r. tfmpÒ — Previsse» para hoje aié ás 14 horas; niBTRIOTO FEDERAL e NICTHÉROY — Bom, oom
í.mrnto de nebulosidade. Temperatura £!SS,i i VR-ivels, com rajadas frescas. Temperaturas horarlai.de hontem no D
Estável. lh.21.7 Ml.21.5 3h.21.3 4h.21.3 5h.21.4 Bh.21.0 7h.21.0 8h.21.0 9h.21.7 lOh.22.5 llh.23.8 12h.25.1 13h.26.0 Hh.27.5 15h.27.5 16H.25.5 Federal: 17h.25.6 JSh.25.2 19h.25.0 20h.25.0 Máxima 28,0,' ás 15,10 — Mínima 21,4, ás 6,50 hs. £ 93S600; Dollar 20$000; Franco $530; Esc. $851 lAcrcsoentar o Imposto de 5 % para pagamento de mer-cadorias importadas e de 10 % para remessas diversas)
mbUoiiicca Nacional do Rio
de Xtfãk»
rraja iíloriano
— Rio*
,
1
Anno X
wSmW~" ¦ - • ¦¦¦ '• •' ' 'r ¦" ** ¦¦;¦¦ ¦-.ry<'JÊmÊmm&:-r-.--¦ :;¦-•¦¦¦¦¦• .-..¦¦¦- ¦¦¦ \'. : •;¦• ¦-¦ : - -.;;.,.. ¦ " "*.*v' i ,¦ ¦•¦ - ' •' >. ¦- - , ' •¦ \ - . .¦¦¦V.'i ' '¦¦.',. ^<SssWB^Síá*"-'- 'rv-iVVv:/U_~I>, ¦ <^Tt
^\
f XW^^\[
\ Hr«iim,^r^ír!'
sfíit^ÉmWi
Xmm\\
-,'-i _ Sn.
Redacção e Officina-—Rua da Constituição. 11
Rio de Janeiro, Terça-feira, 27 de Junho de 1939
Numero 5111
Propriedade da ',... A. DIÁRIO DE NOTICIAS O. B. Dantas, pres.; Manoel Gomes Moreirathes. ; José Garcia de Moraes, secretario. ASSIGNATURAS — Brasil — Anno, B5$Ü00; Sem., 80»; Trim., 15$. Paizes da C. P. Pan-Americana — Anno, SSS; Sem, 45$; Trlm., 2BÇ. Paizes da CP. Universal — Anno.
140$; Sem., 75$; Trim.; 40$000.
Tels. — 43-2018 — 42-201» — 42-2010 (Rede Interna). ED. DE HOJE, 2 SECÇÕES, 12 PAGINAS — $200
Polônia mobilizará sete milhões de homens
rr::r' iWkmXWb L. a, -*AO OUE INFORMAM OS REPRESENTANTES DIPLOMÁTICOS EM LONMES E EM
PA-
mm
RIS, 0 REICH PREPARA UMA OPERAÇÃO DIRECTA OU INDIRECTAjEM DANTZIG
JJ||J(J
UM APPELLO DO
SR. GEORGES BONNET AOS E STA D»S U N ID O S
. .PARIS, 26 — (RALPH HEINZEN — Correspondente da "United Press) — A Cidade Livre conti-nua apparecendo no panorama po litico continental como uma das lonas de maior perigo e mais sen-«ivel a qualquer contingência even-tual capaz de provocar uma ge-Tal conflagração. Apesar da ap-parente tranquillidade, a Polônia mostra-se cada vez mais reeeiosa e no decorrer das semanas passa-das os representantes diplomáticos nesta capital e em Londres infor-maram aos seus respectivos go-vernos sobre os novos elementos demonstrativos de que a Allemã-nha prepara uma operação dire-cta ou incliredire-cta em Dantzig. Var-sovia reitera a resolução do paiz em resistir, por meio das armas, 6 qualquer violação que intente o Reich na Cidade Livro que possa affectar os seus interesses vi-
taes-Affirma-se, sem confirmação, quo se havia suggerido da con-veniemia de que a Polônia man-tenha disponíveis varias divisões de tropas, que deverão actuar em forma de emergência e que deve-rão marchar sobre Dantzig, ante-cipando-se ao avanço do exercito allemão, se o sr. Hitler optar pela acção directa, ou ordenar a oc-cupação da cidade, negociando ou sem negociar previamente um ac-cordo com a Polônia, Os círculos polonezes desta capital desautori-zam essas versões assim como ou-trás sobre uma possivel apresen-tação de um plano ao governo de Varsovia.
