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Padroês de ocorrência de cavalos marinhos (Syngnathidae, Hippocampus Reide, Ginsburg 1932) no santuário do Rio Vaza Barris - SE

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CETRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS APLICADAS

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PESCA E AQUICULTURA - DEPAQ

PADRÕES DE OCORRÊNCIA DE CAVALOS MARINHOS (SYNGNATHIDAE, HIPPOCAMPUS REIDI, GINSBURG, 1932) NO ESTUÁRIO DO RIO

VAZA-BARRIS, SE

PRISCILA MONISE DOS SANTOS SANTANA

São Cristóvão/ SE 2015

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PRISCILA MONISE DOS SANTOS SANTANA

PADRÕES DE OCORRÊNCIA DE CAVALOS MARINHOS (SYNGNATHIDAE, HIPPOCAMPUS REIDI, GINSBURG, 1932) NO ESTUÁRIO DO RIO

VAZA-BARRIS, SE.

Monografia apresentada à disciplina de “Trabalho de Conclusão de Curso II”, sob orientação do Prof. Dr. Roberto Schwarz Júnior, como requisito parcial à obtenção do grau de bacharel em

Engenharia de Pesca, pela

Universidade Federal de Sergipe.

São Cristóvão/ SE 2015

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DEDICATÓRIA

Pequenos, grandes, de estimação e produção todos foram, são e serão fundamentais em nossos estudos, pesquisas e descobertas. Companheiros e amigos são os responsáveis pela realização deste sonho. Muitas vezes doaram suas vidas sem egoísmo ou ressentimento para que pudéssemos aprender mais a cada dia. No início, foi enorme a minha insegurança e muitos foram os meus erros. Aprendi a ver vocês com outros olhos, diferentes daqueles com os quais estava acostumada. Assumir, então, o risco de parecer cruel aos olhos daqueles que estão de fora, conscientes de que tudo sempre foi realizado com muito respeito. Obrigado por ensinar um pouco mais da vida e por ser o maior e melhor motivo que me fez chegar aonde cheguei. "No semblante de um animal que não fala, há todo um discurso que somente um espírito sábio pode realmente entender" (Mahatma Gandhi).

Dedico esse trabalho à todas as criaturas do mar e principalmente aos cavalos-marinhos, seres que têm uma beleza invulgar que me fascina e me encantam de uma maneira inspiradora!

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AGRADECIMENTOS

Hoje, vivo uma realidade que parece um sonho, mas, foi preciso muito esforço, determinação, paciência, perseverança, ousadia e maleabilidade para chegar até aqui, e nada disso eu conseguiria sozinha. Minha eterna gratidão a todos aqueles que colaboraram para que este trabalho fosse concluído.

Primeiro, agradeço a Deus e a minha Santa Terezinha por te me iluminado e dado sabedoria para conseguir essa vitória!

Agradeço aos meus pais, Sergio e Mônica por abdicarem dos seus próprios sonhos para a realização dos meus, sou eternamente grata e amo demais vocês!

Não posso deixar de agradecer a TODA minha família, que por gestos, atitudes e palavras de incentivo, colaboraram para conclusão desse trabalho, em especial meu Galego e Bú.

Agradeço em especial a uma pessoa que me acompanhou durante todas as etapas desse trabalho, com dedicação e total disponibilidade, meu namorado Bruno, essa é mais uma vitória que realizaremos juntos. Te amo!

Agradeço ao meu orientador Roberto e Ana por terem confiado em mim e me dado a oportunidade de trabalhar com a coisa que mais amo na Engenheira de Pesca, os Cavalos-marinhos.

Ao grupo que foi criado para trabalhar com os cavalos-marinhos: Roberto, Ana, Marcel, Camilo, Marcinha, Rosu, Japa, Allan, Srº Curega, essa trabalho não seria realizado sem a participação de cada um de vocês. Muito obrigado!

A Fundação Boticário, pelo apoio e incentivo ao projeto.

Por fim, aos meus amigos e professores da UFS Analee, Kadja, Lay, Lanys, Inajara, Jefté, Milico, Marcinha e Vanessa.

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SUMÁRIO

LISTA DE TABELAS ... 7 LISTA DE FIGURAS ... 8 RESUMO ... 10 1. INTRODUÇÃO ... 12 2. OBJETIVOS ... 15 2.1 OBJETIVO GERAL ... 15 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS... 15 3. MATERIAL E MÉTODOS ... 15 3.1 ÁREA DE ESTUDO ... 15 3.2 MÉTODOS DE AMOSTRAGEM ... 21 4. RESULTADOS ... 26 4.1 PARÂMETROS AMBIENTAIS ... 26 4.2 PARÂMETROS ABIÓTICOS ... 28 4.3 RAZÃO SEXUAL ... 29 4.6 DENSIDADE ... 34 4.7 SUBSTRATO DE APOIO ... 35 4.8 DADOS MORFOMÉTRICOS ... 36 4.9 CONSERVAÇÃO... 37 4.10. COMPOSIÇÃO DO GRUPO ... 38 5. DISCUSSÃO ... 38 CONCLUSÃO ... 41 REFERENCIAS... 43

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1- Datas das realizações das doze coleta ... 26

Tabela 2- Mínimo e máximo dos parâmetros abióticos obtidos nos pontos amostrais durante as 12 coletas ressaltando a variação de Maré. ... 29

Tabela 3- Número de Hippocampus reidi capturados janeiro a dezembro de 2014 nos três pontos. ... 31

Tabela 4- Padrões de coloração dos peixes encontrados ao longo das 12 coletas feitas no ano de 2014 nos três pontos (Caruara, Riacho da Baleia e Viral). ... 33

