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Relatório Trimestral. Centro Hospitalar Algarve, E.P.E.

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Centro Hospitalar Algarve, E.P.E.

janeiro a setembro de 2016

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Serviço Financeiro, Planeamento e Controlo de Gestão Relatório Trimestral 2016

Índice

1. INTRODUÇÃO ... 1 2. ANÁLISE DA PRODUÇÃO ... 1 3. ORÇAMENTAL ... 3 3.1. DESPESA ... 3 3.2. RECEITA ... 4

4. LEI DOS COMPROMISSOS E PAGAMENTOS EM ATRASO ... 5

5. ANÁLISE ECONÓMICA – FINANCEIRA ... 7

5.1. CUSTOS ... 7

5.1.1. Custo das Matérias Vendidas e Matérias Consumidas ... 8

5.1.2. Fornecimentos e Serviços Externos ... 10

5.1.3. Custos com o Pessoal ... 12

5.2. PROVEITOS E GANHOS ... 13

5.2.1. Vendas e Prestações de Serviços ... 13

5.2.2. Outros Proveitos ... 15 5.3. RESULTADOS ... 16 5.4. BALANÇO ... 17 5.4.1. Ativo ... 17 5.4.2. Passivo ... 18 6. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ... 19 6.1. DEMONSTRAÇÃO RESULTADOS ... 19 6.2. BALANÇO ... 21

6.3. DEMONSTRAÇÃO FLUXOS CAIXA ... 24

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I N TR O D U ÇÃ O

Relatório Trimestral 2016 janeiro a setembro janeiro a junho

Serviço Financeiro, Planeamento e Controlo de Gestão

1. INTRODUÇÃO

O presente relatório tem como objetivo apresentar uma análise sucinta da atividade desenvolvida pelo Centro Hospitalar do Algarve (CHAlgarve) tanto em termos de atividade assistencial como em termos económico-financeiros, face ao período homólogo do ano anterior, evidenciando o grau de execução orçamental das diferentes rubricas e a análise dos desvios ocorridos.

Com a sua elaboração pretende-se dar cumprimento, entre outros, à alínea e) do número 1 do Despacho n.º 14277/2008, de 23 de maio, do Ministro de Estado e das Finanças.

Pretende-se ainda com este documento analisar a execução do: - Orçamento aprovado pela Lei nº. 7-A/2016 e 30 de março;

- Contrato-Programa que foi assinado em junho de 2016 entre a ARS Algarve e o CHAlgarve.

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A N Á LI SE D A PR O D U ÇÃ O 1

Serviço Financeiro, Planeamento e Controlo de Gestão

Relatório Trimestral 2016 janeiro a setembro

2. ANÁLISE DA PRODUÇÃO

No quadro seguinte, são identificadas as linhas de produção, a sua execução e variação no face ao período homólogo e a execução do Plano Estratégico.

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A N Á LI SE D A PR O D U ÇÃ O 2

Relatório Trimestral 2016 janeiro a setembro

No âmbito das Consultas Externas verificou-se uma diminuição nas Primeiras Consultas de 2.843 consultas face ao ano anterior, representando uma diminuição de 4,4%, no entanto a taxa de execução face ao duodécimo do Plano Estratégico de 2016 é de 99,9%

No Internamento registou-se uma diminuição de 12 doentes saídos face ao período homólogo, em termos totais, pois os GDH Cirúrgicos apresentam uma diminuição de 3,5% o que representa menos 268 doentes face a 2015, ficando a sua taxa de execução pelos 75,5% relativamente ao Plano Estratégico.

O Serviço de Urgência aumentou a sua produção global em 6.003 atendimentos face ao mesmo período em 2015. É de referir que o SONHO só foi implementado nas Sub´s em março/abril de 2015.

Quanto ao GDH de Ambulatório este apresenta um aumento de 556 doentes face ao período homólogo, o que representa um aumento de 3,9%. No entanto os GDH Médicos contribuem com uma diminuição de 162 doentes que é compensada com o aumento de 718 doentes nos GDH Cirúrgicos que apresenta um aumento de 16,9% e uma taxa de execução nos 81,9% relativamente ao Plano Estratégico.