O governo de Varsovia renovou as1 suas seguranças aquellas ca-pitaes de que o seu exercito está prompto para fazer frente a qualquer emergência se bem que insista na necessidade de que o abasteçam de munições e outros elementos para formar as reser-va3 necessárias. Não sem grande sacrificio, através os annos conse-guiu essa nação, de 32.000-000 de habitantes, manter um exercito permanente de 450.000 homens, capaa^. de. attingir^ na- -primeirír ordem de mobilização, a ...;.. 4.500.000 de soldados e, por uma segunda ordem, elevar o seu po-tencial humano, a 7.000.000 de homens- A sua infantaria conta com 90 regimentos, além de pos-suir tambem 40 corpos de cavai-laria, 50 de artilharia e 12 bata-Ihões de tanks e automóveis blin-dados. Pode-se dizer que o seu exercito é um "exercito de cam-ponezes". Todos os jovens que attingirem os 21 annos devem prestar os seus serviços na activa como conscriptos, depois do que são submettidos a um periodo de 30 dias de adextramento, até que cheguem á idade dos 40 annos, quando passam a reserva territo-rial.
A organização directiva e ins-truetora permanente está repre-sentada por 19.000 officiaes e 35.000 classes, o que permitte, a qualquer momento, a expansão das divisões por meio da mobili-zaçâo. Como o adextramento dos conscriptos se vem fazendo des-de 1920, o exercito polonez conta agora com um contigente de 4 milhões de reservistas que podem ser chamados ás armas em 48 ho-ras.
Apesar da reserva que se guar-da em torno da sua produoção bellica, sabe-se nesta capital que a Polônia, desde a oecupação da Bohemia e Moravia pelas tropas allemães, iniciou a manufactura de suas próprias peças de arti-liiarla mediante os planos da construcção das fabricas Skoda, da ex-Tcheccslcvaqula, planos esses
fornecidos ao governo polonez por um ex-dlreotor daquellas ia-bricas mundialmente famosas.
Além disso, durante o anno paa-* sado, augmentaram em 25 % os stocks de "howitzers" da Polônia,
fora as compras annuaes de nu-merosus peças de artilharia de
campanha de 75 mllllmetros, frau-cczas, e canhões da mesma pro. cedencia, de 145 mllllmetros.
Os elementos aéreos de fabrica, ção nacional da Polônia nao des-merecem em nada comparados com os de outras nações menores da Europa. Durante vários annos
o palz construía apenas aviões dn combate, mas nestes ultlmos 18 mezes, . os polonezes resolveram fabricar aviões de toda qualidade, oom especialidade aviões, de va-rios motores, de bombardeio. O ralo de acção dessas machinas 6 de 1.450 "kilometros e a sua
ve-Os Estados Balticos
PARIS, 21 de Junho (Por via aérea). .
Não
é facll ao. mundo Occidental comprehender os bastidores politicos desses famosos Esta-dos Balticos, de cuja existência normalmente pou-ca gente se preoecupa em Paris, em Londres ou Nova York; paizes a cuja vetusta e incerta estru-eturaçio cultural não corresponde o sentido do um destino nitictamente delineado pelos aoteceden-te3 históricos; nacionalidades indecisas,'pontos de intersecção do expansionismo germânico e do pan-slavismo tradicional de Moscou, tímidas hesi. tações raciae3 em centacto com a aggressi-vidade de Berlim e a subterrânea infiltração communista. Poder.se-ia dizer talvez que a per-plexidade é a única attitude historicamente con-firmada dessas regiões de vida civica mais do que precária, dictaduras de horizontes limitados pelo receio do que lhes possa acontecer amanhã. Antes da Grande Guerra, os tres Estados Balticos propriamente ditos — a Lithuania, a Lettonla e a Esthonia — e mals a Finlândia fa-zlam parte do Império dos Czares. A Lithuania e a Lfitonia formavam as províncias da Curlan-dia e da Llvonía. As suas populações próxima-mente aparentadas com a nação finlandeza sem. pro se mostraram igualmente hostis á penetra-ção allemã, e á russa. Remontam á. Idadtf-Média os esforços colonizadores dos Estados germa-nicÒ3 no leste septentrional. Por um lado, . as Cidades Hanseaticas estabelecendo linhas de