Tabela 5- Quantidade de observações mensais em cada coleta. ... 35

Tabela 6- Principais substratos de apoio. ... 35

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - (A) Hippocampus reidi, cavalo-marinho do focinho longo; (B) Hippocampus reidi, fêmea adulta. ... 13 Figura 2 - Área de abrangência do presente trabalho destacando o município de Aracaju. (Fonte: SEMARH,2012). ... 16 Figura3 - Área de localização dos três pontos estudados. ... 18 Figura 4 - Área de estudo Viral margem esquerda do rio Vaza - Barris. ... 18 Figura 5 - ( A) “Viral” com a presença de ação antrópica, bares flutuantes, banhistas e tráfego náutico; (B) “Viral” bar flutuante a poucos metros do ponto da área de coleta. 19 Figura 6 - Área de estudo Caruara margem esquerda do rio Vaza-Barris. ... 19 Figura 7- (A) Caruara vista da chegada ao ponto de amostragem; (B) Caruara área de vegetação de mangue. ... 20 Figura 8- Área de estudo Riacho da Baleia margem direita do rio Vaza-Barris. ... 20 Figura 9- (A) Riacho da Baleia, ecossistema de ocorrência de cavalos-marinhos (vegetação de mangue);(B) Riacho da Baleia local denominado como “prainha” onde existe presença humana. ... 21 Figura 10- Pescador local (Srº. Curega) que auxilia nas coletas desde o inicio e a canoa motorizada que faz o transporte da equipe. ... 21 Figura 11- Procedimento da coleta dos indivíduos; (A) visualização superficial para captura dos cavalos-marinhos; (B) Preenchimento da planilha de dados individuais dos espécimes; (C) Biometria com auxilio de um paquímetro. ... 23 Figura 12- Anatomia do cavalo-marinho com os pontos utilizados para medição da biometria. ... 23 Figura 13- (A) cavalo-marinho Hippocampus reidi sem marcação; (B) anéis ósseos na região da cauda com marcação. ... 24 Figura 14- (A) galho utilizado com apoio para os cavalos-marinhos; (B) raiz de mangue substrato de apoio que auxilia na fixação dos indivíduos. ... 25 Figura 15- (A) membros do projeto coletando os parâmetros da água (B) multissonda modelo HI 9828 (Hanna Instruments®) utilizada nas coletas. ... 25

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Figura 16- Ponto Viral que apresentou o maior índice de degradação ambiental. ... 28 Figura 17- Hippocampus reidi: A) fêmea; B) macho; e C) indivíduo de sexo indeterminado. ... 30 Figura 18- Gráfico de quantidade de indivíduos machos, fêmea e indeterminado nos três pontos amostrados... 31 Figura 19- (A) ponto Viral, coloração marrom da fêmea semelhante ao substrato de apoio; (B) ponto Riacho da Baleia, coloração marrom do macho semelhante ao substrato; (C) ponto Caruara, coloração laranja do casal semelhante ao substrato de apoio. ... 33

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RESUMO

Os cavalos-marinhos estão ameaçados por sua grande exploração comercial e pela degradação de seus habitats, estando o gênero Hippocampus entre os muitos que possuem uma história de vida única, dada a sua esparsa distribuição, baixa mobilidade, pequenas áreas vitais, baixa fecundidade e longo cuidado parental. Existem poucos trabalhos direcionados à compreensão das populações de cavalos-marinhos em seus habitats naturais. Esta ausência de dados quantitativos têm impossibilitado que se compreenda a real suscetibilidade ao declínio populacional; Para preservar é necessário conhecer as espécies, seus hábitos, bem como a sua ocorrência e distribuição. Neste contexto, o presente trabalho teve como objetivos estudar: razão sexual; estrutura do hábitat; composição de grupos; densidade; e tamanho populacional de H. reidi no estuário do rio Vaza-Barris no município de Aracaju, estado de Sergipe, e assim, desenvolver um banco de dados que auxilie na conservação da espécie. Para o estudo foram realizadas doze coletas de campo entre janeiro de 2014 a dezembro de 2014. Nas doze coletas de campo realizadas foram capturados e analisados 294 exemplares de cavalos-marinhos, sendo todos pertencentes à espécie H. reidi com nenhum registro da espécie H. erectus. O estudo foi conduzido na porção inferior do estuário do Rio Vaza-Barris, em três rios de maré, que são eles: Riacho da Baleia, Viral, e Caruara, onde, em cada ponto amostral foram delimitados transectos de 50 metros junto à margem e a coleta foi realizada através da busca visual direta. No momento da coleta foram tomados valores morfométricos como: comprimento total (da ponta da cabeça dobrada até a extremidade da cauda), comprimento caudal (do ânus até o último anel ósseo na cauda), maior comprimento lateral e comprimento da cabeça. Em seguida os animais foram analisados e identificados de acordo com o sexo, nos machos, avaliou-se o estado da bolsa incubatória. Por fim, o presente estudo permitiu o inicio de análises detalhadas da espécie em função das suas características bio-ecológicas, para auxiliar futuros estudos envolvendo Cavalos-marinhos.

Palavras-chaves: cavalo-marinho, Hippocampus reidi ,Vaza Barris, caracterização e conservação.

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ABSTRACT

Seahorses are threatened by its great commercial exploitation and degradation of their habitats, being the Hippocampus between many genus which have a history of single life, given its sparse distribution, low mobility, small vital areas, low fecundity and long parental care. There are few studies aimed at understanding the population of seahorses in their natural habitats. This lack of quantitative data is unable to understand the real susceptibility to population decline, to preserve it is necessary to know the species, their habits, and their occurrence and distribution. In this context, this work aimed to study: sex ratio; use of components of the habitat structure; composition of groups; density; and population size of H. reidi in the river estuary leaks barrels in the city of Aracaju, Sergipe State, and thus develop a database to assist in the conservation of the species. For the study were performed twelve field collections from January 2014 to December 2014. In the field of twelve samples taken were captured and analyzed 229 specimens of seahorses, with all of the species H. reidi with no record of the species H. erectus. The study was conducted in the lower portion of the estuary of the Vaza-Barris River in three rivers tide, which are: Riacho da Baleia, Viral, and Caruara, where in each sample point were defined transects of 50 meters on the bank and the collection was done through direct visual. At the collect moment were taken morphometric values as: total length (from the tip of the head bent to the end of the tail), tail length (the anus until the last bone ring in the tail), greater lateral length and length the head. Then the animals were analyzed and identified according to sex, in males, was observed the incubatory bag condition. Finally, the present study allowed to start a detailed analyzes of the species according to their bio-ecological characteristics, to help future studies involving seahorses.

Keywords: Seahorse; Hippocampus reidi; Vaza Barris; characterization and conservation.

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1. INTRODUÇÃO

Os cavalos-marinhos são peixes ósseos que pertencem à família Syngnathidae, da qual também fazem parte os peixes-cachimbo, cavalos-cachimbo e dragões-marinhos, totalizando 52 gêneros (NELSON, 2006). Essa família é facilmente identificável, tendo em vista a morfologia peculiar dos seus representantes, que inclui o corpo formado por uma série de anéis ósseos e a boca localizada na extremidade de um focinho tubular (NELSON, 2006; THOMSOM et al., 2000; MICHAEL, 2001, KUITER, 2001).

