Nutr
Nutr. Nara Lúcia Andrade Lopes. Nara Lúcia Andrade Lopes naral37@gmail.com
naral37@gmail.com
EMTN
EMTN -- Hospital COPA Hospital COPA D'ORD'OR Comitê de Nutrição SBNPE Comitê de Nutrição SBNPE--RJRJ Instituto de Nutrição/CESANTA
Instituto de Nutrição/CESANTA -- SCMRJSCMRJ Nutrição em
Nutrição em HomeHome CareCare / MED/ MED--LAR EFECTIVALAR EFECTIVA
BASES DA TERAPIA
BASES DA TERAPIA
NUTRICIONAL ENTERAL
NUTRICIONAL ENTERAL
“A saúde depende da escolha dos
“A saúde depende da escolha dos
alimentos.”
alimentos.”
Claudio
Claudio Galeno (130 Galeno (130 ––210 d. C)210 d. C)
Por 19 séculos o reto foi a 1ª via
Por 19 séculos o reto foi a 1ª via
nutricional utilizada para aqueles que
nutricional utilizada para aqueles que
não podiam alimentar
não podiam alimentar
-
-
se pela Via
se pela Via
Oral
Oral
-
-
Enema
Enema
.
.
HISTÓRICO DA
HISTÓRICO DA
NUTRIÇÃO ENTERAL
1598
1598 –– CapivacceusCapivacceus (tentativa (tentativa de de administração de nutrientes no esôfago
administração de nutrientes no esôfago
utilizando cateter rudimentar)
utilizando cateter rudimentar)
1969
1969 -- Homem na Lua (liofilização de dietas Homem na Lua (liofilização de dietas nutricionalmente
nutricionalmente completas no programa completas no programa alimentar dos astronautas)
alimentar dos astronautas)
1975
1975 –– Fundada a Sociedade Brasileira de Fundada a
Nutrição Parenteral
HISTÓRICO DA
HISTÓRICO DA
NUTRIÇÃO ENTERAL
1976
1976 -- Publicações de Dobbie e HoffmeisterPublicações de (emprego de um cateter
(emprego de um cateter siliconizadosiliconizado))
1980
1980 -- CriticalCritical CareCare MedicineMedicine, registro do , registro do
1
1°°emprego das sondas Dobb-Hoffemprego das
1981
1981 –– Modificado o nome para SBNPEModificado o nome para 1987 1987 – IBRANUTRI /SBNPE–
HISTÓRICO DA
HISTÓRICO DA
NUTRIÇÃO ENTERAL
NUTRIÇÃO ENTERAL
CONCEITO
CONCEITO
Entende
Entende
-
-
se por
se por
Terapia Nutricional
Terapia Nutricional
:
:
Definição (Aurélio)
Definição (Aurélio)
Terapia: Terapêutica
Terapia: Terapêutica
Nutricional: Nutrir; alimentar; fortificar
Entende
Entende
-
-
se por
se por
Terapia de Nutri
Terapia de Nutri
ç
ç
ão
ão
Enteral
Enteral
:
:
“Conjunto de procedimentos terapêuticos
para manutenção ou recuperação do estado
nutricional do paciente por meio de Nutrição
Enteral.”
Entende
Entende
-
-
se por Nutrição
se por Nutrição
Enteral
Enteral
:
:
“Alimento para fins especiais, com ingestão controlada de nutrientes, na forma isolada ou combinada, de composição química definida ou estimada, especialmente formulada e elaborada para uso por sondas ou via oral, industrializadas ou não, utilizada exclusiva ou parcialmente para substituir ou complementar a alimentação oral em pacientes desnutridos ou não, conforme suas necessidades nutricionais, em regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, visando a síntese ou manutenção de tecidos, órgãos ou sistemas.”
Entende
Entende
-
-
se por Nutrição
se por Nutrição
Enteral
Enteral
:
:
“Fórmula
nutricional
completa,
administrada
através
de
sonda
nasoentérica,
sonda
nasogástrica,
jejunostomia ou gastrostomia.”