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O R ÇA M EN TA L 3

Relatório Trimestral 2016 janeiro a setembro

3. ORÇAMENTAL

O CHAlgarve como Entidade Pública Reclassificada passou a integrar o Orçamento Estado. Assim começamos o presente documento pela análise da Execução do Orçamento aprovado pela Lei nº 7-A/2016 de 30 de março. Importa deixar assinalado que o princípio do Orçamento de Estado é os fluxos de caixa, pelo que esta análise não refletirá a realidade económico-financeira do CHAlgarve. Assim quando analisarmos a despesa estamos na realidade a analisar pagamentos e recebimentos ao analisar a receita.

3.1. DESPESA

No terceiro trimestre do ano, o CHAlgarve aumentou os compromissos assumidos face ao período homólogo em 12,3%, quanto à taxa de execução esta apresenta o valor de 94,52% de compromissos assumidos face à dotação orçamental, ou seja, a manter-se este nível de execução o orçamento será insuficiente para o ano 2016.

Quadro 2 – Execução Orçamental Despesa – Fonte DGO em novembro 2016

O maior acréscimo, em valor absoluto, ocorre na Aquisição de Bens e Serviços com um aumento de 13.295.214€ e nas Remunerações Certas e Permanentes no valor de 4.498.456€, o que corresponde a um aumento percentual de 17,8% e 8,1% respetivamente.

O aumento das Remunerações Certas e Permanentes deve-se á reposição de vencimentos. Nesta área importa salientar que a orçamentação das remunerações foi realizada com base nos vencimentos de novembro de 2015 (alínea f) do ponto n.º 24) da circular nº 1379 da DGO: as dotações destinadas a despesas com pessoal serão ajustadas até à entrada da proposta do OE2016 em linha com as decisões que o governo vier a tomar (ponto n.º 25).

A Lei n.º 159 -A/2015,de 30 de Dezembro prevê a progressiva eliminação da redução remuneratória na Administração Pública.

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O R ÇA M EN TA L 4

Relatório Trimestral 2016 janeiro a setembro

O orçamento publicado é a proposta apresentada pelo CHAlgarve, não tem em consideração este aumento, pelo que o CHAlgarve não tem orçamento suficiente para os pagamentos aos funcionários nos termos que a lei n.º 159-A/2015 determina.

Em setembro as Despesas com Pessoal apresentam um aumento de 7,2% face ao período homólogo, o detalhe desta variação é apresentada no quadro abaixo.

Quadro 3 – SEO Evolução das despesas com pessoal

Quanto às restantes rubricas, os maiores aumentos percentuais verificam-se na rubrica de Juros e Outros Encargos (430,6%), devido a processo judicial referente ao Processo nº 1266/15 do BNP Paribas Factor e Centro Ortopédico Phoenix, e nas Outras Despesas Correntes (302,9%) devido à anulação do PEC de 2011 e 2013. Quanto á na rubrica de Despesas de Capital esta apresenta uma redução de 19,2%. Ainda de salientar que a estrutura da despesa caracteriza-se pelos pagamentos da rubrica Despesas com o Pessoal 58,9% e na Aquisição de Bens e Serviços 40,2% e tendo as restantes rubricas apenas uma ponderação de 0,8%.

3.2. RECEITA

Quanto á Execução Orçamental da Receita no terceiro trimestre o CHAlgarve apresenta uma taxa de execução da Receita Cobrada de 77,43 % e uma diminuição face ao período homologo de 15,6%, que resulta da integração dos Saldos Iniciais que em 2015 foram de 20.000.000€ e em 2016 de 200.000€

Relativamente à receita do ano, verificou-se um acréscimo face a 2015, este acréscimo ocorreu na rubrica das Vendas de Bens e Serviços com um aumento de 8.293.802€ (6,2%) referente ao adiantamento do Contrato-Programa e da receita própria.

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LE I D O S C O M PR O M IS SO S E PA G A M EN TO S E M A TR A SO 5

Relatório Trimestral 2016 janeiro a setembro

4. LEI DOS COMPROMISSOS E PAGAMENTOS EM ATRASO

Importa referir que esta análise resulta da aplicação do LCPA que entrou em vigor em 2012 e tem como objetivo o não aumento da dívida, ou seja, em ultima instância, acomodar a despesa nos limites da receita cobrada. A questão que se têm colocado é se esta legislação é exequível na área da saúde. Por enquanto toda a legislação em vigor obriga-nos a cumprir nomeadamente a LOE de 2016.

