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CENTRO UNIVERSITÁRIO FUNDAÇÃO SANTO ANDRÉ ROGÉRIO PITARELLI

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CENTRO UNIVERSITÁRIO FUNDAÇÃO SANTO ANDRÉ

ROGÉRIO PITARELLI

DESENVOLVIMENTO DE ATIVIDADES DE EDUCAÇÃO

AMBIENTAL UTILIZANDO INSETOS COLETADOS NO

PARQUE ESCOLA – SANTO ANDRÉ

SANTO ANDRÉ

2007

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ROGÉRIO PITARELLI

DESENVOLVIMENTO DE ATIVIDADES DE EDUCAÇÃO

AMBIENTAL UTILIZANDO INSETOS COLETADOS NO

PARQUE ESCOLA – SANTO ANDRÉ

SANTO ANDRÉ

2007

Relatório final do projeto de Iniciação Cientifica apresentado à Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras do Centro Universitário Fundação Santo André Orientador:

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SUMARIO 1 Introdução 03 2 Objetivos 07 2.1 Objetivo Geral 07 2.2 Objetivos Específicos 07 3 Atividades Desenvolvidas 08

3.1 Utilização dos insetos na educação ambiental 08

4 Materiais e Métodos 09

4.1 Material Utilizado 09

4.2 Locais de coleta 09

4.3 Coleta dos insetos 11

4.4 Montagem dos insetários e identificação dos insetos 12 4.5 Atividades, ligadas a educação ambiental, desenvolvidas com os insetos 14

5 Resultados e Discussão 15

5.1 Avaliação das atividades desenvolvidas com os insetários 17

5.2 Insetários construídos 17

5.3 Avaliação da diversidade de insetos do local 20

6 Considerações finais 22 Referências 23 Apêndice A 24 Apêndice B 25 Apêndice C 29 Anexos 38

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1 INTRODUÇÃO

Os insetos são, atualmente, o grupo dominante de animais na Terra. Ultrapassam de longe, em número, todos os animais terrestres e ocorrem em todos os lugares. Várias centenas de milhares de tipos diferentes de formas descritas – três vezes o que há no resto do Reino Animal. Suas populações alcançam freqüentemente milhões por hectare. (BORROR; DELONG, 1969).

Muitos insetos são extremamente importantes para diversas atividades humanas, como por exemplo, os insetos polinizadores, como abelhas, moscas, besouros que são responsáveis pela polinização de culturas agrícolas, que são a base da alimentação humana. Além de polinizar as flores que futuramente nos servirão de alimento na forma de frutos e sementes, alguns insetos produzem alguns tipos de alimentos, como por exemplo, o mel produzido pelas abelhas. Outro inseto que possui uma grande importância para a humanidade é o bicho-da-seda, que quando forma um casulo, para que possa transformar-se em mariposa, pode fornecer um dos tecidos mais importantes e conhecidos da humanidade, a seda, que é retirada dos fios de seu casulo. No entanto, certos insetos podem causar sérios problemas às pessoas, transmitindo doenças muito perigosas, como por exemplo, a Doença de Chagas, que é transmitida por um percevejo conhecido popularmente como barbeiro, que causa o aumento do miocárdio levando à morte. A malária, doença que ocorre na região tropical, é também transmitida por um inseto, um mosquito, do gênero Anopheles. Na mesma ordem, também, podemos encontrar o

Aedes aegypti, que é o transmissor da dengue e febre amarela urbana. Outros

insetos, no entanto, têm sido úteis na medicina e pesquisas genéticas. Os insetos são tão interessantes que algumas pessoas os colecionam, montando grandes acervos com uma vasta diversidade de espécies.

