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A Matemática dos Labirintos

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Academic year: 2021

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(1)

Escola de Ver˜ao de Matem´atica, Estat´ıstica e Computa¸c˜ao

A Matem´ atica dos Labirintos

Jos´e F´elix Costa1

1Departamento de Matem´atica, Instituto Superior T´ecnico, Universidade de Lisboa

14 – 16 de julho

1/ 113

(2)

As Pontes de K¨onigsberg

1. As Pontes de K¨ onigsberg

2/ 113

(3)

As Pontes de K¨onigsberg

Leonhard Euler

3/ 113

(4)

As Pontes de K¨onigsberg

Leonhard Euler

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(5)

As Pontes de K¨onigsberg

Leonhard Euler

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(6)

As Pontes de K¨onigsberg

Problema das pontes de K¨ onigsberg

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(7)

As Pontes de K¨onigsberg

Problema das pontes de K¨ onigsberg

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(8)

As Pontes de K¨onigsberg

Problema das pontes de K¨ onigsberg

A

B C

D

Figura: Problema das pontes de K¨onigsberg. O problema concreto (`a esquerda) ´e resolvido depois de interpretado por grafo modelo (`a direita).

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(9)

As Pontes de K¨onigsberg

Poema de William Thomas Tutte (1917 – 2002)

Poema de homenagem a Euler

Some citizens of Koenigsberg Were walking on the strand Beside the river Pregel With its seven bridges spanned.

“O, Euler come and walk with us”

Those burghers did beseech

“We’ll walk the seven bridges o’er And pass but once by each.”

“It can’t be done” then Euler cried

“Here comes the Q. E. D.

Your islands are but vertices, And all of odd degree.”

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(10)

As Pontes de K¨onigsberg

Poema de William Thomas Tutte (1917 – 2002)

Poema de homenagem a Euler

Some citizens of Koenigsberg Were walking on the strand Beside the river Pregel With its seven bridges spanned.

“O, Euler come and walk with us”

Those burghers did beseech

“We’ll walk the seven bridges o’er And pass but once by each.”

“It can’t be done” then Euler cried

“Here comes the Q. E. D.

Your islands are but vertices, And all of odd degree.”

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(11)

As Pontes de K¨onigsberg

Poema de William Thomas Tutte (1917 – 2002)

Poema de homenagem a Euler

Some citizens of Koenigsberg Were walking on the strand Beside the river Pregel With its seven bridges spanned.

“O, Euler come and walk with us”

Those burghers did beseech

“We’ll walk the seven bridges o’er And pass but once by each.”

“It can’t be done” then Euler cried

“Here comes the Q. E. D.

Your islands are but vertices, And all of odd degree.”

9/ 113

(12)

As Pontes de K¨onigsberg

Poema de William Thomas Tutte (1917 – 2002)

Poema de homenagem a Euler

Some citizens of Koenigsberg Were walking on the strand Beside the river Pregel With its seven bridges spanned.

“O, Euler come and walk with us”

Those burghers did beseech

“We’ll walk the seven bridges o’er And pass but once by each.”

“It can’t be done” then Euler cried

“Here comes the Q. E. D.

Your islands are but vertices, And all of odd degree.”

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(13)

As Pontes de K¨onigsberg

Os teoremas de Euler

Leonhard Euler, letter of April 1736

“... this type of solution bears little relationship to mathematics, and I do not understand why you expect a mathematician to produce it, rather than anyone else, for the solution is based on reason alone, and its discovery does not depend on any mathematical principle.”

Leonhard Euler, letter of March 1736

“This question is so banal, but seemed to me worthy of attention in that neither geometry, nor algebra, nor even the art of counting was sufficient to solve it.”

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(14)

As Pontes de K¨onigsberg

Os teoremas de Euler

Leonhard Euler, letter of April 1736

“... this type of solution bears little relationship to mathematics, and I do not understand why you expect a mathematician to produce it, rather than anyone else, for the solution is based on reason alone, and its discovery does not depend on any mathematical principle.”

