PLACORE
PLANO CONJUNTO DE
RADIOCOMUNICAÇÕES DE EMERGÊNCIA
0 4 1 6 0 0 J A N 2 1
Entre a
APROSOC – Associação Nacional de
Emergência e Proteção Civil
e a
ANARPT – Associação Nacional de
Radioperadores e Radioamadores
Índice
Introdução ... 1 Norma revogatória ... 1 Capítulo I – Generalidades ... 1 Ativação e Coordenação ... 1 Agravamento e Desagravamento... 2 Projeção e Ação ... 2 Constrangimentos ... 3 Capítulo II – Operacionalidade ... 4Fases de desenvolvimento da ação ... 4
Capítulo III – Comunicações ... 5
Rede de Apoio às Radiocomunicações ... 5
Função de Rede... 5
Meios de Radiocomunicação ... 6
Estação Diretora de Rede ... 6
Plano de Frequências e Canais de Radiocomunicações Cidadãs ... 8
Prefixo Rádio e Procedimentos Radiotelefónicos ... 10
Capítulo IV – Cumprimento e Entrada em Vigor ... 11
Cumprimento do PLANO ... 11
Entrada em Vigor ... 11
Lista de Acrónimos ... 14
Autores:
João Saraiva (CT1-EBZ) Sérgio Matias (CT1-HMN)
APROSOC ANARPT
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Introdução
O presente PLANO pretende ser um instrumento de orientação prática de todos os Associados da APROSOC e da ANARPT, no apoio às radiocomunicações de emergência, de acordo com as suas competências, capacidades e disponibilidades próprias, sem prejuízo de poder ser adotado por outras organizações públicas ou privadas.
Norma revogatória
O presente PLANO revoga todas as normas da APROSOC de data anterior que colidam com as disposições da atual redação.
Capítulo I – Generalidades
Ativação e Coordenação
Forma de ativação do PLACORE
a) Por iniciativa da APROSOC:
Quando se verifique por parte do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) a emissão de Avisos de Riscos Meteorológicos de nível Laranja ou Vermelho, Risco de Incêndio Muito Elevado ou Máximo, ou por parte da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) a elevação do Estado de Alerta Especial (EAE) para o Dispositivo Integrado de Operações de Proteção e Socorro (DIOPS) para os níveis Laranja ou Vermelho, a coordenação operacional dá início ao acompanhamento da situação e, se necessário, procede à ativação e afetação dos meios técnicos e recursos humanos disponíveis, tidos por adequados e previsivelmente necessários.
b) Por iniciativa das Autoridades:
Quando solicitado por serviços ou agentes de Proteção Civil para apoio às radiocomunicações de emergência face à previsão ou ocorrência de acidente grave ou catástrofe.
Coordenação
A Coordenação compete ao membro da Direção disponível no momento, que assume a função de COORDENADOR.
a) Sempre que ativado o PLACORE é nomeado pelo COORDENADOR um Oficial de Ligação ao Posto de Comando Operacional (PCO).
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b) Sempre que a situação se justifique, devido a previsão ou verificada ocorrência de acidente grave ou catástrofe, o COORDENADOR procede à ativação do número e tipo de voluntários tidos por adequados à missão, através dos canais que a possibilitem, e que deve prontamente ser respondida pelos voluntários disponíveis.
Agravamento e Desagravamento
Assim como o grau de prontidão, outras ações sucessórias são inerentes ao nível do EAE ou nível de AVISO, tais como:
• O aumento ou redução da mobilização de meios humanos e materiais para as missões a cumprir deverá considerar a gravidade da situação e o grau de prontidão que esta exige, nomeadamente o rácio entre as necessidades e capacidades de resposta atuais no nível municipal, distrital e nacional, com o consequente incremento de meios e recursos em reforço ao dispositivo implementado;
• A adoção de esquemas preparatórios para intervenção ou atuação iminente;
• A execução de missões de acompanhamento, prevenção ou vigilância; • A adoção coordenada de outras medidas decorrentes de estado de
necessidade.