Todas as espécies de cavalos-marinhos são agrupadas em um único gênero, Hippocampus, que se caracteriza pela posição da cabeça formando ângulo reto em relação ao eixo do corpo, por sua cauda preênsil, utilizada para se prender a substratos de apoio como algas, corais e plantas de mangue (ROBINS; et al., 1986; SMITH, 1997; LOURIE et al., 2004; KUITER, 2001), e pela presença de uma bolsa incubadora nos machos, da qual os filhotes saem como adultos, em miniatura, totalmente independentes (LOURIE et al., 1999, 2004; FOSTER; VINCENT, 2004). Além de sua morfologia bastante diferenciada, as espécies do gênero apresentam grande variação nos padrões de coloração e algumas podem desenvolver filamentos dérmicos que auxiliam na sua camuflagem (DIAS & ROSA, 2003). No Brasil, há registros de ocorrência de duas espécies de cavalos-marinhos: Hippocampus reidi, o cavalo-marinho do focinho longo e H.erectus, o do focinho curto.

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Figura 1 - (A) Hippocampus reidi, cavalo-marinho do focinho longo; (B) Hippocampus reidi, fêmea adulta.

Algumas peculiaridades biológicas dos cavalos-marinhos como a restrita capacidade de deslocamento e a consequente dificuldade de recolonizar áreas fragmentadas, a baixa taxa reprodutiva e o cuidado parental prolongado tornam as espécies de cavalos-marinhos particularmente vulneráveis à sobre-exploração (LOURIE et al., 1999, 2004).

Após uma fase inicial planctônica, os cavalos-marinhos passam a ter distribuição agregada, ocorrendo de forma descontínua no ambiente. Nessa fase, apresentam fidelidade de sítio, tendendo a permanecer em uma mesma área por períodos relativamente extensos..

A intensa coleta de mais de 25 milhões de cavalos-marinhos por ano, principalmente para a medicina tradicional chinesa, têm contribuído para o declínio de suas populações em várias partes do mundo (VINCENT, 1996; Project Seahorse, 2006) inclusive no Brasil (ROSA et al., 2007). Por esse motivo e pela destruição de seus habitats, através do desmatamento de manguezais, poluição e destruição de estuários e ambientes recifais (LOURIE et al., 1999), grande parte de sua população está em declínio. Ambas as espécies constam como vulneráveis na Lista Vermelha de Espécies

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Ameaçadas da IUCN (IUCN, 2006), além de estarem presentes na Lista do Ministério do Meio Ambiente de Espécies de Invertebrados e Peixes Ameaçados de Extinção, Sobreexplotação ou Sobreexplotadas (MMA, 2004) e no Apêndice II da CITES (CITES, 2006).

O comércio de cavalos-marinhos envolve pelo menos 77 países (Project Seahorse, 2006. No Brasil, segundo Monteiro-Neto et al. (2003), Hippocampus é um dos gêneros de peixes ornamentais marinhos mais comercializados. Seu comércio envolve desde a coleta de animais vivos para fins de aquarismo até a venda de animais secos, que são comercializados para diversas finalidades (ROSA et al. 2002, ROSA et al. 2005).

Cabe destacar que os cavalos-marinhos são excelentes espécies bandeira (DIAS & ROSA, 2003; ROSA et al. 2007), importantes elementos para a conservação da biodiversidade marinha, sendo capazes de atrair a atenção para a necessidade de proteção de ambientes marinhos e das espécies que lá se encontram (ROSA; ALVES, 2007).

Existem poucos trabalhos direcionados à compreensão das populações de cavalos-marinhos em seus hábitats naturais. Esta ausência de dados quantitativos tem impossibilitado que se compreenda a real suscetibilidade ao declínio populacional. Para preservar, é necessário conhecer as espécies, seus hábitos, bem como a sua ocorrência e distribuição.

Neste contexto, o presente trabalho teve como objetivos estudar: razão sexual; estrutura do hábitat; composição de grupos; densidade; e tamanho populacional de H. reidi no estuário do rio Vaza-Barris /Aracaju, Sergipe, para criação de um banco de dados com objetivo de conservação espécies, e proporcionar as informações básicas para a determinação do status de conservação da espécie.

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2. OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

Caracterização da ocorrência do cavalo- marinho Hippocampus reidi (Ginsburg, 1933) no estuário Vaza-Barris em Sergipe.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Caracterizar e descrever os padrões de ocorrência de Hippocampus reidi (Ginsburg, 1933) no estuário do rio Vaza-Barris.

 Estudar a dinâmica de repartição espacial e composição de grupos de cavalos-marinhos em rios de maré do sistema estuarino do rio Vaza-Barris.

 Analisar a densidade e o tamanho da população de cavalos-marinhos nas áreas estudadas.

 Analisar a razão sexual e a ocorrência de casais no hábitat natural das espécies em questão.

3. MATERIAL E MÉTODOS 3.1 ÁREA DE ESTUDO

O local onde foi conduzido o estudo é o estuário do rio Vaza-Barris, que está localizado ao sul da cidade de Aracaju, rio que nasce próximo ao município de Uauá, no estado da Bahia, numa elevação de aproximadamente 500 m. Seu comprimento total é de 450 km, dos quais apenas 152 km estão no estado de Sergipe. A área total da bacia hidrográfica é de 17.000 km2 e sua maior parte está no estado da Bahia, sendo que apenas 15% ou 2.559 km2 localiza-se no estado de Sergipe, cobrindo 11,6% da área do estado(BRASIL 2006, SERGIPE 2010).

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Figura 2 - Área de abrangência do presente trabalho destacando o município de Aracaju.

(Fonte: SEMARH,2012).

O estudo da distribuição estacional das chuvas no município de Aracaju, utilizando as médias mensais relacionadas ao período de 1912 a 2006, indica marcante sazonalidade das chuvas, influenciadas pelos sistemas frontais. Esta sazonalidade possui grande implicação nas características dos estuários, no tocante a parâmetros ambientais como salinidade, turbidez e temperatura e deve ser considerada no planejamento amostral. Para a área de estudo, sabe-se que existem períodos ou estações distintas de chuva e seca. De abril a julho, ocorre a estação de chuvas, com precipitações pluviométricas médias mensais superando 200 mm e o período mais seco ocorrendo nos meses de novembro a janeiro, com precipitações médias mensais abaixo de 60 mm (INMET/DEAGRO, 2007 in FONTES, 2010).

