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Ata nº1
No dia vinte e sete de maio de dois mil e dezanove, pelas dez horas, na sala de reuniões junto à direção, reuniram-se os elementos do júri para definir os parâmetros de avaliação, respetiva ponderação dos métodos de seleção a utilizar, bem como as grelhas classificativas e sistema de valoração final do método para o procedimento concursal comum, para ocupação de três postos de trabalho em regime de contrato em funções públicas por tempo indeterminado, para a carreira e categoria de assistente operacional nas escolas do Agrupamento de Escolas do Bonfim, Portalegre, de acordo com a legislação em vigor e aplicável a este procedimento, decidindo o seguinte:
Locais de trabalho: Estabelecimentos do Agrupamento de Escolas do Bonfim. Métodos de seleção:
Nos termos do artigo 36.º da LTFP e do artigo 5.º da Portaria n.º 125-A/2019, aplicam-se os métodos de seleção obrigatórios Prova de Conhecimentos (PC), Avaliação Psicológica (AP), Avaliação Curricular(AC) e Entrevista de Avaliação de Competências (EAC).
Os candidatos que estejam a cumprir ou a executar atribuição, competência ou atividade caracterizadoras do posto de trabalho em causa, bem como no recrutamento de candidatos em situação de valorização profissional que, imediatamente antes, tenham desempenhado aquela atribuição, competência ou atividade, nos termos do n.º 2 do artigo 36.º da LTFP, os métodos de seleção a aplicar são a Avaliação Curricular (AC) e a Entrevista de Avaliação de Competências (EAC).
Os restantes realizam Prova de Conhecimentos, Avaliação Psicológica e Entrevista de Avaliação de Competências.
A Prova de Conhecimentos (PC) visa avaliar os conhecimentos académicos e, ou, profissionais e as competências técnicas dos candidatos necessárias ao exercício das funções descritas no n.º 8 do aviso de abertura. Será valorada de 0 a 20 valores e com expressão até às centésimas.
Tipo, forma e duração da prova de conhecimentos: Escrita, de escolha múltipla, com a duração de 60 minutos, sem consulta de bibliografia.(50 questões x 2 pontos = 100 pontos (20 valores)
Temas da prova de conhecimentos: Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas; Avaliação de Desempenho de Pessoal Não Docente (SIADAP); Estatuto do Aluno e Ética Escolar; Segurança na Escola.
Bibliografia necessária:
Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas — LTFP, aprovada pela Lei n.º 35/2014, de 20 de junho (artigos 70.º a 76.º, inclusive, 79.º a 83.º, inclusive, 88.º a 90.º, inclusive e Anexo a esta Lei, 133.º a 135.º, inclusive, 176.º, 177.º e 180.º a 193.º inclusive);
- Lei n.º 66 -B/2007, de 28 de dezembro (Título IV — SIADAP3), na sua redação atual. - Lei n.º 51/2012, de 5 de setembro;
- Plano de Segurança Interno da Escola Sede do Agrupamento (Escola Secundária Mouzinho da Silveira).
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Todas as referências aos diplomas legais mencionados, entende-se feita para a legislação/alterações e/ou versão mais recente em vigor à data da publicação do presente aviso. A referida legislação/bibliografia, está disponível na página eletrónica do Agrupamento de Escolas do Bonfim. Avaliação psicológica (AP) visa avaliar, através de técnicas de natureza psicológica, aptidões, caraterísticas de personalidade e competências comportamentais dos candidatos e estabelecer um prognóstico de adaptação às exigências do posto de trabalho a ocupar, tendo como referência o perfil de competências definidas para os assistentes operacionais nas escolas. A avaliação psicológica realiza-se em duas fases por aplicação de instrumentos de avaliação psicológica (Anexo 1), através dos níveis classificativos de Elevado, Bom, Suficiente, Reduzido e Insuficiente, aos quais correspondem, respetivamente, as classificações de 20, 16, 12, 8 e 4 valores.
À medida que, cada fase, está concluída as psicólogas informam o júri dos resultados obtidos pelos candidatos. No final do processo, para cada candidato, será elaborado um relatório individual cujos resultados ficam registados em ata do júri.
Avaliação curricular (AC) visa analisar a qualificação dos candidatos, designadamente a habilitação académica ou profissional, percurso profissional, relevância da experiência adquirida e da formação realizada, tipo de funções exercidas e avaliação de desempenho obtida. Para tal serão considerados e ponderados os elementos de maior relevância para o posto de trabalho a ocupar, e que obrigatoriamente são os seguintes: Habilitação Académica de Base ou Curso equiparado (HA), Experiência Profissional (EP), Formação Profissional (FP) e Avaliação de Desempenho relativa ao último período, não superior a 3 anos, em que o candidato cumpriu ou executou atribuição, competência ou atividade idênticas às do posto de trabalho a ocupar, pontuada da seguinte forma (1-Inadequado; 3-Adequado; 4-Relevante; 5-Excelente). Aos candidatos que não possuam avaliação de desempenho por motivos não imputáveis ao próprio (devidamente comprovados), serão atribuídos 3 pontos. Aos candidatos sem avaliação de desempenho – zero pontos. A pontuação atribuída será valorada 4 vezes - AD= 4 ( 0; 1; 3;4 ou 5)
A avaliação curricular será expressa numa escala de 0 a 20 valores com valoração às centésimas, sendo a classificação obtida através da média aritmética ponderada das classificações dos elementos a avaliar, calculada da seguinte forma: AC = (HA + 2 EP + FP + AD) /5
Para tal serão considerados e ponderados os elementos de maior relevância para os postos de trabalho a ocupar e que são os seguintes:
Habilitação académica de base (HAB) ou curso equiparado, graduada de acordo com a seguinte pontuação: Vinte valores – habilitação de grau académico superior; dezasseis valores – 10º, 11.º ou 12.º ano de escolaridade ou de cursos que lhes sejam equiparados; catorze valores – 9º ano ou curso que seja equiparado; doze valores - 6º ano ou curso que seja equiparado; dez valores -1º ciclo do Ensino Básico, concluído.
