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INFORME ECONÔMICO 30 de janeiro de 2015

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INFORME ECONÔMICO

30 de janeiro de 2015

RESENHA SEMANAL E PERSPECTIVAS

FED admite avanço da economia americana na margem, mas permanece paciente. No Brasil, COPOM reconhece que o cenário inflacionário precisa melhorar ainda mais.

Nos EUA, o comitê de mercado aberto (FOMC) do Federal Reserve (FED) manteve a taxa básica de juros entre zero e 0,25% ao ano e continuou afirmando que será paciente ao iniciar a normalização da política monetária. No comunicado pós-reunião, melhorou a leitura da

instituição a respeito da atividade econômica (ritmo sólido) e do mercado de trabalho (fortes ganhos no emprego) mas, por outro lado, o comitê admitiu que a inflação recuou adicionalmente para um patamar abaixo de sua meta de longo prazo (2,0%), reflexo dos preços de energia principalmente. A expectativa do comitê, ainda assim, é de que o ritmo de alta dos preços acelere para 2,0% no médio prazo, conforme estes fatores transitórios sejam dissipados. Mantemos, desta forma, a nossa expectativa de alta inicial dos Fed Funds em meado deste ano, a passos comedidos. A respeito da atividade econômica, a confiança do consumidor norte-americano, apurada pelo Conference Board, mostrou melhora expressiva entre dezembro e janeiro, ao passar de 93,1 para 102,9 pontos (acima do esperado, 95,5), sendo que ambos os componentes do indicador (situação corrente e futura) também tiveram altas importantes no período. Vale notar que, neste levantamento, os consumidores pesquisados tem reportado maior facilidade para encontrar vagas de trabalho, o que deve se refletir nos próximos dados efetivos de emprego e renda.

Em se tratando de Europa, parecem haver alguns sinais de gradual recuperação da economia da região neste início de ano, em ambiente de inflação muito baixa. O CPI da zona

do euro registrou deflação de 0,6% em janeiro, na comparação com mesmo mês do ano anterior, vindo de deflação de 0,2% em dezembro e aquém do esperado (-0,5%). O núcleo da inflação, que exclui alimentos e energia, também desacelerou, ao passar de 0,7% para 0,6% (consenso em 0,7%).

102,9 97,5 91,1 10 30 50 70 90 110 130 mai -0 8 ou t-08 mar -0 9 ag o-09 ja n-10 jun-10 no v-10 ab r-11 set -1 1 fe v-12 ju l-12 de z-12 mai -1 3 ou t-13 mar -1 4 ag o-14 ja n-15

EUA - Confiança do Consumidor Conference Board

Confiança do Consumidor Situação Atual Expectativas

Fonte: Bloomberg -4,6 11,3 -19,6 -44,8 -44,8 -5,2 -60 -50 -40 -30 -20 -10 0 10 20 ju l-05 ja n-06 ju l-06 jan -0 7 ju l-07 ja n-08 jul -0 8 ja n-09 ju l-09 jan -1 0 ju l-10 ja n-11 jul -1 1 ja n-12 ju l-12 jan -1 3 ju l-13 ja n-14 ju l-14 ja n-15

Sentimento do mercado de trabalho Confiança do Consumidor (EUA)

Vagas abundantes - Vagas difícieis de encontrar

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Além disso, a taxa de desemprego na região passou de 11,5% para 11,4% entre novembro e dezembro (consenso em 11,5%). E na Alemanha, o índice de sentimento empresarial IFO surpreendeu positivamente em janeiro ao alcançar 106,7 pontos (vindo de 105,5 no mês anterior e acima do esperado, 106,5). Ambos os sub-componentes deste indicador (índices de situação corrente e de expectativas) tiveram aumento no período, podendo refletir algum efeito benéfico da queda do preço do petróleo nos últimos meses. Avaliamos que, na atual conjuntura, o Banco Central Europeu (BCE) continuará implementando políticas ultra-expansionistas. A respeito do Reino Unido, o crescimento na margem do PIB desacelerou de 0,7% para 0,5% entre o terceiro e o quarto trimestre de 2014, abaixo do consenso (+0,6%), e contando com contribuição negativa dos setores de construção e indústria. Na comparação anual, o PIB britânico acelerou de 1,7% em 2013 para 2,6% em 2014, uma das maiores taxas dentre as economias avançadas. Contudo, em ambiente de reduzidas pressões de inflação, avaliamos que o Bank of England (BoE) deve ajustar gradualmente seus instrumentos de política monetária apenas a partir do último trimestre deste ano.

