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Número e Distribuição de Indústrias por Seção

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Academic year: 2021

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Número e Distribuição de Indústrias por Seção

A atividade econômica indústrial do Estado do Tocantins, contempla 3.175 unidades de produção, ativas e formais, que geram 31.332 empregos formais. Os gráfi cos a seguir,

indicam respectivamente suas distribuições por “Seção” e por “Porte”. Analisando a distribuição das

indústrias por segmento, ob-serva-se que 47% das indús-trias são do Setor da Constru-ção Civil e Mobiliário, seguido da Indústria Mecânica, Meta-lúrgica e de Material Elétrico com 18% e 14% das indús-trias são do Ramo da Alimen-tação. Indústri da Construção Civil e do Mobiliário 47% Indústria Extrativa 4% 4% Indústria Gráfica Indústrias Urbanas Indústria do vestuário 4% e do artefato de couro 5% Indústria da Alimentação 14% Indústria Mecânica, Metalúrgica e de Material Elétrico 18% Indústria Química, Petroquímica e Farmacêutica 3% Indústria de Fiação e Tecelagem 1% INDÚSTRIA NO TOCANTINS

DISTRIBUIÇÃO POR SEGUIMENTO

Distribuição por Porte

Observando a distribuição das indústrias no Estado por porte, percebe-se que a pre-dominância é de indústrias de Micro e Pequeno Porte,

repre-0,44% 2,36% 12,06%

Grande Médio Pequeno Micro

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Distribuição do Emprego Formal e das Indústrias nos 20 maiores municípios

Os gráficos a seguir, indicam a distribuição das unidades de produção e do emprego formal do segmento industrial nos 20 (vinte) maiores municípios do Estado. Estes municípios, foram elei-tos por concentrar grande parte das empresas (85%) e empregos na indústria (94%).

O município de Palmas é o primeiro colocado em ambos os critérios. Ele corresponde a mais que o dobro de empresas e empregos industriais em relação ao segundo colocado (Araguaína). A razão destas concentrações tem raízes históricas no caso de Araguaína, Paraíso e Gurupi. Estes municípios localizam-se às margens da rodovia Belém-Brasília (BR 153) que foi o eixo por onde, desde a década de 60, penetraram no estado, os capitais vindos do sul, sudeste e centro-oeste. Porto Nacional, uma das cidades mais antigas do estado, já foi importante porto fluvial e herdou desta circunstância a cultura dos “negócios” industriais. Palmas, a mais nova capital do país, deve sua admissão neste universo às políticas de desenvolvimento promovidas pelo executivo estadual, desde sua fundação (1988).

PALMAS ARAGUAÍNA GURUPI PARAISO DO TOCANTINS PORTO NACIONAL GUARAI COLINAS DO TOCANTINS DIANÓPOLIS MIRACEMA DO TOCANTINS ALVORADA AUGUSTINÓPOLIS LAJEADO FORMOSO DO ARAGUAIA PEDRO AFONSO PEIXE ARAGUATINS MIRANORTE NATIVIDADE TOCANTINÓPOLIS TAGUATINGA 1013 442 269 222 155 78 68 46 43 35 34 34 30 30 25 24 24 23 23 22 0 200 400 600 800 1000 1200 INDÚSTRIA NO TOCANTINS EMPRESAS NOS 20 MAIORES MUNICÍPIOS

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Palmas Araguaína Paraíso do Tocantins Gurupi Pedro Afonso Porto Nacional Colméia Miracema do Tcoantins Guaraí Colinas do Tocantins Xambioá Almas Arraias Dianópolis Natividade Peixe Taguatinga Nova Olinda Bandeirantes do Tocantins Cristalândia Outros 53,9% 12,1% 7,3% 4,7% 3,8% 2,4% 1,5% 1,4% 0,8% 0,8% 0,7% 0,6% 0,6% 0,6% 0,6% 0,5% 0,4% 0,4% 0,4% 0,4% 6,1% INDÚSTRIA NO TOCANTINS

EMPREGO FORMAL NOS 20 MAIORES MUNICÍPIOS

Evolução do PIB Industrial em Preços Constantes – 2002 a 2011

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3500 3000 2500 2000 1500 1000 500 0 2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 PIB CONSTRUÇÃO

PIB INDÚSTRIA EXTRATIVA MINERAL PIB INDÚSTRIA

PIB INDÚSTRIA TRANSFORMAÇÃO PIB SIUP R$ Milhões 1842 1933 2243 2438 2548 2701 2954 3047 3165 3107 1269 1117 1369 1533 1614 1707 1849 1875 2091 1948 398 597 626 656 671 720 768 777 626 673 359 389 338 279 243 250 240 234 205 163 12 13 13 9 13 21 59 57 89 97

