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REGIMENTO INTERNO DO SICREDI RIS COOPERATIVAS SINGULARES

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Classificação da Informação: Uso Interno

REGIMENTO INTERNO DO SICREDI – RIS

COOPERATIVAS SINGULARES

Data da Versão: 01/12/2016

CAPÍTULO I

Objetivo, Abrangência das Normas e Gestão do Regimento

Do Objetivo

Art. 1º Este Regimento, em complemento à legislação, ao Estatuto Social da Cooperativa e

aos demais normativos do SICREDI, regra as relações internas da Cooperativa de Crédito SICREDI JOÃO PESSOA.

Da Abrangência das Normas

Art. 2º As disposições do presente Regimento se aplicam, no que couber, aos associados,

conselheiros de administração e fiscal, diretoria executiva, empregados e colaboradores da Cooperativa.

Parágrafo único: Como integrante do SICREDI, no desenvolvimento das suas atividades a Cooperativa observará, também, além do disposto no seu Estatuto Social e neste Regimento, as orientações e instruções emitidas pelas demais entidades e empresas integrantes do SICREDI que visem regrar ou orientar a respeito de produto ou serviço ofertado pela Cooperativa aos seus associados e clientes.

Da Gestão do Regimento Interno

Art. 3º A gestão deste Regimento, sua atualização e a divulgação das alterações procedidas

são atribuídas ao Conselho de Administração da Cooperativa.

Parágrafo único: Este Regimento, em conjunto com os demais regimentos das entidades do SICREDI, integra o Regimento Interno do SICREDI – RIS para todos os efeitos legais e estatutários.

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CAPÍTULO II

Das Regras de Conduta Aplicáveis ao Público Abrangido pelo Regimento

Art. 4° Conselheiros de Administração, além das atribuições previstas no Estatuto Social,

devem:

a) Responsabilizar-se pelas deliberações estratégicas, a definição de políticas para a Cooperativa, o estabelecimento da estratégia organizacional, o acompanhamento da sua implementação, avaliação dos resultados e a prestação de contas aos associados;

b) Responsabilizar-se pela aplicação dos padrões éticos no dia a dia da Cooperativa, ajudando a disseminá-los, sobretudo pelo exemplo, renunciando a privilégios de qualquer ordem em face do posto ocupado, inclusive promoções pessoais;

c) Zelar e monitorar para que as transações com partes relacionadas estejam devidamente documentadas e contabilizadas, e sejam conduzidas com total transparência e equidade em relação às realizadas com os demais associados ou com qualquer outra organização e que delas não resultem benefícios pessoais para os próprios conselheiros, seus familiares, parentes ou amigos;

d) Dar exemplo de aderência às disposições do Estatuto Social e deste Regimento, cabendo-lhes certificar-se, por todos os meios a seu alcance, que tais diretrizes sejam de seu pleno conhecimento e integralmente respeitadas;

e) Zelar para que nas suas decisões prevaleçam os interesses coletivos da Cooperativa e do SICREDI aos interesses individuais de seus membros;

f) Abster-se de participar de decisões que envolvam transações financeiras ou matérias das quais sejam parte interessada;

g) Zelar pela harmonia funcional na Cooperativa e entre as entidades do SICREDI, com desestímulo às ações concorrenciais internas, pela obediência aos postulados técnico-científicos na administração dos recursos financeiros e pela adequada gestão dos riscos que envolvem a atividade cooperativista de crédito;

h) Assegurar a autonomia e independência do conselho fiscal, bem assim da auditoria interna e externa/independente, permitindo seu acesso as instalações, informações, recursos e documentos da Cooperativa e do SICREDI, necessários ao desempenho de suas funções; i) Zelar pela integridade das demonstrações contábeis e financeiras e demais informações divulgadas pela Cooperativa para qualquer público de interesse;

j) Primar por um atendimento prestativo, eficiente, ágil e de qualidade aos associados e clientes.

Art. 5° Diretores Executivos, além das atribuições previstas no Estatuto Social, devem:

a) Responsabilizar-se pela gestão executiva da Cooperativa;

b) Executar as diretrizes e políticas fixadas pelo Conselho de Administração, prestando contas de sua atuação a este órgão, e, sempre que solicitado, ao Conselho Fiscal e às instâncias de Diretoria;

c) Certificar-se da adequação das demonstrações financeiras e relatórios encaminhados ao Conselho de Administração, ao Conselho Fiscal, aos associados e aos órgãos externos de supervisão;

d) Zelar pela harmonia funcional na Cooperativa e entre as entidades do SICREDI, com desestímulo às ações concorrenciais internas, pela obediência aos postulados técnico-científicos na administração dos recursos financeiros e pela adequada gestão dos riscos que envolvem a atividade cooperativista de crédito;

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3 e) Abster-se de participar de decisões que envolvam transações financeiras ou matérias das quais sejam parte interessada;

f) Primar por um atendimento prestativo, eficiente, ágil e de qualidade aos associados e clientes;

g) Assegurar a existência e eficácia de canais institucionais para que os associados exerçam efetivamente seu direito-dever de fiscalizar e controlar os negócios da Cooperativa e do SICREDI, bem como conheçam a situação financeira, o desempenho e as políticas de gestão e negócios destes;

h) Assegurar aos conselheiros de administração e fiscal e às auditorias, com a necessária antecedência, o acesso as instalações, informações, recursos e documentos da Cooperativa e do SICREDI necessários ao desempenho das respectivas funções;

i) Abdicar do direito de voto sempre que as discussões envolverem matérias atinentes a interesse pessoal;

j) Observar os preceitos de governança sistêmicos, especialmente a implementação dos programas crescer e pertencer.