Comparados com nós mesmos os insetos são animais peculiarmente construídos. Poder-se-ia dizer que estão com interior para fora, pois seu esqueleto está do lado externo, ou com o lado superior para baixo, pois seu cordão nervoso estende-se ao longo do lado inferior do corpo e o coração situa-se acima do canal alimentar. Eles não têm pulmões, mas respiram através de um certo número de pequeninos orifícios da parede do corpo; o ar penetra nos orifícios e é distribuído

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para todo o corpo, diretamente para os tecidos, através de numerosíssimos tubos pequeninos ramificados. (BORROR; DELONG 1969)

Um dos aspectos mais interessantes dos insetos é a forma pela qual tantos insetos assemelham-se ou imitam outras coisas. Muitos são tão coloridos que se confundem perfeitamente com seu ambiente, tanto em cor como em forma. (BORROR; DELONG, 1969).

Um dos mais notáveis exemplos de mimetismo encontrados em insetos é aquele em que um inseto, sem meios de defesa, assemelha-se a um outro que tem um ferrão ou outro mecanismo defensivo efetivo. Esta semelhança pode ser de tamanho, forma e comportamento, assim como de cor. (BORROR; DELONG, 1969).

Pode-se encontrar muitos exemplos onde o comportamento dos insetos parece ultrapassar em inteligência o comportamento do homem. Alguns insetos parecem mostrar uma previsão admirável, especialmente em relação à postura dos ovos, com vistas para às necessidades futura dos jovens. Muitas espécies têm organização social que é freqüentemente mais eficiente que a do homem; alguns insetos sociais dominaram a arte de controle do sexo e a maioria deles resolveu os problemas de armazenamento de alimento que ainda não estão completamente resolvidos pelo homem. (BORROR; DELONG, 1969).

Alguns insetos são de ampla ocorrência, sendo observados em todo o continente ou mais, enquanto outras espécies são limitadas a alguns hectares. Insetos ocorrem desde o nível do mar até bem acima de 6000 metros nas montanhas mais altas. (STORER; USINGER, 2003). Devido a esta grande variedade de adaptações aos diversos locais e ambientes, os insetos conseguem viver intimamente ligados ao homem e suas cidades, sendo muito comuns no meio urbano, incluindo casas, prédios, jardins e parques públicos, como por exemplo, o Parque Escola, situado na cidade de Santo André.

O Parque Escola surgiu em 1997, com o objetivo de estar inserindo uma concepção de educação inclusiva, focando o meio ambiente como um dos principais recursos no processo de construção do conhecimento. Neste sentido, foi pensado um espaço educacional que favorece recursos pedagógicos, objetivando estimular e despertar a curiosidade para a temática ambiental, socializando informações focadas na botânica, arte e reaproveitamento de materiais, bem como valorizar o convívio social e as práticas educacionais que despertam o reconhecimento do ambiente

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natural, como fator de importância vital para a sobrevivência harmônica entre os seres vivos. (Relatório de Prestação de Contas, 2004).

O Parque Escola foi construído em uma área de 50 mil metros quadrados com vários edifícios e espaços entremeados de coleções de plantas nativas e exóticas. Estes espaços são destinados à interação com o meio, especialmente a de seu entorno. Relações que vão desde a agricultura, medicina, arquitetura, reaproveitamento e reciclagem de materiais, os quais são facilmente observadas nas construções dos espaços, formações de um olhar estéticas através de um trabalho de arte educação, que envolve a cultura em seus diversos aspectos, partindo das raízes culturais de nossa população, visando o aprimoramento da qualidade da vida e do ambiente urbano. (Relatório de Prestação de Contas, 2004).

É dotado de biblioteca temática, auditório, galeria de exposição, galpão para eventos, salas de aula, deck, horto e estufa de plantas medicinais, aromáticas e condimentais, bromeliário, orquidário, cactário, horta de produtos orgânicos, jardim para beija-flores, laboratório pedagógico de informática, minhocário, estufas, oficina de brinquedos construídos com materiais reaproveitados, chamada de sucatoteca e uma sala chamada de Sala da Árvore, que contém uma coleção de sementes e frutos, uma coleção de terras mostrando suas diversas cores e o insetário.

Os espaços construídos são pensados para a sua utilização como recursos pedagógicos durante as visitas monitoradas, que são realizadas com alunos das redes municipal, estadual, particular e universidades. O conteúdo transmitido durante a visita monitorada vem de acordo com a necessidade e as expectativas do grupo de visitantes. (Relatório de Prestação de Contas, 2004).