No campo político europeu, o partido de extrema esquerda Syriza consagrou-se vitorioso nas eleições legislativas gregas. O mesmo obteve 149 dos 300 assentos parlamentares (com

36,3% dos votos), superando a atual situação governista (com 27,8% do eleitorado). Ainda assim, esta vitória não se deu por maioria absoluta e foi necessária a coalizão com o partido Gregos Independentes (também contrário à austeridade) e, dessa maneira, o líder do Syriza, Alexis Tsipras, tornou-se primeiro-ministro do país. O resultado das urnas evidenciou a desaprovação popular do governo anterior (que implementou um robusto ajuste fiscal) e, como consequência, o programa da coalizão radical agora eleita englobará eventual renegociação dos acordos financeiros internacionais firmados pelo país (o que sempre foi uma bandeira importante do Syriza). Este diálogo com os credores pode trazer maior volatilidade ao mercado em função do aumento do risco político. Por outro lado, com o relaxamento monetário adicional promovido pelo BCE, avaliamos que o ambiente de elevada liquidez tende a ser favorável para o andamento destas negociações e, além disso, a coligação vitoriosa não tem indicado que pretende abandonar a moeda comum européia.

Quanto à China, mantemos nosso cenário de desaceleração do crescimento neste ano para 7,0%. Neste sentido, o primeiro ministro do país, Li Keqiang, afirmou que a meta para a criação de

empregos em 2015 será de 10 milhões de vagas, mesmo patamar estipulado para 2014 — e que foi superado, ao serem criados 13,2 milhões de postos de trabalho no período. Já o Ministério da Indústria anunciou que a meta para o crescimento do setor em 2015 será de 8,0%, abaixo da meta para 2014 (9,5%) — que também não foi alcançada, pois o crescimento efetivo foi de 8,3% no período. Ao mesmo tempo, o lucro industrial das maiores companhias chinesas avançou apenas 3,3% em 2014, vindo de 12,2% em 2013, como reflexo principalmente dos menores preços de produtos finais e encarecimento dos principais insumos setoriais.

75 85 95 105 115 125 199 7 199 8 199 9 200 0 200 1 200 2 200 3 200 4 200 5 200 6 200 7 200 8 200 9 201 0 201 1 201 2 201 3 201 4

Alemanha - Índice IFO

IFO Total Situação corrente Expectativas

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Nos países emergentes, destaque para a perda do grau de investimento pela Rússia. A

agência S&P reduziu a nota de crédito externo russa de BBB- para BB+, um nível abaixo do que é considerado grau de investimento. Segundo a agência, o rebaixamento ocorreu em virtude da fragilidade do sistema financeiro local, além da perspectiva de piora significativa dos indicadores externos e fiscais. A combinação de problemas geopolíticos (aplicação de sanções pelo Ocidente) com a forte dependência econômica do petróleo levou o Rublo a depreciar 90% nos últimos doze meses, criando um quadro recessivo e com forte pressão inflacionária. Diante da preocupação acerca do ambiente recessivo no país, o Banco Central da Rússia (CBR) decidiu, em ação inesperada, cortar a taxa de juros em 200 p.b., levando-a para 15,0% ao ano. Vale notar que, em dezembro último, o CBR havia elevado em 600 p.b. os juros. Na América Latina, o Banco Central do México manteve a taxa de juros em 3,0% ao ano, sinalizando que sua reação de política monetária está condicionada ao início do aperto de juros pelo FED. Por fim, tanto as vendas no varejo como a produção industrial no Chile surpreenderam positivamente em dezembro, e essa tendência deve permanecer nos próximos meses, dado que a atividade chilena se beneficiará da queda no preço do petróleo.