Art. 6° Os Conselheiros Fiscais, além das atribuições previstas no Estatuto Social, devem:

a) Responsabilizar-se pela fiscalização assídua e minuciosa da Cooperativa, compreendendo a verificação das obrigações legais e estatutárias, o exame da sua administração e dos atos que tenham impacto sobre os resultados da Cooperativa e do SICREDI;

b) Monitorar a aplicação dos padrões éticos no dia a dia da Cooperativa e do SICREDI, ajudando a disseminá-los, sobretudo pelo exemplo, renunciando a privilégios de qualquer ordem em face do posto ocupado, inclusive promoções pessoais;

c) Zelar para que nas suas decisões prevaleçam os interesses coletivos da Cooperativa e do SICREDI aos interesses individuais de seus membros;

d) Abster-se de participar de decisões que envolvam transações financeiras ou matérias das quais sejam parte interessada;

e) Conhecer e acompanhar o plano de trabalho das auditorias internas e externa/independente; f) Fornecer aos associados, sempre que solicitadas e desde que não protegidas por sigilo legal, informações sobre matérias de sua competência.

Art. 7° Os Empregados e demais colaboradores devem:

a) Atender com cordialidade, eficiência, presteza, profissionalismo e agilidade aos associados e ao público em geral;

b) Ser assíduo e pontual ao trabalho, cumprindo com as obrigações previstas no seu contrato de trabalho;

c) Cumprir as ordens recebidas dos seus superiores, exceto quando ilegais ou contrárias aos normativos internos da Cooperativa ou do SICREDI;

d) Dar conhecimento ao seu gestor, aos diretores, ao conselho de administração ou fiscal, e ao Comitê de Ética conforme o caso, dos atos ilegais ou contrários aos normativos internos da Cooperativa ou do SICREDI, praticados por qualquer empregado ou colaborador, sob pena de conivência;

e) Zelar pelo cumprimento das disposições do Estatuto Social, deste Regimento e demais normativos oficiais e internos do SICREDI;

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4 f) No decorrer da sua jornada de trabalho, dedicar-se integralmente às suas atividades laborais, não se ausentando do trabalho durante o expediente, sem prévia autorização de seu gestor imediato;

g) Zelar pela adequada guarda dos documentos, valores, materiais e bens de propriedade da Cooperativa e do SICREDI;

h) Participar assiduamente dos treinamentos, reuniões e demais compromissos para os quais for convocado, salvo impossibilidade previamente justificada;

i) Utilizar os materiais, recursos, meios de comunicação, inclusive eletrônicos, ferramentas de trabalho e demais equipamentos e softwares da Cooperativa e do SICREDI exclusivamente para o desenvolvimento das atividades profissionais, vedada sua utilização para fins particulares, assim como a utilização de softwares sem registro ou sem autorização da Cooperativa ou do SICREDI, o acesso a páginas da internet e/ou o envio de mensagens com conteúdo erótico, pornográfico, discriminatório ou de qualquer forma desvinculado da sua atividade profissional.

CAPÍTULO III

Das Condições para o Exercício de Cargo Estatutário e do Processo Eleitoral na Cooperativa

Art. 8° Como condição para o exercício de cargo estatutário na cooperativa, sem prejuízo das

hipóteses de inelegibilidade decorrentes de lei ou do Estatuto Social, e das condições básicas legal ou estatutariamente reguladas, deverão ser observados os regramentos estabelecidos no Regimento Eleitoral do SICREDI

Art. 9º O processo eleitoral da Cooperativa, no que couber, obedecerá ao disposto no seu

Estatuto Social, no presente Regimento e no Regimento Eleitoral do SICREDI, sendo conduzido por uma Comissão Eleitoral devidamente constituída na forma regimental.

CAPÍTULO IV

Dos Riscos de Mercado, Liquidez, Crédito, Operacional e de Imagem

Art. 10 A Cooperativa, enquanto integrante do SICREDI, deve observar os regramentos

sistêmicos sobre risco de mercado, de liquidez, de crédito, operacional e de imagem.

Capítulo V

Das Infrações no Âmbito da Cooperativa

Art. 11 Constitui infração o descumprimento das normas previstas neste Regimento, ou dos

Manuais e Regulamentos do SICREDI, destacando-se, entre outras a critério do órgão deliberativo competente, este também competente para fins de sua aplicação, as seguintes:

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I - Das infrações de natureza leve

a – Não encaminhamento à Área solicitante ou competente, no prazo por esta fixado, de documentos, informações e dados, inclusive relativas ao processo assemblear, nos termos dos manuais próprios, seja quando destinadas para uso interno ou encaminhamento a órgãos ou entidades de relacionamento do Sistema;

b - Falta de resposta tempestiva a relatório de auditoria;

c - Não participação em qualquer dos eventos, treinamentos ou programas de capacitação ofertados pelo Sistema, para os quais tenha havido convocação regular, nos termos da regulamentação própria, salvo motivo justificado a critério do órgão deliberativo competente;

II – Das infrações de natureza grave

a - integralização de cotas-partes e rateio de perdas de exercícios anteriores mediante concessão de crédito, retenção de parte do seu valor, bem como concessão de garantia ou assunção de coobrigação em operação de crédito com aquelas finalidades;

b - adoção de capital rotativo, assim caracterizado o registro, em contas de patrimônio líquido, de recursos captados em condições semelhantes às de depósitos à vista ou a prazo;

c - apuração, validação ou divulgação ao quadro social de resultado que não reflita a real situação econômico-financeira da Cooperativa, especialmente em razão do não reconhecimento contábil e patrimonial de riscos ou passivos evidentes ou de prejuízos já configurados;

d – aplicação dos recursos dos fundos estatutários ou oriundos de fundos oficiais em finalidades diversas das definidas nos normativos oficiais e internos do SICREDI;

e – realização de transações com partes relacionadas sem que estejam devidamente documentadas e contabilizadas, e sem que sejam conduzidas com total transparência e equidade em relação às realizadas com os demais associados ou com qualquer outra organização ou que delas resultem benefícios pessoais para quem as tiver autorizado;

f – participação em decisões que envolvam transações financeiras ou matérias das quais sejam parte interessada;

g – não observação dos postulados técnico-científicos na administração dos recursos financeiros e a adequada gestão dos riscos que envolvem a atividade da entidade;

h – não execução das diretrizes e políticas fixadas pelo Conselho de Administração, e não prestação de contas de sua atuação ao diretor ou órgão a que vinculado, ou, sempre que solicitados, ao Conselho Fiscal e às instâncias de auditoria;

i – não adequação das demonstrações financeiras e relatórios encaminhados ao Conselho de Administração, ao Conselho Fiscal, aos associados e aos órgãos externos de supervisão;

