PAINEL: Tecnologias de Avaliação e Remediação
BIORREMEDIAÇÃO
SAPOTEC
Soluções Ambientais LTDA.
Part of Zech Group
•
Biorremediação
•
Conceito
•
Aplicação
•
Técnicas
•
In-situ versus ex-situ e
off-site versus on-site
•
Mercado da Biorremediação
•
Na Alemanha
•
No Brasil
•
Estudo de caso
A escolha do método de remediação depende:
•
Do uso pretendido para a área (CONAMA 420)
•
Das características do meio contaminado;
•
Das características dos contaminantes;
•
Dos objetivos da remediação (metas);
•
Da localização da área (infra-estrutura e acesso);
•
Do tempo e dos recursos disponíveis;
Remediação
Definição (Segundo USEPA, 1998):
•
Mudança de uso definido da área para minimizar o risco;
•
Remoção ou destruição dos contaminantes para eliminação do risco;
Conceito da
Biorremediação
BIORREMEDIAÇÃO
Utilização de seres vivos ou de seus componentes na eliminação ou redução
de poluentes no ambiente. Geralmente são processos que empregam
microrganismos ou suas enzimas para degradar compostos poluentes.
Processo da
Biorremediação
Possíveis processos da eliminação microbiana de contaminantes
Mineralização
(Real eliminação dos contaminantes)
Transformação
Ganho energético, Aumento de biomassa,
Metabólitos com alto grau de oxidação
Degradação parcial
com ganho
energético
Degradação parcial
sem ganho
energético,
Transformação
Ganho energético, Aumento de biomassa, produtos intermediários degradaçãosem ganho energético, sem Aumento de biomassa , produtos
intermediários degradação
Solo/Resíduo
Contaminado
Microrganismos
CO
2
+ H
2
O +
Biomassa
+
Redução na concentração do poluente
Obtenção de alta taxa
de degradação
Aumento da População
microbiana
Biorremediação no Brasil, Dr. Thomas Berger
Mais de 100 colônias conhecidas como Degradadores de Hidrocarbonetos
BACTÉRIAS
FUNGOS/LEVEDURAS
Microrganismos envolvidos:
Aspergillus, Fusarium, Phomas,
Aureobasidium, Gliocladium,
Scolecobasidium, Beauveria, Graphium,
Scopulariopsis, Candida,
Sporobolomyces...
Acinetobacter, Klebsiella, Pseudomonas,
Actinomycetes, Leucothrix, Sphaerotilus,
Alcaligenes, Micrococcus, Spirillium,
Athrobacter Micromonospora...
pH
7
10
2
Fungos
Bactérias
Crescimento de
vários tipos
Crescimento de
alguns tipos possíves
pH
Influência do pH:
Influência da Temperatura:
Microrganismos
Termofílicos
Mesofílicos
Psicrofílicos
-20 -10 0 10 20 30 40 50 60 70 80 (°C) Compostagem Biopilhas Lençol freático Solo(natural, não escavado)
Partícula
poluente
Filme
líquido
Adsorvida
Absorvida
Água nos poros
Líquido ou sólido
nos poros
Processo da
Biorremediação
Contaminantes
Não
apropriado
parcial
Apropriado
Desconhecido
Hidrocarbonetos / produtos de
óleos minerais (TPH)
X
Hidrocarbonetos aromáticos
policíclicos (PAH)
X
Hidrocarbonetos clorados voláteis
X
Hidrocarbonetos aromáticos (BTEX)
X
Bifenilos policloretados
X
Outros compostos orgânicos
halogenados
X
Cianetos (também com ligações
complexas)
X
Compostos orgânicos nitrogenados
X
Técnicas de Remediação
MÉTODOS DE REMEDIAÇÃO
In-situ
(sem escavação)
Ex-situ
(com escavação)
On-site
Off-site
•
Pump and Treat
•
Air-Sparging, Extr. de Vapores
•
Bioventing;
•
MPE;
•
Biorremediação in-situ;
•
Oxidação Química;
•
Atenuação Natural Monitorada, etc…
•
Biológico;
•
Físico – químico;
•
Térmico.