trafico e os cavalheiros da Ordem Toutcnica construindo as bases da civilização allemã. no "Baltikum". Por outro lado, as vantagens, estra* teglciis da potência moscovita disputando aos ai-lemaes, falhos de cohosão politica, as posições de. accesso ás. águas do Bothííiá. Em outras, pa-lavras^duas minorias — uma .culturalj^^a^^a^^ "outra*
política* ã russa ^píéeihchèm por rà3sínr dizer a historia dô3ses paizes. Até para além ape chamados Estados Balticos, até ás portas da vé* lha capital da Russia, chegou o esforço colo-nlzador dos allemáes. Rlga deve a seu desen voil vimento, em primeira linha, aos portos da Hansa. Os barões teutonicos, dominadores feudaes ennys-tados num ambiente passivamente hostil, jamais lograram entender-se satisfactorlámente com a» populações que dominavam. Elles exploravam as riquezas fáceis da agrleultura e guardavam ima.-ctas as suas tradições crystalizadas no "geruv». nismo do Baltico". Grandes senhores que as obn-gações da caserna não disciplinavam, elles eram politicamente russos e espiritualmente allemfte». O conde de Keyserllng, que sem nada ter per. dldo do seu ancestrallsmo germânico trouxe para a literatura allemã o mysticiamo e o claro-escurn do mundo. russo, é contemporaneamente um do» expoentes mais completos dessa "Kultur" fora da»
Lindolfo COLLOR
(ESPECIAL PARA O "DIÁRIO DÉ NOTICIAS") fronteiras do Reich e em contacto diuturno com a nostalgia do oriente europeu.
¦ . .. *
:'-* '
Para
bem comprehender o que se passa nos Es-tados Balticos de hoje é preciso ter em coma os antecedentes históricos que os explicam. A» populações desses' paizes, parece-me, só compre-hendèm a vida de relação através de dois cri-terios: o de Berlim e o de Moscou. E quando so toma em consideração que nâo apenas politica-mente mais tambem dp. prisma.da concepção pnl loaophlca da vida, da "Weltanachauung", as duaM capitães totalitárias sao dois pólos que sè repw lem, ' com maior nitidez resaltam ainda os motl-vos da perplexidade que . se observa nas attitu-des políticas attitu-desses minúsculos Estados. Pelo que até agora se vem annotando, o que elles desejam é guardar, quanto possivel, a sua neutralidade em face das complicações européas. Mas á'neutra* Udade, "stricto sensu", dlfficilmente lhes seria possível. O caso delles é sob todos os pontos do vista differente do suisso ou do hollandez, poi exemplo. A Suissa e a Hollanda têm um alto o seguro caracter nacional, têm tradição, têm espirito civicó. Os Estados Baltico3 são creagões de hontem. Por certo, a dominação política d» Russia Jamais conseguiu absorvel.os do ponto -J-' -•ista racial. Mas a influencia politica de Peter»* ourgb por um lado, e as ligações culturaes con. a Allemanha por outro representam, no plano nistorico, duas elites, estrangeiras disputando en. tre si o predomínio sobre as populações nati. vas, em presença de elites loeaes relatlvamentu traças e desaparelhadas para essa luta çoin duaji frentes antagônicas. Para.: essaa P°Pulfl-Çõ,e "lltícSi. ¦'. á -^Allemanha,.. a imposição- -cui
Absirahindo- d«^.,tç4os-o« íaWff&í factores, já. não seria isso bastante pára explicar a attitude d» neutralidade benevolente que os seus homens pu-blicos desejam guardar em relação ao governo de Berlim? Mais do que comprehensivel me pa. rece o phenomeno. A longa dominação czarlsta deixou ás antigas províncias baltlcas recordações que lhes ferem o amôr-proprio e as indispõem contra qualquer contacto com a Russia de hoje. Accrescente.se a isto a natureza dos ««-»«-¦ politicos em que vivem. Em nenhuma dellas, rl. gorosamente, funeciona um governo de estruetu--ração democrática. Como seria possível que nes-sas regiões - a Ruwla de um lado, o Terceiro Reich de outro — e i-Sbm essa falta de historia própria, existissem governos democráticos livre-mente escolhidos pelo povo? Na Esthonia, o mais Teptentrional dos Estados (47:000 kms. quadrados,
(Conclue na 4." pagina)
iciSidade alcança facilmente a 400 kííometros.