O estuário do rio Vaza Barris está localizado entre os municípios de Itaporanga D’ajuda, ao longo de sua margem direita, e os Municípios de São Cristóvão e Aracaju, em sua margem esquerda, possui cerca de 20 Km de extensão sendo alimentado por

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alguns afluentes, destacando-se na margem direita o rio Tejupeba e os riachos água Boa e Paru, e, pela margem esquerda, o rio Santa Maria (CRA, 2010). As margens do rio Vaza Barris são ocupadas por manguezais que penetram, desde a foz até o interior, onde recebem influência das marés. A ocorrência de manguezais neste estuário está associada á planície de maré (fluviomarinha), à presença dos rios que percorrem terrenos de baixo declive e á ação das marés semidiurnas que, ao vencerem a corrente fluvial a partir da foz sobem em caudal contínuo, penetrando nos tributários e elevando o nível das águas estuarinas(CARVALHO & FONTES 2007).

Em alguns pontos do estuário, especialmente nas proximidades do povoado Mosqueiro, ocorre a ocupação das margens para a implantação de loteamentos, condomínios e residências.

Sistemas estuarinos com tal característica e dinâmica abrigam um grande número de espécies de peixes, dentre estas Hippocampus reidi (Ginsburg, 1933) (PERRY, 1810) que utilizam as raízes dos manguezais como principal substrato de apoio (MAI & ROSA, 2009). Dentro do estuário foram selecionados três pontos de amostragens, os pontos foram denominados como Riacho da Baleia, Caruara e Viral.

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Viral (11°07'34.7''S, 37°09'20.7''W), localizado na margem esquerda do rio distingue-se por ser uma área com crescente degradação do mangue. Neste local a frequência humana é constante devido à presença de bares flutuantes que se deslocam e atracam no local, servindo como atrativo para a população que utiliza o ambiente como local para atividades de lazer e atividades náuticas, observando-se muitas vezes a deposição no local de resíduos de distinta natureza (resíduos sólidos, combustível, etc).

Figura 4 - Área de estudo Viral margem esquerda do rio Vaza - Barris. Figura3 - Área de localização dos três pontos estudados.

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Figura 5 - ( A) “Viral” com a presença de ação antrópica, bares flutuantes, banhistas e tráfego

náutico; (B) “Viral” bar flutuante a poucos metros do ponto da área de coleta.

Caruara (11°07'05.2''S, 37°09'19.5''W), localizado na margem esquerda do rio e é caracterizado pela acentuada influencia marinha, determinada principalmente pelo profundo canal que dá acesso a este rio de maré. Nesse ponto amostral uma maior superfície de inundação e a predominância de bancos de ostras junto às raízes do mangue. Há neste local ação antrópica intermediária, caracterizada pelo tráfego de embarcações e atividade de pesca.

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Figura 7- (A) Caruara vista da chegada ao ponto de amostragem; (B) Caruara área de vegetação

de mangue.

Riacho da Baleia (11°07'22.0''S, 37°10'21.3W), está localizado na margem direita do eixo principal do estuário e é caracterizado pela boa conservação do mangue embora haja presença humana no local a vegetação encontra-se em bom estado de conservação apresentando boa complexidade estrutural. No decorrer do transecto é perceptível a ação antrópica em uma determinada área, resultando na ausência de vegetação, local denominado como “prainha” onde existe ocupação humana. Já na área adjacente a população utiliza o local para realização de pesca recreativa assim como outras atividades de lazer.

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Figura 9-(A) Riacho da Baleia, ecossistema de ocorrência de cavalos-marinhos (vegetação de

mangue);(B) Riacho da Baleia local denominado como “prainha” onde existe presença humana. 3.2 MÉTODOS DE AMOSTRAGEM

Para a realização deste trabalho se fez necessário solicitação de licença (n° 38.844-2) de coleta ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, no Sistema de Autorização e Informação em Biodiversidade – SISBIO.

O critério para escolha dos pontos foi baseado em visitas e entrevistas prévias com pescadores residentes na área, visando detectar os locais de maior frequência e ocorrência de cavalos-marinhos. O transporte até os pontos foi realizado através de uma canoa motorizada conduzida por um pescador local.

Figura 10- Pescador local (Srº. Curega) que auxilia nas coletas desde o inicio e a canoa

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Inicialmente, através de visitas in loco, foram identificados os locais com maior ocorrência de cavalos-marinhos no estuário, sendo estes o Riacho da Baleia 11°07'23''S, 37°10'21''W, Viral 11°07'34''S, 37°09'20''W e Caruara 11°07'05''S, 37°09'22''W. Estes pontos foram determinados como locais de amostragem pela presença significativa destes peixes.

Foram realizadas em cada ponto amostral doze coletas de campo, nos meses de janeiro de 2014 a dezembro de 2014. A periodicidade das saídas, com frequência mensal deveu-se muitas vezes às condições meteorológicas e oceanográficas, em especial à turbidez e maré, que muitas vezes impediam a atividade de campo. As atividades de campo foram realizados preferencialmente em períodos de baixa-mar, quando há uma maior facilidade na observação dos exemplares através da busca direta (maior exposição das raízes e menor tamanho de coluna d’água).

As observações in situ foram realizadas através de visualização superficial de indivíduos junto às raízes de mangue dos rios de maré estudados. As coletas foram realizadas através de medição e contagem de indivíduos em 50 metros de área percorrida para cálculo de densidade populacional.

Para cada indivíduo avistado foi anotado em ficha de campo individual a localização, o sexo, altura do corpo (cm), comprimento da cauda, comprimento da cabeça, largura (maior tamanho lateral), coloração, substrato de apoio, comportamento , bem como a formação e quantificação de grupos e prováveis casais. Também foram tiradas fotografias dos indivíduos. Para a determinação de sexo foram considerados (I) Indeterminados: àqueles indivíduos que não apresentem diferenciação sexual visível, (M) Machos: presença de bolsa incubadora e (F) Fêmea: presença de abdômen intumescido e órgão ovopositor evidente. Os indivíduos avistados foram rapidamente identificados quanto à espécie.