Projeção e Ação
A força voluntária a projetar para teatros de operações (TO) é exclusivamente constituída por Associados Efetivos integrados no Agrupamento de Voluntários de Proteção Civil da APROSOC, sem prejuízo do apoio de outros Associados fora dos TO.
a) Sempre que seja necessária a projeção de equipas, a força é projetada para a “zona fria” (zona de perigosidade não expectável) ou para a “zona morna” (zona de apoio às operações), só devendo operar na “zona quente” (zona onde se desenrolam as operações de proteção e socorro) (Figura 1) com a concordância do Comandante das Operações de Socorro (COS), e desde que para isso estejam reunidas as necessárias condições de segurança, procurando responder de forma célere e em segurança ao reconhecimento e avaliação de danos, bem como de carência de radiocomunicações alternativas, procurando fazer a ponte entre populações a necessitar de auxílio, e os serviços e agentes de Proteção Civil, sempre que possível sob orientação do COORDENADOR, em articulação com o COS, diretamente, ou através do comando de
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operações de socorro da ANEPC territorialmente competente, sem prejuízo de, caso integre voluntários com as necessárias competências e recursos técnicos, proceder aos primeiros socorros a humanos e outros seres vivos, bem como demais necessárias ações decorrente de estado de necessidade que possam ser efetuadas com competência e segurança.
b) Sempre que a natureza da situação o recomende, os voluntários devem, com base na informação credível e disponibilizada pela APROSOC sobre AVISOS e ESTADOS DE ALERTA ESPECIAL, manter os seus familiares e pessoas que lhes são mais próximas (sem esquecer as pessoas com limitações de comunicação) informadas da situação e das recomendações de autoproteção, evitando o pânico ou o seu efeito de contágio.
Figura 1 – Zonas de projeção
Constrangimentos
Caso não tenha sido possível a comunicação entre o COORDENADOR e os voluntários devido a falha das telecomunicações de uso público, p. ex., internet, devem todos os Radioamadores ou Rádio-Operadores dirigir-se com brevidade a local estratégico (serra, monte, alto, terraço ou telhado) que possibilite estabelecer contacto (nos canais / frequências de chamada e socorro) via rádio na Banda do Cidadão (CB), Rede Privativa, PMR 446, Radioamador ou GSM/UMTS/LTE (com antena direcional dirigida à BTS que possibilite essa ligação) com os equipamentos especiais previamente preparados para o efeito, respeitando as regras de segurança, quer na deslocação, quer na permanência no local estratégico.
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Capítulo II – Operacionalidade
Fases de desenvolvimento da ação
Figura 2 – Fases de desenvolvimento da ação
Prevenção e Deteção
Consiste na monitorização de acompanhamento das diversas fontes, bem como a análise e tratamento de informação com vista à Deteção e Alerta.
Intervenção
Consiste na ação de estações fixas e/ou móveis e/ou portáteis de radiocomunicações, que desenvolvem as ações previstas, de acordo com as necessidades e no âmbito das competências e capacidades reunidas.
Apoio e Logística
Consiste em assegurar o abastecimento indispensável ao sucesso da missão das equipas de intervenção projetadas e equipas de apoio de retaguarda, incluindo: financiamento da continuidade da missão, manutenção da rede de comunicações bem como de apoio energético, alimentar, estruturas de campanha, e de recuperação do pessoal da intervenção, nomeadamente organizando a distribuição de equipamentos, alimentos, e bens essenciais, utilizando para o efeito os canais de radiocomunicações constantes do presente plano.
Prevenção e Deteção
Intervenção
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Capítulo III – Comunicações
Rede de Apoio às Radiocomunicações
Entende-se por Rede de Apoio às Radiocomunicações (RAR) de Emergência, o conjunto das estações móveis e fixas guarnecidas por Rádio-Operadores e/ou Radioamadores treinados em procedimentos radiotelefónicos, equipados para resposta às necessidades de radiocomunicação em situação de emergência, acidente grave ou catástrofe, organizados sob um comando único, tendo por função assegurar a ponte entre os cidadãos / utilizadores dos meios de radiocomunicações cidadãs e os serviços de emergência e Proteção Civil, ou, o estabelecimento de redes que possibilitem à estrutura de comando a articulação com entidades que não possuam redes de radiocomunicações, ou mesmo a comunicação entres diferentes operacionais de cada uma dessas entidades envolvidas, conforme o quadro de função de rede (tabela 1).