LEGISLAÇÕES
LEGISLAÇÕES
VIGENTES
VIGENTES
Apenas revogam a Portaria Nº 38/99
Apenas revogam a Portaria Nº 38/99 --Reembolso da TNEReembolso da TNE
Resolução
Resolução
n
n
°°63
63
, 6/07/00
, 6/07/00
–
–
ANVISA
ANVISA
Portaria Nº 343, 07/03/05
Portaria Nº 343, 07/03/05
–
–
SAS
SAS
Portaria Nº 131, 08/03/05
Portaria Nº 131, 08/03/05
–
–
SAS
SAS
Portaria Nº 135, 08/03/05
Art. 2° - Conceder o prazo de 90 dias para que as Unidades Hospitalares e Empresas Prestadoras de Bens e ou Serviços se adeqüem ao disposto nesta Resolução.
Art. 1° - Aprovar o Regulamento Técnico para fixar os requisitos mínimos exigidos para a TNE.
Resolução
DEFINIÇÕES
DEFINIÇÕES
Unidade hospitalar (UH)
Empresas prestadoras de bens e/ou serviços (EPBS) Unidade de nutrição e dietética (UND)
Equipe multiprofissional de terapia nutricional (EMTN) Terapia nutricional (TN)
Terapia nutricional enteral (TNE) Nutrição enteral (NE)
Nutrição enteral em sistema aberto Nutrição enteral em sistema fechado Sala de manipulação de NE
Prescrição dietética da NE Prescrição médica da TNE Farmácia
As UH e as EPBS que realizam ou estão
interessadas em realizar procedimentos
de TNE devem solicitar o seu
cadastramento à autoridade sanitária local
para obter licença de funcionamento.
A complexidade da TNE exige que as UH e as EPBS devam contar com:
1) Sala de manipulação que atenda às recomendações da BPPNE (sempre que se optar pela utilização de NE em sistema aberto)
2) EMTN
A EPBS que somente exerce atividades de preparação da NE está dispensada de contar com a EMTN, porém deve contar com uma UND sob responsabilidade de um nutricionista.
A TNE DEVE ABRANGER
A TNE DEVE ABRANGER
OBRIGATORIAMENTE AS
OBRIGATORIAMENTE AS
SEGUINTES ETAPAS:
SEGUINTES ETAPAS:
1) Indicação e prescrição médica 2) Prescrição dietéticaPrescrição dietética
3) Preparação, conservação e armazenamentoPreparação, conservação e armazenamento 4) TransporteTransporte
5) Administração controle clínico laboratorial 6) Avaliação final
Realizar todas as operações inerentes à prescrição dietética, composição e supervisão da preparação da NE, atendendo às recomendações das BPPNE.
A prescrição dietética deve contemplar o tipo e a
quantidade dos nutrientes requeridos pelo paciente, considerando seu estado clínico, estado e necessidades nutricionais e condições do TGI.
É
É DA RESPONSABILIDADE DO DA RESPONSABILIDADE DO NUTRICIONISTA
Regulação, controle e avaliação da TN no
SUS
Essa portaria visa estabelecer mecanismos para organização e implantação da Assistência de Alta Complexidade em TN
Portaria Nº 343, 07/03/05
Normas de credenciamento para as Unidades de Assistência e Centros de Referência
Tabela de procedimentos e valores de reembolso em TN
Essa portaria visa estabelecer as definições das Unidades de Assistência e Centros de Referência de Alta Complexidade em TN
Portaria Nº 131, 08/03/05
Procedimento para registro de reembolso dos SH e SP
Definição de TNE
Normas para reembolso de TNE e NPT Essa portaria visa estabelecer alteração da tabela de serviços/classificações dos sistemas de informações – código 520 para serviço de TN
Portaria Nº 135, 08/03/05
Relação custo x benefício da Terapia Nutricional na Assistência Integral à Saúde demonstrada pelo
IBRANUTRI:
IBRANUTRI:
Cada R$1,00 investido em Terapia Nutricional gera R$4,13 de economia total
Inclusão na Tabela de Procedimentos Especiais do SIH-SUS, os procedimentos:
98.300.01-6: NE em pediatria - R$20,00 (aplicação/dia).
98.500.01-5: NE em adulto - R$40,00 (aplicação/dia)
até 31 aplicações / dia..