No cenário doméstico, a Ata da última reunião do COPOM sinalizou, ao nosso ver, que o ajuste de juros deve seguir em frente. Segundo a instituição, a projeção para o IPCA em 2015

elevou-se tanto no cenário de referência como no de mercado, ao passo que a inflação de 2016 ficou estável em ambos. Todos os números, ainda assim, seguem acima da meta central (4,5%). Em termos desagregados, a expectativa do Banco Central (BC) para o reajuste dos preços administrados elevou-se de 6,0% para 9,3% já tendo em conta maiores altas esperadas para a gasolina (8%) e energia elétrica (27,6%). Por outro lado, a inflação de administrados em 2016 foi levemente reduzida de 5,2% para 5,1%. No front fiscal, a autoridade monetária não descarta a hipótese de que o balanço do setor público se desloque para a zona da contenção. Em se tratando de implementação da política monetária, o BC admite que a intensificação dos ajustes de preços relativos (administrados/livres e domésticos/internacionais) tornou o balanço de riscos para a inflação menos favorável, de tal maneira que a política monetária deve conter os efeitos de segunda ordem deles decorrentes. E, neste contexto, o COPOM avalia que o cenário de convergência da inflação para 4,5% em 2016 tem se fortalecido, mas os avanços nesta direção ainda não se mostram suficientes. Em resumo, nosso cenário engloba a continuidade do ajuste de juros ao ritmo atual (+50 pontos-base, p.b.) na próxima reunião do Comitê (04 de março), seguido de um ajuste terminal de 25 p.b na ocasião de 29 de abril, levando a taxa Selic para 13,00% ao final deste ciclo.

Em termos de dados econômicos locais, os indicadores antecedentes da atividade continuam apontando para um ano de ajustes. O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) teve queda de

6,7% em janeiro na comparação com dezembro, sendo que ambos os seus componentes — Índices de

13,75 12,50 7,25 11,00 13,00 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 ja n-09 mai -0 9 set -0 9 ja n-10 mai -1 0 set -1 0 ja n-11 mai -1 1 set -1 1 ja n-12 mai -1 2 set -1 2 ja n-13 mai -1 3 set -1 3 ja n-14 mai -1 4 set -1 4 ja n-15 mai -1 5 set -1 5

Taxa SELIC (% a.a)

120,0 94,7 124,0 124,9 127,8 89,8 80 90 100 110 120 130 ju l/ 06 ja n/ 07 ju l/ 07 ja n/ 08 ju l/ 08 ja n/ 09 ju l/ 09 ja n/ 10 ju l/ 10 ja n/ 11 ju l/ 11 ja n/ 12 ju l/ 12 ja n/ 13 ju l/ 13 ja n/ 14 ju l/ 14 ja n/ 15 FGV - Confiança do Consumidor (com ajuste sazonal)

Média Histórica =111.4

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INFORME ECONÔMICO

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Situação Atual (ISA) e de Expectativas (IE) — também mostraram recuos expressivos no mês: queda de 8,6% para o primeiro e recuo de 6,2% para o segundo. Com isso, tanto o índice total como os seus subíndices alcançaram os respectivos mínimos históricos, sinalizando alguma perda de ímpeto para o consumo das famílias à frente. Nesta linha, segundo os dados do BC, houve moderação no crescimento do estoque de crédito em dezembro, principalmente em função da dinâmica dos bancos públicos. O crédito total cresceu 11,3% no mês, após alta 11,7% em novembro; o segmento direcionando avançou 19,6% (vindo de 20,7%), ao passo que o ritmo do crédito livre permaneceu estável em 4,7%. Por outro lado, segundo a FGV, a confiança do empresário industrial, captada pelo índice de confiança da indústria (ICI) avançou em 1,9% no mês de janeiro, alta determinada pelas melhores avaliações tanto sobre o presente como sobre os próximos seis meses. Em que pese isto, o índice continua baixo em termos históricos. Como resultado, a perspectiva para o crescimento nos próximos trimestres continua desafiadora; projetamos variação de 0,2% para o PIB de 2015 e de 0,1% para o resultado de 2014 (a ser divulgado em março deste ano).

E o mercado de trabalho doméstico também se ajustará nos próximos trimestres. Segundo o

IBGE, a taxa de desemprego foi de 4,3% em dezembro de 2014, após 4,8% apurado em novembro e abaixo do esperado (4,7%). Ajustado pela sazonalidade, o indicador passa de 5,4% para 5,1% no período, em função principalmente da menor participação no mercado de trabalho (a população economicamente ativa recuou em 0,8% no mês e o contingente de ocupados mostrou queda de 0,5%). Ademais, o crescimento da renda real dos trabalhadores segue em recuo; ao passar de 2,7% (interanual) em novembro para 1,6% em dezembro. Em resumo, avaliamos que o ajuste no mercado de trabalho deve prosseguir à frente na medida que, em função do ciclo econômico, mais pessoas

