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LEUCEMIA E LINFOMA DE HODGKIN EM CRIANÇAS

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Academic year: 2021

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LEUCEMIA E LINFOMA DE

HODGKIN EM CRIANÇAS

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LEUCEMIA EM CRIANÇAS

• Diminuição na produção de células normais da MO

• Glóbulos vermelhos – anemia

• Plaquetas – manchas roxas em locais não traumatizados,

petéquias ou sangramento prolongado

• Imunidade reduzida – febre

• Blastos Leucêmicos em vários orgãos e sistemas

(3)

SINAIS E SINTOMAS

SISTEMA LINFÁTICO

Aumento de linfonodos

Alargamento do timo ( síndrome da VCS)

Gânglios linfáticos no interior do tórax (pressionando a traquéia)

BAÇO

Esplenomegalia

SNC

Cefaléia e vômito.

OSSOS

Dores e dificuldade de andar que não melhoram com tto.

ERUPÇÕES CUTÂNEAS E INFILTRADOS DE GENGIVA

LMA – Blastos infiltram a gengiva causando inchaço, dor, sangramento.

Pele – nódulos de cor escura indolores- Sarcoma granulocítico

(4)

SEMIOTÉCNICA

Anamnese

Investigar sinais e sintomas

História de exposição a fatores de risco Antecedentes Familiares

Exame físico

Exame de gânglios

Inspeção da pele – áreas de hemorragias e sinais de infecção Exame de abdome - hepatoesplenomegalia

Exames complementares

Citologia de MO

Mielograma – blastos Exame citogenético imunofenotipagem

(5)

CLASSIFICAÇÃO DAS LEUCEMIAS

LLA

Dano genético adquirido

Crescimento incontrolável e acúmulo de linfoblastos

Morfologia: L1, L2 e L3.

Imunofenotipagem: procura por antígenos sobre células leucêmicas. Do tipo T e B

LLA pré B – 60% a 65%

LLA comum – 20% a 25%

LLA B maduras ( Burkitt): 2% a 3% dos casos

LLA T: 15% a 18%

Citogenética: auxiliar na classificação e planejamento do tto

(6)

CLASSIFICAÇÃO DAS LEUCEMIAS

LMA

Mieloblastos : perdem a capacidade de

diferenciação, mas mantém a de multiplicação.

Morfologia: com base no tipo de células

envolvidas e no grau de maturidade. 8 subtipos (M0 a M7)

(7)

FATORES DE PROGNÓSTICOS

LLA em crianças:

Idade: 1 a 9 anos de idade tem maior índice de cura. >1 e <10 são de alto risco; LLA-T não parece ser afetada pela idade

Nº de leucócitos: >50.000 – alto risco

Nº de cromossomos: blatos > 50 cromossomos maior probabilidade de cura

Citogenética: translocação entre 12 e 21 > chance de cura. Trans 9 e 22 (Philadelfia), 1 e 19 ou 4 e 11 são menos favoráveis.

Resposta ao tto: Rápida ( 1 ou duas semanas) melhor pespectivas

Doença residual mínima (DRM): quando as células leucemicas não podem ser mais encontradas na MO. Testes mais sensíveis ( PCR) Pctes com DRM após inicio do tto probabilidade de

recaída.

(8)

FATORES PROGNÓSTICOS

LMA

Nº leucócitos: < 100.000 melhor prognóstico

Citogenética: Trans entre 15 e 17 (maioria dos casos), entre o 8 e 21 ou com uma inversão com 16 terão

chances altas de cura. Monossomia do 7 pior prognóstico.

Morfologia: M2 e M3 – bom prognóstico

Síndrome Mielodisplásica: as crianças tem pior prognóstico

Respostas ao TTO: início de resposta mais rápido – mais propensas a cura

(9)

TRATAMENTO DE LLA

TERAPIA DE INDUÇÃO Fase inicial

Complicações: tto com antibióticos, tranfusões

QUIMIOTERAPIA INTRATECAL

Punção lombar(pesquisa de blastos no líquor) Quimioterapia no LCR

Evitar leucemia meningea

CONSOLIDAÇÃO

Fase mais intensiva 4 a 8 semanas Reduz o número de células residuais

Crianças LLA Ph+ adicionam imantinib ao transplante alogênico, com HLA compatível.

MANUTEÇAO

Dura 2 anos

(10)

TRATAMENTO DE LLA

• RECAÍDA

Recidiva após longo intervalo de remissão : o mesmo tto

Intervalo menor: quimioterápico mais agressivo Recidiva dentro de 6 meses ou LLA-T, transplante

alogênico, irmão com HLA compatível.

