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Ministério da Educação Secretaria de Educação Básica Diretoria de Apoio a Gestão Educacional

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Ministério da Educação

Secretaria de Educação Básica

Diretoria de Apoio a Gestão Educacional

Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa

Slides produzidos a partir do caderno:

“Currículo no ciclo de alfabetização: perspectivas para uma educação do campo”

Educação do Campo Unidade 01

Brasília 2012

(2)

Iniciando a conversa...

• A unidade 01 da Educação do Campo traz uma reflexão

sobre três temas:

Currículo

Concepções de Alfabetização

Avaliação no primeiro ciclo do Ensino Fundamental para as

(3)

Os objetivos dessa unidade são:

 Aprofundar a compreensão sobre o currículo nos anos iniciais do ensino fundamental e a definição de direitos de aprendizagem e de desenvolvimento nas áreas da leitura e escrita;

 Entender a concepção de alfabetização na perspectiva do letramento;

 Compreender a importância da avaliação no ciclo de alfabetização, analisando e construindo instrumentos de avaliação e de registro de aprendizagem;

 Construir, coletivamente, o que se espera em relação aos direitos de aprendizagem e desenvolvimento no ciclo de alfabetização.

(4)

Currículo no ciclo de alfabetização: introduzindo a

discussão sobre a educação do campo

Currículo das escolas do campo

Currículo das escolas do campo

Necessidade de considerar o contexto e as relações de

trabalho, convívio social e com a natureza para a

construção de um currículo para as escolas do campo

“Assim, a vocação do homem

a de ser sujeito e não objeto (...),não

existem senão homens concretos (não existe

homem no vazio).(...) O homem

É um ser de raízes espaço-temporais. (FREIRE, 1980,

p.34)

(5)

 Currículo- trazer a especificidade, não esquecendo do global;  Escola como espaço de convivência;

 Na ação pedagógica, as dimensões do fazer relativas às diferentes práticas sociais estejam estreitamente articuladas ao ensino;

sociais estejam estreitamente articuladas ao ensino;

 Professor- Postura Política-pedagógica;

(6)



O princípio de articulação entre escola e outros

espaços sociais é que deve orientar a organização

temporal do currículo. As experiências sociais das

comunidades devem ser o ponto de partida para a

definição das prioridades, de modo a ser fortalecer as

capacidades

de

ação

individual

e

coletiva

dos

estudantes.

(7)

Escola Vivências

“Aprender a ler e escrever já não é, pois, memorizar sílabas, palavras ou frases, mas refletir criticamente sobre o próprio processo de ler e escrever e sobre o profundo significado da linguagem”. (Freire, 1981)

(8)

Perspectiva assumida:

o

Alfabetização Viva

o

Prática Interdisciplinar

Reconhecimento da bagagem de

o

Reconhecimento da bagagem de

conhecimentos do aluno

o

“A educação se constitui como um ato

político e de conhecimento (FREIRE,

(9)

Mas, por que a educação é um ato político?

...defendermos a educação como ato

político implica termos uma intencionalidade

clara no sentido de que o processo

educativo contribua com a emancipação

...defendermos a educação como ato

político implica termos uma intencionalidade

clara no sentido de que o processo

educativo contribua com a emancipação

educativo contribua com a emancipação

humana, a formação de sujeitos autônomos,

críticos, solidários, reflexivos, que valorizem

suas raízes culturais, fortalecendo os laços

das crianças com a sua

educativo contribua com a emancipação

humana, a formação de sujeitos autônomos,

críticos, solidários, reflexivos, que valorizem

suas raízes culturais, fortalecendo os laços

identitários das crianças com a sua

(10)

Alfabetização e letramento no campo:

desafios e perspectivas

História sobre os métodos de alfabetização

“Famílias silábicas”- prioriza as funções

de memória e identificação gráfica;

Trabalho mecânico e abstrato;

Desligado do contexto da criança;

Lê partes, não o todo.

PARTES TODO

Método conhecido como “Métodos Sintéticos”;

Método utilizado predominantemente na Antiguidade e

Idade Média.

(11)

 Fins do séc. XVIII- Criação dos

“Métodos Analíticos”

TODO PARTES

TODO PARTES

o

Leitura Global;

o

Exploração da memória visual;

o

Parte do interesse da criança o estudo das partes

(interesse ocasional ou espontâneo);

(12)

Métodos analíticos-sintéticos

o

Estudo da língua a partir de unidades maiores;

o

Após, concentra-se no estudo das partes (sílabas) para a

formação de novas palavras;

o

O estudo limitado apenas por palavras ou frases compostas

pelas famílias silábicas já conhecidas pelos alunos deram

origem a sentenças e textos artificiais.

(13)

Limites dos métodos

a)Propostas

de

alfabetização

descontextualizadas.

Não

leva

em

consideração

a

bagagem

cultural

dos

c)Não trabalham com textos

que

fazem

parte

do

cotidiano

do

aluno,

causando uma falsa ideia

sobre

a

finalidade

da

bagagem

cultural

dos

alunos;

b)Metodologias

que

desconsideram o saber da

criança sobre o sistema de

escrita;

sobre

a

finalidade

da

escrita;

d)Consideram SEA(Sistema

Escrito Alfabético) como um

simples código.

(14)

Teoria de

Paulo Freire

o Apesar de possuir características dos métodos analíticos-sintéticos, sua concepção contextualizada e crítica da educação, do homem como sujeito histórico e cultural e da língua como produção viva e dinâmica da sociedade, não se identifica com o mecanismo dos métodos de ensino citados anteriormente.