14,6 11,3 34,2 19,6 8,1 4,7 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 ma r/ 08 ag o/ 08 ja n/ 09 jun/ 09 no v/ 09 ab r/ 10 set /1 0 fe v/ 11 ju l/ 11 de z/ 11 mai /1 2 ou t/ 12 ma r/ 13 ag o/ 13 ja n/ 14 jun/ 14 no v/ 14

Crédito - Estoque (% A/A) preços correntes

Total Direcionado Livre

Fonte: BCB, BRAM 112,7 94,4 117,5 74,1 115,4 111,8 101,1 106,4 98,4 85,9 70 75 80 85 90 95 100 105 110 115 120 ju l/ 04 fe v/ 05 se t/ 05 ab r/ 06 no v/ 06 ju n/ 07 ja n/ 08 ag o/ 08 ma r/ 09 ou t/ 09 mai /1 0 de z/ 10 ju l/ 11 fe v/ 12 se t/ 12 ab r/ 13 no v/ 13 jun /1 4 ja n/ 15 Confiança da Indústria dessazonalizado Fonte: FGV 10,8 9,0 5,1 13,2 6,1 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0 9,0 10,0 11,0 12,0 13,0 14,0 ja n-03 ju l-03 ja n-04 ju l-04 ja n-05 ju l-05 ja n-06 ju l-06 ja n-07 ju l-07 ja n-08 ju l-08 ja n-09 ju l-09 ja n-10 ju l-10 ja n-11 ju l-11 ja n-12 ju l-12 ja n-13 ju l-13 ja n-14 ju l-14 Taxa de desemprego (Original e Dessazonalizada) Original Dessazonalizado

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entrarão no mercado de trabalho em busca de oportunidades - que se mostrarão escassas. A respeito da inflação, o IGP-M encerrou janeiro com alta de 0,76%, vindo de 0,62% no mês anterior e mostrando aceleração da inflação de agrícolas no atacado, além de maiores altas do IPC (varejo) e INCC (construção civil). Por outro lado, o ritmo de alta do IPA industrial foi menor no período. Olhando para frente, mesmo com a depreciação do Real, esperamos desaceleração do IGP-M em fevereiro para próximo de 0,6% e projetamos 5,8% para o presente ano.

Sobre a agenda de dados da próxima semana, teremos o payroll nos EUA, bem como a produção industrial brasileira e o IPCA. Em termos de indicadores antecedentes, no âmbito

internacional, teremos os PMIs referentes a janeiro (serviços, indústria e composto) na China (oficial e HSBC), Zona do Euro, Alemanha e Estados Unidos (ISM). Adicionalmente, na Europa, teremos o PPI e as vendas varejistas em dezembro, além da reunião de política monetária do Bank of England (BoE). No calendário norte-americano, o foco será o mercado de trabalho, com os dados de payroll e desemprego em janeiro. Ademais, os indicadores de renda, gastos pessoais e Core PCE (todos referentes a dezembro) serão divulgados, juntamente com o Custo Unitário do Trabalho no quarto trimestre de 2014. Quanto ao Brasil, destacamos a produção industrial de dezembro, o IPCA e IGP-DI referentes a janeiro.

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INFORME ECONÔMICO 30 de janeiro de 2015

INDICADORES DE MERCADO

5,45 5,85 5,29 5,72 5,0 5,1 5,2 5,3 5,4 5,5 5,6 5,7 5,8 5,9 NTN-B 2017 NTN-B 2024 Yield da NTN-B (%) 30-Jan-15 23-Jan-15 12,77 12,48 11,91 12,68 12,34 11,64 11,0 11,2 11,4 11,6 11,8 12,0 12,2 12,4 12,6 12,8 13,0

DI Jan16 DI Jan17 DI Jan21

Estrutura a Termo de Juros no Brasil (Vértices DI) - %

30-Jan-15 23-Jan-15

Cotação Variação Semanal Mês Ano 12 Meses

Franco Suíço 0,92 -4,63% 7,75% 7,75% -2,17% Euro 1,13 0,83% -6,62% -6,62% -16,66% Libra 1,50 0,17% -3,61% -3,61% -8,92% Dolar Canadense 1,27 -2,17% -8,46% -8,46% -12,12% Dolar Australiano 0,78 -1,69% -4,86% -4,86% -11,55% Rublo Russo 70,51 -9,65% -13,87% -13,87% -50,55% Iene (Japão) 117,49 0,24% 1,95% 1,95% -12,57% Yuan (China) 6,25 -0,35% -0,72% -0,72% -3,04% India 61,87 -0,70% 1,90% 1,90% 1,14% Real 2,68 -3,85% -0,97% -0,97% -10,22% Peso Chileno 633,20 -1,20% -4,22% -4,22% -13,56% Peso Mexicano 14,98 -2,18% -1,55% -1,55% -10,80% Peso Colombiano 2433,45 -1,81% -2,34% -2,34% -17,36% Sol Peruano 3,06 -1,39% -2,66% -2,66% -7,95% Lira Turca 2,44 -3,66% -4,27% -4,27% -6,97% Bangladesh Taka 77,48 0,52% 0,58% 0,58% 0,26%

