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Oratório Familiar. 7º, 8º, 9º E 10º ANO Epifania do Senhor. Virão todos, trazendo os seus presentes, adorar o. Rei do Céu!

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Academic year: 2021

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Oratório Familiar

7

º

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8

º

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9

º E

10

º ANO

| Epifania do Senhor

Virão todos, trazendo os seus presentes, adorar o

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A família reúne-se no seu «Oratório Familiar». Sugere-se a colocação de uma cruz, uma vela acesa e uma imagem de Nossa Senhora. Podem usar-se estatuetas ou estampas. Se a família tiver alguma devoção especial a um santo ou santa em particular, pode também colocar-se a sua imagem. A cruz deve ser sempre central. Convém que haja perto cadeiras para todos se sentarem.

Antes de começar a oração, é preciso combinar tarefas: uma pessoa preside (sugere-se que seja o adolescente) e são necessários 2 leitores. Caso no momento de oração participem apenas duas pessoas, então uma preside e a outra responde e faz as leituras. Após alguns momentos de silêncio, todos rezam como se segue (o V. marca as intervenções de quem preside e o R. a resposta de todos):

V. Em nome do Pai, (†) do Filho e do Espírito Santo.

R. Ámen.

A seguinte oração é rezada por todos ao mesmo tempo:

Tomai, Senhor, e recebei toda a minha liberdade, a minha memória, o meu entendimento e toda a minha vontade, tudo o que tenho e possuo; Vós mo destes; a Vós, Senhor, o restituo. Tudo é Vosso, disponde de tudo, à Vossa inteira vontade. Dai-me o Vosso amor e graça, que esta me basta.

Então, o adolescente que preside explica o sentido da celebração:

É bem possível que já tenhamos ouvido o relato da conversão de São Paulo. Saulo (assim se chamava ele antes de se tornar cristão) era um judeu fervoroso, que perseguia os cristãos porque os considerava uma seita perigosa, que punha em causa a integridade da fé. Depois da ressurreição de Jesus, quando os Seus apóstolos começaram a anunciar que Ele estava vivo e que era o Messias e Salvador do mundo, Saulo esteve entre os mais acérrimos inimigos da nova fé. Santo Estêvão, o primeiro mártir da Igreja, foi apedrejado até à morte sob o olhar de Saulo, que apoiou e de algum modo

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qual esperava prender alguns cristãos e trazê-los a Jerusalém para serem julgados pelo tribunal judaico. Então, Jesus manifestou-Se-lhe: Saulo caiu do cavalo onde seguia, encandeado por uma fortíssima luz que o deixou cego; e do meio dessa luz ouviu a voz de Jesus. A vida de Saulo mudou a partir desse dia; o nome também: passou a chamar-se Paulo. E tornou-se um dos maiores apóstolos de Jesus.

São Paulo é conhecido como o «apóstolo dos gentios», ou seja, daqueles que não são judeus. Foi um defensor incansável da necessidade de anunciar Jesus Cristo aos não-judeus, tendo mesmo de enfrentar, não poucas vezes, os cristãos que se tinham convertido do judaísmo e que consideravam que, para se ser cristão, era necessário primeiro ser judeu. Ao contrário deles, São Paulo proclama que todos, judeus e gentios, são herdeiros da mesma promessa de salvação da parte de Deus, porque todos são Seus filhos. Paulo sonhou com a conversão de todos os povos a Jesus Cristo. Conversão que começou muitos anos antes da conversão do próprio São Paulo, quando Jesus era ainda um bebé muito pequeno e os magos vieram do Oriente para O adorar. Segundo a tradição, eram três e eram reis – embora disso não tenhamos a certeza: apenas sabemos que eram «magos», ou seja, sábios persas e astrólogos. Os magos eram gentios e foram dos primeiros a adorar Jesus, o Filho de Deus. É a solenidade que celebramos hoje: a «Epifania» do Senhor – a Sua «manifestação» a todos os povos.

Todos se sentam. Então, entoa-se o seguinte cântico (repete-se várias vezes):

Senhor, Tu és a Luz que ilumina a terra inteira. Tu és a luz que ilumina a minha vida!

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O leitor 1 proclama a seguinte leitura (Ef 3, 2-3a.5-6).

Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Efésios

Irmãos: Certamente já ouvistes falar da graça que Deus me confiou a vosso favor: por uma revelação, foi-me dado a conhecer o mistério de Cristo. Nas gerações passadas, ele não foi dado a conhecer aos filhos dos homens como agora foi revelado pelo Espírito Santo aos seus santos apóstolos e profetas: os gentios recebem a mesma herança que os judeus, pertencem ao mesmo corpo e participam da mesma promessa, em Cristo Jesus, por meio do Evangelho.

Palavra do Senhor.

R. Graças a Deus.

Segue-se o Salmo Responsorial.

Virão adorar-Vos, Senhor, todos os povos da terra.