(15)

A

psicogênese

da língua escrita

o Descoberto que as crianças formulam hipóteses sobre o Sistema de Escrita;

o Dupla precursora: Emília Ferreiro e Ana Teberosky-TEORIA “Psicogênese da TEORIA “Psicogênese da língua escrita”;

o Alfabetização vista como um processo complexo, onde as crianças elaboram respostas sobre o sistema de escrita;

(16)

o

...é preciso uma metodologia de

alfabetização que leve em conta a

complexidade do processo de

aprendizagem da escrita: que parta das

aprendizagem da escrita: que parta das

hipóteses formuladas pelas crianças sobre

o sistema de escrita e, ao mesmo tempo,

organize reflexões intencionais e

(17)

Alfabetizar letrando: o que é isto?

Alfabetização na perspectiva do letramento

Inserção do aprendiz nas práticas de

leitura e escrita;

Contato com diferentes gêneros textuais

Contato com diferentes gêneros textuais

(aqueles que circulem na comunidade do aluno);

Na prática pedagógica não se separa

a ação de alfabetizar e a de letrar. As duas ações

“caminham” juntas.

(18)

Refletir coletivamente...

o

Qual a realidade- social, econômica, cultural,

ambiental- em que nossa escola se insere?

o

o

Como criar situações de uso real e significativo

Como criar situações de uso real e significativo

de leitura e escrita no processo de

(19)

Oralidade e cultura escrita no campo

o

Alfabetização

 Exige uma ação continuada

o

Campo

 Pouca circulação da escrita

“(...) o aprendizado da técnica só fará sentido se

“(...) o aprendizado da técnica só fará sentido se

ele se fazer em situações sociais que propiciem

práticas de uso. Não adianta aprender uma

técnica e não saber usá-la, afirma Soares. Neste

sentido, o uso social é que dá sentido ao domínio

da técnica.” (GALVÃO e LEAL, 2005, p. 13)

(20)

Alguns pontos relevantes:

Oralidade- central para o trabalho na

escola do campo;

Valorização dos saberes locais e as

estratégias

didáticas

de

alfabetização

e

letramento;

letramento;

Práticas educativas contextualizadas;

Crianças

que

residem

no

campo:

participação social no conjunto de práticas

culturais,

ritualístico-religiosas,

políticas

e

cívicas;

(21)

Realidade concreta infantil

temas geradores de

debate;

Povos do campo: culturas predominantemente

Povos do campo: culturas predominantemente

orais;

Criar situações de escrita;

(22)

Ferreira e Leal (2006) concebem, assim,

que o ciclo:

 Possibilita a elaboração de

uma estrutura curricular que

favorece

a

continuidade,

a

interdisciplinaridade

e

a

participação;

 Possibilita-nos

negar

a

perspectiva

conteudista

de

“quanto já se sabe sobre” para

uma perspectiva multicultural

da diversidade de saberes,

práticas e valores construídos

pelo grupo;

 Pode

colaborar

para

a

negação

de

uma

lógica

excludente

e

competitiva

(quem vai chegar primeiro?)

para uma lógica da inclusão e

da solidariedade (partilha de

saberes e de pensares);

pelo grupo;

 Pode promover a negação de

uma busca de homegenização

para

uma

prática

de

reconhecimento

da

heterogeneidade

e

da

diversidade

cultural

e

de

percursos individuais de vida.

(23)

Avaliação e Progressão escolar no ciclo de

alfabetização

o

Currículo: eixo estruturante do cotidiano escolar;

o

Progressão por Ciclos de Aprendizagem;

Ciclo de Alfabetização: bloco de três anos. Justifica-se,

o

Ciclo de Alfabetização: bloco de três anos. Justifica-se,

dentre outros motivos, porque as crianças precisam de

tempo para se apropriar dos processos interativos no

espaço escolar.

(24)

o

Ideia de avaliação contínua; ou seja, ao longo do processo

educativo;

o

Uso de instrumentos de avaliação adequados;

o

Avaliação diagnóstica;

o

Quadros de acompanhamento da aprendizagem;

(25)

Sugestões de leitura:

o ALBUQUERQUE, Eliana Borges Correia de. Conceituando alfabetização e letramento. In: SANTOS, Carmi Ferraz, MENDONÇA, Márcia. Alfabetização e letramento: conceitos e relações. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.

o ARROYO, Miguel G. Pedagogias em Movimento: o que temos a aprender dos movimentos sociais? In: Currículos sem fronteira, v. 3, n. 1, pg. 28-49, jan/jun, 2003. Disponível em:

http://www.curriculosemfronteiras.org/vol3iss1articles/arroyo.pdf

o CALDART, Roseli Salete, PALUDO, Conceição, DOLL, Johannes (org.). Como se formam os

sujeitos do campo: idosos, adultos, jovens, crianças e educadores. Brasília, PRONERA,

NEAD, 2006. Disponível em: http://pt.scribd.com/doc/95886831/como-se-formam-os-sujeitos-do-campo.

o FREITAS, Luiz Carlos de. Ciclos de Progressão Continuada: vermelho para as políticas públicas. Eccos Revista Científica. n. 1, v. 4, jun, 2002. Disponível em: http://redalyc.uaemx/pdf/715/71540105.pdf

Referências

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