Portaria Nº 38, 29/09/99
Paciente de risco nutricional, eutrófico, apresentando hiporexia ou anorexia.
Paciente de risco Nutricional, com desnutrição leve à moderada, sem alteração da aceitação dos alimentos ou apresentando hiporexia.
TGI funcionante:
Permeabilidade e motilidade preservados Absorção eficiente
INDICAÇÕES PARA
INDICAÇÕES PARA
TN VIA ORAL
Incapacidade ou impossibilidade de alimentar-se efetivamente pela Via Oral (< 2/3 do VCT)
TNE precoce no pós-operatório TGI funcionante:
Permeabilidade e motilidade preservados Absorção eficiente
INDICAÇÕES PARA
INDICAÇÕES PARA
TN ENTERAL
INDICAÇÕES PARA
INDICAÇÕES PARA
TN ENTERAL
TN ENTERAL
A nutrição enteral deve ser iniciada, nas primeiras 24h de admissão, em todo o paciente em que houver previsão de não recuperação da ingestão oral satisfatória em 3 dias. (C)
• Estabilização das funções vitais e
perfusão tissular.
• Função ácido-base dentro das variações
fisiológicas.
• Re-estabelecimento do balanço
hidro-eletrolítico.
TÃO LOGO SEJA POSSIVEL !
TÃO LOGO SEJA POSSIVEL !
Nas primeiras 48h
Nas primeiras 48h de admissão ou do evento traumático
•Inconsciência •Anorexia nervosa •Lesões orais •AVC •Neoplasias •Doenças desmielinizantes Pacientes que não podem ou
não querem se alimentar
•Síndrome de má absorção
•Fístula
•Síndrome do intestino curto Pacientes com disfunção do
TGI (comem mas não absorvem) •Doença de Crohn •Colite ulcerativa •Carcinoma do TGI •Pancreatite •Quimioterapia e Radioterapia Pacientes cuja a alimentação
comum produz dor e/ou
desconforto (não devem comer)
•Trauma
•Septicemia
•Alcoolismo crônico
•Depressão grave
•Queimaduras Pacientes com ingestão oral
insuficiente e/ou aumento da demanda nutricional (não comem suficiente)
INDICAÇÕES DA TNE
PO de cirurgias do TGI
Síndrome do intestino curto
Pancreatite Aguda Grave
Fistulas Digestivas
SITUAÇÕES ESPECÍFICAS
Instabilidade hemodinâmica
Íleo metabólico
Obstrução intestinal
Isquemia mesentérica
Mal prognóstico (doença terminal morte
cerebral)
Terapia indesejada pelo pcte ou responsável
legal
CONTRA
VIA DE ACESSO ENTERAL
VIA DE ACESSO ENTERAL
VARIÁVEIS PARA ESCOLHA DO ACESSO:
VARIÁVEIS PARA ESCOLHA DO ACESSO:
Duração prevista da TNE
Risco de aspiração pulmonar
Limitações estruturais e funcionais do TGI
Melhor acesso para o paciente
ACESSOS UTILIZADOS
ACESSOS UTILIZADOS
PRÉ-PILÓRICO: esofagostomia
oro / naso gástrico
gastrostomia
Mais fisiológico/Fácil posicionamento
Maior tolerância à fórmulas variadas
Permite maiores volumes
Ideal para pctes c/motilidade gástrica
preservada, sem risco de broncoaspiração
POSICIONAMENTO:
Trauma nasal/Permeabilidade nasal preservada
Desvio de septo/Presença de sinusite
Paciente TOT/TQT
Paciente acordado e lúcido
INDICAÇÕES
Nutrição de longa: permanência ( > 6 semanas) Estômago sadio
Esvaziamento gástrico normal Ausência de DRGE
GASTROSTOMIA
GASTROSTOMIA
CARACTERÍSTICAS E INDICAÇÕES
Atonia gástrica RGE grave Ascite Gastroparesia Obesidade mórbida Diálise peritoneal Gastrectomia subtotal Coagulopatia
CONTRA
Nutrição precoce