Leonhard Euler, letter of March 1736

“This question is so banal, but seemed to me worthy of attention in that neither geometry, nor algebra, nor even the art of counting was sufficient to solve it.”

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(15)

As Pontes de K¨onigsberg

Os teoremas de Euler

Leonhard Euler, letter of April 1736

“... this type of solution bears little relationship to mathematics, and I do not understand why you expect a mathematician to produce it, rather than anyone else, for the solution is based on reason alone, and its discovery does not depend on any mathematical principle.”

Leonhard Euler, letter of March 1736

“This question is so banal, but seemed to me worthy of attention in that neither geometry, nor algebra, nor even the art of counting was sufficient to solve it.”

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(16)

As Pontes de K¨onigsberg

Os Teoremas de Euler

Teorema (Teorema de Euler-Hierholzer)

Um multigrafo G´e euleriano se e s´o seG ´e conexo e todo o v´ertice de G ´e par.

Teorema (Teorema de Euler-Hierholzer)

Um multigrafo G´e atravess´avel se e s´o se G´e conexo e tem exatamente dois v´ertices ´ımpares. Nomeadamente, todo o atalho euleriano deG comec¸a num dos v´ertices ´ımpares e termina no outro dos v´ertices ´ımpares.

Teorema (Teorema de Euler-Hierholzer)

Um multigrafo G com 2nv´ertices ´ımpares pode ser descrito porn atalhos disjuntos. (Note-se que o n´umero de v´ertices ´ımpares ´e necessariamente par.)

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As Pontes de K¨onigsberg

Os Teoremas de Euler

Teorema (Teorema de Euler-Hierholzer)

Um multigrafo G´e euleriano se e s´o seG ´e conexo e todo o v´ertice de G ´e par.

Teorema (Teorema de Euler-Hierholzer)

Um multigrafo G´e atravess´avel se e s´o se G´e conexo e tem exatamente dois v´ertices ´ımpares. Nomeadamente, todo o atalho euleriano deG comec¸a num dos v´ertices ´ımpares e termina no outro dos v´ertices ´ımpares.

Teorema (Teorema de Euler-Hierholzer)

Um multigrafo G com 2nv´ertices ´ımpares pode ser descrito porn atalhos disjuntos. (Note-se que o n´umero de v´ertices ´ımpares ´e necessariamente par.)

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(18)

As Pontes de K¨onigsberg

Os Teoremas de Euler

Teorema (Teorema de Euler-Hierholzer)

Um multigrafo G´e euleriano se e s´o seG ´e conexo e todo o v´ertice de G ´e par.

Teorema (Teorema de Euler-Hierholzer)

Um multigrafo G´e atravess´avel se e s´o se G´e conexo e tem exatamente dois v´ertices ´ımpares. Nomeadamente, todo o atalho euleriano deG comec¸a num dos v´ertices ´ımpares e termina no outro dos v´ertices ´ımpares.

Teorema (Teorema de Euler-Hierholzer)

Um multigrafo G com 2nv´ertices ´ımpares pode ser descrito porn atalhos disjuntos. (Note-se que o n´umero de v´ertices ´ımpares ´e necessariamente par.)

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As Pontes de K¨onigsberg

Os Teoremas de Euler

Teorema (Teorema de Euler-Hierholzer)

Um multigrafo G´e euleriano se e s´o seG ´e conexo e todo o v´ertice de G ´e par.

Teorema (Teorema de Euler-Hierholzer)

Um multigrafo G´e atravess´avel se e s´o se G´e conexo e tem exatamente dois v´ertices ´ımpares. Nomeadamente, todo o atalho euleriano deG comec¸a num dos v´ertices ´ımpares e termina no outro dos v´ertices ´ımpares.

Teorema (Teorema de Euler-Hierholzer)

Um multigrafo G com 2nv´ertices ´ımpares pode ser descrito porn atalhos disjuntos. (Note-se que o n´umero de v´ertices ´ımpares ´e necessariamente par.)