Aplicações
Técnicas de Remediação: In-situ
•
Remediação da zona saturada (lençol freático) e não saturada;
•
Inviabilidade de escavação (edificações, tubulações, transito,
produção, clima, área e volume elevados de escavação, etc.);
•
Condições favoráveis de aplicação (condutividade hidráulica
ideal dos solos)
•
Características dos contaminantes;
Técnicas de Remediação: In-situ
In-situ
(sem escavação
)
•
Sondagem
•
Poços de Extração / Injeção
•
Interligação / Registros
•
Unidade de Tratamento
•
Vala de Infiltração
•
...
Injetar:
•
Oxidante
•
Ar
•
Nutrientes
Extrair:
•
Ar / Vapor do solo
•
Água contaminada (fase diluida)
•
Fase livre (Produto sobrenadante)
Ar
Nutrientes
Fluxo da água subterrânea
Bioventilação
Aplicações
Técnicas de Remediação: Ex-situ
•
Basicamente remediação da zona não saturada;
•
Profundidade da contaminação permite a escavação
(rebaixamento do lençol freático, medidas geotécnicas);
•
Características dos contaminantes;
•
Necessidade de alcançar rapidamente as metas (liberação!);
•
Possibilidade de “casamento” da escavação com o projeto
Tratamento em bioreatores
Tratamento em biopilhas
Técnicas ex-situ de tratamento biológico
Landfarming
Processos de Biorremediação ex-situ
On-site
Off-site
BIOPILHAS
Biorremediação ex-situ
Sistema de aeração ativa
Pilhas baixas
Revolvimento periódico
Pilhas - 3 a 5m altura
ESTÁTICAS
DINÂMICAS
Terraferm
BIOPILHAS
Técnicas de Remediação: Ex-Situ
Biorremediação no Brasil, Dr. Thomas Berger (12/03/2009)
Fluxograma do Processo TERRAFERM:
ON-SITE
Pesagem
Recebimento
do solo
Retirada do
solo da doca
Trituração e
homogeneização
Solo em
tratamento
Tratamento dos
HC volatilizados
Biorremediação off-site
Etapas de tratamento
93 Unidades de Biorremediação off-site com:
•
Capacidade de > 6.5 Milhões de toneladas por ano (2007);
•
76% de utilização.
Na Alemanha
Mercado da
Resíduos tratados na Alemanha
Código do
resíduo (CR)¹
Nome do resíduo
13 05 01* Resíduos sólidos provenientes de desarenadores e de separadores óleo/água 13 05 08* Mistura de resíduos provenientes de desarenadores e de separadores óleo/água 17 05 03* Solos e pedras, contendo substâncias perigosas
17 05 04 Solos e pedras com exceção dos enquadrados em 17 05 03 17 05 05* Material de dragagem, contendo substâncias perigosas 17 05 07* Brita, contendo substâncias perigosas
17 05 08 Brita com exceção daquela enquadrada em 17 05 07 19 12 09 Minerais (por exemplo, areia, rochas)
19 13 01* Resíduos sólidos provenientes do processo de remediação de solos, contendo substâncias perigosas 19 13 02 Resíduos sólidos provenientes do processo de remediação de solos com exceção daqueles
enquadrados em 19 13 01
19 13 03* Lodo do processo de remediação de solos, contendo substâncias perigosas
19 13 05* Lodo do processo de remediação de água subterrânea, contendo substâncias perigosas 20 03 03 Varreduras
20 03 06 Resíduos da limpeza de sistema de esgotos
BRA Ganderkesee (ZECH Umwelt)
*Resíduos perigosos ¹Europäischer Abfallkatalog
Mercado da
Regras técnicas para reuso de resíduos minerais
LAGA -TR BODEN - 2003
Valores de Orientação (limite superior da classe de reaterro)
Mercado da
•
Uso como solo com sua multifuncionalidade:
Retorno do solo tratado ao local de origem;
Solo para jardinagem, barreiras acústicas;
Recuperação de áreas degradadas.
•
Uso em obras de engenharia:
Cobertura de fechamento de aterros sanitários;
Recuperação de áreas degradadas
Obras rodoviárias, estacionamentos, etc.
Destinação final do solo tratado na Alemanha
No Brasil
Informações gerais:
•
Até o ano 2000 não havia registros de
planos de remediação através de
técnicas ex-situ no Brasil;
•
Primeiro projeto de biorremediação
ex-situ de grande porte (55.000t de solo
contaminado) : REPLAN (2002/03).
Biorremediação no Brasil
Fonte: ABETRE (Ass.Bras.de Empresas de Tratamento de Resíduos)