1| Ó Deus, concedei ao rei o poder de julgar e a vossa justiça ao filho do rei.

Ele governará o vosso povo com justiça e os vossos pobres com equidade.

2| Florescerá a justiça nos seus dias

e uma grande paz até ao fim dos tempos. Ele dominará de um ao outro mar,

do grande rio até aos confins da terra.

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Prostrar-se-ão diante dele todos os reis, todos os povos o hão-de servir.

4| Socorrerá o pobre que pede auxílio e o miserável que não tem amparo. Terá compaixão dos fracos e dos pobres e defenderá a vida dos oprimidos.

O leitor 2 faz a seguinte leitura:

Ao longo do Antigo Testamento, Deus manifestou-Se através dos profetas. Chegando a plenitude dos tempos, Deus manifestou-Se através de Jesus. Ele veio ao mundo para unir e salvar todos os povos, judeus e gentios, escravos e homens livres, homens e mulheres. A todos está prometida a mesma herança, todos são chamados a pertencer à mesma Igreja, pelo batismo. Verdadeiramente, a salvação que Jesus oferece é para todos: não apenas para alguns, não apenas para um grupo restrito, não apenas para um grupo de «perfeitos» (se é que os há…). Jesus nasce para todos. São Paulo teve de enfrentar a oposição daqueles que achavam que só alguns poderiam ser cristãos. Não era esse o plano de Deus, ao enviar o Seu Filho ao mundo. Pelo contrário, a Luz de Jesus deveria brilhar e chegar a todos. Aqueles magos que vieram ao encontro de Jesus, seguindo a estrela, são realmente «os gentios [que] recebem a mesma herança que os judeus, pertencem ao mesmo corpo e participam da mesma promessa, em Cristo Jesus, por meio do Evangelho», como ouvíamos na leitura.

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A palavra «católico» significa «universal». E não há nada mais desafiante e, temos de dizê-lo, mais difícil do que ser realmente «católico», ou seja, «universal», aberto a todos, capaz de acolher a todos e de abraçar a fé toda, não apenas aquilo que nos dá mais jeito neste ou naquele momento. Neste dia da Epifania do Senhor, peçamos a Deus o dom de sermos como os magos: buscadores de Deus. Onde se procura Deus? Na Sua Palavra. Nos sacramentos, sobretudo na Eucaristia. No amor aos irmãos. No aprofundamento da fé. Nas descobertas da ciência. Nas diversas artes: na literatura, na música, nas artes visuais. No exemplo e no amor dos outros. E, tantas vezes, até na vida daqueles que dizem não ter fé. Sejamos buscadores de Deus. Porque todos somos herdeiros da mesma promessa! Em silêncio, peçamos a Deus o dom de nunca nos cansarmos de O procurar.

No final da meditação, vem um momento longo de silêncio (3 minutos). Todos são convidados a pedir a Deus a graça de nunca deixar de procurar a Deus. Quem quiser, pode ajoelhar-se.

Ao fim do tempo assinalado, todos se levantam e cantam (repete-se):

Nós vimos a Sua estrela no Oriente e viemos com presentes adorar o Senhor, adorar o Senhor.

O adolescente criança que preside inicia as preces:

O Senhor quer que O procuremos de coração sincero e que, apoiados na fé n’Ele, transformemos o mundo à nossa volta. Peçamos-Lhe com fé:

Ouvi-nos, Senhor.

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2| Senhor, ajudai-nos a ser cada dia melhores e a superarmos os nossos limites.

3| Senhor, aumentai a nossa fé.

4| Senhor, ajudai-nos a ser mais amigos uns dos outros.

5| Senhor, ajudai todas as famílias a serem mais parecidas com a família do Vosso Filho.

O adolescente que preside inicia o Pai-nosso, que todos rezam juntos.

No final, conclui com a seguinte oração:

V. Senhor, Pai Santo, que pelo nascimento do Vosso Filho Jesus destes ao mundo a Vossa salvação, aumentai a nossa fé, fazei-nos vencer a nossa preguiça e não permitais que deixemos de Vos procurar. Por Nosso Senhor Jesus Cristo Vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

R. Ámen.

O momento de oração conclui-se do seguinte modo:

V. O Senhor nos abençoe, nos livre de todo o mal e nos conduza à vida eterna.

R. Ámen.

E, voltados para a imagem de Nossa Senhora, rezam em conjunto:

Salve, Rainha, Mãe de misericórdia, vida, doçura e esperança nossa, salve! A vós bradamos, os degredados filhos de Eva; a vós suspiramos, gemendo e chorando neste vale de lágrimas. Eia, pois, advogada nossa, esses vossos olhos misericordiosos a nós volvei; e depois deste desterro nos mostrai Jesus, bendito fruto do vosso ventre. Ó clemente, ó piedosa, ó doce

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Virgem Maria. Rogai por nós, santa Mãe de Deus, para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Ámen.

Referências

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