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6 j – não assegurar aos conselheiros de administração e fiscal e à auditoria, com a necessária antecedência, o acesso as instalações, informações, recursos e documentos do SICREDI necessários ao desempenho das respectivas funções;

k – Protocolo no Banco Central do Brasil, após o prazo legalmente estabelecido, dos atos assembleares da entidade ou empresa;

l – reincidência em infração de natureza leve.

III – Das infrações de natureza gravíssima:

a – realização de operações ativas ou passivas em desacordo com as normas, regramentos e/ou manuais aplicáveis;

b – reincidência em infração de natureza grave, bem como item apontado em relatório de auditoria interna ou externa, inclusive por parte do Banco Central do Brasil.

Art. 12 Sem prejuízo das ações e sanções previstas em lei e no estatuto social, a prática de

qualquer das infrações previstas no artigo anterior, sujeitará o infrator (conselheiro de

administração, fiscal, diretor, administrador eleitos, ou empregados) às seguintes sanções

administrativas, aplicadas alternada ou cumulativamente a critério do órgão deliberativo competente, sem prejuízo da responsabilização civil e criminal.

I – advertência;

II – multa pecuniária variável e a ser definida e graduada pelo órgão deliberativo competente, de acordo com a gravidade da infração;

III – Perda do cargo ou mandato, em caso de reincidência sobre questão definida como infração gravíssima, sem prejuízo da comunicação dos fatos ao Banco Central do Brasil e/ou outro(s) órgão(s) supervisor(es), com vista à abertura de processo administrativo, apuração da abrangência das responsabilidades e aplicação das sanções previstas em lei.

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Capítulo VI Do Quadro Social

Da Admissão

Art. 13 - O Ingresso e permanência no quadro social da SICREDI JOÃO PESSOA é livre a

todos aqueles que desejam utilizar dos serviços prestados pela entidade, desde que adiram aos propósitos sociais, concordem com as condições estabelecidas no Estatuto e as satisfaçam.

Art. 14 Para adquirir a qualidade de associado, o interessado deverá ter seu nome aprovado

pelo Conselho de Administração, subscrever e integralizar as quotas-partes sociais na forma prevista no Estatuto Social da cooperativa e assinar o livro ou ficha de matrícula.

I - A falta de cumprimento dos requisitos previstos no “caput” deste artigo, acarretará a caducidade da proposta, podendo oportunamente ser renovada.

Art. 15 O Conselho de Administração poderá recusar a admissão quando o candidato não

atende aos requisitos básicos de ingresso e de permanência no quadro social da SICREDI JOÃO PESSOA.

Art. 16 Não serão aceitas as propostas de pessoas físicas ou jurídicas, vedadas por lei, e as

que exerçam atividade que contrarie ou colida com os interesses da SICREDI JOÃO PESSOA.

Da Demissão

Art. 17. O pedido de demissão do associado deverá ser apresentado por escrito, e no caso de

pessoas jurídicas deverá ser assinado pelos representantes legais.

I - A demissão do associado, que não poderá ser negada, dar-se-á unicamente a seu pedido, e será requerida ao Presidente do Conselho de Administração da SICREDI JOÃO PESSOA, que a submeterá ao Conselho de Administração na próxima reunião.

II -Na data do pedido de desligamento deverão ser encerradas todas as contas correntes existentes em nome do demissionário, sendo proibida qualquer movimentação a partir do dia seguinte à demissão, exceto as movimentações relativa a regularização de suas operações junto a Cooperativa.

III - Juntamente ao pedido de demissão, o associado deverá devolver, sob recibo, as folhas e talonários de cheques ainda não utilizados, que serão prontamente inutilizados, bem como os cartões e demais credenciais necessárias à utilização de serviços da SICREDI JOÃO PESSOA, próprio ou conveniados.

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8 IV - A demissão de que trata esta Seção se completa com a respectiva averbação no livro de matrícula, mediante termo assinado pelo Presidente do Conselho de Administração da SICREDI JOÃO PESSOA.

V -. Salvo circunstâncias especiais, a critério do Conselho de Administração, o reingresso só poderá ser deferido após decorridos 2 (dois) anos da demissão, desde que integralize à vista o mesmo valor de seu capital social, quando do seu desligamento.

Da Eliminação

Art. 18 A eliminação do COOPERADO, é aplicada pôr infração à Lei, ao Estatuto Social, e

ao Regimento Interno.

I - A deliberação sobre eliminação deverá ser aprovada pelo Conselho de Administração da SICREDI JOÃO PESSOA e comunicada ao Cooperado infrator no do prazo de 30 (trinta) dias, informando os motivos da eliminação.

II - Da eliminação cabe recurso, com efeito suspensivo, dentro do prazo de 30 (trinta) dias, a contar do recebimento da cópia do termo de eliminação, dirigido à primeira Assembleia Geral que se realizar.

Do Julgamento do Recursos na Assembleia Geral

Art. 19 . O julgamento do recurso deverá constar de Edital de Convocação como primeiro item

da ORDEM DO DIA.