O decréscimo no PIB indus-trial de 2011 (-1,8%) se deve fundamentalmente a queda estimada do PIB do Sub Setor de Construção Civil (-6,8%). Porém, destaca-se que a ten-dência do setor industrial e os subsetores são de crescimen-to no período analisado. Taxa Anual 160,0% 140,0% 120,0% 100,0% 80,0% 60,0% 40,0% 20,0% 0,0% -20,0% -40,0% -60,0% 2002 2004 2006 2008 2010 2012

PIB INDUSTRIA EXTRATIVA MINERAL

PIB INDUSTRIA TRANSFORMAÇÃO PIB CONSTRUÇÃO

PIB SIUP

Taxa Anual de Crescimento do Setor Industrial no Tocantins – 2003 a 2011

Taxa Anual 35,0% 30,0% 25,0% 20,0% 15,0% 10,0% 5,0% 0,0% -5,0% -10,0% -15,0% 2002 2004 2006 2008 2010 2012 PIB TOTAL PIB AGROPECUÁRIA PIB INDÚSTRIA PIB COMÉRCIO PIB SERVIÇOS

Taxa Anual de Crescimento da Economia do Tocantins – 2003 a 2011

O decréscimo no PIB

indus-trial de 2011 (-1,8%) se deve fundamentalmente a queda estimada do PIB do Sub Setor de Construção Civil (-6,8%). Porem, destaca-se que a ten-dência do setor industrial e os subsetores são de crescimen-to no período analisado. bilhões da Indústria da Cons-trução, R$ 673 milhões dos Serviços Indústrias de Utili-dade Pública (SIUP), R$ 389 milhões da Indústria de Trans-formação e R$ 93 milhões da Indústria Extrativa Mineral.

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Composição Setorial do PIB Industrial – Tocantins x Brasil - 2009

No Estado do Tocantins o setor industrial é alicerçado no subsetor da Construção Civil com 61,5% do total do PIB industrial, enquanto no Brasil este indicador é 19,6%. Já o subsetor da Indústria de Transformação no Brasil representa 62,1% do PIB industrial, enquanto no Estado do Tocan-tins este indicador é 11,1%. Diante disso, configura-se o desafio do Estado do TocanTocan-tins, pro-mover uma industrialização capaz de agregar valor as suas riquezas naturais e humanas, uma

SIUP

CONSTRUÇÃO

INDUSTRIA TRANSFORMAÇÃO INDUSTRIA EXTRATIVA MINERAL

100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Tocantins Brasil

Emprego Formal – Participação dos Setores Econômicos

Entre os anos de 2000 a 2011 o Estado do Tocantins experimentou um aumento do emprego da ordem de 128,9%, correspondendo a 136.726 novos empregos. O setor de produção que apre-sentou maior crescimento percentual foi a de Serviço (da ordem de 196,2%), seguido da Agro-pecuária (196%) e a Indústria de Transformação (195,5%). No entanto, em termos absolutos, o setor que mais cresceu foi a Administração Pública (52.129 novos empregos), seguido de

Ser-SETORES ABSOLUTAVARIAÇÃO PERCENTUALVARIAÇÃO (%) CRESCIMENTO MÉDIO ANUAL (%) Extrativa Mineral Indústria de Tranformação Serviços Industriais de Utilidade Pública

Agropecuária, extração vegetal, Construção Civil Comércio Serviços Administração Pública 667 10159 3368 27921 30512 52129 1485 10488 184 196 35 189 196 97 94 196 10 10 3 10 10 6 6 10

vez que os investimen-tos em infraestrutura entrarão em um ciclo de consolidação e não mais de implantação, onde há uma tendên-cia natural de queda em sua importância relativa .

viço (30.512 novos empre-gos) e de Comércio (27.921 novos empregos).

De acordo com os dados apresentados, nenhum dos setores de produção consi-derados apresentou queda do nível de emprego.