Menor risco de aspiração da dieta
Posicionamento requer treinamento
Permite alimentar pacientes com alteração da
motilidade gástrica
POSICIONAMENTO:
ACESSOS UTILIZADOS
ACESSOS UTILIZADOS
PÓS-PILÓRICO: oro / nasoduodenal
oro / nasojejunal
duodenostomia
jejunostomia
JEJUNOSTOMIA
JEJUNOSTOMIA
CARACTERÍSTICAS E INDICAÇÕES
CARACTERÍSTICAS E INDICAÇÕES
Nutrição de longa permanência ( > 6 semanas) RGE grave
Gastroparesia
NE precoce em cirurgia
Ressecção gástrica importante
Estreitamento/Neoplasia duodenal Neoplasia pancreática
Laparotomia por Trauma Pancreatectomia
SONDAS ENTERAIS
SONDAS ENTERAIS
Material de confecção:
Polietileno (levine) → Troca a cada 10 dias
Silicone → Mais confortável, leve e maleável
Poliuretano → Menos flexível que o silicone e tem
ótima bio-compatibilidade
FATORES DETERMINANTES
FATORES DETERMINANTES
PARA SELEÇÃO
Tamanho :
Comprimento
Comprimento
Sondas enterais transnasais adulto: 91 - 172 cm Sondas enterais transnasais pediatria: 60 cm Sondas de gastrostomia e jejunostomia: 30 cm Diâmetro (1
Diâmetro (1 FrenchFrench (F) = 1 (F) = 1 CharriéreCharriére (CH)(CH) = 0,33 mm)= 0,33 mm) Sondas enterais transnasais adulto: 8, 10, 12 e 15F
Sondas enterais transnasais pediatria: 4, 6 e 8F Sondas de gastrostomia: 12 a 28F
Guia ou mandril/demarcação das sonda:
Instrumentos facilitadores na passagem das sondas enterais.
Uma vez retirados, não devem ser re-introduzidos.
Considerar: Pré-inserção
Peso
presença ausência tipo de materialExtremidade distal
formato orifíciosExtremidade proximal
tipo de encaixe número de vias tampasCRITÉRIOS BÁSICOS PARA SELEÇÃO
CRITÉRIOS BÁSICOS PARA SELEÇÃO
DA FORMULAÇÃO NUTRITIVA
DA FORMULAÇÃO NUTRITIVA
Integridade do TGI (capacidade digestiva e absortiva do paciente)
Estado geral e condições clínicas do doente Presença de doença específica
Necessidade de restrição hídrica e/ou de algum nutriente específico
Conteúdo de minerais e eletrólitos especialmente para pacientes com disfunções: renal, hepática e cardíaca
Densidade calórica e oferta proteica (Kcal/ml, gN2, Kcal ñ ptca/gN2)
Capacidade da dieta ingerida atingir as necessidades nutricionais, dentro das quantidades toleradas
Osmolaridade / osmolalidade
Fonte e complexidade dos nutrientes Custo / benefício da dieta
Industrializada Artesanal Qto à forma de preparo
Nutricionalmente completa
Suplementos Módulos Nutricionalmente incompleta Qto ao suprimento de nutrientes
Hipocalórica Normocalórica
Hipercalórica
Qto à contribuição sobre o VCT %
Polimérica Oligomérica
Elementar
Qto à complexidade dos nutrientes
padrão especializada Qto à indicação
Hipotônica Isotônica Hipertônica Qto à osmolaridade
CLASSIFICAÇÃO DAS FORMULAÇÕES NUTRITIVAS
FORMULAÇÕES ENTERAIS
FORMULAÇÕES ENTERAIS
SEGUNDO A OSMOLALIDADE
SEGUNDO A OSMOLALIDADE
CATEGORIA VALORES DE OSMOLALIDADE
Hipotônica Isotônica Levemente hipertônica Hipertônica Acentuadamente hipertônica 280 – 300 300 – 350 350 – 550 550 – 750 > 750
(
FORMULAÇÕES ENTERAIS
FORMULAÇÕES ENTERAIS
SEGUNDO A DENSIDADE
SEGUNDO A DENSIDADE
CALÓRICA
CALÓRICA
