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NCE/10/01226 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos

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Academic year: 2021

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NCE/10/01226 — Relatório final da CAE

-Novo ciclo de estudos

Caracterização do pedido

Perguntas A.1 a A.10

A.1. Instituição de ensino superior / Entidade instituidora: Universidade Católica Portuguesa

A.1.a. Descrição da Instituição de ensino superior / Entidade instituidora Universidade Católica Portuguesa

A.2. Unidade orgânica (faculdade, escola, instituto, etc.): Faculdade De Economia E Gestão

A.2.a. Descrição Unidade orgânica (faculdade, escola, instituto, etc.): Faculdade De Economia E Gestão

A.3. Ciclo de estudos: Banca e Seguros A.4. Grau: Mestre

A.5. Área científica predominante do ciclo de estudos: Finanças

A.6.1 Classificação da área principal do ciclo de estudos de acordo com a Portaria no 256/2005 de 16 de Março (CNAEF):

343

A.6.2 Classificação da área secundária do ciclo de estudos de acordo com a Portaria no 256/2005 de 16 de Março (CNAEF):

N/A

A.6.3 Classificação de outra área secundária do ciclo de estudos de acordo com a Portaria no 256/2005 de 16 de Março (CNAEF):

N/A

A.7. Número de créditos ECTS necessário à obtenção do grau: 120

A.8. Duração do ciclo de estudos (art.º 3 DL-74/2006): 4 semestres.

A.9. Número de vagas proposto: 20

A.10. Condições de acesso e ingresso:

Os alunos do Mestrado em Banca e Seguros devem ter uma formação de base em economia ou gestão, dominando princípios fundamentais de microeconomia e finanças, com destaque para as decisões de investimento e de cálculo financeiro.

Relatório da CAE - Novo Ciclo de Estudos

1. Instrução do pedido

1.1. Deliberações dos órgãos que legal e estatutariamente devem ser ouvidos no processo de criação do ciclo de estudos.

(2)

1.2. Docente responsável pela coordenação da implementação do ciclo de estudos. Foi indicado e tem o perfil adequado

2. Condições de acesso e ingresso, estrutura curricular e plano de estudos.

2.1. Condições de acesso e ingresso.

Existem, são adequadas e cumprem os requisitos legais 2.2. Estrutura Curricular e Plano de Estudos.

Existe mas não satisfaz as condições legais

2.3. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas.

As condições legais no que se refere às condições de acesso existem e são satisfeitas. Porém no que toca à estrutura curricular não são satisfeitas. Ao abrigo do artigo 17º do Decreto-Lei 107/2008 de 25 de Junho, a dissertação/relatório de projecto (ou de estágio) deve ter 35% do total das UC. Sendo a mesma de 120UC, significa que deveria ter pelo menos 42UC. Porém só lhe são atribuidas 30UC (4º semestre).

3. Descrição e fundamentação do ciclo de estudos

3.1. Dos objectivos do ciclo de estudos

3.1.1. Foram formulados objectivos para o ciclo de estudos. Sim

3.1.2. Foram definidas competências a desenvolver pelos estudantes. Sim

3.1.3. Os objectivos definidos são coerentes com a missão e a estratégia da instituição. Sim

3.1.4. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.

Foram formulados objectivos e clarificadas as competências que se espera os estudantes venham a obter neste mestrado de banca e seguros, que pretende articular uma formação académica sólida com uma experiência empresarial em instituições da banca e seguros. Articula-se de forma genérica com a missão e estratégia da Universidade Católica tal como definido no seu plano estratégico. 3.1.5. Pontos Fortes.

Trata-se de um mestrado com alguma inter-disciplinariedade (economia, finanças, gestão e direito).