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Figura 11- Procedimento da coleta dos indivíduos; (A) visualização superficial para captura dos

cavalos-marinhos; (B) Preenchimento da planilha de dados individuais dos espécimes; (C) Biometria com auxilio de um paquímetro.

Figura 12- Anatomia do cavalo-marinho com os pontos utilizados para medição da biometria.

Para o monitoramento através de marcação e recaptura, utilizou-se o método de implante de Elastômero Fluorescente biocompatível (Northwest Marine Technology Inc.). Através de marcações realizadas em locais diferenciados e com colorações diferenciadas, foram criados códigos de identificação dos exemplares, informações estas que são anotadas na ficha de campo. Antes de proceder com a marcação in situ, alguns exemplares foram mantidos cativos e foram monitorados em laboratório para a detecção

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de possíveis respostas ao elastômero, em especial à suscetibilidade a infecções pós-aplicação, garantindo assim a efetivação do método.

As marcações são realizadas entre os anéis ósseos na região da cauda. A codificação alfanumérica segue um padrão de posição e cores. No caso de recaptura, os dados são confrontados com observações anteriores para determinação de padrões de ocorrência, formação de grupos, crescimento e reprodução.

Figura 13- (A) cavalo-marinho Hippocampus reidi sem marcação; (B) anéis ósseos na região

da cauda com marcação.

Os indivíduos avistados, contabilizados e marcados em campo foram rapidamente devolvidos ao hábitat, tomando-se o máximo cuidado de reintroduzi-los no local de onde foram retirados, como forma de minimizar o estresse da manipulação dos mesmos. O método de marcação será utilizado para trabalhos futuros e não foi analisado neste trabalho.

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Figura 14- (A) galho utilizado com apoio para os cavalos-marinhos; (B) raiz de mangue

substrato de apoio que auxilia na fixação dos indivíduos.

Juntamente com a coleta de informações sobre as populações de cavalos-marinhos, foram obtidos durante as observações in situ, os dados de pH, oxigênio dissolvido e temperatura utilizando-se uma multissonda modelo HI 9828 (Hanna Instruments®) e transparência através de disco de Secchi, além de outras observações de campo pertinentes. Também foram registradas as observações visuais referentes aos diferentes impactos presentes no ambiente, seja desmatamento, presença de casas próximas às margens, despejo de esgoto, tráfego intenso de embarcações, presença de resíduos sólidos, atividade de pesca e presença de banhistas.

Figura 15- (A) membros do projeto coletando os parâmetros da água (B) multissonda modelo

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4. RESULTADOS

4.1 PARÂMETROS AMBIENTAIS

Foram realizadas doze saídas de campo, com duas saídas nos meses de abril de 2014 e uma saída mensal nos outros (Janeiro a dezembro de 2014). Foram capturados e analisados em média 26 exemplares por coleta, com número mínimo de 12 observações e o máximo de 45 por período amostral,totalizando 294 observações de cavalos-marinhos Hippocampus reidi durante esse período de coleta.

Tabela 1- Datas das realizações das doze coleta

Datas de realização das coletas (2014)

Janeiro 09/01/2014 Julho 02/07/2014 Fevereiro 15/02/2014 Agosto 09/08/2014 Março 18/03/2014 Setembro 18/09/2014 Abril 01/04/2014 Outubro 22/10/2014 Abril 21/04/2014 Novembro 20/11/2014 Maio 24/05/2014 Dezembro 11/12/2014

Tabela 1 - Data das realizações

Foram feitas observações visuais referentes aos diferentes impactos presentes no ambiente, seja desmatamento, presença de casas próximas às margens, despejo de esgoto, tráfego intenso de embarcações, presença de resíduos sólidos, atividade de pesca e presença de banhistas. Dessa maneira eles foram quantificados e delimitados aos possíveis impactos antrópicos que possam ter influência direta sobre os exemplares observados naquele local.

Em uma escala de 0 a 10 foi avaliada a degradação ambiental de cada ponto, tendo-se um valor de zero para ausência dessa atividade e dez para forte presença de determinada atividade. Foram julgadas através de observações in situ atividade de

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pesca, banhistas, resíduos sólidos, tráfego de embarcações, desmatamento, outras atividades, dados estes armazenados em planilhas de campo.

No ponto Viral, observou-se o maior índice de atividades antrópicas destacando-se principalmente a predestacando-sença de banhistas e tráfego de embarcações ocupando uma área caracteristicamente destinada ao lazer. Os números para cada atividade foram: atividade de pesca (3), resíduos sólidos (5), tráfego de embarcações (7), desmatamento (5), banhistas (8) e outras atividades (2) resultando uma média de 7,0 para o grau de atividades antrópicas na área realizadas na área de estudo.

O segundo ponto, Caruara fica mais próximo ao Viral, o nível de degradação deste encontra-se um pouco abaixo do primeiro. Esse ponto é caracterizado por atividade de pesca e tráfego de embarcações. Área mais utilizada para a atividade pesqueira (pesca de subsistência). Os atributos de atividade antrópica neste ponto foram: atividade de pesca (5), resíduos sólidos (1), tráfego de embarcações (3), desmatamento (0), banhistas (0) e outras atividades (0) resultando uma média de 4,0 para o grau de atividades antrópicas realizadas na área de estudo.

Riacho da Baleia, último ponto a ser avaliado apresentou uma média proporcional a do ponto Caruara destacando mais uma vez atividade pesqueira e presença de embarcações. A atividade pesqueira que acontece nesse ponto é destinada a pesca esportiva é realizada com maior frequência nos finais de semana. Os números para cada atividade foram: atividade de pesca (4), resíduos sólidos (1), tráfego de embarcações (3), desmatamento (0), banhistas (0) e outras atividades (1) resultando uma média de 4,5 para o grau de atividades antrópicas na área realizadas na área de estudo.

(28)

Figura 16- Ponto Viral que apresentou o maior índice de degradação ambiental.

