ISE 2010
Revisão do Questionário
Workshop com as Empresas
Dimensão Econômico-Financeira
Carlos Eduardo Lessa Brandão
São Paulo, 20 de abril de 2010 GVces – Fundação Getulio Vargas
Cronograma
Processo de Revisão
Destaques da revisão
Agenda
Revisão Questionário (maio a junho)
Workshops Empresas
Consulta Pública
Audiência Pública – 9 de junho
Convite (maio)
Inscrição (junho a 20 de agosto)
Versão final Questionário (julho)
Preenchimento eletrônico (agosto e setembro)
Verificação (setembro a novembro)
cronograma
• Atualização (conceitos, práticas) • Efetividade na seleção
• Isonomia
• Expectativas das partes interessadas
• Aderência com desafios e aspectos atuais críticos
Processo de Revisão - Norteadores
• Ser composto por empresas que se destacam pelo seu
compromisso e alinhamento estratégico com a
sustentabilidade e pela adoção de práticas
• Ser um referencial do
desempenho das ações deste tipo de empresas
• Ser um indutor de boas práticas nas empresas, contribuindo com o desenvolvimento sustentável
•
Suficientemente ‘genérico’ para aplicar-se a diferentes
empresas (porte e setores de atuação)
•
Equilíbrio entre generalidade x efetividade
•
Desempenho qualitativa (dificuldade em comparar
desempenhos qualitativos)
•
Extensão x Profundidade: número de questões viável para
empresas
•
Questões fechadas e objetivas
•
Verificação por amostragem (não auditoria)
•
Evolução gradual → compromisso em não provocar rupturas
(“alvo móvel”)
limites da
revisão
•
Resultados do ISE em 2009
• Indique para quais ativos intangíveis a companhia adota
políticas específicas:
a) Capital organizacional
b) Capital humano
c) Capital da informação
d) Capital reputacional
e) Nenhuma das anteriores
(D) Política
corporativa
correspondente
• A empresa adota política contínua de esclarecimento aos
funcionários sobre defesa da concorrência ?
(P) Para responder a esta pergunta
analisar
se a companhia
considera
os valores da defesa da concorrência em suas políticas
corporativas.
Esta questão se aplica inclusive para empresas
monopolistas em seu setor de atuação.
(D) Política
corporativa
correspondente
Sob orientação da SEAE
• No serviço de fornecimento de energia, por exemplo, uma empresa pode ser monopolista, não tendo competição na prestação de serviço. Acontece que ela precisa adquirir energia para realizar o fornecimento. Grande parte dessa energia que ela adquire tem preço e oferta fixa, também não havendo
possibilidade de competição, tais leilões de energia são efetivamente regulados.
• Ocorre que existe parcela dessa energia que a distribuidora pode negociar no “mercado livre”, ou seja, pode haver necessidade de adquirir a energia além do contratado nos leilões regulados ou vender um possível excesso de
energia contratada. Essa possibilidade demonstra a hipótese de competição com outras distribuidoras de energia. Nesse mercado de energia livre, o
preço não é mais fixo, podendo variar de acordo com a competição. Cerca de 25% da energia negociada pelas distribuidoras advém desse mercado livre em que há competição pelas distribuidoras pelo insumo.
• Além da energia, a distribuidora também precisa comprar outros produtos, como transmissores, cabos de energia etc. Nesse mercado há concorrência também. Assim como ela, outras distribuidoras demandam os mesmos produtos.
• Por fim, outra possibilidade seria o caso de verticalização na cadeia de energia. Por exemplo, casos em que a distribuidora pertence ao mesmo grupo econômico da geradora de energia. Nesse caso, seria possível a realização pelas mesmas de práticas anticompetitivas verticais.
• Para corroborar a importância da promoção da concorrência em empresas, mesmo que concessionárias de serviços públicos, podemos citar um caso concreto em que a Secretaria de Acompanhamento Econômico já foi
demandada anteriormente.
• Uma empresa concessionária de serviços públicos, monopolista em seu mercado prestador, solicitou as nossas considerações sobre possíveis práticas anticompetitivas que ela estaria supostamente sofrendo. Isso
porque ela demanda a compra de um determinado insumo que é produzido por poucas empresas.
• A concessionária alegou que estaria sofrendo práticas de abuso de posição dominante por essas empresas produtoras que estariam elevando por
demais o preço do insumo.
• Em respostas às supostas práticas, a concessionária afirmou que estava elaborando uma estratégia para tentar abaixar o preço cobrado. Todavia, a Secretaria alertou que a tal estratégia poderia ser considerada como uma prática anticoncorrencial, não sendo esta a melhor saída para a
concessionária.