Articula de forma equilibrada a formação teórica com experiência aplicada (importante sobretudo no caso de relatórios de projecto ou estágio).´

Dada a recente crise financeira é importante terem colocado na estrutura curricular uma UC obrigatória de regulação e supervisão financeira

3.1.6. Recomendações de melhoria.

Assumindo que o aluno pode concluir o mestrado com as três possibilidades (dissertação, projecto final ou relatorio) - o que não é claro dado que A.14 só menciona projecto e relatório - deveria haver uma maior formação teórica para os alunos que optem por dissertação.

O Mestrado deveria considerar seriamente a introdução de uma disciplina obrigatória, ou no minimo optativa de "Ética pessoal e empresarial".

(3)

3.2. Da adequação ao Projecto Educativo, Científico e Cultural da Instituição

3.2.1. A instituição definiu um projecto educativo, científico e cultural próprio. Sim

3.2.2. Os objectivos definidos para o ciclo de estudos são compatíveis com o projecto educativo, científico e cultural da instituição.

Sim

3.2.3. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.

Os objectivos de um Mestrado em Banca e Seguros adequam-se ao projecto educativo de uma Faculdade de Economia e Gestão.

3.2.4. Pontos Fortes.

O Mestrado insere-se bem no projecto educacional, científico e cultural da UCP em particular na Prioridade 1 do Eixo 1 ("A melhor aprendizagem e a melhor empregabilidade"). Este segundo factor é facilitado pelo estágio.

3.2.5. Recomendações de melhoria.

Não há recomendações de melhoria referentes a esta secção.

3.3. Da organização do ciclo de estudos

3.3.1. Os conteúdos programáticos de cada unidade curricular são coerentes com os respectivos objectivos.

Sim

3.3.2. As metodologias de ensino (avaliação incluída) de cada unidade curricular são coerentes com os respectivos objectivos.

Sim

3.3.3. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.

Os conteúdos programáticos são no essencial adequados aos respectivos objectivos, e as

metodologias de ensino tentam por vezes conciliar uma abordagem teórica com estudos de casos. Esperar-se-ia contudo, maior desenvolvimento de teoria do risco , num mestrado de banca e seguros. A bibliografia obrigatória parece em geral muito extensa. Seria útil reduzi-la e deixar para

bibliografia complementar aquilo que só é usado marginalmente. 3.3.4. Pontos Fortes.

Na generalidade a maioria das unidades curriculares justifica detalhadamente os objetivos, metodologias e adequação das metodologias aos objectivos.

É um curso com uma vocação essencialmente aplicada. 3.3.5. Recomendações de melhoria.

Não há recomendações de melhoria face à proposta da instituição.

4. Recursos docentes

4.1. O corpo docente cumpre os requisitos legais. Sim

4.2. Existe um procedimento de avaliação do desempenho do pessoal docente, de forma a garantir a necessária competência científica e pedagógica e a sua actualização.

Em parte

4.3. A maioria dos docentes tem ligação estável à instituição por um período superior a três anos. A instituição mostra uma boa dinâmica de formação do seu pessoal docente.

Sim

4.4. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.

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instituição.

Existem procedimentos de avaliação de desempenho sobretudo ao nível pedagógico, incluindo a avaliação de docentes eplos estudantes.

O que não parece existir é grande avaliação (ou incentivos) ao nível das publicações científicas. 4.5. Pontos fortes.

O corpo docente tem uma elevada percentagem de doutorados, apesar de uma taxa de publicações reduzida.

4.6. Recomendações de melhoria.

Introduzir incentivos para que os docentes façam publicações científicas em boas revistas com peer review.

5. Descrição e fundamentação de outros recursos humanos e

materiais

5.1. O ciclo de estudos dispõe de outros recursos humanos indispensáveis ao seu bom funcionamento. Sim

5.2. O ciclo de estudos dispõe das instalações físicas (espaços lectivos, bibliotecas, laboratórios, salas de computadores, etc.) necessárias ao cumprimento dos objectivos.

Sim

5.3. O ciclo de estudos dispõe dos equipamentos didácticos e científicos e dos materiais necessários ao cumprimento dos objectivos.

