. Mas fica u m abism o entre a com plexidade nem m encionada d o “a to ” e a visào simplista e vaga sobre o que ato produz.

2 Q u a l a n a tu r e z a o b je tiv a d o “ h u m a n o ” , q u e já se ja c a p a z d e “ c o n d ic io n a r ” a si m e s m o ?

(5)

Segundo o próprio amor.

t

Disso cjue deriva que: * — a

i /

Logo: "A-X-B” é mérodo diferente de ‘A-B” e ambos chegam ao resultado “B'

Mas cpie mais li:i ija “estrutura”? “A inclusão, em

qualquer proces­ so, dum SIGNO" remodela toda a estrutura de ope­ rações psicoló­ gicas, assim como a inclusão de uma ferramenta remo­ dela toda a estm- tura de uma oj>c- ração la b o ra i (Vigotski, 1928/ 1994, p. 61) I^ T R IT LRAS FORMADAS, portanto, têm suas leis especifi­ cas. Você encon­ tra nelas que algumas opera­ ções psicológicas são substituídas jx>r outras que causam os mes­ mos resultados, mas por méto­ dos muito dife­ rentes”

(Vigotski, 1928/ 1994, p. 62)

“Portanto, por exemplo, ao memorizar mnemotecnicamente |mnemònica cultura,i],

/árias funções psicológicas, tais como: COMPARACÂO

RENOVAÇÃO DF. VELI IAS

N

~ o p f : r a c ò i : s l ó g i c a s RACIOCÍNIO. ETC. (???) Todas se tomam ■ v AH DAS A MEMORIZAÇÃO. »

E precisamente a estrutura qnc combina todos os processos separados, que são partes componentes do hábito \u<h

“método ’] cultural de comportamento, que

transforma esse hábito em uma função psicológica, e que completa sua tarefa com relação ao comportamento como um todo.” (Vigotski, 1928/1994, p. 62)

C o m o queríam os abreviar a elaboraçào da dúvida, form ulem os assim: “Se inserindo estím ulo-m eio “X " em estrutura reflexa condicional “A- B” , o h u m an o “cria” reflexo d o m esm o tipo, mas rem odela “ toda a estru tu ra” para atingir “ m esm o resultado” , co m o explicar na estrutura m odificada, a presença de p rocessos m uito mais com plexos? E xistem reflexo de comparar, reflexo de renovar velhas conexões, reflexo de operar logicamente e reflexo de raciocinar1 T u d o isso estava fo rm ad o num a estrutura antiga para o h u m an o “inserir” o signo e rem odelar toda estrutura? A -B entào p ressupunha tudo isso, só que num a estrutura antiga? C o m o se tais sào form as m uito mais elaboradas de funçòes psíquicas de origem cultural d o que “ dar u m n ó n o lenço para lem brar” ?

Referências

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