4.2 PARÂMETROS ABIÓTICOS

As atividades de campo foram realizadas preferencialmente em períodos de baixa-mar, quando há uma maior facilidade na observação dos exemplares através da busca direta (maior exposição das raízes e menor tamanho de coluna d’água). Um maior número de indivíduos pôde ser observado na maré seca do mês de julho (44 indivíduos) enquanto que os menores registros ocorreram em uma situação de preamar, no mês de janeiro, com avistagem de apenas 12 exemplares o que corrobora a premissa de melhor eficiência de detecção dos peixes na baixa-mar. A salinidade nos três pontos de coleta variou de 23 à 36,4 sendo os dados registrados sempre no início e no término das atividades em cada ponto. De uma maneira geral, as menores salinidades foram registradas para os meses de inverno, em temperaturas oscilando entre 23 e 29,3° C, enquanto que as maiores salinidades ocorreram no verão, em temperaturas que variaram entre 25,13 e 30,26°C. O ponto de maior ocorrência de cavalos-marinhos (Riacho da Baleia) durante o período de estudo, teve sua salinidade variando entre 24 e 36,4, os outros dois pontos que apresentaram uma menor densidade, apresentaram uma variação da salinidade média de 23 e 36,4ppm.

Através de uma análise de grupamento entre o número total de animais capturados por ponto e os parâmetros da água (salinidade e temperatura), verificou-se

(29)

que os pontos Riacho da Baleia, Caruara e Viral apresentavam as características semelhantes entre si, sendo dessa forma, e pela proximidade destes, as flutuações dos parâmetros ambientais provavelmente pouco influenciáveis nos padrões de ocorrência e distribuição de cavalos-marinhos entre os três pontos de coleta.

Tabela 2- Mínimo e máximo dos parâmetros abióticos obtidos nos pontos amostrais durante as

12 coletas ressaltando a variação de Maré.

Ponto Maré Temperatura

(°C) Salinidade PH OD(mg/l) Riacho da Baleia Mín-máx Seca – Seca Mín.-máx 23,47-29,98 Mín.-máx 24-36,4 Mín.-máx 4,93-8,52 Mín.-máx 31,1-54,6 Viral Enchendo- Enchendo 25,13-30,26 23 - 36 6,76-8,54 41, 5 – 65,1 Caruara Enchendo-Cheia 26,23-29,6 2 4-36,4 4,52-8,34 38 - 65 4.3 RAZÃO SEXUAL

A diferenciação dos sexos foram usados os seguintes parâmetros: indeterminado - indivíduos jovens que não apresentavam diferenciação sexual visível, macho - presença de bolsa incubatória e fêmea – ausência de bolsa incubatória e presença de órgão ovopositor.

De janeiro a dezembro de 2014, observou-se um total de 294 cavalos-marinhos nos três pontos de coleta. Dos 294 exemplares de H. reidi avistados, 16 foram categorizados como sexo indeterminado, 151machos e 127 fêmeas.

Embora, na maioria dos meses, tenham sido amostrados mais machos do que fêmeas, não houve diferença significativa na frequência relativa dos sexos durante as coletas.

A proporção sexual analisada seguiu um padrão de ocorrência 1:1 entre machos e fêmeas, e observa-se uma predominância de exemplares adultos, com pouca informação sobre a ocorrência de juvenis, e, portanto acredita-se que exemplares

(30)

imaturos devam ocupar outros substratos no estuário antes de se fixarem junto às raízes dos manguezais.

Apesar desta proporção, percebe-se que o número de machos é sutilmente maior em todos os pontos. As analises foram feitas em todos os três pontos: Caruara (29), Riacho da baleia (96) e Viral (26) totalizando (151) indivíduos machos. As fêmeas tiveram em menor ocorrência em todos os pontos: Caruara (25), Riacho da baleia (84) e Viral (18) totalizando (127) fêmeas. Indivíduos jovens foram encontrados em maior proporção no riacho da Baleia (14 exemplares), sendo registrados somente 2 registros no Viral e nenhum registro no ponto Caruara.

(31)

Figura 18- Gráfico de quantidade de indivíduos machos, fêmea e indeterminado nos três pontos

amostrados. 4.4 COLORAÇÃO

Os Singnatídeos possuem ampla variação cromática (GUIMARÃES, 1999) e a habilidade de mudar de cor e permanecer imóvel diante de uma situação de perigo (LOURIE et al, 1999). Cavalos-marinhos, especialmente, são hábeis camufladores, tomando facilmente a cor de seu ambiente e desaparecendo aos olhos do predador. Tabela 3- Número de Hippocampus reidi capturados janeiro a dezembro de 2014 nos três

pontos.

Sexo

Ponto Indeterminado Macho Fêmea

Viral 2 26 18

Caruara 0 29 25

Riacho da Baleia 14 96 84

(32)

Hippocampus reidi exibe uma extensa gama de cores e tonalidades, que a primeira vista, induz o leigo e até o pesquisador a pensar tratar-se de várias espécies, quando na verdade, é a expressão de sua bagagem genética, influenciada pelo meio em que vive. Mas, a habilidade críptica do cavalo-marinho não se limita à mudança de cor apenas, ele é capaz de desenvolver projeções cutâneas que mimetizam estruturas no substrato de apoio(GUIMARÃES, 1999).

As cores de base que os animais apresentaram foram: amarela, bege, laranja, marrom, preta, vinho e branco/preto. Os indivíduos de coloração marrom (98) e bege (76) foram os mais abundantes, seguidos de laranja (70) e amarela com (24), respectivamente, sendo as cores marrom pontilhado (20), vinho (3), branco e preto (1), preto (1) as menos abundantes. As cores de base citadas apresentaram variações.

Durante as coletas, foi possível observar que os indivíduos apresentavam coloração críptica com o substrato de apoio, e, quando capturados em duplas ou grupos, os indivíduos apresentavam a mesma coloração.

No ponto Viral foram mais frequentes indivíduos de coloração marrom (50%) e bege (31%), no ponto Caruara predominaram os indivíduos de coloração laranja (39%) e bege (33%) e no ponto Riacho da Baleia as colorações predominantes foram marrom (34%) e bege (23%). A coloração bege foi a que apareceu com frequência em todos os três pontos, sendo esta cor predominante no substrato de apoio (lama e vegetação submersa).

(33)

Figura 19- (A) ponto Viral, coloração marrom da fêmea semelhante ao substrato de apoio; (B)

ponto Riacho da Baleia, coloração marrom do macho semelhante ao substrato; (C) ponto Caruara, coloração laranja do casal semelhante ao substrato de apoio.

Tabela 4- Padrões de coloração dos peixes encontrados ao longo das 12 coletas feitas no ano de

2014 nos três pontos (Caruara, Riacho da Baleia e Viral).