Sim

5.4. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.

No essencial quer em termos de recursos humanos não docentes, quer em instalações parecem estar garantidas as condições indispensáveis a uma boa leccionação (ver, contudo, recomendações em baixo).

5.5. Pontos fortes.

Instalações adequadas e número de computadores na sala de aula e nas salas de informatica significativo (199).

5.6. Recomendações de melhoria. Não há aqui recomendações a fazer

6. Actividades de formação e investigação

6.1. Existe(m) Centro(s) de Investigação reconhecido(s) e com boa avaliação, na área científica do ciclo de estudos.

Em parte

6.2. Existem publicações científicas da unidade orgânica, na área predominante do ciclo de estudos, em revistas internacionais com revisão por pares nos últimos três anos.

Não

6.3. Existem actividades científicas, tecnológicas, culturais e artísticas desenvolvidas na área do ciclo de estudos e integradas em projectos e/ou parcerias nacionais e internacionais.

Sim

6.4. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.

Uma consulta ao sítio na internet do Centro de Estudos de Economia e Gestão não revelou nenhuma publicação científica (ISI) em revistas internacionais com peer review nos útimos 3 anos na área do mestrado.

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O Centro de Estudos em Gestão e Economia teve a classificação de Bom na avaliação da FCT a unidades de investigação, o que é uma classificação de nivel 3 (abaixo de excelente e muito bom). Não é pois um ponto particularmente forte deste Mestrado.

6.6. Recomendações de melhoria.

Aqui existe uma recomendação forte para se aumentar o número de publicações científicas, o que só poderá ser feito com uma apropriada politica de recrutamento e incentivos correctos que premeiem a publicação.

7. Actividades de prestação de desenvolvimento profissional

de alto nível

7.1. A oferta destas actividades corresponde às necessidades do mercado e à missão e objectivos da instituição.

Sim

7.2. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.

É ao nível da consultadoria, para várioas instituições públicas e privadas, mais do que a actividade científica, que a unidade de investigação parece promover o essencal das suas actividades.

7.3. Pontos fortes.

Há um conjunto muito alargado de instituições a que a unidade de investigação presta serviços. Porém, a maioria dos docentes não parece muito envolvido nas actividades de investigação. 7.4. Recomendações de melhoria.

Procurar um melhor equilibrio entre os serviços à comunidade (nomeadamente consultadoria) e a investigação científica.

8. Enquadramento na rede do ensino superior público

8.1. Os estudos apresentados (com base em dados do MTSS) mostram empregabilidade dos formados por este ciclo de estudos.

Não

8.2. Os dados de acesso (DGES) mostram o potencial do ciclo de estudos para atrair estudantes. Não

8.3. O novo ciclo de estudos será oferecido em colaboração com outras instituições na região de influência da instituição.

Não

8.4. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. Não aplicável.

8.5. Pontos fortes. Não aplicável.

8.6. Recomendações de melhoria. Não há recomendações

9. Fundamentação do número total de créditos ECTS do

novo ciclo de estudos

9.1. A atribuição do número total de unidades de crédito e a duração do ciclo de estudos estão justificadas de forma convincente.

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9.2. Existe uma metodologia para o cálculo dos créditos ECTS das unidades curriculares. Sim

9.3. Existe evidência de que a determinação das unidades de créditos foi feita após consulta aos docentes e estudantes.

Não aplicável

9.4. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.

Não há uma justificação convincente do número total de unidades de crédito. Em particular, não está claro como os 18 créditos associados a um estágio em uma empresa no segundo semestre serão atribuídos e aplicados. Para além disso, e como já referido atrás, o número de créditos do trabalho final de mestrado não cumpre os requisitos legais. A formação prevista em ambiente de empresa não está referida no plano de estudos, pelo que o 2º semestre fica apenas com 12 ECTS.