DC (Kcal /DC (Kcal / mlml) = ) = Kcal da formulaçãoKcal da formulação Volume da formulação
Volume da formulação
CATEGORIZAÇÃO DAS FÓRMULAS ENTERAIS SEGUNDO A DC: Categoria da DC Valores de DC (Kcal/ml) Categoria da fórmula
Muito baixa Baixa Padrão (standard) Alta Muito alta < 0,6 0,6 – 0,8 0,9 – 1,2 1,3 – 1,5 > 1,5 Acentuadamente hipocalórica Hipocalórica Normocalórica Hipercalórica Acentuadamente hipercalórica
FORMULAÇÕES ENTERAIS
FORMULAÇÕES ENTERAIS
SEGUNDO A DENSIDADE
SEGUNDO A DENSIDADE
CALÓRICA X QUANTIDADE DE
CALÓRICA X QUANTIDADE DE
ÁGUA LIVRE
ÁGUA LIVRE
CONTEÚDO DE ÁGUA DAS FÓRMULAS ENTERAIS: DC (Kcal / ml) Conteúdo de H20 (ml / litro de fórmula) Conteúdo de H20 (%) 0,9 – 1,2 1,5 2,0 800 – 860 760 – 780 690 – 710 80 – 86 76 – 78 69 – 71
Formulações Poliméricas
Formulações Poliméricas
Macronutrientes íntegros (sem hidrólise):
necessitam de digestão (Caseína, soja, sólidos da clara de ovo e leite)
Nutricionalmente completas em quantidades suficientes
- Industrializada
- Artesanal (nutrientes in natura) TGI totalmente funcionante
- Digestão Normal - Absorção Normal
TIPOS DE FORMULAÇÕES NUTRITIVAS
TIPOS DE FORMULAÇÕES NUTRITIVAS
Formulações Oligoméricas
Formulações Oligoméricas
Macronutriente hidrolisado parcialmente para melhor digestão e absorção (di e tri
-peptídeos)
Formulações Elementares
Formulações Elementares
Macronutriente hidrolisado totalmente (Aminoácidos livres)
Formulações Doença
Formulações Doença
-
-
Específica
Específica
DBPOC
Insuficiência renal (aguda/crônica) Insuficiência hepática
Intolerância à glicose Imunoestimulante
Sim Não
Fórmula Oligomérica ou elementar
Fórmula Oligomérica ou elementar Fórmula poliméricaFórmula polimérica
Requerimentos protéicos elevados?
Requerimentos protéicos elevados?
Possui evidência de má absorção?
Possui evidência de má absorção?
Requerimentos energéticos elevados?
Requerimentos energéticos
elevados? requer nutrientes específicos?Patologia concomitante que Patologia concomitante que requer nutrientes específicos?
Yanovski SZ and Yanovski JA. N Engl J Med 2002; 346: 591-602
ALGORITMO PARA ESCOLHA DA FORMULAÇÃO ENTERAL
ALGORITMO PARA ESCOLHA DA FORMULAÇÃO ENTERAL
Restrição Hídrica x Oferta hídrica em torno de 30 – 40mL/Kg/dia ou 1mL/Kcal/24h
DIETAS ENTERAIS
DIETAS ENTERAIS
SISTEMA ABERTO
SISTEMA ABERTO
EM PÓ PARA RECONSTITUIÇÃO:
Porções individuais em pacoteshermeticamente fechados (com 48,5 a 98) ou em latas / potes (320 a 1000g)
Necessitam de reconstituição em água ou outro veículo líquido
Permite individualização da fórmula quanto à composição e volume.
LÍQUIDAS SEMI
LÍQUIDAS SEMI
-
-
PRONTAS PARA
PRONTAS PARA
USO:
USO:
Industrialmente reconstituídas (previamente)
Apresentam-se em latas (200ml à 250ml), frascos (500ml) ou embalagens tetra-slim (1000ml)
Exigem pouca manipulação antes da sua administração
Oferta adequada de micronutrientes.
Proporcionam manejo com relação a densidade calórica.
Têm menor custo operacional (comparado ao sistema fechado).
Necessitam de área de preparo para a manipulação. Podem apresentar problemas com a viscosidade.