Coloração Caruara Riacho da baleia Viral Total

Marrom pontilhado 1 19 0 20 Marrom 9 66 23 98 Laranja 21 42 7 70 Amarelo 5 19 0 24 Bege 18 44 14 76 Preto 0 1 0 1 Vinho 0 2 1 3 Branco e preto 0 1 1 2

(34)

4.6 DENSIDADE

Objetivando estatística geral, gráficos e procedimentos analíticos de gestão de dados, e também abrangente implementações de métodos especializados para análise de variáveis foi utilizado o Software Statistica 10 (Stat Soft®).

Para o cálculo de proporção sexual, foram considerados os dados de indivíduos com altura maior que 7 cm, evitando-se desta forma a superestimação de sexos, uma vez que indivíduos jovens podem por vezes ser confundidos com fêmeas.

Como indicador de densidade, foram utilizadas as quantificações de observações por transecto de cinquenta metros realizado e, quando possível, os dados foram aplicados a diferentes rotinas estatísticas para a verificação de variações espaço-temporais de densidade.

Nas doze saídas de campo, de janeiro a dezembro de 2014, quais foram registradas 294 cavalos-marinhos em três áreas de estudo visitadas, de um total de cinquenta transectos realizados, foram observados em média 5,3 exemplares/transecto.

Analisando-se as três áreas amostrais distintamente, foi possível verificar uma maior densidade de indivíduos no “Riacho da Baleia” (N = 24 transectos realizados), onde verificou-se uma média de 6,6 exemplares, com o mínimo de 1 e o máximo de 22 exemplares/transecto neste local. Totalizaram-se neste ponto amostral 194 indivíduos, representando assim 44,83 de todas as observações feitas.

O riacho “Caruara” foi o ponto amostral que apresentou segunda maior densidade de cavalos-marinhos neste estudo. Foram observados, em um total de 16 transectos realizados, 54 indivíduos que se apresentaram distribuídos em uma densidade média de 4,4 indivíduos/transecto com o mínimo de 1 e o máximo de 15 exemplares/transecto. Como mencionado anteriormente “Caruara” foi o ponto amostral que apresentou a segunda maior abundância de exemplares, totalizando 66 observações,

(35)

correspondendo a cerca de 18% de total as observações de H. reidi (Ginsburg, 1933) registradas durante este estudo.

No ponto amostral “Viral”, observou-se a menor densidade de exemplares, em média 4 indivíduos/transecto. Devido a características fisiográficas deste ponto amostral (margem vegetada estreita/desmatada) foi possível a realização de apenas 12 transectos neste local, nos quais foram totalizadas 46 visualizações (12,5 % do total observado).

Considerando-se a metodologia aplicada, que consistiu na visualização direta dos exemplares junto à raiz do mangue, em um raio aproximado de 1m, um transecto representa o equivalente à 50 m2. Dessa forma, a densidade média observada foi de 5,3 indivíduos/transecto, o equivale a dizer que os cavalos-marinhos na área de estudo encontram-se em densidade média de 1 peixe/10 m2, .

Tabela 5- Quantidade de observações mensais em cada coleta.

Mês Quantidade de observações Mês Quantidade de observações Janeiro 12 Julho 44 Fevereiro 17 Agosto 23 Março 27 Setembro 26 Abril 1 35 Outubro 41 Abril 2 18 Novembro 17 Maio 16 Dezembro 18 4.7 SUBSTRATO DE APOIO

Os animais foram encontrados principalmente fixados a algum tipo de substrato de apoio nas margens do rio, utilizando a sua cauda preênsil. Um total de 245 indivíduos estava preso e apenas 41 indivíduos encontravam-se nadando. O substrato de apoio em que os indivíduos foram encontrados são raíz de mangue R. mangle, nadando, lama e galhos.

Tabela 6- Principais substratos de apoio.

Substrato de apoio

(36)

O tipo de sedimento (areia, lodo) e substrato (raiz de mangue, tronco, pedra) foi observado no momento da captura dos marinhos. O substrato dos cavalos-marinhos esteve representado por raízes, pedras, troncos e galhos, porém o substrato preferencial foi a raiz dos mangues R. mangle.

4.8 DADOS MORFOMÉTRICOS

Não foi verificada diferença entre o comprimento total dos indivíduos nos 3 pontos avistados (Caruara , Riacho da Baleia e Viral) , de modo que o comprimento total dos indivíduos variou de 2,5cm e 19,2cm a largura variou entre 0,4cm a 3,4 cm e nem sempre quem obteve o maior comprimento total tinha a maior largura independente do sexo. Através da curva de crescimento, podemos relacionar os dados de comprimento total e largura.

Os machos apresentaram altura média superior à das fêmeas, 10,36 e 8,98 cm, respectivamente. A altura corpórea maior em machos, na espécie H. reidi, é citada na literatura (FOSTER & VINCENT, 2004; ROSA et al. 2005b; ROSA et al., 2007).

O menor macho grávido encontrado apresentou 10,1 cm x 2,6 cm(largura) enquanto o maior possuía 18,3cm x 2,8cm (largura), corroborando com o tamanho de primeira maturação para H. reidi, que é de 8 cm (FOSTER & VINCENT, 2004; ROSA et al. 2005b).

Raiz 43 152 37 232

Lama 0 6 3 9

Nadando 9 20 6 35

(37)

Figura 20- Curva de crescimento lateral x comprimento total de Hippocampus reidi no estuário

do rio Vaza Barris.

Figura 21- Macho e fêmea de Hippocampus reidi, observado tamanho entre os sexos.

4.9 CONSERVAÇÃO

A identificação e análise de impactos antrópicos sobre as populações de cavalos-marinhos foram realizadas em todas as fases de campo, porém dados comparativos foram aplicados à análise, como por exemplo, a realização de mais fases de campo durante finais de semana, quando se observa um fluxo maior de pessoas e embarcações nas áreas estudadas em comparação aos dias da semana.

(38)

Observou-se o principal impacto responsável pela problemática relacionada à conservação dos cavalos-marinhos que foi a degradação do seu habitat.

Foi feito a identificação dos impactos pelo reconhecimento in situ de fatores antropogênicos que podem afetar o estado de conservação de cavalos-marinhos no ambiente estudado, como distúrbios do ambiente por ação de atividades de lazer (banhistas e embarcações, pescadores, etc.) e degradação ambiental (destruição de manguezais, lixo, etc.).