9.5. Pontos fortes. Não há pontos fortes.

9.6. Recomendações de melhoria.

Clarificar a forma de atribuição dos 18 unidades de crédito no 2º semestre. Alterar a distribuição de ECTS para satisfazer a legislaçao (minimo 42 ECTS)

10. Comparação com ciclos de estudos de referência no

Espaço Europeu de Ensino Superior

10.1. O ciclo de estudos tem duração e estrutura semelhantes a ciclos de estudos de instituições de referência do Espaço Europeu de Ensino Superior.

Em parte

10.2. O ciclo de estudos tem objectivos e confere competências análogas às de outros ciclos de estudos de instituições de referência do Espaço Europeu de Ensino Superior.

Sim

10.3. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.

A instituição faz comparações com outros ciclos de estudos do ensino superior. A extensão (2 anos) é maior que a maioria dos cursos apresentados, mas isso deve-se em grande parte a quase um

semestre adicional de formação em empresa. 10.4. Pontos fortes.

Apresentam 5 ciclos de estudos de 3 instituições , uma inglesa (Cass Business school) e duas espanholas.

10.5. Recomendações de melhoria. A CAE não apresenta recomendações.

11. Estágios e períodos de formação em serviço

11.1. Existem locais de estágio e/ou formação em serviço. Sim

11.2. São indicados recursos próprios da instituição para acompanhar os seus estudantes no periodo de estágio e/ou formação em serviço.

Não

11.3. Existem mecanismos para assegurar a qualidade dos estágios e periodos de formação em serviço dos estudantes.

Em parte

11.4. São indicados orientadores cooperantes do estágio ou formação em serviço, em número e qualificações adequadas (para ciclos de estudos de formação de professores).

Não

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Não parece existir nem um acompanhamento por parte da instituição dos estágios realizados nem sequer é mencionado um plano de estágio a definir entre a faculdade e a entidade que recebe o aluno.

11.6. Pontos fortes.

A experiência prática numa empresa é um activo a assinalar. 11.7. Recomendações de melhoria.

O estágio deverá ter um professor de ligação. O estágio para ser avaliado deverá ter por base um plano de estágio aceite pela UCP, pela instituição que providencia o mesmo, e pelo próprio aluno. Esse estágio deverá dar origem a um relatório, que será usado para efeitos de avaliação e atribuição dos respectivos ECTS.

12. Conclusões

12.1. Recomendação final.

O ciclo de estudos deve ser acreditado condicionalmente 12.2. Fundamentação da recomendação:

Apesar de o ciclo de estudos ser consistente e relevante, tendo em atenção os objectivos enunciados e o programa global de ensino e formação da instituição proponente, a CAE considera que a

proposta apresentada enferma de erros básicos na sua estrutura que impedem a sua aprovação incondicional. A reafectação das ECTS ao trabalho final de mestrado e a clarificação da forma de atribuição dos 18 ECTS no 2º semestre que não correspondem a unidades curriculares, mas sim a trabalho de estágio, implicam alterações significativas na estrutura curricular, obrigando por isso à elaboração de uma nova proposta de plano de estudos.

RELAT FINAL CAE

A CAE agradece e reconhece a tentativa de clarificação apresentada. Todavia, a pronúncia

apresentada não resolve 2 questões de ordem legal indispensáveis à acreditação do curso de forma incondicional:

1) O estágio curricular obrigatório é ilustrado através de um exemplo de minuta de protocolo mas não se demonstra a existência de protocolos já assinados com as instituições de acolhimento. 2) O cálculo do somatório do estágio (18) e do relatório final (30) não pode ser considerado como equivalente ao número de créditos legalmente exigidos para o relatório final que, nos termos da lei, terá de corresponder a 35% do total dos créditos do curso, o que neste caso não se verifica.

Uma vez que se trata de matéria legal não susceptível de outra interpretação, a CAE considera que a acreditação do curso deverá ser condicionada à satisfação destes requisitos legais, no prazo que o CA da A3ES entender conveniente.

Referências

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