Estas estações, após se apresentarem via rádio à Estação Diretora de Rede (EDR) a sua colaboração seja aceite pela mesma, contribuem para assegurar a monitorização das frequências onde possam ocorrer pedidos de ajuda / socorro, e reportam essas situações à EDR, bem como auxiliam a ligação das equipas de intervenção no terreno, à EDR, e vice-versa. As estações móveis da RAR devem posicionar-se em locais estratégicos e seguros, de onde seja possível o contacto rádio para a maior área geográfica possível do teatro de operações, e onde preferencialmente exista cobertura das redes de telecomunicações móveis de acesso público.
Os operadores da RAR devem ser Rádio-Operadores e/ou Radioamadores Associados Singulares da APROSOC / ANARPT / Entidades protocolizadas, rotinados em procedimentos radiotelefónicos, e são hierarquicamente coordenados pela EDR sem prejuízo da cadeia hierárquica e funcional própria de cada entidade. Caso exista oficial de ligação de entidade protocolada com estações móveis no terreno, este deve integrar a EDR.
Função de Rede
Função Descrição
Primária Assegurar a comunicação entre as populações privadas de acesso às telecomunicações de acesso público e os serviços e agentes de Proteção Civil, ou serviços essenciais, mediante estado de necessidade
Secundária Assegurar a comunicação de pessoas afetadas com os seus familiares ou amigos mediante estado de necessidade
Terciária Auxílio às radiocomunicações dos serviços, agentes de Proteção Civil e outras entidades envolvidas nas operações (estabelecimento, restabelecimento, manutenção, operação), bem como, no âmbito dos
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deveres de cidadania, a deteção de interferências e práticas ilícitas a ser reportadas tão breve quanto possível à ANACOM e demais autoridades competentes, e repreensão de comportamentos reprováveis nas radiocomunicações (p. ex., uso de palavras ofensivas).
Tabela 1 – Função de Rede
Meios de Radiocomunicação
A APROSOC e a ANARPT utilizam para o efeito primariamente os canais das bandas de radiocomunicações cidadãs CB 27 MHz e PMR 446 e redes privativas próprias ou protocolizadas, a serem operados por Rádio-Operadores e/ou Radioamadores, e complementarmente as frequências simplex do serviço de amador adiante indicadas, a ser operadas exclusivamente por Radioamadores, recorrendo em caso de necessidade à rede nacional de repetidores analógicos de amador mais próximos e/ou que ofereçam melhor cobertura da zona afetada.
O recurso à Rede Estratégica de Proteção Civil (REPC) da ANEPC para fazer a ponte entre os cidadãos a necessitar de socorro / auxílio e os serviços e agentes de emergência e Proteção Civil através dos respetivos comandos de operações de socorro da ANEPC territorialmente competentes, só está legalmente salvaguardado pelo Art.º 34 e 35 do Código Penal, quando de tal por inexistência de outras alternativas dependam a salvaguarda de pessoas ou bens.
Estação Diretora de Rede
A Estação Diretora de Rede (EDR) é constituída por entre 3 (três) a 5 (cinco) Radioamadores e/ou Rádio-Operadores, sendo um o chefe de equipa.