I - Ao anunciar o julgamento do recurso, o Presidente da Assembleia dará a palavra ao Diretor Administrativo, que fará o relato dos fatos, para conhecimento do plenário.

II - Após o relato, qualquer participante da Assembleia poderá pedir esclarecimentos adicionais sobre o recurso.

III - Prestadas as informações, quando for o caso, o Presidente dará a palavra ao recorrente, que terá 10 (dez) minutos, prorrogáveis por mais 10 (dez), a juízo da Mesa Diretora, para sustentação de seu recurso, inclusive por intermédio de advogado constituído procurador. IV - Concluída a defesa será procedida a votação pelos participantes da Assembleia

V - Para provimento do recurso são necessários 2/3 (dois terços) dos votos dos presentes, sendo a decisão irrecorrível, não sujeita a pedido de reconsideração ou renovação da votação. VI. A ata da Assembleia registrará a observância de todos os procedimentos discriminados neste Regimento.

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Da Exclusão

Art. 20. A exclusão do Cooperado será feita:

I - por morte do Cooperado;

II - por dissolução da pessoa jurídica; III - por incapacidade civil;

IV- por deixar de atender os requisitos estatutários de ingresso ou permanência na SICREDI JOÃO PESSOA.

2. Compete ao Conselho de Administração registrar em ata os motivos da exclusão do associado.

Das Disposições Gerais

Art. 21. A retirada do capital social nos casos de demissão, eliminação ou exclusão só será feita

após a realização da Assembleia Geral Ordinária que aprovar as contas do exercício em que ocorreu a demissão, eliminação ou exclusão.

I. A restituição poderá ser efetuada a critério do Conselho de Administração em até 24 (vinte e quatro) parcelas mensais, iguais e consecutivas.

Capítulo VII

Da Organização Administrativa

Estrutura Organizacional

Art. 22 A SICREDI JOÃO PESSOA será estruturada de acordo com seus objetivos sociais,

para o atendimento ao quadro social com produtos e serviços financeiros próprios ou de convênio e contará com a seguinte estrutura organizacional:

I - Conselho de Administração; II - Diretoria Executiva;

III - Conselho Fiscal; IV - Comissão Eleitoral; V - Comissão de Ética; VI - Comissão de Crédito; VII -Quadro Funcional.

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10 I - Conselho de Administração

1. O Conselho de Administração será eleito na forma que disciplina o Estatuto Social e este Regimento. Tomará posse após a homologação de seus nomes pelo Banco Central do Brasil e permanecerão em exercício até a posse dos seus substitutos.

2. O Conselho de Administração será composto da forma como estabelece o Estatuto Social e reunir-se-á ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente sempre que necessário, por convocação do Presidente, do Vice-Presidente, pela maioria dos Conselheiros ou ainda pelo Conselho Fiscal.

3. O Mandato do Conselho de Administração é de 4 (quatro) anos, com renovação mínima de 1/3 (um terço) de seus membros ao final de cada período, permitida a reeleição do Presidente apenas uma vez consecutiva.

4. O perfil dos candidatos e o processo eleitoral se fará segundo o disposto no Regimento Eleitoral, por instrumento próprio e que faz parte integrante deste Regimento.

5. As convocações para reuniões do Conselho de Administração serão feitas pelo Presidente, com antecedência mínima de 05 (cinco) dias, e na sua falta pelo Vice-Presidente ou pela maioria dos Conselheiros.

I - Em caso de urgência, as reuniões extraordinárias poderão ser convocadas com até 24 (vinte e quatro) horas de antecedência.

6. O Conselho de Administração poderá solicitar presença de Diretores Executivos ou de Técnicos nas Reuniões.

7. Deverá constar como item da pauta da ordem do dia, a leitura da ata do Conselho Fiscal. 8. Todas as deliberações do Conselho de Administração deverão ser lavradas em atas e apresentadas nas Reuniões do Conselho Fiscal.

9. No processo de votação, ao Presidente será reservado o exercício do voto de desempate; 10. As reuniões acontecerão na própria sede, podendo, no entanto, serem realizadas em outro local, se assim for julgado conveniente pelo Presidente, desde que conste da convocação.

11. Os casos de vacância, ausências, suspensões ou impedimentos dos cargos serão definidos de acordo com o que disciplina o Estatuto Social.

II - Diretoria Executiva

1 . A Diretoria Executiva, composta pelo Diretor Presidente, Diretor Administrativo e Diretor Financeiro, será eleita pelo Conselho de Administração entre pessoas associadas ou não, que detenham capacitação técnica comprovada para o exercício do cargo, na forma do Estatuto

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11 Social, em consonância com este Regimento Interno e Regimento Eleitoral, disciplinado em seção própria.

2. Funções e Responsabilidades deverão ser exercidas em conformidade com o Estatuto Social.

III - Conselho Fiscal

1. O Conselho Fiscal eleito na forma que disciplina o Estatuto Social, tomará posse após a homologação de seus nomes pelo Banco Central do Brasil, e permanecerão em exercício até a posse de seus substitutos.

2. O Conselho Fiscal reunir-se-á ordinariamente uma vez por mês e, extraordinariamente, sempre que necessário.

3. Nas reuniões, poderá o Conselho Fiscal solicitar a presença do Presidente do Conselho de Administração ou Conselheiros de Administração, da Diretoria Executiva ou Diretores Executivos, ou ainda dos técnicos da Singular, para esclarecimentos, dentro da responsabilidade de cada um.

I. Havendo necessidade de esclarecimentos adicionais deverão recorrer à Central.

4. Para dirimir dúvidas sobre assuntos de competência da Diretoria Executiva, ou do Conselho de Administração, o Conselho Fiscal deverá requerer esclarecimentos aos responsáveis, quer por escrito ou através de reunião conjunta.