• Ou seja, por desconhecimento da defesa da concorrência, a concessionária iria praticar uma medida anticompetitiva em resposta à outra medida
anticompetitiva sendo passível de punição e independente de ser vítima de uma prática anticompetitiva.
• O simples fato de a empresa ser concessionária de serviço público, ainda monopolista no setor, não significa que a promoção de defesa da
concorrência não se aplica a mesma.
•
Se SIM para a PERGUNTA 5, indique dentre os tipos de risco
abaixo, aqueles cuja quantificação
também
considera aspectos
socioambientais de curto, médio e longo prazo:
a) Concessão de Crédito ou Acesso ao Crédito (Liquidez)
b) Mercado
c) Reputação
d) Legal
e) Operacional
f) Estratégico
g) Nenhuma das anteriores
Substituindo ECO 5.4, 5.4.1, 5.4.2, 5.5 e 5.6
• Se sim para a PERGUNTA 5, como parte do processo de gestão de risco de mercado, as posições mantidas nos instrumentos financeiros derivativos:
a) Têm seu valor calculado de acordo com a menor freqüência de variação de sua cotação (5.5)
b) Estão sujeitas a limites máximos de exposição financeira (5.6)
c) São submetidas periodicamente (mínimo mensal) a teste de estresse (5.4.2)
d) Se restringem aos fins exclusivos de proteção (hedge) (5.4)
e) Divulga separadamente a exposição que visa a proteção patrimonial (hedge) de outras posições (quando aplicável) (5.4.1)
f) A companhia não usa este tipo de instrumento
Substituindo ECO 5.4, 5.4.1, 5.4.2, 5.5 e 5.6
(P) As alternativas “a”, “b” e “c” se referem a quaisquer tipos de operações com instrumentos financeiros derivativos. A opção “e” se refere ao caso em que os instrumentos derivativos são utilizados para mais de uma finalidade, ou seja, para proteção (evitar perdas) e para buscar ganhos eventuais.
(D) Política de gestão de riscos corporativos, aprovada pelo Conselho de Administração e exemplos de aplicação para as opções escolhidas.
•
Indique quais aspectos estão previstos no Plano de
Contingência da companhia:
a) Desastres naturais
b) Impactos ambientais
c) Questões sociais
d) Impactos em infra-estrutura / operacionais (incluindo
Tecnologia da Informação)
e) Nenhuma das anteriores
f) Não possui plano de contingência
• Definição de Plano de Contingência a ser incluída no Glossário:
– Plano de Contingência: também chamado de planejamento de riscos, plano
de continuidade de negócios ou plano de recuperação de desastres.
Tem o objetivo de descrever as medidas a serem tomadas por uma empresa, incluindo a ativação de processos manuais, para fazer com que seus
processos vitais voltem a funcionar plenamente, ou num estado minimamente aceitável, o mais rápido possível, evitando assim uma paralisação prolongada que possa gerar maiores prejuízos a corporação, como a fuga de acionistas, grandes perdas de receita, sanções
governamentais, problemas jurídicos para os dirigentes, abordagens maliciosas da imprensa, fuga de funcionários para os concorrentes e até mesmo, em casos extremos, o fechamento da empresa.
Dada a grande importância deste processo seu custo deve estar incluído no escopo de novos projetos.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Plano_de_conting%C3%AAncia
ECO 8
(cont.)
• Indique por meio de quais instrumentos a companhia implanta medidas de defesa da concorrência:
a) Cartilhas informativas
b) Palestras especialmente preparadas sobre o tema
c) Cursos (Direito da Concorrência, condutas éticas concorrenciais ou matérias semelhantes)
d) Orientação especial para funcionários relacionados diretamente com a área comercial, visando mitigar riscos de envolvimento em condutas anticompetitivas
e) Nenhuma das anteriores
f) Não possui instrumentos para defesa da concorrência
(P) Refere-se a ações desenvolvidas pela companhia contra práticas de formação de cartel. Esta questão se aplica inclusive para empresas
monopolistas em seu setor de atuação.
• A companhia divulga suas demonstrações financeiras seguindo
normas internacionalmente aceitas, além do padrão contábil
brasileiro ?
– Ao seguir o IFRS, a pergunta fica dispensável
• Nos últimos 5 anos a companhia, ou administradores (quando aplicável): a) Foi condenada por decisão final em processo administrativo aberto pela
Secretaria da Receita Federal, ou órgão equivalente no exterior
b) Foi processada administrativamente por infrações à ordem concorrencial, de acordo com a Lei 8.884/94, ou legislação equivalente no exterior
c) Recebeu de seus auditores independentes alguma ressalva ou parecer adverso ou abstenção na emissão de parecer por limitações ao trabalho (de Acordo com as Normas Brasileiras de Contabilidade), ou equivalentes no exterior, em suas demonstrações financeiras
d) Nenhuma das anteriores