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(20)

As Pontes de K¨onigsberg

Os teoremas de Euler

u0

v0

v1

v2

u2

u1 un

u`

u3

=vi

C

C1

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As Pontes de K¨onigsberg

Os teoremas de Euler

u0

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=vi

C

C1

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As Pontes de K¨onigsberg

Os teoremas de Euler

u0

v0

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v2

u2

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=vi

C

C1

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As Pontes de K¨onigsberg

Os teoremas de Euler

u0

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v2

u2

u1 un

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=vi

C

C1

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As Pontes de K¨onigsberg

Os teoremas de Euler

u0

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v2

u2

u1 un

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=vi

C

C1

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As Pontes de K¨onigsberg

Os teoremas de Euler

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=vi

C

C1

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As Pontes de K¨onigsberg

Os teoremas de Euler

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C

C1

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As Pontes de K¨onigsberg

Os teoremas de Euler

u0

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=vi

C

C1

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As Pontes de K¨onigsberg

Os teoremas de Euler

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=vi

C

C1

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As Pontes de K¨onigsberg

Os teoremas de Euler

u0

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v1

v2

u2

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u`

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=vi

C

C1

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As Pontes de K¨onigsberg

Os teoremas de Euler

u0

v0

v1

v2

u2

u1 un

u`

u3

=vi

C

C1

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As Pontes de K¨onigsberg

Os teoremas de Euler

u0

v0

v1

v2

u2

u1 un

u`

u3

=vi

C

C1

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As Pontes de K¨onigsberg

Os teoremas de Euler

u0

v0

v1

v2

u2

u1 un

u`

u3

=vi

C

C1

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As Pontes de K¨onigsberg

Os teoremas de Euler

u0

v0

v1

v2

u2

u1 un

u`

u3

=vi

C

C1

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As Pontes de K¨onigsberg

Os teoremas de Euler

u0

v0

v1

v2

u2

u1 un

u`

u3

=vi

C

C1

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As Pontes de K¨onigsberg

Os teoremas de Euler

u0

v0

v1

v2

u2

u1 un

u`

u3

=vi

C

C1

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As Pontes de K¨onigsberg

Os teoremas de Euler

u0

v0

v1

v2

u2

u1 un

u`

u3

=vi

C

C1

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As Pontes de K¨onigsberg

As pontes do rio Madison

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Plantas e Redes

2. Plantas e Redes

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(39)

Plantas e Redes

Plantas, vide [Cha85]

R

D E

A B C

A D

B C

E

R

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Plantas e Redes

Plantas, vide [Cha85]

R

D E

A B C

A D

B C

E

R

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Plantas e Redes

Plantas, vide [Cha85]

R C B A

D

E F

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Plantas e Redes

Plantas, vide [Cha85]

R C B A

D

E F

A

R

C

B E F

D

2 1

1

2 1 2

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Plantas e Redes

Plantas

R1 R2 R3

R4 R5 R6

R7 R8 R9

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Plantas e Redes

Plantas

R1 R2 R3

R4 R5 R6

R7 R8 R9

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Plantas e Redes

Plantas

R1 R2 R3

R4 R5 R6

R7 R8 R9

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Plantas e Redes

Plantas

R1 R2 R3

R4 R5 R6

R7 R8 R9

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Plantas e Redes

Plantas

R1 R2 R3

R4 R5 R6

R7 R8 R9

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Plantas e Redes

Plantas

R1 R2 R3

R4 R5 R6

R7 R8 R9

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Plantas e Redes

Plantas

R1 R2 R3

R4 R5 R6

R7 R8 R9

41/ 113

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Plantas e Redes

Plantas

R1 R2 R3

R4 R5 R6

R7 R8 R9

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Plantas e Redes

Plantas

R1 R2 R3

R4 R5 R6

R7 R8 R9

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Plantas e Redes

Plantas

R1 R2 R3

R4 R5 R6

R7 R8 R9

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Plantas e Redes

Plantas

R1 R2 R3

R4 R5 R6

R7 R8 R9

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Plantas e Redes

Plantas

R1 R2 R3

R4 R5 R6

R7 R8 R9

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Plantas e Redes

Plantas

R1 R2 R3

R4 R5 R6

R7 R8 R9

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Plantas e Redes

“Doodleling”