I. Nas reuniões conjuntas deverão ser lavradas atas próprias, do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal.

5. Cópia da ata da reunião, a ser assinada obrigatoriamente no final de cada uma delas, deverá ser encaminhada à Diretoria Executiva para leitura e apreciação, na próxima reunião do Conselho de Administração.

6. A Diretoria deve assegurar ao Conselho Fiscal instalações e equipamentos necessários ao cumprimento de suas funções, preservando-se a privacidade e confidencialidade de seus trabalhos e decisões.

7. O Conselheiro que, convocado regularmente, faltar a 03 (três) reuniões consecutivas ou 06 (seis) alternadas durante o exercício social, perderá o seu mandato, salvo se justificar previamente as suas faltas.

I. Somente será convocado reunião extraordinária, se fatos graves e urgentes que se justifique, e será sempre convocada pelo Coordenador.

II. Se o Coordenador não o fizer, caberá a qualquer de seus membros convocar reuniões do Conselho Fiscal, justificando os motivos.

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12 III. Só serão aceitas as justificativas para faltas às Reuniões, se forem, a seu juízo, realmente impeditivas do comparecimento.

8. Constituem motivos graves e urgentes para fins de convocação de Assembleia Geral Extraordinária, pelo Conselho Fiscal:

I. a reiterada prática, pela Diretoria Executiva, de atos que contrariem as normas legais e regulamentares, desde que previamente notificado o Conselho de Administração;

II. a prática de infração, de natureza grave, no trato dos negócios de interesse da Cooperativa; III. deixar a Diretoria Executiva, quando avisada, de instaurar sindicância e inquérito para apuração de irregularidades praticadas por cooperados ou por empregados, desde que previamente notificado o Conselho de Administração;

IV. a reincidência específica no cometimento de infrações graves, apontadas em atas; V. o desrespeito continuado e ostensivo às normas legais, estatutárias e regimentais;

VI. constatação de improbidade na prática de atos de administração ou negociais, por Diretores ou pela Diretoria, desde que previamente notificado o Conselho Fiscal.

9. Em caso de renúncia, impedimento, falecimento ou perda do mandato, dos membros efetivos do Conselho Fiscal, o Coordenador convocará o suplente, por ordem decrescente de idade.

IV - Comissão Eleitoral

1. O processo eleitoral será coordenado por uma Comissão composta por 3 (três) membros efetivos e 1 (um) suplente, sendo:

I. escolhidos e nomeados pelo Conselho de Administração, dentro do universo do quadro de cooperados que não acompanham a nominata de candidatos, não tenham sido eleitos para os mandatos estatutários vigentes e nem sejam parentes até 2º grau dos candidatos ou dos ocupantes de mandatos em curso, com mandato de 2 (dois) anos;

II. não integrantes do Conselho de Administração, do Conselho Fiscal ou Comitês/Comissões (Ex: Comissão de Crédito, Comissão de Construção etc.), vedado também exercer funções administrativas na Cooperativa (assessores e empregados);

2. As indicações deverão ocorrer até o dia 30 de novembro do ano anterior às eleições, através de Resolução do Conselho de Administração.

3. Na hipótese de o membro da Comissão Eleitoral consentir com a inclusão do seu nome em quaisquer das chapas concorrentes, deverá renunciar previamente ao cargo para o qual havia sido indicado, o fazendo expressamente antes da ocorrência do aludido fato, sob pena de indeferimento do registro de toda a chapa pela qual tenha pretendido concorrer.

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13 4. Ocorrendo renúncia de participante da Comissão Eleitoral, compete ao Conselho de Administração da Cooperativa designar o respectivo substituto.

5.. A Comissão Eleitoral, em sua primeira reunião, escolherá dentre os seus componentes aquele que irá exercer o cargo de Coordenador.

6. Membro que se desligar da Cooperativa, perderá, automaticamente, o cargo que ocupava na Comissão Eleitoral.

V – Comissão de Ética

1 - Cabe ao Conselho de Administração da Cooperativa (CAD), instituir a Comissão de Ética, a quem caberá o acompanhamento, divulgação e atualização do Código de Ética, com posterior envio ao Conselho de Administração para deliberação.

2 - A Comissão será composta por cinco membros: 1 (um) representante do CAD, 1 (um) da Diretoria Executiva, 1 (um) representante da Responsabilidade Social, 1 (um) do Conselho Fiscal e 1 (um) representante dos empregados por estes escolhidos, para um mandato de dois anos, cuja renovação coincidirá com a renovação/posse do conselho fiscal.

3 - Caberá à Comissão de Ética efetuar constante atualização e adequação do Código de Ética, promover sua divulgação para todos os interessados internos e externos, e proceder a instauração do devido procedimento ético disciplinar

4 - O Código de Ética deve ser divulgado em todos os sítios de meios de comunicação da Cooperativa e cabe à Comissão de Ética divulgar esta obrigatoriedade e acompanhar o seu cumprimento.

5 - É também atribuição da Comissão de Ética dirimir questões de interpretação de qualquer das disposições deste normativo, bem como tomar conhecimento e julgar os casos de violação, em consonância com o Conselho de Administração.

6 - Os processos de apresentação de sugestões e as denúncias de violação do Código de Ética deverão ser encaminhados à Comissão de Ética, que analisará e emitirá parecer em processo ético disciplinar e após remeterá para deliberação do Conselho de Administração.

VI - Comissão de Crédito

1. A Comissão de Crédito é um órgão auxiliar da SICREDI JOÃO PESSOA, indicados pelo Conselho de Administração, que obedecerá às regras definidas pelo Sistema através dos manuais específicos de Crédito e Gestão de Risco.

2. É constituído por 3 membros efetivos e 3 suplentes, todos associados, para um mandato de dois anos.

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14 3. Principais atribuições:

a- a correta adoção do Manual de Crédito e Gestão de Risco adotados pela Cooperativa; b - as operações de crédito, analisando-as e emitindo parecer quando necessário.