O Parque Escola oferece mensalmente uma média de 30 cursos, oficinas, palestras e visitas monitoradas com escolas e comunidades. Todos os espaços e atividades são acessíveis a públicos de diversas idades, graus de escolaridade e conhecimentos prévios, além de infra-estrutura de recreação e lazer – pista de cooper, trilhas, quadra de esporte, estação de ginástica e playground. (Relatório de Prestação de Contas, 2004).

Neste espaço também acontecem shows musicais, espetáculos teatrais, exposições de fotos e artes plásticas sempre voltadas para o despertar de novos conhecimentos e olhares sobre o mundo que nos cerca, e também projetos pedagógicos, tais como: Circulando Educação, Rede Cultural, N@ Escola,

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Sucatoteca e Sementinha; localiza-se no parque também o Centro de Referência da Juventude. (Relatório de Prestação de Contas, 2004).

O desenvolvimento de um projeto de educação ambiental para ser utilizado nas visitas monitoradas e que tenham como enfoque principal os insetos tornou-se necessário, principalmente em épocas de aumento de incidência de doenças transmitidas por insetos e aumento de populações de algumas espécies em ambientes urbanos, o que muitas vezes pode se transformar em pragas por falta de manejo adequado.

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2 OBJETIVOS

2.1 Geral

• Realizar levantamento entomofaunístico do Parque Escola – Santo André.

2.2 Específicos

• Identificar em nível de Família os insetos do local. • Avaliar a diversidade de insetos do local.

• Elaborar um insetário com os insetos coletados.

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3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

3.1 Utilização dos insetos na educação ambiental

Os insetos foram utilizados durante as visitas realizadas todos os dias pelas escolas e colégios da região.

Durante estas visitas os alunos caminharam pelo parque e tiveram contato com as plantas em seus diferentes recintos. Após a montagem do insetário, pôde ser dada uma ênfase maior aos animais e suas relações com as plantas, já que antes eram citados, somente, relacionando-os à polinização. Após as atividades foi discutido como os insetos influenciam na manutenção do equilíbrio que está intimamente ligado às plantas e outros animais.

Os insetos também foram utilizados, durante estas visitas, com o enfoque voltado para a agricultura, destacando aqueles que causam prejuízos nas plantações e cultivos de determinadas plantas. Além desse enfoque, utilizamos os insetários para demonstrar a relação dos insetos com doenças, principalmente a dengue, doença que se tornou um problema sério nas grandes cidades, considerada epidêmica em alguns locais.

Foram demonstradas as diferenças dos insetos com relação aos outros artrópodes e até com outros animais, que as crianças consideravam insetos, como por exemplo, ratos, minhocas e moluscos.

Todas as atividades estavam dentro do cronograma, e puderam ser realizadas sem problemas.

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4 MATERIAIS E MÉTODOS

4.1 Material Utilizado

Durante a realização do trabalho foram utilizados 100 alfinetes entomológicos de diversos tamanhos, 4 placas de isopor, 6 caixas de madeira, um viveiro construído com materiais reaproveitáveis para a criação do Bicho-pau, placas de acrílico utilizadas na fabricação das tampas dos insetários, um aquário que foi utilizado para uma criação de lagartas de Brassolis sophorae, conhecida como Lagarta da Palmeira, que foi coletada nas palmeiras do próprio parque, este aquário após o desenvolvimento das lagartas foi utilizado para armazenar um cupinzeiro encontrado no interior de uma arvore cortada pelo DPAV – Departamento de Parques e Áreas Verdes – de Santo André e um pedaço de tuli utilizado na construção de um puçá.

4.2 Locais de coleta

Primeiramente realizou-se a escolha dos pontos de coleta localizados em alguns espaços do parque. Entre estes espaços, existem um jardim de plantas suculentas e cactáceas, um horto de plantas medicinais, um córrego no fundo do parque e a horta.