Cotação Variação Semanal Mês Ano 12 Meses

CRB 422,3 -0,49% -3,53% -3,53% -7,66%

CRB (em Reais) 1099,8 0,44% -5,46% -5,46% -0,19% Petróleo BRENT 49,5 1,37% -14,62% -14,62% -55,03%

Libor USD 3m 0,25 0,00 0,00 0,00 0,02

Libor EUR 3m 0,05 0,00 -0,03 -0,03 -0,25

Título 10 anos Itália 1,62 0,10 -0,27 -0,27 -2,20 Título 10 anos Alemanha 0,32 -0,04 -0,22 -0,22 -1,39 Título 10 anos EUA 1,69 -0,11 -0,49 -0,49 -1,01

CDS Brasil 5 anos 234 35 33 37 27

VIX 19,9 3,3 0,7 4,0 2,6

Cotação Variação Semanal Mês Ano 12 Meses

S&P 500 Index 2.008,4 -2,12% -2,45% -2,45% 11,94% Dow Jones 17.329,7 -1,94% -2,77% -2,77% 9,35% CAC (França) 4.610,0 -0,66% 7,89% 7,89% 10,29% DAX (Alemanha) 10.710,4 0,57% 9,23% 9,23% 14,26% FTSE 100 (Inglaterra) 6.794,1 -0,57% 3,47% 3,47% 3,91% Nikkei 225 (Japão) 17.674,4 0,93% 1,28% 1,28% 17,77% Shangai (China) 3.363,9 -4,23% -0,75% -0,75% 58,11% Ibovespa 47.038,7 -3,56% -5,94% -5,94% -0,44% Dados atualizados às 14:00

(1) Variações positivas das moedas significam valorização em relação ao dólar (2) Índices acionários medidos em moeda local