Casa do Pai Natal

Quais das seguintes figuras podem ser desenhadas sem levantar a caneta do papel, iniciando o desenho num dos v´ertices e sem repetir arestas?

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Plantas e Redes

“Doodleling”

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Plantas e Redes

Casa do Pai Natal

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Plantas e Redes

Casa do Pai Natal

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Plantas e Redes

Casa do Pai Natal

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Plantas e Redes

Casa do Pai Natal

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Plantas e Redes

Casa do Pai Natal

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Plantas e Redes

Casa do Pai Natal

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Plantas e Redes

Casa do Pai Natal

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Plantas e Redes

Casa do Pai Natal

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Plantas e Redes

Casa do Pai Natal

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Plantas e Redes

Casa do Pai Natal

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Plantas e Redes

Casa do Pai Natal

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Plantas e Redes

Casa do Pai Natal

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Plantas e Redes

Casa do Pai Natal

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Plantas e Redes

“Doodling a lot”: Pit´ agoras, Maom´ e e Tutte (vide [BC87])

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(72)

Plantas e Redes

Quantas vezes ´e necess´ario levantar a caneta do papel? (Vide[BC87])

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Labirintos

2. Labirintos

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Labirintos

Catedral de Notre Dame d’Amiens

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Labirintos

Catedral de Notre Dame d’Amiens

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Labirintos

Catedral de Notre Dame de Chartres

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Labirintos

Labirinto de Hever Castle

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Labirintos

Labirinto de New Hampton

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Labirintos

Labirinto de Wiltshire (Somerset)

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Labirintos

Labirinto de Reignac sur Indre (Franc¸a)

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Labirintos

Labirinto de New Hampton

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Labirintos

Labirinto de New Hampton (vide [BLW06])

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(83)

O Labirinto de D´edalo

4. O Labirinto de D´ edalo

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O Labirinto de D´edalo

O labirinto de D´ edalo

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O Labirinto de D´edalo

O Labirinto de D´ edalo

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O Labirinto de D´edalo

O labirinto de D´ edalo

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O Labirinto de D´edalo

Labirinto de Creta

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O Labirinto de D´edalo

O labirinto de D´ edalo

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O Labirinto de D´edalo

O labirinto de D´ edalo

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O Labirinto de D´edalo

O labirinto de D´ edalo

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O Labirinto de D´edalo

O labirinto de D´ edalo

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O Labirinto de D´edalo

O labirinto de D´ edalo

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O Labirinto de D´edalo

O labirinto de D´ edalo na Eneida de Virg´ılio

Eneida, Livro V, trad. Jo˜ao Franco Barreto

Como j´a na alta Creta o monstruoso Labirinto se diz teve tecido

Um caminho t˜ao cego, e portentoso, Com outros mil caminhos dividido;

Que era assaz intrincado e duvidoso Error, e t˜ao confuso e incompreendido, Que aos que entravam nele era imposs´ıvel Sair daquela confus˜ao terr´ıvel:

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(94)

O Labirinto de D´edalo

Labirinto da Quinta da Regaleira em Sintra

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(95)

O Labirinto de D´edalo

O labirinto de D´ edalo nas Metamorfoses de Ov´ıdio

Metamorfoses, Livro VIII, trad. Paulo Farmhouse Alberto

Celeb´errimo pelo seu talento na arte da arquitetura, D´edalo encarrega-se da obra, baralha os sinais e faz o olhar enganar-se em retorcidas curvas e contracurvas de corredores sem conta.