O jardim de plantas suculentas e cactáceas fica localizado no meio do parque, e é um local seco, pedregoso e com muita areia. (Fotografias 01 e 02)

Fotografia 01 – Vista da entrada do Jardim de Plantas

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O horto de plantas medicinais localiza-se ao lado e abaixo do jardim de suculentas e cactáceas, sendo um local com muitas plantas consideradas daninhas e também com uso medicinal ou condimentar. (Fotografias 03 e 04)

O córrego fica afastado das dependências administrativas do parque, localizando-se ao lado do muro que cerca o parque. Há também ao seu redor uma pista de cooper pouco utilizada pelos munícipes. (Fotografias 05 e 06)

A horta localiza-se próxima a entrada do parque, que pode ser feita através da Rua Botocudos. Existe na horta diversas espécies de plantas utilizadas para nossa alimentação. Há também uma composteira utilizada para a produção de adubo orgânico. (Fotografia 07)

Fotografia 03 – Vista Superior de parte do Horto de Plantas Medicinais

Fotografia 04 – Vista da entrada do Horto de Plantas medcinais

Fotografia 05 – Vista frontal do córrego

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4.3 Coleta dos insetos

As coletas foram feitas de março de 2004 até dezembro de 2005. Em todas elas o dia estava ensolarado, e sem ocorrência de chuvas, pois estas condições eram essenciais para que fosse encontrado o maior número de espécies possível, já que em condições menos favoráveis alguns insetos se escondem, impedindo que os encontremos.

Os insetos foram coletados utilizando-se dos métodos de coleta manual, na qual foram obtidos alguns exemplares de baratas, todos os besouros, percevejos e cigarras. Coleta com armadilha, também conhecida como puçá, que é construída com um cabo de madeira, uma circunferência feita com arame grosso e um pedaço de tuli costurado na circunferência de arame, com o qual foram obtidos insetos como abelhas, vespas, borboletas e mariposas. Foram espalhadas duas bandejas com alguns pedaços de frutas e outros alimentos que pudessem atrair os insetos em alguns locais do parque. Estes locais foram escolhidos pela grande ocorrência de insetos. Foi colocada uma bandeja no horto de plantas medicinais e uma bandeja no jardim de plantas suculentas e cactáceas. Estas bandejas atraíram alguns besouros, mariposas e também abelhas; esses insetos atraídos pelos alimentos colocados nestas bandejas foram coletados manualmente no caso dos besouros e mariposas e no caso das abelhas foi utilizada o puçá.

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4.4 Montagem dos insetários e identificação dos insetos

A montagem dos insetários foi feita somente com insetos mortos, que podem ter sido encontrados mortos ou sacrificados. Para o sacrifício foi utilizado um pote de vidro com uma camada de aproximadamente 5 cm de pedriscos e cerca de 20mL de éter ou 20mL de álcool. Após sacrificados os animais foram colocados sobre pranchas de isopor, espetados com alfinetes entomológicos e utilizando outros alfinetes foram colocadas as patas e apêndices corporais nas posições desejadas e secadas por cerca de 24 horas a 48 horas. Após o posicionamento e alfinetagem, identificamos os insetos em nível de ordem e família, e em alguns casos foi possível chegar em espécie. Os insetos foram identificados utilizando chaves dicotômicas contidas nos livros: “Introdução ao Estudo dos Insetos, Borror, D. J; DeLong, D. M. 1969” e “Entomologia para você, Carrera, M. 1963”.

Estes insetários montados foram colocados dentro de uma sala que além da coleção de insetos, também contém uma árvore construída com garrafas pet, papelão e outros materiais reaproveitados. Há também, nesta sala, uma coleção de sementes e uma coleção de terras demonstrando suas diversas cores. Os insetários foram presos na parede com parafusos, ficando dispostos à altura de cerca de um metro.

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Fotografia 09 – Vista geral dos insetários

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4.5 Atividades, ligadas à educação ambiental, desenvolvidas com os insetos.

Foram elaboradas fichas contendo informações de alguns exemplares de insetos coletados. Estas fichas contêm fotos dos animais, retiradas da internet, de diversos sites.