Moedas¹

Commodities, Juros e Risco

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CALENDÁRIO E PROJEÇÕES

Data Evento País Período BRAM Consenso Anterior

2/2 até 6/2

- Utilização da Capacidade - CNI Brasil Dez -- -- 80,90%

- IC-Br (A/A) Brasil Jan -- -- 5,47%

- IC-Br (M/M) Brasil Jan -- -- -1,24%

Segunda 2-fev

07:00 PMI Indústria Z. Euro Jan -- 51,00 51,00

11:30 Renda Pessoal EUA Dez -- 0,20% 0,40%

11:30 Gastos Pessoais EUA Dez -- -0,20% 0,60%

11:30 PCE Nucleo (M/M) USA Dez -- 0,00% 0,00%

13:00 Gastos com Construção (M/M) EUA Dez -- 0,80% -0,30%

13:00 ISM Industrial EUA Jan -- 54,80 55,50

17:00 Exportação Total Mensal Brasil Jan -- $13945M $17491M

17:00 Importação Total Mensal Brasil Jan -- $16900M $17198M

17:00 Balança Comercial Mensal Brasil Jan -- -$3060M $293M

Terça 3-fev

05:00 IPC-Fipe (M/M) Brasil Jan -- -- 0,30%

08:00 PPI (M/M) Z. Euro Dez -- -0,70% -0,30%

09:00 Produção Industrial (M/M) Brasil Dez -- -2,30% -0,70%

09:00 Produção Industrial (A/A) Brasil Dez -- -2,50% -5,80%

13:00 Encomendas à Indústria (M/M) EUA Dez -- -2,00% -0,70%

14:45 Discurso de Kocherlakota, Fed Minneapolis EUA -- -- --

--Quarta 4-fev

07:00 PMI Serviços Z. Euro Jan -- 52,30 52,30

07:00 PMI Composto Z. Euro Jan -- 52,20 52,20

08:00 Vendas no Varejo (M/M) Z. Euro Dez -- -0,20% 0,60%

08:00 Vendas no Varejo (A/A) Z. Euro Dez -- 2,00% 1,50%

11:15 Emprego no Setor Privado EUA Jan -- 220K 241K

13:00 ISM Serviços EUA Jan -- 56,50 56,20

15:45 Discurso de Mester, Fed Cleveland EUA -- -- --

--Quinta 5-fev

10:00 Reunião Bco - Compra de Ativos Reino Unido Fev -- 375B 375B

10:00 Reunião Bco - Taxa de Juros Reino Unido -- -- 0,50% 0,50%

11:20 Produção de Veículos Brasil Jan -- -- 203760,00

11:20 Venda de Veículos Brasil Jan -- -- 370028,00

11:30 Novos Pedidos Seguro-Desemprego (Jobless Claims) EUA -- -- -- 265K

Sexta 6-fev

08:00 IGP-DI (M/M) Brasil Jan -- 0,72% 0,38%

09:00 IPCA (A/A) Brasil Jan -- 7,11% 6,41%

09:00 IPCA (M/M) Brasil Jan -- 1,21% 0,78%

11:30 Relatório de Emprego (criação de vagas) EUA Jan -- 231K 252K

11:30 Taxa de Desemprego EUA Jan -- 5,60% 5,60%

15:45 Discurso de Lockhart, Fed atlanta EUA -- -- --

--2010 2011 2012 2013 2014 2015

PIB (% ao ano) 7,5% 2,7% 0,9% 2,5% 0,1% 0,2%

Taxa de Inflação - IPCA (% a.a.) 5,9% 6,5% 5,8% 5,9% 6,4% 6,8%

Taxa de Inflação - IGP-M (% a.a.) 11,3% 5,1% 7,8% 5,5% 3,7% 5,5%

Taxa Selic (final do ano) 10,75% 11,00% 7,25% 10,00% 11,75% 13,00%

Taxa Selic (média do ano) 10,00% 11,75% 8,46% 8,44% 10,88% 12,38%

R$/US$ média do ano 1,76 1,67 1,95 2,16 2,35 2,67

R$/US$ final do ano (Média - Mês de Dezem 1,67 1,83 2,08 2,35 2,66 2,70

Exportações (US$ bilhões) 201,9 256,0 242,6 242,2 225,1 204,2

Importações (US$ bilhões) 181,6 226,2 223,1 239,6 229,0 202,2

Balança Comercial (US$ bilhões) 20,3 29,8 19,5 2,6 -3,9 1,9

Balanço em Conta-Corrente (US$ bilhões) -47,4 -52,6 -54,2 -81,1 -90,9 -76,7

Balanço em Conta-Corrente (% do PIB) -2,3 -2,1 -2,4 -3,6 -4,2 -3,8

Superávit Primário (% PIB) 2,8 3,2 2,4 1,9 -0,4 1,2

Dívida Líquida (% PIB) 39,1 36,4 35,2 33,8 36,6 38,4

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INFORME ECONÔMICO

30 de janeiro de 2015

As opiniões, estimativas e previsões apresentadas neste relatório constituem o nosso julgamento e estão sujeitas a mu-danças sem aviso prévio, assim como as perspectivas para os mercados financeiros, que são baseadas nas condições atuais de mercado. Acreditamos que as informações apresentadas aqui são confiáveis, mas não garantimos a sua exati-dão e informamos que podem estar apresentadas de maneira resumida. Este material não tem intenção de ser uma ofer-ta ou soliciofer-tação de compra ou venda de qualquer instrumento financeiro. BRAM - Bradesco Asset Management é a empresa responsável pela

ativi-Tel.: 2178-6600

economia@bram.bradesco.com.br Material produzido em 30/01/2015 às 15h00

Outras edições estão disponíveis no Site: www.bradescoasset.com.br, item “Informações aos Investidores”/”Nossa visão”/ “Informativos de Macroeconomia”.

FERNANDO HONORATO BARBOSA

Economista-chefe

fernandohb@bram.bradesco.com.br

DANIEL XAVIER FRANCISCO

danielxavier@bram.bradesco.com.br

IEDA RODRIGUES MATAVELLI

iedamatavelli@bram.bradesco.com.br

JOSE LUCIANO DA SILVA COSTA

lucianocosta@bram.bradesco.com.br

HUGO RIBAS DA COSTA

hugo@bram.bradesco.com.br

MIRELA SCARABEL

mirela@bram.bradesco.com.br

THIAGO NEVES PEREIRA

Referências

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