O TCTH será realizado somente se a criança atingir remissão pos-quimio

Recidiva extramedular: quimio intensiva e intratecal e se indicação radio

(11)

TRATAMENTO DE LMA

INDUÇÃO

Quimio mais intensa, mais efeitos colaterais

QUIMIOTERAPIA INTRATECAL

O risco de leucemia meningea é menor

CONSOLIDAÇÃO

Intensificação

TCTH é frequentemente recomendado,

principalmente se apresentar mal prognóstico Melhor sobrevida com quimio

Tto de suporte

(12)

EFEITOS COLATERAIS DO TRATAMENTO

LESÃO NA BOCA

DISFAGIA

NAUSEA E VOMITO

ALOPÉCIA

EFEITOS NA FORMAÇÃO DAS CÉLULAS SANGUINEAS

SÍNDROME DE LISE TUMORAL

Pctes com leucocitose. São rompidos durante tto Alopurinol e rasbicase ajudam a eliminar as

substancias tóxicas

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EFEITOS POS TRATAMENTO

• Possibilidade de segunda neoplasia

• Linfomas não-Hodking

• Tto com radio diminui a capacidade de aprendizagem

• Reduzir o crescimento, após TCTH

• Osteoporose associada a uso de esteroides

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(15)

LINFOMA DE HODKING NA CRIANÇA

HUGO GAMA

(16)

Histórico

Thomas Hodgkin, em 1832, cataloga grupo de doenças - linfoma de Hodgkin

Carl Sternberg , em 1898 e Dorothy Reed, em 1902 - Célula de Reed-Sternberg

Nasce a separação entre linfoma de Hodgkin e linfomas não-Hodgkin

(17)

Epidemiologia-DH

Distribuição bimodal:

Países industrializados primeiro pico – 20 anos , segundo pico – acima de 50 anos

Países em desenvolvimento-primeiro pico- antes da adolescência.

LH Familiar- mesmo HLA

Fatores etiológicos: Deficiência imune, alteraçòes genéticas, HIV

Epstein Barr

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• Os linfomas correspondem a 12% dos cânceres infantis

• 40% dos linfomas são DH

• Sucesso de tratamento ( 85% de cura)

• Efeitos tardios do tratamento multimodal

(19)

Classificação

Linfoma de Hodgkin tipo predominância linfocitária nodular (marcadores de linfócitos B CD20): “células em pipoca”, bom prognóstico, alta taxa de recaída, mas com boa resposta terapêutica;

Linfoma de Hodgkin clássico (CD15 e CD30);

Esclerose nodular (mais comum – 77%);

Rico em linfócitos (5% dos casos): melhor prognóstico;

Celularidade mista (segundo mais comum – 11%): 70% relacionado ao EBV. Mais comum em HIV+;

Depleção linfocitária: menos comum e mais agressivo – mau prognóstico – também em HIV+;.

(20)

Quadro clínico: Linfoma de Hodgkin

Câncer do sistema linfático

Proliferação anormal de linfócitos B alterados ( células malignas)

Gânglios linfáticos aumentam sem motivo

Linfonodos indolores, duros e aderidos

Podem acometer outros órgãos.

Célula de Reed-Sternberg não é necessariamente patognomônica do linfoma de hodgkin

Principal câncer na infância para indivíduos que tem HIV são linfomas

(21)

Febre de Pel-Ebstein;

Sintomas respiratórios;

Padrão centrípeto de disseminação (90% por contiguidade);

Medula óssea e áreas extranodais;

Acometimento do baço.

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(25)

Sintomas sistêmicos (30%)

Febre baixa intermitente

Perda de peso inexplicável

Palidez cutânea

Hepatomegalia e Esplenomegalia

Astenia

(26)

Exames Laboratorias

HMG : Variável

Leucocitose com neutrofilia, linfopenia, eosinofilia e monocitose.

Anemia

VHS, Cobre sérico, ferritina e PCR: ELEVADOS

Elevação do receptor interlecucina-2 e b2 macroglobulina

(27)

Exames de imagem

• Raio X de tórax

• TC de pescoço, tórax, abdome e pelve

• PET-TC

• Cintilografia óssea

(28)
(29)

Estadiamento

(30)

Epidemiologia-DH

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(32)

Chances de cura

(33)

Distribuição dos 31 pacientes com linfoma de Hodgkin de acordo com o estadiamento ao diagnóstico pelo sistema Ann Arbor9

Sinais de acometimento sistêmico

A B Desconhecido Total Estádio

I 4 0 0 4

II 7 1 0 8

III 3 12 0 15

IV 1 2 0 3

Desconhecido 1 1

Total 15 15 1 31

(34)