Quadro 5 - LCPA1 – Fonte ACSS em outubro de 2016

Da análise do quadro acima pode-se verificar que os CHAlgarve têm fundos disponíveis bastante reduzidos. Esta situação decorre da despesa assumida estar a ser superior à receita cobrada.

Os Produtos de empréstimos contraídos nos termos da lei iniciaram em março de 2015 e refere-se a uma linha de financiamento específica criada pela Tutela para o tratamento da Hepatite C, a qual é monitorizada diretamente pela ACSS.

Apesar da divida a fornecedores em 2016 ser inferior à do período homologo em 28,8%, a divida vencida em 2016 é superior à de 2015, o que é um fator de preocupação.

Quadro 6 - Pagamentos em atraso a Fornecedores Externos

Dado a redução da divida a fornecedores verificar-se a redução do Prazo Médio de Pagamento a Fornecedores Externos, que no 3º Trimestre de 2016 apresenta uma redução de 42 dias relativamente ao período homólogo, sendo que quando comparado com o 2º trimestre de 2016 verifica-se um ligeiro acréscimo resultante do aumento da divida vencida.

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LE I D O S C O M PR O M IS SO S E PA G A M EN TO S E M A TR A SO 6

Relatório Trimestral 2016 janeiro a setembro

Desde o início de 2015 que o PMP do CHAlgarve tem vindo a reduzir, esta situação resulta do fato de em 2015 o CHAlgarve ter conseguido regularizar a divida vencida devido ao valor em tesouraria referente ao Aumento de Capital verificado no final de 2014, levando a uma diminuição significativa de 28,8% nos pagamentos em atraso.

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A N Á LI SE E C O N Ó M ICA – F IN A N CE IR A 7

Relatório Trimestral 2016 janeiro a setembro

5. ANÁLISE ECONÓMICA – FINANCEIRA

Passamos a analisar a execução do Contrato-Programa, relativamente à parte económico-financeira. Este documento foi assinado em junho do corrente ano e apresenta uma perspetiva económico-financeira do CHAlgarve no final de 2016.

5.1. CUSTOS

Dos dados da atividade económica global do período em análise, apresentados no quadro abaixo, destacamos os seguintes:

1. Os Custos Totais registaram uma diminuição de 3,18% face ao período homólogo, correspondendo a um decréscimo da despesa em 4.496.275€, resultando numa taxa de execução em relação ao duodécimo do Orçamento de 86,3%.

2. A Estrutura de Gastos apresenta o seguinte ponderação: CMVMC (28,83%), FSE (11,73%), Custos com Pessoal (55,45%) e restantes custos (4,0%);

3. Os CMVMC diminuíram 11,77%, os FSE aumentaram 1,41%, e os Gastos com Pessoal sofreram um aumento de 2,16%, face ao período homólogo.

4. Nos Custos e Perdas Financeiras houve um aumento de 131.497€ face ao período homólogo derivado à deliberação do CA em se pagar juros de mora referente a processos que decorriam em contencioso, colocados pelos fornecedores BNP Paribas Factor e Centro Ortopédico Phoenix.

Quadro 8 – Custos

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A N Á LI SE E C O N Ó M ICA – F IN A N CE IR A 8

Relatório Trimestral 2016 janeiro a setembro

5.1.1. Custo das Matérias Vendidas e Matérias Consumidas

De acordo com o quadro abaixo, é possível verificar que o Custo das Mercadorias Vendidas e Matérias Consumidas (CMVMC) apresenta, face ao período homólogo, um decréscimo de 11,77%.

Quadro 9 – Custo das Mercadorias Vendidas e Matérias Consumidas

Os Produtos Farmacêuticos apresentam uma diminuição em comparação ao período homólogo de 13,4% em que nos Medicamentos houve uma diminuição de custos de 14,6% (-5.156.965€).

Este decréscimo está relacionado:

 Com o registo das notas de crédito referentes ao programa de financiamento para o tratamento da hepatite C.

Com a regularização dos créditos Apifarma os quais em 2016 estão a ser abatidos nos consumos, sendo que este procedimento em 2015 só foi efetuado no fecho do ano económico.

Assim, se a esta análise retirarmos estas variáveis, no sentido de perceber se há ou não acréscimo de custos com os Produtos Farmacêuticos, e deste modo garantir a comparação com o período homólogo, verificamos um acréscimo de 3,57% face a 2015 (1.047.123), conforme apresentado no quadro abaixo.