Além dos bichos-pau, temos também exposto um aquário que possui em seu interior um cupinzeiro que foi coletado pelo Departamento de Parques e Áreas Verdes de Santo André.

Originou-se também um curso denominado “O Fantástico Mundo dos Insetos” que esta disponível na programação de cursos do parque em meses alternados, utilizando como recurso didático uma apresentação de slides digitais e os insetários montados.

Recebemos todos os dias visitas de escola e grupos interessados, em que os insetos são utilizados como objeto pedagógico. Nestas visitas foi demonstra sua importância econômica e médica, e também suas curiosidades.

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5 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os insetos coletados foram classificados nas ordens e famílias discriminadas na tabela 1

Tabela 1 - Classificação dos insetos coletados no Parque Escola em ordens e famílias

Quantidade Ordem Familia Nome Popular Estádio de desenvolvimento

3 Blattodea BLATTIDAE Barata Ninfa

1 Blattodea BLATTIDAE Barata Adulto

1 Coleoptera CERAMBYCIDAE Serra pau Adulto 1 Coleoptera CERAMBYCIDAE Serra pau Adulto 1 Coleoptera CERAMBYCIDAE Serra pau Adulto 1 Coleoptera CHRYSOMELIDAE Sem nome popular Adulto 1 Coleoptera CHRYSOMELIDAE Besouro da Palmeira Adulto 1 Coleoptera CHRYSOMELIDAE Besouro da Goiaba Adulto 1 Coleoptera CHRYSOMELIDAE Sem nome popular Adulto 1 Coleoptera CHRYSOMELIDAE Sem nome popular Adulto 1 Coleoptera LAMPYRIDAE Vaga Lume Adulto

1 Coleoptera MELOIDAE Vaquinha Adulto

1 Coleoptera MELOIDAE Vaquinha Adulto

1 Coleoptera PASSALIDAE Sem nome popular Adulto 1 Coleoptera SCARABEIDAE Sem nome popular Adulto 2 Coleoptera SCARABEIDAE Besouro rinoceronte Adulto 1 Coleoptera TENEBRIONIDAE Sem nome popular Adulto

1 Coleoptera CARABIDAE Besouro Adulto

1 Dermaptera FORFICULIDAE Tesourinha Adulto 1 Diptera PSYCHODIDAE Mosca do Banheiro Adulto 1 Fasmatodea PHASMIDA Bicho - Pau Adulto

1 Hemiptera COREIDAE Percevejo Adulto

1 Hemiptera COREIDAE Percevejo Adulto

1 Hemiptera COREIDAE Percevejo Adulto

7 Hemiptera COREIDAE Percevejo Ninfa

2 Hemiptera LYGAEIDAE Percevejo Adulto

1 Hemiptera MIRIDAE Percevejo Adulto

1 Hemiptera MIRIDAE Percevejo Adulto

1 Hemiptera SCUTELLERIDAE Percevejo Adulto

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2 Hemiptera PENTATOMIDAE Percevejo Adulto 1 Hemiptera REDUVIIDAE Percevejo Adulto