Apresentam estabilidade microbiológica e bromatológica até 24h após manipulação (armazenados em geladeira)
Formulações líquidas industrializadas, estéreis, acondicionadas em recipientes hermeticamente fechados
Prontas para uso / Menor manipulação Menor risco de contaminação
Composição e características não modificáveis Volume variável: 500ml à 1000ml por frasco/pack/ultrapack
SISTEMA FECHADO
VALIDADE DA DIETA
VALIDADE DA DIETA
ENTERAL APÓS
ENTERAL APÓS
ROMPIMENTO DO LACRE
ROMPIMENTO DO LACRE
Laboratório: Abbott / Support /
Fresenius / Nutrimed /
BBraun
24h após conectado ao equipo
Laboratório: Nestlé
48h após conectado ao equipo
“Novartis”
Estimar o requerimento calórico e distribuir em macronutrientes (PTN + HC + LIP) e micronutrientes (vitaminas + oligoelementos + eletrólitos)
Avaliar o requerimento hídrico do paciente
PRESCRIÇÃO DIETÉTICA
PRESCRIÇÃO DE NUTRIÇÃO
PRESCRIÇÃO DE NUTRIÇÃO
ENTERAL
ENTERAL
Nutrição Enteral industrializada
Nome da formulação:Volume Total / volume por etapa: Velocidade de Infusão:
Administração: Horários:
Sistema Fechado:
Sistema Aberto (semi-pronta para uso):
Sistema Aberto (pó):
NE: *****1200ml à 60ml/h em BI via CNE de 11:00h ás 7:00h
NE: ******* 1200ml, em 4 etapas de 300ml à 60ml/h em BI via CNE nos horários de 11:00h / 16:00h / 21:00h / 02:00h
(descanso de 07:00h às 11:00h)
NE: ******* 1200ml (360g = 4 envelopes) , em 4 etapas de 300ml à 20gts/min, infusão gravitacional via GTT nos horários de 11:00h /
16:00h / 21:00h / 02:00h (descanso de 07:00h às 11:00h)
NE: ******* 1200ml (360g = 4 envelopes) , em 6 etapas de 200ml, “in bollus” via GTT nos horários de 07:00h / 10:00h / 13:00h / 16:00h /
PRESCRIÇÃO DE
PRESCRIÇÃO DE
SUPLEMENTAÇÃO ORAL
SUPLEMENTAÇÃO ORAL
Suplementação Nutricional
Nome da suplementação: N° de embalagens: Volume/etapa:Horário / Refeição da ingestão: Acesso:
PRESCRIÇÃO DO MÓDULO
PRESCRIÇÃO DO MÓDULO
NUTRICIONAL
NUTRICIONAL
Módulo Nutricional
Nome do módulo: N° de embalagens: Gramatura/etapa: Diluição: Horário da ingestão/administração: Acesso:Módulo Nutricional: *****1 sachê (5g) diluído em ...H2O filtrada 2x/dia nos horários de 8h/ 20h via CNE
ADMINISTRAÇÃO DA NE
ADMINISTRAÇÃO DA NE
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO :
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO :
Local de posicionamento do cateter Calibre do cateter
Volume da fórmula necessária para atingir as necessidades nutricionais
Tolerância gastrintestinal Estado clínico do paciente
MÉTODOS DE ADMINISTRAÇÃO:
MÉTODOS DE ADMINISTRAÇÃO:
• CONTÍNUA
24h (ml/h)
Paciente restrito ao leito CTI / UI
• CÍCLICA
20h – 08:00h (8 a 12h/dia) Libera o paciente
• INTERMITENTE
Cateter de fino calibre
• CONTÍNUA 24h Uso de equipos • INTERMITENTE 200 – 300ml / 4 – 6h 30 – 60 min • BOLUS / GAVAGEM
Utilização de equipos ou seringas Ideal 60ml/min
BOMBA INFUSORA GRAVITACIONAL
MECÂNICAS
MECÂNICAS
GASTROINTESTINAIS
GASTROINTESTINAIS
METABÓLICAS
METABÓLICAS
COMPLICAÇÕES DA TERAPIA
COMPLICAÇÕES DA TERAPIA
NUTRICIONAL ENTERAL
NUTRICIONAL ENTERAL
SONDAS TRANS
SONDAS TRANS
-
-
ORAIS OU NASAIS
ORAIS OU NASAIS
- Sangramentos e ulcerações da cavidade oral. - Irritação e erosão da mucosa Irritação e erosão da mucosa nasolabialnasolabial..