VII - Quadro Funcional

1. A SICREDI JOÃO PESSOA será estruturada com quadro de pessoal permanente, segundo o porte de suas atividades e atribuições.

2. Na medida do desenvolvimento das atividades, o quadro de pessoal poderá ser aumentado, a juízo da Diretoria Executiva.

3. Competirá ao Diretor Administrativo a supervisão dos trabalhos e da equipe de empregados. 4. Os empregados da SICREDI JOÃO PESSOA deverão ser submetidos a treinamentos e capacitação nas suas respectivas áreas preferencialmente com auxílio da CENTRAL.

5. A forma de recrutamento, seleção e contratação será realizada de acordo com os normativos emanados da CENTRAL.

6. As atribuições, responsabilidades e a hierarquia organizacional, constará de Manual específico, elaborado de acordo com o porte da SICREDI JOÃO PESSOA.

CAPÍTULO VIII

Da Organização do Quadro Social

Art. 23 - Compete a administração de cada Cooperativa organizar o seu quadro social,

obedecendo as diretrizes fixadas pela CENTRAL, com finalidade de:

I. facilitar o processo de transparência econômico-financeira e de desempenho, próprio e do SISTEMA;

II. comprometer o quadro associativo com o seu processo de desenvolvimento sustentado; III. construir um permanente canal de comunicação entre os administradores e seu quadro social;

IV. descentralizar a responsabilidade pela condução do empreendimento cooperativo;

V. manter um alto nível de satisfação de seus associados com uma política de produtos e serviços que atenda satisfatoriamente seus anseios;

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15 VI. contribuir para o desenvolvimento sustentado e modernidade do SISTEMA;

VII. implantar e manter dependência distribuída em pontos estratégicos de sua área de ação como forma de oferecer produtos e serviços para um maior número possível de associados, analisando a viabilidade econômica e financeira.

CAPÍTULO IX Do Processo Eleitoral

Disposições Gerais

Art. 24. O conjunto de atos e procedimentos praticados para a eleição dos componentes dos

órgãos sociais da SICREDI JOÃO PESSOA denomina-se processo eleitoral.

Art. 25. O processo eleitoral da SICREDI JOÃO PESSOA será conduzido integralmente pela

Comissão Eleitoral, com atribuições e responsabilidades previstas em Regimento Eleitoral específico.

Art. 26. Obedecerão ao disciplinamento neste Regimento, eleições para cargos no Conselho de

Administração e Conselho Fiscal.

Art. 27 . O Regimento Eleitoral NÃO poderá ser alterado 90 dias antes do início do Processo

Eleitoral”.

CAPÍTULO X Das Dependências

Art. 28. Constituem dependências da SICREDI JOÃO PESSOA:

I. a Sede;

II. os Pontos de Atendimento Cooperativo – (PA) III. os Pontos de Atendimento Transitório – (PAT)

Art. 29. A sede será voltada às tarefas de registro, processamento e controle de todas as

operações dos PAs .

Art. 30. Os Pontos de Atendimento Cooperativo, também denominados de Unidades de

Atendimento, serão instalados visando facilitar o acesso dos associados às operações e serviços oferecidos pela Cooperativa.

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Art. 31. São requisitos básicos para instalação e funcionamento de Ponto de Atendimento

Cooperativo:

I. prévia autorização da CENTRAL, mediante análise de plano de negócios (plano financeiro, plano mercadológico e plano operacional), acompanhado com estratégias de execução;

II. disponibilidade de corpo funcional treinado e equipamentos de informática compatíveis para realização das operações;

III. atendimento das normas operacionais e administrativas compatíveis com os requisitos do Sistema de Controles Internos;

IV. comunicação tempestiva do início do funcionamento ao Banco Central do Brasil.

Art. 32 O horário de atendimento do Ponto de Atendimento Cooperativo é livre, obedecida às

limitações decorrentes do relacionamento negocial com as outras instituições.

Art. 33 Os Pontos de Atendimento Transitório (PAT), constituem dependências transitórias,

fixa ou móveis, instaladas em feiras, congressos , seminários, e outros eventos, em local de grande fluxo temporário de associados.

Art. 34 Nas instalações e no funcionamento das dependências da Sede, PA, PAT, inclusive

quanto ao transporte e guarda de valores, a SICREDI JOÃO PESSOA deverá obedecer as normas oficiais e internas do SISTEMA sobre os requisitos mínimos de segurança.

CAPÍTULO XI

Das Operações e Administração dos Recursos

Operações

Art. 35 . Para a realização de seus objetivos sociais a SICREDI JOÃO PESSOA pode praticar

as seguintes operações:

I - captar, exclusivamente de associados, recursos e depósitos sem emissão de certificado; II - obter empréstimos e repasses de instituições financeiras nacionais ou estrangeiras, inclusive por meio de depósitos interfinanceiros;

III - receber recursos oriundos de fundos oficiais e, em caráter eventual, recursos isentos de remuneração ou a taxas favorecidas, de qualquer entidade, na forma de doações, empréstimos ou repasses;

IV - conceder créditos e prestar garantias, somente a associados, inclusive em operações realizadas ao amparo da regulamentação do crédito rural em favor de associados produtores rurais;

(17)