A EDR é colocada em local seguro e estrategicamente posicionado favoravelmente para garantir a comunicação em todo o Teatro de Operações (TO), e assegurará sempre que possível a instalação e funcionamento de:
• Caso exista radioamador com CAN, um equipamento retransmissor em banda cruzada (Crossband) entre VHF 145 MHz (preferencialmente em meio rural) e UHF 432 MHz (preferencialmente para o meio estrutural) no modo NFM (FM estreito/narrow). Sempre que possível, ou seja, que para isso existam viaturas e recursos humanos disponíveis, o retransmissor em banda cruzada é estrategicamente instalado como base remota em local elevado que favoreça a monitorização e resposta a pedidos de socorro; • Uma estação de campanha GSM/UMTS/LTE com antena direcional
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serviços e agentes de Proteção Civil e possibilitar recurso à internet e acesso à aplicação Zello);
• Um equipamento móvel da Banda do Cidadão (CB 27 MHz) com as características legais, com antena de comprimento não inferior a 1,5 m, e amplificador linear para o máximo de 100 W (ao abrigo do Art.º 34 e 35 do Código Penal), este último a usar somente em caso de “estado de necessidade” decorrente de pessoas ou bens em perigo;
• Um equipamento portátil PMR 446 com as características legais (antena inamovível e potência à saída do emissor de 500 mW) preferencialmente operado fora da viatura;
• Um equipamento móvel de HF (caso exista radioamador com CAN), com antenas ajustadas às bandas de operação, de comprimento não inferior a 1,80 m, potência à saída do emissor não inferior a 10 W, com possibilidade de ajustar a potência até 50 W, ou amplificador linear de 30 W a 50 W como opção;
• Um equipamento móvel de VHF 145 MHz (caso exista radioamador habilitado com CAN), com antena de comprimento não inferior a 49 cm, potência à saída do emissor não inferior a 5 W, com possibilidade de ajustar a potência até 50 W, ou amplificador linear de 30 W a 50 W como opção;
• Um equipamento exclusivamente de receção (scanner) capaz de monitorizar as frequências de radiocomunicações não protegidas por Lei, e que se revelem estritamente necessárias ao aumento da proficuidade da ação dos voluntários de apoio às radiocomunicações no terreno no que concerne à salvaguarda de vidas e bens;
• A EDR monitoriza em permanência as frequências de chamada e socorro, os repetidores analógicos de radioamador nas proximidades do teatro de operações (TO) ( que deve testar e informar os radioamadores na Rede sobre qual ou quais vão ser usados em caso de necessidade), os canais das redes sociais suscetíveis de pedidos de socorro ou informação relevante, bem como os órgãos de comunicação social (através dos equipamentos necessários para o efeito).
• Um equipamento da rede rádio privativa da APROSOC.
A EDR efetua quando o entender chamada geral à Rede para ter noção da localização e condições de segurança dos Rádio-Operadores e Radioamadores presentes na mesma.
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Plano de Frequências e Canais de Radiocomunicações Cidadãs
Trata-se de um mero referencial da APROSOC e da ANARPT para facilitar o encontro.
Caso a frequência ou canal esteja ocupado ou interferido, sempre que possível a EDR indica a frequência ou canal alternativo, preferencialmente dentro do plano, ou se tal for impossível, imediatamente adjacente, contudo, caso a interferência ou o tráfego não possibilite essa informação, deve pesquisar e chamar primariamente nos canais ou frequências do PLANO, e somente se não obtiver resposta pesquisar em frequências ou canais adjacentes.
FREQUÊNCIAS E CANAIS
As frequências e canais a utilizar são tendencialmente as seguintes: BANDA DO CIDADÃO (CB - Citizens Band)
• Normalidade
Canal 11 (canal oficial de chamada), contudo, se for chamado ou o canal estiver interferido deve passar e manter-se em canal 12 (se chamada não correspondida em canal 11 chamar em canal 12). Deve regressar a canal 11 assim que terminada a conversação ou cesse a interferência. • Operações de Proteção e Socorro em que estejamos empenhados
Canal 9 (canal oficial de segurança e socorro), podendo a EDR recomendar outros canais para operações localizadas.
Caso a banda do cidadão esteja fortemente interferida ao ponto de ser impraticável a comunicação em qualquer um dos 40 (quarenta) canais legalmente atribuídos em território nacional e estejamos perante um Estado de Necessidade resultante de pessoas ou bens em perigo, devem usar-se os equipamentos multinorma de CB na banda alemã ( ), canal 50 (26.655 MHz), +/- 1 canal (ao abrigo do Art.º 34 e 35 do Código Penal). • Atividades lúdicas / exercícios de radiocomunicações cidadãs
Chamada em canal 11 e indicação de canal livre para contactos, regressando seguidamente a canal 11.
N.B.: Deve usar-se preferencialmente o modo FM (Modulação em Frequência), sem prejuízo do uso de AM (Modulação em Amplitude) sempre que existam estações com equipamentos sem FM na rede.
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PMR 446
• Operações de Proteção e Socorro em que estejamos empenhados Canal 7, sub-canal 07, comummente ”7-07”. Nos equipamentos que o permitam, usar CTCSS 85.4 Hz só como encoder).
• Atividades lúdicas / exercícios de radiocomunicações cidadãs
Chamada em canal 8 e indicação de canal livre para contactos, regressando seguidamente a canal 8.