- Necrose da cartilagem nasal com desabamento do dorso do nariz.
- Abcesso septonasal.
- Otite média aguda / Sinusite. - Rouquidão.
MECÂNICAS
- Saída ou migração acidental da sonda. - Dificuldade de retirada da sonda.
- Obstrução da sonda. Obstrução da sonda.
- Esofagite / Ulceração esofágica - Estenose
- Ruptura de varizes esofágicas
- Perfuração do esôfago / Fístula traqueoesofágica
--
Introdução da sonda na árvore traqueobrônquica - BroncoaspiraçãoBroncoaspiraçãoProfilaxia
Profilaxia
Irrigação da sonda sempre com água filtrada:
* Se administração in bolus: após cada alimentação;
* Se administração contínua: após cada frasco de dieta ou a cada 4h, antes e após cada medicação .
Diluição de medicamentos 10 - 20ml.
Estratégia para desobstrução da sonda
Estratégia para desobstrução da sonda
Lavagem com água morna.Solução enzimática
Refrigerante à base de cola, suco de limão, vit. C, etc.
PROFILAXIA BRONCOASPIRAÇÃO
Posição do paciente
Cabeceira do leito elevada a 30 a 45
0GASTROSTOMIA
GASTROSTOMIA
- Deiscência da pele e sangramento GI a partir dos pontos no local de inserção da sonda
- Alargamento do estomaAlargamento do estoma
- Extravasamento do conteúdo gástrico para a cavidade abdominal (lesões viscerais)
- Escoriação ao redor da pele - Hiper-granulação
- Persistência da fístula após remoção da sonda - Migração da sonda
JEJUNOSTOMIA
JEJUNOSTOMIA
-
Remoção ou migração da sonda- Vazamento do conteúdo para a cavidade abdominal.
- Obstrução da sonda
CÓLICAS,
FLATULÊNCIA,
DESCONFORTO ABDOMINAL
- Distúrbios na motilidade intestinal.
- Medicamentos.
- Espasmos e isquemia intestinal. - Dietas com fibras.
- Temperatura fria da dieta. - Progressão muito rápida. - Administração em bolus.
DISTENSÃO ABDOMINAL
GASTROINTESTINAIS
NÁUSEAS E VÔMITOS
- Intolerância à lactose - Excesso de gordura
- Irritação e atonia gástricas
- Infusão acelerada de dieta enteral - Obstrução distal
- Solução hiperosmolar - Medicamentos eméticos - Dieta pouco palatável - Ansiedade
CONSTIPAÇÃO INTESTINAL
- Alterações eletrolíticas
- Fórmulas com baixo teor de fibras - Ingestão de água insuficiente - Imobilização do paciente no leito - Medicamentos
RETARDO
DO
ESVAZIAMENTO
GÁSTRICO/RGE
DEFINIÇÃO:
Considera-se o retorno > 50% do volume infundido nas últimas 2h após a infusão da dieta.
DIARRÉIA
DEFINIÇÃO:
Mudança na freqüência, consistência e quantidade de fezes com um n0 de evacuações líquidas ou
semi-líquidas > 3 / dia
(Bernard & Forlow, 1984)
Quantidade > 500ml de fezes líquidas por 2 dias consecutivos
DESIDRATAÇÃO
-Administração de soluções hiperosmolares e
hiper-protéicas.
- Perdas hídricas excessivas. - Ingestão hídrica insuficiente.
HIPER-HIDRATAÇÃO
- Administração excessiva de líquidos ou realimentação rápida.
HIPOGLICEMIA
METABÓLICAS
HIPERGLICEMIA
- Estados de estresse metabólico.
DISTÚRBIOS ELETROLÍTICOS
- Hiponatremia:sobrecarga hídrica, secreção alterada
de hormônio antidiuréico e perdas GI.
- Hipernatremia: ingestão hídrica insuficiente.