4.10. COMPOSIÇÃO DO GRUPO

No que diz respeito à composição do grupo dos cavalos- marinhos, foi possível observar em maior ocorrência indivíduos solitários, em segundo lugar a ocorrência deles em dupla e, em menor ocorrência, encontrou- se em grupo. Tabela

Tabela 7- Composição de grupos nos três pontos.

Composição Caruara Riacho da baleia Viral Total

Sozinho 46 111 36 193

Dupla 5 49 10 64

Grupo 3 28 0 33

5. DISCUSSÃO

A conservação das áreas em que habitam as populações de cavalos-marinhos é um passo fundamental para a conservação de suas populações e dos seus ambientes preferenciais no Brasil, uma vez que os cavalos- marinhos são considerados excelentes espécies-bandeira (DIAS & ROSA 2003, ROSA et al. 2007). Na área de estudo, indivíduos de Hippocampus reidi foram avistados ao longo do ano e a espécie reproduziu durante todo o ano, o que indica a presença de uma população residente na área de estudo.

(39)

Os manguezais, principais substratos de apoio para os cavalos-marinhos, são de fundamental importância, pois, além destestambém abrigam uma fauna bastante diversificada, que habita temporária ou definitivamente estes ambientes (IRVING; OLIVEIRA; LIMA, 1988). Estes ecossistemas formam um importante hábitat para peixes, pois são zonas de alimentação, abrigo e berçário (THAYER; et al, 1987; VANCE et al., 1996; LEY et al. 1999; MORTON, 1999; NAGELKERKEN et al., 2000),. A presença de animais grávidos em quase todos os meses de pesquisa condiz com as afirmações de ROSA; et al (2002); FOSTER & VINCENT (2004); ROSA et al. (2007) que a estação reprodutiva de H. reidi se estende durante quase todo o ano.

Populações naturais de cavalos-marinhos geralmente apresentam números equivalentes de machos e fêmeas adultas (LOURIE et al. 1999, FOSTER & VINCENT 2004). O fato de não ter havido diferença significativa na relação número de machos por número de fêmeas corrobora estudos recentes com a espécie (ROSA et al. 2007). No presente estudo a proporção sexual seguiu um padrão de ocorrência 1:1 entre machos e fêmeas.

A formação da bolsa incubadora do macho é uma fase de grande importância no desenvolvimento do cavalo-marinho, pois permite a diferenciação sexual secundária: somente machos apresentam esta estrutura. Esta é a característica morfológica que permite determinar a estrutura da população de maneira mais segura. Segundo Lovett (1969), H.Heidi forma sua bolsa incubadora entre 8 cm e 14 cm, aproximadamente com um ano de vida. No presente trabalho foram vistos machos grávidos com tamanho entre 10,1 cm a 18,3 cm, o que está de acordo com estudo citado. No presente trabalho foram encontrados principalmente solitários, assim como verificado por ROSA; et al (2002); FOSTER & VINCENT (2004); ROSA et al. (2007). Na analise dos parâmetros abióticos, a temperatura dentro do estuário Vaza Barris não sofreu grandes variações,

(40)

ficou entre 23 e 29°C em todas as estações. De acordo com a FAO (1980),os cavalos-marinhos distribuem-se em faixas limites de 5-36°C, conforme a espécie e região, porém a temperatura ótima está em torno de 28°C.

A localização costeira dos ambientes habitados por cavalos-marinhos os torna cada vez mais vulneráveis às ações antrópicas negativas, incluindo atividades como o desmatamento de manguezais, atividade pesqueira a descarga de poluentes em estuários e áreas adjacentes a recifes, assim como o aterramento de bancos de fanerógamas marinhas devido à grande descarga de sedimento (LOURIE; VINCENT & HALL, 1999). A destruição destes ambientes apresenta-se como um dos principais fatores de risco às populações de cavalos-marinhos (VINCENT, 1995; LOURIE; VINCENT & HALL, 1999). No presente estudo, procurou-se quantificar os efeitos antrópicos sobre os ecossistemas que abrigam as populações naturais de cavalos-marinhos. Tais efeitos podem ser relacionados com a distribuição e densidade destes no ambiente natural, caso especial observado no ponto amostral “Viral”. A gama de impactos e conflitos de uso associados à condições estruturais do habitat podem gerar respostas quanto ao real status de conservação de uma espécie e devem ser consideradas a da elaboração de planos de manejo de espécies e ecossistemas, (LOURIE; VINCENT & HALL, 1999).

(41)

CONCLUSÃO

Observou-se que as áreas estudadas são ambientes de ocorrência natural de cavalos-marinhos, apresentando significativa densidade destes peixes, em especial junto às raízes de mangue, ecossistema predominante na região estudada.

Analisando-se as três áreas amostrais (Riacho da Baleia, Caruara e Viral) distintamente. Foi possível verificar uma maior densidade de indivíduos no Riacho da Baleia (66%), o riacho Caruara(18%) foi o ponto amostral que apresentou segunda maior densidade de cavalos-marinhos neste estudo. No ponto amostral Viral(16%), observou-se a menor densidade as características fisiográficas deste ponto amostral revelam um ponto com margem vegetada estreita e desmatada e existia a presença de banhista com atividades antrópicas frequentes. Dessa forma, a densidade média observada foi de 5,3 indivíduos/transecto, o equivale a dizer que os cavalos-marinhos na área de estudo encontram-se em densidade média de 1 peixe/10 m2.

Quanto a composição dos grupos, em especial sozinhos, duplas (casais) e grupos com três ou mais indivíduos foi possível notar a preferência dos cavalos- marinhos que foram encontrados preferencialmente sozinhos (193), dupla (64), grupo (33).

O comprimento total dos indivíduos em todas as fases (juvenil e adulto) foi de 2,5cm a 19,2 cm. Os machos apresentaram altura média significativamente superior à das fêmeas.

A proporção sexual observada seguiu um padrão de ocorrência 1:1 entre machos e fêmeas, e observa-se uma predominância de exemplares adultos, com pouca informação sobre a ocorrência de juvenis.

A raiz de mangue foi o substrato de apoio preferido pelos indivíduos, sendo encontrados mais cavalos-marinhos de duas colorações, inclusive as mais abundantes marrom (50% dos indivíduos) e bege (31% dos indivíduos).

(42)

Os animais foram encontrados principalmente fixados a algum tipo de substrato de apoio nas margens do estuário, utilizando a sua cauda preênsil. Um total de 242 indivíduos estava preso e apenas 35 indivíduos encontravam-se nadando.

(43)

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