.ijjgnora-se o numero exacto de utilidades àereas de que dispõe o pàS, ..mas círculos polonezes desta capital affirmam que elle passa do -milhar, o que faz com que teirna de se considerar como di-mitiüido de, pelo menos, a metade, o numero que geralmente se lhe attribue nos cálculos comparati ydjsWgeralmeiite publicados.
iJQeographicainente, a Polonik _m em situação favorável para a realização de operações militares aéreas Oontra qualquer inimigo, e niqito especialmente no oeste Ha .numerosos e bem equipados aérodromos, bastante próximos dos novos centros industriaes ai-leniâes da Bohemia e da Silesia. Berlim, mesmo, e os pontos vitaes allemães no Baltico, estão a ape-r.aS?; quarenta e cinco minutos de vôo das bases da Pomerania.
A Polônia tem feito grandes es-forços . para melhorar suas con-dições de defesa e concentra agora suas fabricas de elementos para a defesa nacional no triângulo bem fortificado do ' alto Vistula.
Entretanto, desde que a Alie manjla estabeleceu seu protecto radqVsobre a Slovaquia, essa zona passou a ficar sob sua zona de •fogíl: Quanto ás minas da Silesia, ella? estão francamente dentro do Vaio^da artilharia.
Qm.discurso do
ge-"-.ngraZ
Gamelin
VERDUN, 26 (U. P.) — Em discurso pronunciado hontem, por motivo da passagem do 23." an-nivfrsario da "Victoria de Ver-duífei o general Gamelin, chefe do">'Jj;í:erclto francez, disse:
.-'iu: respeito não se compra com con&essões."
tiljpois de 'alludir ás operações mil.ilkfes que deram a victoria, acerescentou:
"Tijdbs estamos de aecordo em pròçíarnar que a nação Iranceza, filha! cIjJtíE&val.ução e herdeira dos
0Ü SERÁ REUNIDO TODO 0 PODERIO MILITAR DA FRANÇA, INGLATERRA
E RUSSIA OU ESTA ABANDONA RA AS NEGOCIAÇÕES EM CURSO
Acredita-se que Londres e Paris estão de aecordo com as exigências russas
PARIS, 26 (RALPH HEINZEN, Correspondente da United Press) — Por intermédio de seus repre-sentantes nas capitães européas, a União Soviética já deu a co-uhecer a alternativa que lhes oi-ferece para a solução final do pro-*jecto de tríplice alliança: ou uma reunião de todo o poderio mlll-tar das tres potências, para re. sistir aa qualquet nova aggres-são no Baltico, nos Balkans ou na Europa Occidental, ou entào ella abandonará as negociações, deixando as democracias em liber-dade de acção Jeante dos fascls-tas, afim de que lesolvam entre si qual o bloco ideológico que predominará.
A alternativa ' de Moscou será claramente exposta no caso em que as actuaes conversações de Moscou não permitiam chegar, se a uma base concreta para a formação da tríplice alliança, com aquelle' alcance de coalisão de forças e automatlsmo de seu em-prego.
Desmentida a apnro.
APPROVADO Q PROJE
CTO DA LEI MONETÁRIA
ovamente grave a
situação em Swatow
ANNUNCIADO 0 COMPLETO ISOLAMENTO DESSE PORTO CHINEZ
Consente o Japão em iniciar negociações formaès com a Grã-Bretanha
O Senado retirou,
toda-via, os poderes, ao
pre-sidente Roosevelt, de
desvalorização do
dollar
WASHINGTON, 26 (U. P.) — 0 Senado approvou d encaminhou para a Câmara dos Representan-tes o projecto da lei monetária, que lnclue a prorogação por dois annos do fundo de estabilização de dois bilhões de dollare*3. Toda-via o Senado retirou do presiden-te os poderes de desvalorização do dollar, elevou o preço pago peílo governo nas compras d© prata neste palz e prohiblu que sejam feitas futuramente compras no es-trangeiro.
HONG KONG, 26 (U* P-) — O commando naval japonez > de Swatow annunciou o completo iso-lamento desse porto chinez, pro-hibindo todas operações aos na-vios estrangeiros no mesmo. Por sua parte, as autoridades navaes j britannicas não se mostram,, des- >. ta vez, dispostas a acatar aos "di-ctados" nipponicos e ameaçam re-correr aos seus navios de guerra para romper o bloqueio.
A situação, pois, longe do me-lhorar, parece complicar-se, con-firmando-se desse modo os recen-tes vaticinios de alguns cheíes ml-litares japonezes de Shanghai, nó sentido de que o bloqueio dè Tien-Tsin,. não é senão o primeiro passo para a total oecupação de todas as concessões oceidentaes na China.