Experiência profissional (EP) – tempo de serviço no exercício das funções inerentes no exercício de funções em realidade social, escolar e educativa no contexto onde desempenhará as funções para as quais se promove o presente procedimento concursal, contados até à data de abertura do presente procedimento concursal, de acordo com a seguinte pontuação: vinte valores – Mais que 1460 dias, contados; dezasseis valores – entre 1095 e 1459 dias; dez valores – menos de 1095 dias. Só serão consideradas as declarações em que o tempo de serviço esteja expresso em dias.
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Formação profissional (FP) – formação profissional direta ou indiretamente relacionada com a área funcional a recrutar. Será valorada com um mínimo de 8 valores a atribuir a todos os candidatos, à qual acresce, até um máximo de 20 valores, o seguinte: doze valores – formação diretamente relacionada com a área funcional, num total de 50 ou mais horas; dez valores – formação diretamente relacionada com a área funcional, num total de 25 até 49 horas; oito valores – formação indiretamente relacionada, num total de 50 ou mais horas;
Entrevista Avaliação de Competências (EAC) visa avaliar, numa relação interpessoal, informações sobre comportamentos profissionais diretamente relacionados com as competências essenciais para o exercício da função, sendo avaliada segundo níveis classificativos de Elevado, Bom, Suficiente, Reduzido e Insuficiente, aos quais correspondem, respetivamente, as classificações de 20, 16, 12, 8 e 4 valores. Será efetuada pelos elementos do Júri.
A classificação final (CF) dos candidatos expressa-se numa escala de 0 a 20 valores, com valoração às centésimas em resultado da média aritmética ponderada das classificações quantitativas obtidas em cada método de seleção.
CF = 45% PC + 25% AP+ 30% EAC ou
CF = 55% AC + 45% EAC
Serão excluídos do procedimento, nos termos do n.º 10 do artigo 9.º da Portaria n.º 125-A/2019, de 30 de abril, os candidatos que obtenham uma valoração inferior a 9,5 valores num dos métodos ou fases de seleção, não lhes sendo aplicado o método ou fase seguinte.
Atendendo à urgência do presente procedimento concursal, a aplicação dos métodos de seleção será faseada nos termos do artigo 7.º da Portaria n.º 125 -A/2019, de 30 de abril, da seguinte forma:
a) Aplicação, num primeiro momento, à totalidade dos candidatos, do primeiro método de
seleção obrigatório;
b) Aplicação do segundo método obrigatório apenas a parte dos candidatos aprovados no
método imediatamente anterior, a convocar por tranches sucessivas de 10 (dez) candidatos, por ordem decrescente de classificação, respeitando a prioridade legal da sua situação jurídico-funcional, até à satisfação das necessidades;
c) Dispensa de aplicação do segundo método aos restantes candidatos, que se consideram
excluídos, quando os candidatos aprovados nos termos das alíneas anteriores satisfaçam as necessidades de recrutamento do procedimento concursal.
Os candidatos aprovados no método de seleção obrigatório a convocar para a realização do segundo método, são notificados por uma das formas previstas do artigo 10.º, por remissão do n.º2 do artigo 25.º, ambos da Portaria n.º 125-A/2019, de 30 de abril.
Os candidatos que obtenham uma valoração inferior a 9,5 valores no método de selecção (AC) consideram-se excluídos da lista unitária de ordenação final.
Critério de desempate: em caso de igualdade de valoração, têm preferência na ordenação final os candidatos que se encontrem em situações configuradas pela lei como preferenciais (artº 27º da Portaria nº 125-A/2019, de 30 de abril).
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Subsistindo, ainda, a igualdade, a ordenação dos candidatos que se encontrem em situação de igualdade de valoração e em situação não configurada pela lei como preferencial, é efetuada, de forma decrescente, tendo por referência os seguintes critérios:Aos candidatos que realizam AC - 1º Valoração da experiência profissional (EP); 2º Valoração da formação profissional (FP); 3º Preferência pelo candidato de menor idade. Aos candidatos que realizam prova de conhecimentos
-Preferência pelo candidato de menor idade.
Não é permitido o uso de telemóveis ou outros dispositivos tecnológicos durante a realização da prova de conhecimentos. Para a realização da mesma, apenas, será permitido o uso de caneta azul ou preta.
Estiverem presentes na reunião, as psicólogas do agrupamento, no momento de tratar os procedimentos para aplicação do método “Avaliação Psicológica”.
Não havendo mais nada a tratar encerrou-se a reunião e lavrou-se a presente ata que vai ser assinada pelos elementos do júri:
Joaquim Manuel Lopes Correia Rosinda Maria Pintado Batista Martins Joana Maria Meira dos Santos Catela
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Anexo 1