6 Homoptera CICADIDAE Cigarra Adulto

1 Homoptera CICADIDAE Cigarra Adulto

1 Hymenoptera APIDAE Abelha Africana Adulto

1 Hymenoptera APIDAE Mamangaba Adulto

1 Hymenoptera APIDAE Irapuá Adulto

1 Hymenoptera APIDAE Mamangaba Adulto

1 Hymenoptera APIDAE Mamangaba Adulto

1 Hymenoptera APIDAE Mamangaba Adulto

1 Hymenoptera APIDAE Mamangaba Adulto

3 Hymenoptera FORMICIDAE Saúva Adulto

1 Hymenoptera FORMICIDAE Tocandira Adulto 2 Hymenoptera SIRICIDAE Vespa da madeira Adulto

1 Hymenoptera VESPIDAE Vespa Adulto

2 Hymenoptera VESPIDAE Vespa Adulto

2 Hymenoptera VESPIDAE Vespa Adulto

1 Hymenoptera VESPIDAE Vespa Adulto

1 Isoptera TERMITIDAE Cupim Adulto

1 Lepidoptera ARCTIIDAE Mariposa Adulto 2 Lepidoptera BRASSOLIDAE Lagarta das palmeiras Adulto 1 Lepidoptera BRASSOLIDAE Lagarta das palmeiras Lagarta 1 Lepidoptera ITHOMIDAE Borboleta do manacá Adulto 1 Lepidoptera NIMPHALIDAE Dama Pintada Adulto 1 Lepidoptera NOCTUIDAE Mariposa Adulto 1 Lepidoptera SATURNIDAE Mariposa Adulto 1 Lepidoptera SATURNIDAE Mariposa Atlas Adulto 1 Lepidoptera NIMPHALIDAE Borboleta Adulto 1 Lepidoptera BRASSOLIDAE Lagarta das palmeiras Adulto 1 Lepidoptera PAPILIONIDAE Borboleta Adulto 1 Mantodea MANTIDAE Louva a Deus Adulto 1 Mantodea MANTIDAE Louva a Deus Adulto 1 Neuroptera CHRYSOPIDAE Sem nome popular Adulto

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5.1 Avaliação das atividades desenvolvidas com os insetários

A avaliação do curso “O Fantástico Mundo dos Insetos” foi feita através de diálogo realizado com os participantes após o término do curso. Todos os alunos gostaram e se disseram mais interessados em insetos após assistirem a apresentação. Este curso atingiu um público variado de freqüentadores do parque e também de alunos do curso de biologia e outros interessados no assunto.

As aulas passeio, como são chamadas as visitas monitoradas que ocorrem no parque todos os dias, são avaliadas sempre após seu término pelos monitores que as realizaram, e é feito um relatório diário destas aulas, que tem por base o comportamento, as perguntas e o interesse das crianças em relação aos diversos locais e atrações do parque que pode ser lido e analisado nos anexos.

Como próximas etapas temos a criações de atividades específicas para algumas ordens, principalmente as ordens Lepidoptera, Coleoptera, Hymenoptera e Phasmida. Estas atividades poderão ser uma visita mais específica, um teatro de fantoche voltado para o assunto, ou a observação dos animais vivos, podendo desta forma discutir sua importância e função na natureza.

5.2 Insetários construídos

Após a identificação dos insetos coletados, foram montadas cinco caixas, cada uma contendo uma ou duas ordens. Assim foram preparadas: uma caixa com lepidópteros contendo 9 espécies; uma caixa com coleópteros, contendo 18 espécies; uma caixa com hemípteros e homópteros contendo 16 espécies de hemípteros e 7 espécies de homópteros; temos ainda uma caixa com ortópteros, mantídeos, blattídeos e fasmídeos contendo , 1 espécie de mantídeo, 2 espécies de blattídeos e 1 espécie de fasmídeos, que também é criado em um recinto específico; há ainda uma caixa com himenópteros, contendo 20 espécies.

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Estes cinco insetários podem ser vistos nas fotografias 12 a 16.

Fotografia 12 – Insetário da Ordem

Himenoptera

Fotografia 13 – Insetário com a Ordem Lepidoptera

Fotografia 14 – Insetário com a Ordem Coleoptera Fotografia 15 – Insetário com as Ordens Hemíptera e Homoptera

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Foi construído também um insetário que é utilizado em exposições e participações do parque em feiras e outros eventos. Este insetário foi construído com uma caixa de madeira de 300X500mm e contêm 36 espécies divididas em 10 ordens e 20 famílias.

Fotografia 17 – Insetário utilizado em exposições, com diversas ordens.

Fotografia 16 – Insetário com as ordens Phasmatodea, Orthoptera, Blattodea e Mantodea

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5.3 Avaliação da diversidade de insetos do local

O número de indivíduos coletados comparando a outros trabalhos científicos semelhantes é baixo, porém, o número de ordens e famílias coletadas é bem variado, levando-se em consideração que os insetos foram coletados utilizando coleta manual, puçá e algumas armadilhas com alimentos, e também que estes insetos iriam ser utilizados em educação ambiental com crianças diversos insetos das ordens himenóptera, díptera, coleóptera, deixaram de ser coletados, pois não seriam possíveis de serem vistos pelas crianças, demonstrando que a fauna entomológica do local é bem variada, porém não sendo possível demonstrar sua variedade devido aos objetivos pretendidos no projeto.