A agencia noticiosa japoneza Domei, que havia divulgado aquel-lea vaticinios, antecipa hoje » possibilidade de que o isqlamento de Swatow se mantenha por um tempo indefinido, ante a
necessi-caram aos respectivos comman-dantes a prohibição de se estabe-lecer contacto dos navios com os cães.
Em vista disso, os navios, que eram dois, abandonaram nova-mente o porto, ás 13 horas, sam ter feito qualquer operação, re-gressando com as cargas e passa-geiros que conduziam.
Ào tomarem conhecimento do que aconteceu com esses dois na-vios mercantes, as autoridades navaes britannicas ameaçaram uti-lizar-se de seus navios de guerra para romper o bloqueio. Essas autoridades responderam á no-tificação nipponica, no sentido de, registrar, todos os navios britan nicos que entrarem no porto de
niinlstm das Relações Exteriores,; er. Arlta, conduzam a uma so-luçáo satisíactorla."Ò
gabinete britannico acredl-ta que d assentimento Japonez para que a séde das conversações seja Tokio e não Tien-Tsin, au-gmenta as perspectivas de um aecordo amigável porque do ponto de vista britannico tal procedi-mento reduz a influencia dos che-tes militares nipponicos na Chi-na do Norte sob;:e as demarches
anglo-nipponlcas.
Os despachos que Sir Robert Craigie enviou ao Foreign Office confirmam que o governo japonez se absteve, até açora, de identi-ficar-se com as exigências dos ex-tremistas militares de Tientsin, Swatow, ordenando que o. na™,
j
*£-^
££»•£
Gr-.Bre de guerra britannicos escoltem I g»£ «J^ ^^ ^ chamada
nova ordem de coisas na Ásia e que se interpreta como solicita-ção para que a Grã-Bretanha re-conheça o dominio da China pelo Japão. O tacto de Tokio se ter abstido de partilhar officialmente. os navios mercantes dessa
nacio-nalidade,
A situação tende a se tornai muito complicada, pois os japone-zes estendem arames ao redor da área dos diques britannicos na-quelle porto, ao mesmo tempo que I
dade de se impedir og embarque» j oolíocam sentinellas que impedem: desse ponto de vista vem
esti-PODEROSO fANHÍO
ANTI-TANK
WASHINGTON. 26 fU. P.) — 0 tenente-coronel G. M. Barnes. revelou que o governo ordenou a construcção de um typo de canhão anti-tank, de 37 mim. capaz da in-utilizar um carro de assalto, cuja couraça tenha a esnessura de umn pollegada e meia. Este novo typo de arma de guerra, que pesn cerca te 400 kilos faz parto do equi-parncnto do Exercito.
de armas e munições para combatentes chinezes.
Segundo essa mesma agencia, aa autoridades japonezas procura-rão levar avante esse plano lm-mediatamente, "emquanto, por ou-tro lado, progridem as operações militares"".
Pela notificação nipponica, pro-hibe-se o embarque e o desembar-que de passageiros e todas as ope-rações de carga o descarga, ex-cptuando-se tão somente a corres-pondencia e as provisões para os
a approximação dos navios ingle-zes e procedendo á revista nas mercadorias j$ descarregadas.
Negociações formaes
entre o Japão é a
Inglaterra
LONDRES, 26 i United Press) — A noticia de que o Japão( con. sente em iniciar negociações fer-maes com a Grã Bretanha em To-klo, constitue o principal aconte-residentes estrangeiros de Sv.-a-; cimento do dia, relativamente ao conflicto anglo-jEponez e prova-velmente é a explicação do en!-gmatico optimismo do sr. Cham-erlain ao declarar na Câmara doa Communs que tinha raz3es para esperur quo as .-onversações en. tre o embaixador britannico am Tokio, sir Robert I. Craigie, e o tow. Os primeiros navios
affecta-dos pela disposição nipponica fo-ram os da Inglaterra, pertencen-tes a marinha mercante, chegados esta manhã aquelle porto.
As autoridades japonezas lm-pediram aos seus tripulantes toda comm..nicação com terra e
notifi-mular as esperanças do Primeiro Ministro britannico.
Poucos,são aqui os círculos di-plomaticos neutros que partilham da confiança manifestada pela In-glaterra na moderação do governo Hiranuma em contraste com a exuberância dos chefes do exer-cito nipponico.