17 V - aplicar recursos no mercado financeiro, inclusive em depósitos à vista e depósitos interfinanceiros, observadas as restrições legais e regulamentares específicas de cada aplicação; VI - proceder à contratação de serviços com o objetivo de viabilizar a compensação de cheques e as transferências de recursos no sistema financeiro, de prover necessidades de funcionamento da instituição ou de complementar os serviços prestados pela cooperativa aos associados; VII - prestar os seguintes serviços, visando ao atendimento a associados e a não associados: a) cobrança, custódia e serviços de recebimentos e pagamentos por conta de terceiros a pessoas físicas e entidades de qualquer natureza, inclusive as pertencentes aos poderes públicos das esferas federal, estadual e municipal e respectivas autarquias e empresas;

b) correspondente no País, nos termos da regulamentação em vigor;

c) colocação de produtos e serviços oferecidos por bancos cooperativos, inclusive os relativos a operações de câmbio, bem como por demais entidades controladas por instituições integrantes do sistema cooperativo a que pertença, em nome e por conta da entidade contratante, observada a regulamentação específica;

d) distribuição de recursos de financiamento do crédito rural e outros sujeitos a legislação ou regulamentação específicas, ou envolvendo equalização de taxas de juros pelo Tesouro Nacional, compreendendo formalização, concessão e liquidação de operações de crédito celebradas com os tomadores finais dos recursos, em operações realizadas em nome e por conta da instituição contratante; e

e) distribuição de cotas de fundos de investimento administrados por instituições autorizadas, observada a regulamentação aplicável editada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). § 1º Os contratos celebrados com vistas à prestação dos serviços referidos nas alíneas "c" e "d" do inciso VII do caput devem conter cláusulas estabelecendo:

I - assunção de responsabilidade, para todos os efeitos legais, por parte da instituição financeira contratante, pelos serviços prestados em seu nome e por sua conta pela cooperativa contratada; II - adoção, pela contratada, de manual de operações, atendimento e controle definido pela contratante e previsão de realização de inspeções operacionais por parte dessa última;

III - manutenção, por ambas as partes, de controles segregados das operações realizadas sob contrato, imediatamente verificáveis pela fiscalização dos órgãos competentes;

IV - realização de acertos financeiros entre as partes, no máximo, a cada dois dias úteis; V - vedação ao substabelecimento; e

VI - divulgação pela contratada, em local e forma visível ao público usuário, de sua condição de prestadora de serviços à instituição contratante, em relação aos produtos e serviços oferecidos em nome dessa última.

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18 § 2º A cooperativa de crédito deve manter à disposição do BCB os contratos firmados com terceiros para a prestação dos serviços de que trata o inciso VII do caput, pelo prazo de cinco anos, contado a partir do término da vigência do contrato.

Art. 36. As características dos produtos, as taxas, os prazos, os limites mínimos e máximos e

outras condições aplicáveis às fontes de recursos e operações de crédito, serão estipulados em Resolução do Conselho de Administração da Cooperativa, seguindo orientação emanada da CENTRAL.

Administração Financeira

Art. 37 . A administração financeira caracterizar-se-á pela obediência aos requisitos mínimos

de segurança, liquidez e rentabilidade, na forma que o Sistema vier a regulamentar.

Art. 38 A SICREDI JOÃO PESSOA, deverá manter liquidez mínima, nos parâmetros

estabelecidos pelo Sistema e pela CENTRAL;

Art. 39. Os recursos captados nas diversas fontes de recursos, não direcionadas em imobilizado

e operações de crédito, deverão ser aplicados via CENTRAL (centralização financeira), obedecendo ao instituto da solidariedade financeira com a CENTRAL, visando o ganho em escala e previsão de novas oportunidades de negócio.

CAPÍTULO XII –

Do Disciplinamento Operacional

Controles Internos

Art. 40 . A SICREDI JOÃO PESSOA deve seguir o Manual de Controles Internos

desenvolvido pelo SISTEMA.

Art. 41 . O Sistema de Controles Internos deve englobar:

I. ação de, no mínimo, duas auditorias internas, anual, física, submetidas por Auditor da Central, devidamente habilitado, de comum acordo com as normas estabelecidas pelo SISTEMA; II. o cumprimento de normas legais, regulamentares e as internas do SISTEMA;

III. monitoramento das operações efetuadas, avaliando o risco de cada operação; IV. análise diária dos balancetes gerenciais;

(19)

19 VI. contínua avaliação dos riscos operacionais, legais e fiscais, de crédito, de liquidez;

VII. teste periódico de segurança dos sistemas de informática;

VIII. manter clara a definição das responsabilidades de cada componente da administração (Dirigentes e empregados);

IX. análise do seu desempenho em relação às demais SICREDIs e do sistema financeiro; X. análise contínua do mercado, prevendo a identificação de fatores externos e internos capazes de afetar a realização de objetivos sociais;

XI. mecanismos para tornar efetivo o contínuo suprimento de informações atualizadas e confiáveis a todos os empregados de sorte a que cada um, no seu nível de atuação, possa executar suas tarefas e desempenhar suas funções pelas quais seja responsável.

Art. 42 . Compõe ainda o sistema de controles internos os mecanismos de segurança aos

associados depositantes, com a participação pela SICREDI JOÃO PESSOA de um Fundo Garantidor, na forma que vier a ser definido pelo SISTEMA e na forma da legislação vigente.

Sigilo das Informações

Art. 43 . A SICREDI JOÃO PESSOA conservará sigilo em suas operações ativas, passivas e

de serviços prestados aos seus associados, de acordo com a legislação em vigor.

Art. 44. Somente terão acesso às informações de associados, em razão de ofício:

I -. os Conselheiros de Administração; II -. os Diretores Executivos;

III -. os Conselheiros Fiscais;

IV - os empregados da própria SICREDI JOÃO PESSOA; V -. os Auditores Internos da CENTRAL;

VI -. o Poder Judiciário;

VII. - as Comissões Parlamentares de Inquéritos,

VIII-. As Casas do Congresso Nacional, uma vez aprovado os pedidos pelo plenário; IX - . e o Banco Central do Brasil .

Art. 45 . A quebra de sigilo bancário constitui crime e sujeita os responsáveis à pena prevista

na Lei 7.492/86, que trata dos Crimes Contra o Sistema Financeiro Nacional, especialmente o previsto no seu artigo 18.