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A N Á LI SE E C O N Ó M ICA – F IN A N CE IR A 9

Relatório Trimestral 2016 janeiro a setembro

Quadro 10

A dispensa gratuita de medicamentos é uma variável que representa um acréscimo de despesa, sendo que uma vez mais se destaca o tratamento da Hepatite C.

Os encargos com os Medicamentos dispensados em Ambulatório representam em 2016, 86,75% dos custos com Medicamentos, e sofreu um aumento face ao período homólogo de 1.813.579€, com um aumento de 89 doentes no total das diferentes patologias

Quadro 11 – Medicamentos Dispensados em Ambulatório, por Patologia

Fonte: SICA em 8 de novembro de 2016

Recorde-se que nesta área o CHAlgarve tem pouca capacidade de intervenção uma vez que estamos perante a dispensa gratuita de Medicamentos, prescrita em legislação, à exceção dos valores de “Outras Patologias” onde se inscrevem medicamentos dispensados a utentes por despacho do CA do CHAlgarve.

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A N Á LI SE E C O N Ó M ICA – F IN A N CE IR A 10

Relatório Trimestral 2016 janeiro a setembro

Quanto ao Material de Consumo Clinico houve uma diminuição de 1,7%, a qual resulta da diminuição da atividade assistencial. É de referir ainda que estas rubricas são responsáveis por 98,72% do custo total do CMVMC, representando os Produtos Farmacêuticos um peso de 83,47% e o Material de Consumo Clínico um peso de 15,25%.

5.1.2. Fornecimentos e Serviços Externos

Na rubrica Fornecimentos e Serviços Externos geraram até setembro de 2016 um custo total de 16.055.108€, representando um aumento face ao período homólogo de 1,41% (223.145€).

Este aumento é verificado essencialmente ao nível do FSE, sendo que estes crescem 4,23% (541.903€), analisando de seguida com mais detalhe este aumento de despesa.

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A N Á LI SE E C O N Ó M ICA – F IN A N CE IR A 11

Relatório Trimestral 2016 janeiro a setembro

Sobre a análise desta rubrica importa referir que os valores apresentados não refletem de forma fidedigna a realidade do CHAlgarve, uma vez que os custos apresentados têm por base os documentos de despesa entrados na contabilidade do CHAlgarve. Ora para se efetuar o fecho do mês nos “times” exigidos à instituição, quando efetuamos o fecho do mês, os documentos de despesa relacionados com as prestações de serviços em junho ainda não chegaram ao serviço da contabilidade.

Para corrigir esta limitação no corrente ano optou-se por começar a realizar a especialização das rubricas com peso relevante em FSE e assim a Demonstração de Resultados apresentar de forma fidedigna a realidade do CHAlgarve. Contudo estes registos contabilísticos por determinação superior foram anulados com a justificação que com estes registos, os períodos homólogos deixavam de ser comparáveis, pelo que atualmente os registos contabilísticos refletem a orientação recebida.

Assim e em termos comparativos passamos a analisar as principais variáveis:

- Subcontratos: apresenta uma redução de despesa de 10,56% o qual resulta do decréscimo verificado nos trabalhos executados no Ministério da Saúde. Ao nível de subcontratação de atividade em outras entidades verifica-se um crescimento de 2,11% com exames realizados no exterior nas seguintes áreas: Imagiologia (Medicina Nuclear) e nos Outros (Neurofisiologia);

- FSE: esta rubrica em setembro de 2016, aumentou 541.903€ face ao período homólogo, este aumento resulta essencialmente de:

FSE I: o aumento das despesas correntes (podem resultar de registo dos

documentos de despesa em tempo mais útil):

está relacionado com uma concessão de cogeração que o CHAlgarve realizou com a SUCH Dalkia. Este contrato de concessão resulta dos seguintes resultados: Custos: 142.112€ Proveitos: 323.755€.

FSE II: o aumento de 6,57% (118.255€) face ao período homólogo resulta do

aumento de Honorários (180.121€).

FSE III: o aumento de 4,05% (324.350€) deve-se essencialmente à rubrica de:

Conservação e Reparação um aumento de 16,36% (375.119€), que se verifica essencialmente nos fornecedores Acciona que tem o outsourcing das oficinas do CHAlgarve e com a SUCH que detém um contrato de assistência ao equipamento médico do CHAlgarve, no valor de 114.583€.