Emquanto o Japão hostiliza os interesses britannicos no Extremo Oriente, a Commissão de Negócios Exteriores do Gabinete se reuniu na Camar?. (los Communs, dns 18 ás 19 horas, e approvou as novas n.scruccões a serem t-nnsníittidas no embaixador em Moscou, Sir Willlrm Seeds. e co enviado es-pecial, Sir William Strang, ten-dentes a apressar a conclusão da alliança franco-biitannica com a Russia.
taJ.^^O: ep»ei5gi.ú> dé
194p, sente-SeTmfTe "IniiiviSÍveT dentro dos seus limites, *e séiri nada ambicionar fora delles.
"O nosso Império 6 algo mais do que matérias-primas' e nego-cios a explorar. De aecordo com uma eloqüente expressão, é uma união de povos em torno de uma bandeira e de uma Civilização. Tal como os mortos de Verdun, todos nós acreditamos que a Vi-ctoria não pôde ser obtida por meio da exaltação nem pela com-pra do respeito, graças á capitu-lacão em face de certas ambi-ções..."
Golpe contra a
Polônia
LONDRES, 2 66(United Press) — O aúgmento da pressão allemã contra a Polônia, os enérgicos dis. cursos do sr. Goebbels (o de hon-tem foi o sétimo em deu dias) e os movimentos de tropas alternas nas fronteiras oriental e occlden-tal fazem acreditar aos observa-dores que continua a phase cri-tica da tensão na Europa Central. Nos circulos em que os proces-sos allemãos despertam suspeita diz.se que, sem duvida, o chan-celler Adolf Hitler está preparan-do uma repetição das tactlcas que empregou com tanto exito na Tchecoslovaquia. Os observadores opinam que a Allemanha poderá, desfechar um golpe contra a Po-lonia caso nao se realize a tripll-ce alliança, porque então a poten-clalldade dos defensores ficaria dividida. Em oaso contraiio, teria que lutar com uma força esmaga-dora.
Appello aos
Esta-dos UniEsta-dos
PARIS. 26 (United Press) — ,. correspondente da Agence Ramo em Arcachon, informa que o sr. Bonnet, mnilstro das Relações Ex. teriores; falando hontem perante 1.000 radicase-soclallstas reunidos em um banquete, declarou textual mente: "Os
quem tem a chave da guerra e da paz. Se os Estados Unidos fizes-sem saber claramente que estarão ao nosso lado se estalar um con-flleto, o espectro da guerra se desvaneceria".
Pessimismo no
Vaticano
CIDADE DO VATICANO, 26 (U. P.l Os dirigentes ecclesiastico*. mostravam, hoje, á noite, signae». de pessimismo quanto aos pos-siveis resultados dos esforços de Sua Santidade o Papa, tendentes a diminuir a tensão na Europa. Este pessimismo decorre do infor-me que monsenhor Cortei, núncio apostólico em Varsovia, transmit-tiu esta manhã ao Summo Ponti-fice.
O núncio, que, antes de deixar Varsovia, havia conferonciado duas vezes com o coronel Bcck. e uma com o presidente da Polônia "oresentou um informe escripto 'Inssas conversações ao secretario ífl Estndi de Snnt» Sé, cardcnl Sfoftlipüe, nue. pnr sua vez entre-t?ou-o no Parn. Este. depois de tornar conhecimento do respectivo conteúdo, pediu que monsenhor Cortes! fosse vel-n. afim de for-mular novas perguntas
xtmaçao cont
Berlim
Os mesmos representantes da U. R. S. S. desautorizaram, ho-Je, as versões correntes da exis-tencia de negociações secretas bntre Moscou e Berlim, aceres-centando .que as relações germa. no-sovietlcas soffrem a influen-cia da politica do Reich, baseada no pacto ..an ti-Komintern. A União Soviética procura deixar^ claro ante a nação franceza, que não ¦ existe nenhum parallelismo entre as*' negociações políticas e militares que realiza.com essa na, çib^e &¦ Ingiatijyjft P*gg>disoussffr"
sr. Chamberlain seus temores de que, se as conversações se. pró-longarem indefinidamente, venha a tríplice alliança perder todo seu valor moral.
Não dá credito o sr. Daladlei fts versões emanadas de Varsovia sobre a possibilidade de que a Al-lemanha tente crear obstáculos ás demarches anglo-francezas com Moscou por meio do recurso de concluir com a Russia uma ga-rantia conjuneta para a indepen-dencia e integridade dos paizes balticos. Entretanto, o presidente do Conselho de Ministros fez vêr a seu collega britannico que, em-quanto não terminarem as nego-ciações, tudo poderia oceorrer. Em sua opinião se se conseguir concluir o pacto com os Soviets, e levando em conta os accordos firmados independentemente pela França e a Grã-Bretanha com a Turquia, as perspectivas de bom exito final, no caso da situação levar aos extremos máximos, pen-deriam de fôrma decisiva para o lado das democracias.