Art. 46 – É crime violar sigilo de operações ou de serviço prestado por instituição financeira

ou integrante do sistema financeiro de distribuição de títulos mobiliários de que tenha conhecimento, em razão de ofício e sua pena é reclusão de 1 a 4 anos e multa. Os crimes do Sistema Financeiro são inafiançáveis.

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20

Art. 47. Ao prestar informações e esclarecimentos pelo poder judiciário, a cooperativa deverá

fazer constar do ofício, observações de que se revestirão sempre do mesmo caráter sigiloso, só podendo a eles ter acesso as partes legítimas da causa, que deles não poderão servir-se para fins estranhos à mesma.

CAPÍTULO XIII

Formação e Utilização do FATES

Art. 48 O. FATES - Fundo de Assistência Técnica Educacional e Social, está previsto na Lei

5764/71, destinado a prestação de assistência aos associados, seus familiares e, quando previsto no estatuto, aos empregados da Cooperativa, constituído de no mínimo 5% ( cinco por cento), das sobras líquidas apuradas no exercício, deverá ser utilizado pela SICREDI JOÃO PESSOA, da seguinte forma :

I. Assistência Técnica: destinado a prestação de orientação e de serviços variados à cooperativa e ao corpo associativo, e servirá tanto na parte operacional (programas e projetos de interesse do associado, padrões de produção de serviços, metas a serem cumpridas que impliquem aumento de produção e/ou produtividade, etc.), como na parte executiva, com orientação e acompanhamento de técnicos especializados ( assistência jurídica , reestruturação, auditoria etc.) que pode ser realizada diretamente ou mediante convênio com entidades especializadas. II. Educacional, abrange a realização de treinamentos diversos, como cursos específicos destinados aos sócios, seus familiares, dirigentes, empregados ( se previsto no Estatuto Social) e técnicos da Cooperativa, bolsas de estudo, aquisição de livros, palestras, reuniões de esclarecimentos e despesas educacionais ( matrícula, mensalidades de cursos de empregados e dirigentes ) com objetivo de melhorar o conhecimento e a prática do cooperativismo, como o desempenho da Cooperativa nos seus vários níveis de atividade.

III. Social, destinado a constituição e manutenção de programas na área social, promovendo intercâmbio de visitas a outras Cooperativas, organizando atividades coletivas que visam melhorar a integração entre dirigentes e associados, familiares e empregados da Cooperativa

Art. 49. A SICREDI JOÃO PESSOA deverá, antes de realizar qualquer tipo de despesa,

verificar se aquela despesa se enquadra no sentido dedutível do montante já constituído do FATES, ou até mesmo, do montante que vai ser constituído no exercício

Art. 50. A utilização do FATES tem como referencial básico dos outros tipos de reserva, a

vinculação com o objetivo específico para o qual foi constituído, não podendo, em nenhuma hipótese, ser aplicado em fins diversos de sua destinação.

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21

Art. 51. O Conselho de Administração da SICREDI JOÃO PESSOA, aprovará e apresentará a

aplicação dos recursos à A.G.O, que deverá conter item constante da pauta da mesma.

Art. 52. A Coordenação da aplicação dos recursos do FATES será realizada pela Diretoria

Executiva, com efetivo controle do Conselho Fiscal.

CAPÍTULO XIV

Remuneração dos Membros dos Órgãos Sociais

Disposições Gerais

Art. 53. Os valores de remuneração do Conselho de Administração e da Diretoria Executiva,

bem como das cédulas de presença do Conselho Fiscal e da Comissão de Crédito serão definidos, anualmente, pela Assembleia Geral Ordinária, e entrarão em vigor, para efeito de pagamento, no mês seguinte ao da realização da mesma.

Art. 54. Os Diretores e Conselheiros eleitos somente serão empossados, após a aprovação de

seus nomes pelo BACEN, quando então terão direito a remuneração.

Dos Proventos e Benefícios

Art. 55. Deverá ser fixado anualmente pela Assembleia Geral Ordinária os seguintes proventos

I. Valor dos Honorários para Conselho de Administração e Diretoria Executiva;

II . Valor da Cédula de Presença do Conselho de Administração, Fiscal e Comissão de Crédito;

Art. 56 O Conselho de Administração poderá deliberar sobre os seguintes benefícios aos seus

conselheiros, Diretoria Executiva e empregados: I. Seguro de Vida em Grupo;

II Previdência Privada.

III Plano de Saúde, Plano Odontológico e Plano de Medicamentos IV Vale alimentação, nos termos da legislação vigente.

Art. 57 . Terão direito a diárias, os Conselheiros, Diretores, membros das demais Comissões,

associados e empregados, quando à disposição da SICREDI JOÃO PESSOA, para participação de eventos do Sistema SICREDI ou do interesse deste, fora de sua sede social.

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22 I. Consideram-se eventos de que trata o caput deste artigo, as reuniões mensais nas Centrais, Seminários, workshops, encontros e cursos de aperfeiçoamento em cooperativismo de crédito; treinamentos e outros de interesse do Sistema.

Art. 58. Os valores das diárias serão definidos pelo Conselho de Administração.

CAPÍTULO XV Destinação dos Resultados

Art. 59 . As Cooperativas são sociedades de pessoas, com forma e natureza jurídica próprias,

de natureza civil, NÃO SUJEITAS A FALÊNCIA, constituídas para prestar serviços financeiros aos associados, distinguindo-se das demais sociedades, tendo como uma das características que o retorno das sobras líquidas do exercício, ou sua perda será rateado proporcionalmente às operações realizadas pelo associado, salvo deliberação em contrário da Assembleia Geral;

Art. 60 O Conselho de Administração da SICREDI levará à deliberação da Assembleia Geral

Ordinária, que se realizar anualmente nos 03 (três) primeiros meses após o término do exercício social.

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