- Hipocalemia: perdas GI e realimentação agressiva. - Hipercalemia: ingestão excessiva de K.
- Hipofosfatemia: realimentação agressiva e insulinoterapia.
ALTERAÇÃO DA FUNÇÃO HEPÁTICA
HIPERCARBIA
CARBOIDRATOS
CARBOIDRATOS
CARBOIDRATOS GORDURASGORDURASGORDURAS PROTEÍNASPROTEÍNASPROTEÍNAS
> 5 mg/kg peso/ min
> 5 mg/kg peso/ min
> 5 mg/kg peso/ min > 150%
Gasto energético total > 150%
> 150%
Gasto energético total Gasto energético total
> 2 g/kg peso/dia
> 2 g/kg peso/dia
> 2 g/kg peso/dia > 2 g/kg peso/dia> 2 g/kg peso/dia> 2 g/kg peso/dia
↑da produção de CO2 ↑ do volume minuto
↑
↑da produda produçção de COão de CO22
↑
↑ do volume minutodo volume minuto
Contribui para a falência respiratória em
pacientes com reserva pulmonar limitada
Contribui para a Contribui para a falência respiratória em falência respiratória em pacientes com reserva pacientes com reserva
pulmonar limitada pulmonar limitada VENTILAÇÃO MECÂNICA PROLONGADA VENTILAÇÃO VENTILAÇÃO MECÂNICA MECÂNICA PROLONGADA PROLONGADA Hiperglicemia Hiperglicemia Hiperglicemia Hiperinsulinemia Hiperinsulinemia Hiperinsulinemia ↑ do transporte de K ↑ do P intra-celular ↑ ↑ do transporte de Kdo transporte de K ↑
↑ do P intrado P intra--celularcelular
Deposição de gordura Deposição de gordura Deposição de gordura ↑ AST ↑ ALT ↑ Fosfatase alcalina Hepatomegalia Colestase ↑ ↑ ASTAST ↑ ↑ ALTALT ↑
↑ FosfataseFosfatase alcalinaalcalina
Hepatomegalia Hepatomegalia Colestase Colestase ↑ da gênese de uréia ↑ ↑ da gênese de urda gênese de urééiaia Alteração da função renal quando houver doença pré-existente Altera
Alteraçção da funão da funççãoão renal quando houver renal quando houver doen
doençça pra préé--existenteexistente
Sobrecarga do SRE Sobrecarga Sobrecarga do SRE do SRE ↑ dos TGL ↑ ↑ dos TGLdos TGL Alteração da fagocitose
Alteração da quimiotaxia dos neutrófilos Altera
Alteraçção da fagocitoseão da fagocitose Altera
BENEFÍCIOS DA NE PRECOCE x NP
BENEFÍCIOS DA NE PRECOCE x NP
Reforça a barreira da mucosa intestinal
Mantém pH e flora intestinais normais
Reduz o crescimento bacteriano oportunístico
no intestino delgado
Evita complicações relativas à NPT
Custo menor
ALGORITMO PARA ESCOLHA DO ACESSO AO TD
ALGORITMO PARA ESCOLHA DO ACESSO AO TD
Gástrica
Gástrica
Sim Não Sim Não
Sim
Não Sim Não
Duração < 4 semanas
Duração < 4 semanas Duração > 4 semanasDuração > 4 semanas
Risco de aspiração?
Risco de aspiração?
Pós-pilórica
Pós-pilórica
Alto risco cirúrgico?
Alto risco cirúrgico? Endoscopia é possível?Endoscopia é possível?
Nutrição Enteral Nutrição Enteral Risco de aspiração? Risco de aspiração? Gástrica Gástrica Pós-pilórica Pós-pilórica Jejunostomia local cirúrgica ou laparoscópica Jejunostomia local cirúrgica ou
laparoscópica Gastrojejunostomiaendoscópica Gastrojejunostomia endoscópica Jejunostomia cirúrgica ou laparoscópica Jejunostomia cirúrgica ou laparoscópica Gastrostomia endoscópica Gastrostomia
endoscópica Gastrostomiacirúrgica ou
laparoscópica
Gastrostomia cirúrgica ou laparoscópica