Londres informou a Paris que Sir William Strang está, agora, em condições de apresentar uma nova formula se o julgar necessário.
As potências septentrionaesme-nores que participam dos. temores dos paizes balticos de se verem convertidas em campo de batalha dos blocoB antagônicos, estudam os aspectos legaes da neutralida-de em suas leis, para o caso d« rebentar uma guerra. O problema apresenta-se particularmente de-Meado para a Hollanda e a Bel-giea por se acharem situadas nas rotas dos aviões britannicos e ai-lemães se algum desses paizes re-aolver invadir o outro.
Numa conferência que se reuni-rá brevemente em Haya ou Bru* xellas, procurarão essas naçõea definir sua neutralidade aérea, com a esperança de obterem n adhesão dos outros estados septen-trionaes. Ambas se oppõcm á suggestâo de que seus direitos se limitem a uma zona determinada sobre a q lal os aviões dc comba-tes dos outros paizes possam ma-nobrar livremente i Os dois go-vernos parecem inclinados a con-siderar como uma humilhação de sua soberania e neutralidade qual-quer tentativa de aviação militar estrangeira de sobrevoar qualquer parte de seu território, o que pro-vocaria um protesto official.
¦s h DlüLUKwU mijufcNt
Ehiquahtò o "Pacto Ánti-Kò-~ mintern"' se mantiver como eixo da politica germânica e italiana, o governo de Moscou não vê a possibilidade de qualquer approxi-mação politica' com Roma e Ber-lim.
Pôde bastar-se a si
mesma
Os circulos russos desta capital esforçam-se por destacar que sua pátria de hoje não é a mesma de ha quinze annos, pois agora, gra-ças aos planos qinquennaes, já pode baster-se a si mesma. Seu paiz já não necessita, para viver, de artigos manufacturados estran-geiros.
Ao tratar de uma linha diviso-.ria entre sua politica e sua eco-nomia, collosa-se em condições de não permittir que uma offerta de grandes créditos possa influir nas actuaes conversações.
Dispostos a
accei-tarem
Os governos frahçez e britan-nico estudaram hoje, sjeparada-mente, os informes- recebidos de suas respectivas embaixadas, che-gando, ao que parece, á conclusa» de q>ie é necessário enviar no-vas instrueções a seus negociado-res e abandonar toda a esperan-ça de que o sr. Molotoff venha a concordar com uma transeção. Acredita-se qüe' Paris e Londres i estão de aecordo em se dispo-j rem a acceitar todas as exigen-cias da Russia ou, em caso ffon-trario, darem por terminadas as conversações.
Informações não officiaes, nem confirmadas, de que se faz éco a imprensa franceza, adiantam que sob a pressão exercida pelo sr. Daladier, o Primeiro Ministro da Grã Bretanha resolveu, final-mente, conceder uma autorização de amplo alcance a Sir. William
Continuará o Brasil a agir de
commum aecordo com os
Estados Unidos
ral góes monteiro em
ÜdWê
SAN ANTÔNIO, Estado do Texas, 26 (U. P.) — O general Ura-sileiro Pedro Aurélio de Góes Monteiro, em discurso pronunciado du-rante uni bánducte dè que participaram officiaes americanos da mali elevada patente e altos membros da administração local, ««üaroui que o Brasil continuará a agir de commum accôrdo com os Estados Unidos no que concerne aos assumptos internacionaes que se relacionem com o Hcmlsplierlo Occidental.
Proscguindo, o general Góes Monteiro apoiou os princípios pré-viamente enunciados pelo prefeito Maury Mavcrick como bases do tra-baliio pelo qual o Heinispherio poderia ser preservado, e accentuou que muito embora o Brasil seja o mais vasto paiz da America do Sul nao sente difficuldades de qualquer espécie no que diz respeito à sua na-clonalldade, porque sempre seguiu a polittoa de respeitar os diíeitos alheios.
Mals adeante declarou que, quando as nuvens da guerra amea-caram a paz do continente americano, o Brasil "agiu do modo tfto bem Iniciado por Washington", alludindo apparentemente á política de ten-tar preservar a paz do inundo mas de eviten-tar complicações e allianças.