Tabela 3 - Complicações apresentadas durante o tratamento por 16 pacientes* portadores de linfoma de Hodgkin

Complicações Número de episódios (n = 17)

Herpes simples 8

Herpes zoster 3

Pneumonia por Pneumocystis carinii 2*

Parotidite 1

Varicela 1

Candidíase sistêmica 1

Meningite criptocócica 1

* Um mesmo paciente apresentou dois episódios de pneumonia com diagnóstico clínico e radiológico sugestivo de pneumocistose

(35)

Tratamento

• Radioterapia QT sem resistência cruzada

Terapêutica combinada ( QT + RDT) Tratamento adaptado ao risco

Cura doença vs efeitos tardios

(36)

NOME DROGAS DOSAGEM DIAS

COPP Ciclofisfamida

Vincristina Procarbazina Prednisona

600 mg/m2 1,5 mg/m2 100 mg/m2 40 mg/m2

1,8 1,8 1-15 1-15

ABVD Adriamicina

Bleomicina Vinblastina Diacarbazina

2 5 mg/m2 10 mg/m2 6 mg/m2 375mg/ m2

1-15 1-15 1-15 1-15

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DOENÇA DE HODKING

• Favorável

Doença localizada ( estádios I e II)

Envolvimento de linfonodos sem sintomas B ABVD + RDT campos envolvidos

• Desfavorável

(Sintomas B, ‘’Bulky’’ linfadenopatia,

linfadenopatia hilar, 3 ou + cadeias de

linfonodos, envolvimento extranodal para estruturas contíguas, estádios IIIB e IV) ABVD + COPP + RDT em campos envolvidos

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Tratamento na DH

• Princípios de Radioterapia

-TTO efetivo com altas does ( 36 a 40-95 % de remissão)

-1970- primeiro protocolo para crianças

-Atualmente : tto de acordo com risco, terapia combinada com baixas doses de radiação ( 15- 25 Gys) e vários agente quimioterápicos

-Decisão: idade do paciente, localização do tumor, riscos/complicações

(39)

Local es em rsico de envolvido = sítio tumoral + linfonodos regionais

Abordagem tradicional de doença localizada(

estágios I e II)

- Deve englobar todas as áreas clinicamente envolvidas e todas regiões ganglionares e

extraganglionares em risco de envolvimento subclínico: Campos de tto Radioterápico

padronizados

(40)

Sobrevida livre de eventos em 5 anos

• Estado I 90-100%

• Estado II 85-100%

• Estado III 70-90 %

• Estado IV 60-80%

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Evolução na terapia

• Avanços no diagnóstico por imagem

• Avanços na tecnologia de irradiação

• Aumento do uso de QT sistêmica

• Maior preocupação das sequelas tardias:

doença cardíaca e naoplasias malignas secundárias

• Mudança dos regimes terapêuticos : MOPP para COPP

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QUESTOES

• Sobre LLA marque a alternativa correta:

• A) crescimento incontrolável e acúmulo de linfoblastos

• B) a morfologia é formada por 4 classes: L1, L2, L3 e L4.

• C) a LLA comum representa 30% a 35% de prevalência

• D) Leucócitos acima de 50.000 representa um grupo de alto risco

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• Sobre LMA, marque o incorreto:

A) Morfologia: M2 e M3 – bom prognóstico

B) Síndrome Mielodisplásica: as crianças tem pior prognóstico

C) Nº leucócitos: < 100.000 melhor prognóstico

• D) Monossomia do 7 melhor prognóstico.

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3. Sobre oLH na infância pode-se afirmar:

a) O LH é raro em crianças com idade abaixo de 5 anos.

b) O LH é mais comum em crianças do sexo femenino.

c) O tipo histológico mais comum em países

subdesenvolvidos é subtipo esclerose nodular.

d) O tipo histológico mais comum em países desenvolvidos é o celularidade mista.

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4) Sobre o tratamento do LH:

A) As taxas de cura de crianças com LH são muito baixas

B) Os riscos são baixos de complicações tardias a longo prazo em resposta ao tratamento.

C) Cada agente quimioterápico usado na terapêutica combinada deve ter o mesmo mecanismo de ação.

D) A ciclofosfamida está sendo utilizada no lugar da mostarda nitrogenada pelo seu maior

potencial de desenvolver um segundo câncer

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• 5) Sobre as complicaçòes tardias do LH:

• A) O tratamento para LH com uso exclusivo da radioterapia possui baixo índice de remissão.

• B) A radioterapia tem pouca importância para estadiamentos maiores do LH

• C) A LMA e a sindrome mielodisplásica são neoplasias secundárias mais frequentes

• D) Tumores sólidos, geralmente, tem manifestação mais recente.

Referências

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