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A N Á LI SE E C O N Ó M ICA – F IN A N CE IR A 12

Relatório Trimestral 2016 janeiro a setembro

5.1.3. Custos com o Pessoal

Os custos com o pessoal ascenderam aos 75.927.547€, mais 1.604.664 € que no período homólogo, correspondendo a um aumento em percentagem de 2,16%.

Quadro 13 – Custos com o Pessoal

Este aumento não reflete o aumento de custo que o CHAlgarve está a ter com pessoal, dado por um lado em junho o registo de custos quase não existir por força da especialização efetuada o ano transacto, e por outro o CHAlgarve apenas regista o custo do trabalho suplementar no momento de pagar e não no período em que ele é efetuado, havendo especialização apenas no final do ano, para regularização da situação.

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A N Á LI SE E C O N Ó M ICA – F IN A N CE IR A 13

Relatório Trimestral 2016 janeiro a setembro

Assim para melhor percepção do aumento desta despesa, analisemos os montantes pagos:

Quadro 14

Verificou-se o aumento de despesa paga em 5.426.472€ ou seja, até setembro o CHAlgarve pagou mais 7,11% face ao mesmo período do ano transato. Este aumento está relacionado entre outras variáveis com a entrada de novos colaboradores e a Reposição salarial.

5.2. PROVEITOS E GANHOS

Os Proveitos e Ganhos, no período em análise, atingem o montante de 139.376.935€, tal montante representa uma diminuição, face ao período homólogo de 7,97%.

Quadro 15 – Proveitos e Ganhos

5.2.1. Vendas e Prestações de Serviços

No período em análise, as Vendas e Prestações de Serviços ascenderam a 131.700.593€, representando uma diminuição de 4,56% face ao período homólogo.

Ao nível da execução do Contrato-Programa – Valor de Produção, o CHAlgarve apresenta uma taxa de 92% ou seja está com um desvio de 7.318.835€ face ao valor contratado. Desta análise importa realçar:

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A N Á LI SE E C O N Ó M ICA – F IN A N CE IR A 14

Relatório Trimestral 2016 janeiro a setembro

1. Parte do acréscimo resulta da especialização de incentivos em 2016 no valor de 4.504.438€ sendo que em 2015 esta variável não se encontrava especializada. 2. Implementação do plano de contas de 2016, uma vez que em 2015 havia linhas

do Contrato-Programa que estavam a ser registadas na conta 76, a saber:

 Internos: 1.524.943€;

 A conta 7121 foi desdobrada para identificar as linhas de financiamento do Contrato-Programa, facto não verificado em 2015 o que levou à acumulação de linhas de financiamento na mesma rubrica económica.

Ao nível dos subsistemas / Utentes destacamos:

As taxas moderadoras tiveram um decréscimo de 887.086€. Esta variação resulta da entrada da nova legislação em vigor e da descida de atividade, no entanto, em Agosto de 2016, o CHAlgarve implementou o SITAM (Sistema Informação das Taxas Moderadoras) esperando a um aumento de receita nos próximos meses.

Por outro lado em 2015 o valor das taxas inclui valores das SUB’s (agosto a dezembro)

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Relatório Trimestral 2016 janeiro a setembro

5.2.2. Outros Proveitos

Quanto aos outros proveitos destacamos:

 O aumento dos Proveitos Suplementares em 70,60% (324.249€) diz respeito essencialmente á Exploração Privada das Instalações devido à concessão realizada com a SUCH Dalkia;

 E o aumento de 12,18% (43.691€) nas Transferências Correntes Obtidos com Protocolo com o INEM, devido à faturação em tempo útil.

 Na conta Proveitos e Ganhos Financeiros houve uma diminuição de 1.782.068€ face ao período homólogo que resulta da regularização dos créditos Apifarma transferindo da conta 78 para a conta 61 – medicamentos.

 A diminuição de 8.541.612€ da conta Proveitos e Ganhos Extraordinários deve se ao facto de não termos anulado no período do exercício de 2015, a especialização do contrato de programa dos anos anteriores.

Refira-se ainda que a conta Outros Proveitos apresenta uma redução de 7.867.681€, o qual resulta essencialmente da transferência de registo para a conta de Prestações de Serviços devido à implementação do plano de contas em 2016, tal como acima explicado.

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Relatório Trimestral 2016 janeiro a setembro

5.3. RESULTADOS

O Resultado Líquido do Período é de 2.452.195€, uma situação claramente menos favorável do que a verificada no período homólogo.

O Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos demonstra uma redução no desempenho de 37,4% em termos operacionais.

No entanto estes resultados estão influenciados devido aos factos: 1. Não haver registos na conta 67 - Provisões do Período;

2. Na conta 62 - Fornecimentos e Serviços Externos apenas reflete os documentos de despesa chegados ao CHAlgarve nos primeiros dias de setembro, ou seja não reflete os contratos da despesa em execução para o período em análise. Esta situação tinha sido alvo da retificação através da especialização de custos por forma a garantir que as Demonstrações de Resultados refletissem a realidade do CHAlgarve, contudo em abril, o CHAlgarve recebeu orientações para não efetuar esse procedimento, o qual foi retificado pelo Órgão de Gestão do CHAlgarve, pelo que os seus registos contabilísticos refletem as orientações recebidas;

3. No final do ano são efetuadas especializações de encerramento que durante o período em análise não são efetuadas, sobretudo ao nível dos custos com pessoal;

4. Na especialização do Contrato-Programa 2016 ainda está contabilizada os valores dos incentivos, ao contrário do período homólogo.

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Relatório Trimestral 2016 janeiro a setembro

5.4. BALANÇO

O Ativo em setembro de 2016 é de 635.489.847€, constatando-se uma redução de 1,13% em relação ao período homólogo no valor de 7.294.174€.

O Capital Próprio sofreu uma redução nos Resultados Transitados e Resultados do Exercício, de 131,85%.

O Passivo total é de 638.388.080€, diminuiu 0,74%, ainda tem um peso de 100,46% do total do Ativo.

Quadro 19 – Resumo do Balanço

5.4.1. Ativo

A rubrica mais representativa é a de Divida de Terceiros com 376.105.382€ apresentando um acréscimo de 67,98% e representam 59,18% do ativo, o aumento deve-se à contabilização das faturas do Contrato-Programa. No entanto esta variável esta a ser compensada no Passivo em Adiantamento de Clientes uma vez que os recebimentos mensais são contabilizados a titulo de Adiantamento de Clientes por contrapartida do Contrato-Programa assinado.

As Imobilizações Corpóreas com 9.262.585€ apresentam um decréscimo de 13,40%. Quanto à liquidez houve uma redução das disponibilidades com uma diminuição de 24,97% em valores absolutos corresponde a uma diminuição de 1.010.774€.

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Relatório Trimestral 2016 janeiro a setembro

Mencione-se ainda a redução verificada nas existências de 17,36%, a qual resulta:

1. Em 2015 as notas de crédito referentes à Hepatite C ainda não estavam registadas e em 2016 encontra-se tudo regularizado;

2. O CHAlgarve está com dificuldade na assunção de compromissos a qual tem originado uma gestão de stocks até ao limite da rotura

5.4.2. Passivo

Os Adiantamentos de Clientes representam o 92,35% do passivo com 589.532.143€, sofreu um aumento de 1,55% (8.984.571€).

A rubrica com maior peso Fornecedores sofreu uma redução de 26,14%, esta redução de (6.695.375€) deve-se ao pagamento da divida a fornecedores com verbas do aumento de capital em 2014 e transitadas para 2015.

A maior variação de 51,27% diz respeito aos Outros Credores, este aumento de (768.934€) deve-se ao aumento da divida com a ARS Algarve nas rubricas de Contratação de Serviços Médicos e FSE em 2016.

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D EM O N ST R A ÇÕ ES F IN A N CE IR A S 19

Relatório Trimestral 2016 janeiro a setembro

6. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 6.1. DEMONSTRAÇÃO RESULTADOS

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D EM O N ST R A ÇÕ ES F IN A N CE IR A S 20

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D EM O N ST R A ÇÕ ES F IN A N CE IR A S 21

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D EM O N ST R A ÇÕ ES F IN A N CE IR A S 23

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D EM O N ST R A ÇÕ ES F IN A N CE IR A S 24

Relatório Trimestral 2016 janeiro a setembro

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D EM O N ST R A ÇÕ ES F IN A N CE IR A S 25

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D EM O N ST R A ÇÕ ES F IN A N CE IR A S 26

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D EM O N ST R A ÇÕ ES F IN A N CE IR A S 27

(31)

D EM O N ST R A ÇÕ ES F IN A N CE IR A S 28

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Referências

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