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Esse Gráfico apresen-ta a evolução do em-prego no Estado do Tocantins no período 2000 a 2011 por se-tores de produção. O setor de Construção Civil foi o que apresen-tou maior oscilação na evolução de emprego. 300 250 200 150 100 50 Extrativa Mineral Indústria de Transformação Construção Civil Comércio Serviços Administração Pública Total

Serviços Industriais de Utilidade Pública

Agropecuária, extração vegetal, caça e pesca

Número de Pessoas Pobres no Estado do Tocantins

O ano que mais houve pessoas na linha da pobreza foi 2002, atingindo a número de 626 mil pessoas pobres no estado, e o ano que apresentou menor quantidade foi a ano de 2009 com 340.396 pessoas pobres. Isto representa uma amplitude de aproximadamente 304 mil pessoas, ou seja, a pobreza diminuiu 52,74% nesse período.

700.000,00 600.000,00 500.000,00 400.000,00 300.000,00 200.000,00 100.000,00 0,00 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2006 2009 Tocantins

Taxa de Desemprego no Estado do Tocantins em Percentuais

Nesta análise, verificar-se-à a taxa de desemprego do estado, através do percentual das pessoas que procuram, mas não encontraram ocupação profissional remunerada entre todas aquelas consideradas “ativas” no mercado de trabalho, grupo que inclui todas as pessoas com 10anos ou mais de idade que estavam procurando ocupação ou trabalho na semana de referência da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD).

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10,0 9,0 8,0 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2006 2009 Tocantins

Coeficiente de Gini no Estado do Tocantins

No que tange ao coeficiente de Gini do Estado do Tocantins, percebe-se que apresentou uma forte redução entre 2001 e 2008, porem retornando a índices mais altos em 2009. Ainda

infe-Tocantins 0,640 0,620 0,600 0,500 0,560 0,540 0,520 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2006 2009

Principais obstáculos ao Desenvolvimento da Indústria no Tocantins

Por todo o ano de 2012, a elevada carga tributária foi o principal entrave para o desenvolvimento da indústria no Tocantins e no Brasil. Apesar de sofrer uma queda de 5,7% em relação ao trimestre passado, esta ainda continua sendo a maior dificuldade para o desenvolvimento da indústria. A dificuldade de se contratar mão de obra qualificada cresceu significantemente, aumentando 20,5% em relação ao 3º trimestre de 2012 e permanecendo assim no 2º lugar do ranking dos principais problemas. Em 3º lugar destaca-se a Competição Acirrada de Mercado, reflexo provavelmente do crescimento na importação de produtos acabados, do baixo nível re-se que, o ano em que

o Estado apresentou me-nor desigualdade de ren-da foi em 2008 (0,556), porém na ano de 2009 houve um aumento do coeficiente para 0,611. Verifica-se que o ano que apresentou menor taxa de desemprego no Es-tado do Tocantins foi no ano de 2004, e o maior foi em 2002 (8,6%) com a retomada do aumento da taxa de desemprego em 2009, (7,9%).

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Elevada Carga Tributária Falta de Trabalhador Qualificado Compeção Acirrada de Mercado Inadimplência dos Clientes Falta de Demanda Alto Custo da Matéria Prima Falta de Financiamento a Longo prazo Falta de Capital de Giro Capacidade Produva Falta de Matéria Prima Taxas de Juros Elevadas Distribuição do Produto Taxa de Câmbio 66,7 6 ,3 8 53,3 31,1 30,0 37,6 2 ,6 7 16 8, 23 3, 26 8, 26 7, 28 0, 23 3, 9 5, 13 3, 17 4, 13,3 10 0, 6 9, 15 9, 3 3, 6 7, 7 0, 6 7, 6,7 3 3,

Seguindo a tendência de todo o ano de 2012, no 4º trimestre os empresários se mostraram insatisfeitos com a condição financeira de suas empresas. Apesar de um pequeno aumento nos índices de Lucro Operacional e Situação Financeira das empresas, ambos permaneceram abaixo da linha divisória, demonstrando a insatisfação dos empresários com esses quesitos. O Acesso ao Crédito, por sua vez, apresentou uma queda considerável de 5 pontos no período. Em todo o ano de 2012, observou-se uma queda gradativa na satisfação dos empresários em relação ao acesso ao crédito. Apesar das taxas de juros terem caído relevantemente esse ano, conclui-se que ainda não são satisfatórias e viáveis para os empresários industriais.

II-10 III-10 IV-10 I-11 II-11 III-11 IV-11 I-12

IV-09 II-12 I -12II Satisfação insatisfação 36 35 40 41 36 36 38 38 4849 4850 58 62 52 58 56 63 54 57 45 48 51 48 43 46 51 4749 I -12V 33 4950

podemos destacar nesse trimestre é a diminuição do alto custo da matéria-prima, que recuou de 27,6% para 23,3%, uma queda de 4,3%.

Referências

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