Tal como na Fr´ıgia o Meandro nas l´ımpidas ´aguas se diverte fluindo e refluindo num deslizar que confunde, e, correndo ao encontro de si pr´oprio, contempla a ´agua que h´a-de vir,

e, voltando-se ora para nascente, ora para o mar aberto, empurra a sua corrente sem rumo certo, assim enche D´edalo

os inumer´aveis corredores de equ´ıvocos. A custo ele pr´oprio logrou voltar `a entrada: de tal modo enganador era o edif´ıcio.

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(96)

O Labirinto de D´edalo

Labirinto de Avaris

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(97)

O Labirinto de D´edalo

Labirinto romano

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O Labirinto de D´edalo

Labirinto romano

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O Labirinto de D´edalo

Labirinto moderno (vide [BC87])

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(100)

O Labirinto de D´edalo

Pesquisa em profundidade

Pesquisa em profundidade

SejaG um grafo conexo ev0 um v´ertice de G. A ´arvore de cobertura deG obtida por pesquisa em profundidade constr´oi-se da seguinte maneira:

1 Toma-seu=v0 como v´ertice corrente da pesquisa en= 0. T0 ´e a

´

arvore que cont´em somente o v´ertice v0.

2 Escolhe-se, caso exista, um v´ertice vn+1 ainda n˜ao inclu´ıdo emTn adjacente a u; toma-se paraTn+1 a ´arvore que expandeTn com a nova arestavnvn+1; toma-se u:=vn+1 en:=n+ 1.

3 Repete-se o passo 2 at´e que o v´ertice correnteu n˜ao seja adjacente a nenhum v´ertice de G ainda n˜ao visitado. Se a ´arvore obtidaTn cobre todo o grafo, ent˜ao a pesquisa termina; se n˜ao, retrocede-se para o v´ertice corrente anterior, i.e. toma-seu=vn−1 e n:=n+ 1;

repete-se o passo 2.

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(101)

O Labirinto de D´edalo

Pesquisa em profundidade

v0

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(102)

O Labirinto de D´edalo

Pesquisa em profundidade

v0 v1 e0

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(103)

O Labirinto de D´edalo

Pesquisa em profundidade

v0 v1 v2 v3

e0

e2

e1

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(104)

O Labirinto de D´edalo

Pesquisa em profundidade

v7

v6 v5 v0 v1

v4 v2 v3

e0

e2

e1 e3

e4

e5

e6

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(105)

O Labirinto de D´edalo

Pesquisa em profundidade

v9

v7 v8

v6 v5 v0 v1

v4 v2 v3

e0

e2

e1 e3

e4

e5

e6 e7

e8

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(106)

O Labirinto de D´edalo

Pesquisa em profundidade

v9 v10 v11

v7 v8 v12

v6 v5 v0 v1

v4 v2 v3

e0

e2

e1 e3

e4

e5

e6 e7

e8 e9

e10

e11

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(107)

O Labirinto de D´edalo

Pesquisa em profundidade

v9 v10 v11

v7 v8 v13 v12

v6 v5 v0 v1

v4 v2 v3

e0

e2

e1 e3

e4

e5

e6 e7

e8 e9

e10

e11 e12

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(108)

O Labirinto de D´edalo

Pesquisa em largura

Pesquisa em largura

SejaG um grafo conexo ev0 um v´ertice de G. A ´arvore de cobertura deG obtida por pesquisa em largura constr´oi-se da seguinte maneira:

1 Toma-seu=v0 como v´ertice corrente da pesquisa,n= 0 e m= 1.

T0 ´e a ´arvore que cont´em somente o v´ertice v0.

2 Escolhe-se, caso exista, um v´ertice vn+1 ainda n˜ao inclu´ıdo emTn adjacente a u; toma-se paraTn+1 a ´arvore que expandeTn com a nova arestavnvn+1; toma-se n:=n+ 1.