A seguir, o chefe do Estado Maior do Exercito brasileiro disse: «O Brasil sempre agiu de commum accôrdo com os Estadoi Unidos e não se desviará desse caminhe."
O general Góes Monteiro e os membros de sua comitiva pre-senclarani uma das maiores manobras da historia do Exercito dos Es-tados Unidos, as quaes constituíram uma das mals impressionantes exhibições de força militar aérea e terrestre até hoje feitas na pre-sença de bfficiaes estrangeiros em visita a este paiz. As referidas ma-nobras reallzarajn-se na manhã de hoje no Fort Houston, e dellas par-tlciparam cerca de 12.000 homens equipados com todos os typos de unidades mecanizadas do Exercito norte-americano. Dadas as provi-dencias tomadas pelas autoridades militares, as referidas manobras ve-rificaram-se em condições quasi Iguaes ás da guerra real, para dar ao general üóes Monteiro a mals reallstica Impressão da efficiencia ao Hxerclto americano em pleno combate.
Ouvido pelos representantes da Imprensa acerca do que vira ate agora nos Estados Unidos e do que teria prazer em ver Incorporado a defesa nacional do Brasil, o general Góes Monteiro respondeu
tex-malmente: .*'. . „
— "Tenho visto muitas coisas que beneficiariam grandemente o Brasil, mas o espirito de creação e organização demonstrado pelo Exercito dos Estados Unidos foi talvez o que mais me impressionou.
Proscguindo em sua palestra com os Jornalistas, o militar bra-sileiro declarou ter recebido vários convites de outro» paizes antes de vir aos Estados Unidos, acerescentando que pessoalmente nfto tomou a decisão de vir a este palz,. mas recebeu instrueções do seu governo
nesse sentido. , .. ._
Disse que gostaria de ir a outros paizes "porque taes visitas sao sempre lnstructivas".
O general recusou-se a divulgar a natureza das recentes c-in-versaçôes com o presidente Roosevelt, quando solicitado a explicar 8 sua relação com a defesa continental.
Após os exercidos militares de Fort Houston, a Missão Militar Brasileira seguiu para El Faso.
ete, oeciaruu t.<-*...u<*,- stran para acceitar as exigen-Estados Unidos são , cUg ^y-e,..,.^ de garantia auto-matica aos interesses vitaes da Russia nos Estados balticos, o que porá fim ás negociações que estão já em sua decima-terceira semana de realização.
Temores da França
Fazem doze dias que Sir WH-liam Strang chegou a Moscou e as conversações encontram-se exa-etamente no mesmo ponto. O che-fe do governo francez reiterou ao
FÀLLECEU 0 PAE DO
C05.DE CIANO
Victimado por uma
syn-cope cardíaca o
presi-dente da Câmara
i
Fascista
POMA, 26 <U. P.) — Em Pon-te Moriano, Toseania, fàlleceu. a 1 hora da madrugada, victimado por uma syncooe cardíaca, o con-de Constanzo Ciano, con-de 63 annos de idade, presidente da Câmara Fascista e progenitor do ministro do Exterior da Itália.
CONCURSO POPULAR 1. 27
DO «DIÁRIO DE NOTICIAS»
(Carta Patente n.° 28, de 6 de Setembro de 1930)
10 prêmios mensaes no valor de 5:000$000 cada
um
50 prêmios mensaes no valor de
100$000 cada um
(DE 1 A 30 DE JUNHO DE 1939)
Recorte o coupon ao lado e colle-o no sen Mappa. Uma vez collodos os 26 coupons do mez remetta-o á nossa redacção e aguarde o sorteio, peln Loteria Federal de 12 át Julho de 1939.
COUPON
N.° 23
27-6-1939
rt "Concurso Popular" âo DIÁRIO DE NOTICIAS è um meio que U tem o nosso leitor ãe pôr á prova o seu espirito de perseverança e dc methodo e a própria confiança na sua boa fortuna.
dTa^C^ÍTÍTo COM A CLÁUSULA "I" DESTE NOMO f°NCURBO 1'EUt MENOS UM LEITOR TERA' DE RECEBER, CAOA MEZ, UM !>OS NOSSOS PRÊMIOS TO VALOR DE 5:111)115000 - E' que. nüo «enan sorteado pelo menos um dos concorrentes, será entregue nm daquelles prêmios uo portacjrr do Mappa de numero mals appro-xiniado ao milhar final do^primelro premio, du Loteria lederal.
¦;;¦