Podemos notar que vários destes insetos podem ser encontrados em nossas casas e jardins, como exemplos destes animais podem citar abelhas, grilos, besouros, percevejos, baratas, entre outros insetos que fazem parte de nossa vida cotidiana.

Com relação às ordens dos insetos coletados, pode-se verificar que a maior parte representava os grupos hemíptera, himenóptera e coleóptera. (Tabela 2 e Gráfico 1)

Tabela 2 – Comparação da quantidade de insetos em % coletados separados por ordem Ordem Quantidade Blattodea 4,64 Coleoptera 19,77 Dermaptera 1,16 Diptera 1,16 Fasmatodea 1,16 Hemiptera 23,26 Homoptera 8,14 Hymenoptera 22,09 Isoptera 1,16 Lepidoptera 13,99 Mantodea 2,31 Neuroptera 1,16

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Gráfico 1 – Quantidade de insetos coletados no Parque Escola

Blattodea

Coleoptera

Dermaptera

Diptera

Fasmatodea

Hemiptera

Homoptera

Hymenoptera

Isoptera

Lepidoptera

Mantodea

Neuroptera

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6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Todas as etapas foram concluídas conforme o planejado no cronograma, sem maiores problemas ou atrasos, pelo contrário sendo possível a conclusão do trabalho até antes do planejado.

As diversas atividades realizadas continuaram sendo realizadas após o termino do trabalho, entre estas atividades que continuarão ocorrendo podemos citar: as visitas monitoradas com as escolas municipais, estaduais e particulares, o curso “O Maravilhoso Mundo dos Insetos” e também as coletas que terão continuidade, para que possamos ter um acervo entomológico crescente e variado, podendo substituir os animais danificados e apresentar novos animais.

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REFERÊNCIAS

• Borror, D. J; DeLong, D. M.: Introdução ao Estudo dos Insetos. São Paulo: Editora Edgard Blücher LTDA, 1969. 653p.

• Carrera, M.: Entomologia para você. 3° ed. São Paulo: Edart Livraria Editora LTDA, 1963. 182p.

• Costa Neto, E. M.:Introdução Etnoentomologica: Considerações

Metodológicas e Estudo de Casos. Feira de Santana:Universidade Estadual de

Feira de Santana, 2000. 131p.

• CONSOLIM, J. Resultados de levantamento entomológico -por captura - de insetos vetores: coletas efetuadas de Janeiro a dezembro de 1992. Foz do Iguaçu, Itaipu Binacional [1992]

• Lara, F. M.: Princípios de Entomologia. São Paulo: Editora Icone, 1992. 331p.

• Lima, A da C.: Insetos do Brasil: Tomo 1 - Tomo12. Rio de Janeiro: Escola Nacional de Agronomia. 1938 - 1962.

• Santos, E.: Zoologia Brasílica: OS Insetos 1° e 2° Volume. Belo Horizonte: Editora Itatiaia LTDA, 1985.

• SANTOS, Florisvaldo Mesquita dos; CARVALHO, Carlos Alfredo Lopes de; SILVA, Rejane Ferreira. Diversity of bees (Hymenoptera: Apoidea) in transition area of Cerrado-Amazônia. Acta Amaz., Manaus, v. 34, n. 2, 2004. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0044-59672004000200018&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 17 Feb 2007. Pré-publicação. doi: 10.1590/S0044-59672004000200018

• SILVEIRA NETO, S. et al . Faunistic insect analysis for environmental change evaluation. Sci. agric. (Piracicaba, Braz.)., Piracicaba, v. 52, n. 1, 1995. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-90161995000100003&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 17 Feb 2007. Pré-publicação. doi: 10.1590/S0103-90161995000100003

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