3 Repete-se o passo 2 at´e que n˜ao existam mais v´ertices n˜ao visitados adjacentes a u. Se a ´arvore obtidaTn cobre j´a todo o grafo, ent˜ao a pesquisa termina; se n˜ao, toma-se o primeiro dos v´erticesvm que ainda n˜ao foi v´ertice corrente e toma-sem:=m+ 1; repete-se o passo 2.

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O Labirinto de D´edalo

Pesquisa em largura

v0

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(110)

O Labirinto de D´edalo

Pesquisa em largura

v5

v4 v0 v1

v3 v2

e0

e3

e2

e4

e1

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(111)

O Labirinto de D´edalo

Pesquisa em largura

v5

v4 v0 v1

v6 v3 v2

e0

e3

e2

e4

e1 e5

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(112)

O Labirinto de D´edalo

Pesquisa em largura

v8 v5

v7 v4 v0 v1

v6 v3 v2

e0

e3

e2

e4

e1 e5

e6

e7

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(113)

O Labirinto de D´edalo

Pesquisa em largura

v9 v8 v5

v7 v4 v0 v1

v6 v3 v2

e0

e3

e2

e4

e1 e5

e6

e7

e8

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O Labirinto de D´edalo

Pesquisa em largura

v9 v10 v8 v5

v7 v4 v0 v1

v6 v3 v2

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O Labirinto de D´edalo

Pesquisa em largura

v11 v12 v9 v10 v8 v5

v7 v4 v0 v1

v6 v3 v2

e0

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e4

e1 e5

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O Labirinto de D´edalo

Pesquisa em largura

v11 v12 v9

v10 v8 v5 v13

v7 v4 v0 v1

v6 v3 v2

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e1 e5

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O Labirinto de D´edalo

Labirinto de Gopal

A C B

D E F G

H

J K

L M N P

Q

R S

T U

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O Labirinto de D´edalo

Labirinto de Gopal

A C B

D

E F

G

H J

K

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M

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R S Q

T U

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O Labirinto de D´edalo

Algoritmo dos labirintos

Algoritmo dos labirintos

1 Sempre que chegar a um v´ertice n˜ao visitado, siga pela aresta ainda n˜ao percorrida nele incidente que lhe aprouver;

2 Sempre que, por aresta ainda n˜ao percorrida, chegar a v´ertice j´a visitado ou a v´ertice de grau1 (beco sem sa´ıda), recue pela mesma aresta at´e ao v´ertice precedente;

3 Sempre que por aresta j´a percorrida chegar a v´ertice j´a visitado, siga por nova aresta, se esta existir;

4 Uma aresta j´a percorrida duas vezes n˜ao pode mais ser mais usada.

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O Labirinto de D´edalo

O tema do labirinto na poesia (vide compilac¸˜ao em [Fer08])

Miguel Torga, Di´ario VII

Perdi-me nos teus brac¸os, alamedas Onde o tempo caminha e descaminha.

Pus a forc¸a que tinha Na instintiva defesa

De encontrar a sa´ıda, a liberdade.

Mas agora Teseu era um poeta, E Ariane a poesia, o labirinto.

Desajudado,

o me resta cantar, deixar marcado O pˆanico que sinto.

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(121)

O Labirinto de D´edalo

Bibliography I

[BC87] W. W. Rouse Ball and H. S. M. Coxeter.Mathematical Recreations and Essays. Dover Publications, Inc., New York, thirteenth edition, 1892, 1974, 1987.

[BLW06] N. L. Biggs, E. K. Lloyd, and R. J. Wilson.Graph Theory 1736–1936. Clarendon Press, Oxford, 1976, 1986, 2006.

[Cha85] Garry Chartrand.Introduction to Graph Theory. Dover Publications, Inc., New York, 1977, 1985.

[Fer08] Jos´e Ribeiro Ferreira.Labirinto e Minotauro, Mito de Ontem e de Hoje. UI&D Centro de Estudos Cl´assicos e Humanísticos da Universidade de Coimbra, 2008.

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Referências

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