RADIOAMADOR
(uso reservado a pessoas habilitadas com Certificado de Amador Nacional emitido pela ANACOM) • Normalidade / atividades lúdicas / exercícios
145.500 MHz (canal V40), contudo, se for chamado ou a frequência estiver interferida deve passar e manter em 145.3875 MHz (canal V31) (se chamada não correspondida em 145.500 MHz chamar em 145.3875 MHz), deve regressar a 145.500 MHz assim que terminada a conversação ou cesse a interferência.
• Operações de Proteção e Socorro em que estejamos empenhados 145.3875 MHz (canal V31) com monitorização em 145.500 MHz (canal V40).
Sempre que necessário e devido a constrangimentos na banda dos 2 m, recorre-se às frequências 29.180 MHz na banda dos 10 m, 51.580 MHz (canal F58) na banda dos 6 m ou 432.7875 MHz na banda dos 70 cm. N.B..: deve usar-se preferencialmente o modo NFM (FM estreito/”narrow”).
FREQUÊNCIA PRIVATIVA
Mantemo-nos tendencialmente no canal da respetiva Região de Portugal Continental, servindo esta frequência essencialmente como alternativa ao PMR 446 e CB 27 MHz, nomeadamente para treino ou operações que requeiram a possibilidade de minimizar as interferências resultantes do intenso tráfego de comunicações na frequência, como frequentemente se constata em PMR 446 ou CB 27 MHz.
Canal Zona (NUTS II)
1 NORTE
2 CENTRO
3 ÁREA METROPOLITANA DE LISBOA
4 ALENTEJO
5 ALGARVE
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Prefixo Rádio e Procedimentos Radiotelefónicos
Prefixo Rádio
Os membros da APROSOC e da ANARPT têm o prefixo rádio (na Banda do Cidadão (CB), PMR 446, outras bandas de uso livre, e Rede Privativa), atribuído pela APROSOC em articulação com a ANARPT mediante acordo estabelecido entre ambas as Associações, sendo a Lista de prefixos rádio do conhecimento de todos os Rádio-Operadores e/ou Radioamadores de ambas as Associações. Os prefixos obedecem a uma Lista sequencial iniciada pelo prefixo “OÁSIS”, ao qual os novos registos dão seguimento, independentemente do número de Associado.
No caso da comunicação ocorrer nas bandas de radioamador, substituem-se os prefixos rádio internos pelos indicativos atribuídos pela ANACOM às estações dos radioamadores envolvidos.
Procedimentos Radiotelefónicos em Mensagens de Teor Relevante (exemplo)
Sempre que haja a necessidade de retransmitir mensagens de teor relevante, ou que seja retransmitida por várias estações até chegar ao destinatário final, aplica-se o procedimento de confirmação "acuse repetindo" para garantir o texto original da mensagem. Neste caso, a estação originadora termina a mensagem com “acuse repetindo” e a estação recetora confirma iniciando a transmissão com “eu repito”.
Exemplo de mensagem, na Rede Privativa, Banda do Cidadão (CB) ou PMR 446:
1. …OÁSIS 130, aqui OÁSIS 156, necessito de apoio diferenciado pré-hospitalar, para a Freguesia de Vila Facaia, Concelho de Pedrógão Grande, Distrito de Leiria, frente à igreja, para homem de 64 anos de idade, com suspeita de enfarte agudo do miocárdio, acuse repetindo, escuto;
2. OÁSIS 156, aqui OÁSIS 130, recebido, eu repito, solicita "apoio diferenciado pré-hospitalar, para a Freguesia de Vila Facaia, Concelho de Pedrógão Grande, Distrito de Leiria, frente à igreja, para homem de 64 anos de idade, com suspeita de enfarte agudo do miocárdio", confirme, escuto;
3. OÁSIS 130, aqui OÁSIS 156, é correto, escuto;
4. OÁSIS 156, aqui OÁSIS 130, apoio diferenciado ativado, não tenho mais, escuto;
5. OÁSIS 130, aqui OÁSIS 156, terminado; 6. OÁSIS 156, aqui OÁSIS 130, terminado.
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Capítulo IV – Cumprimento e Entrada em Vigor
Cumprimento do PLANO
O Coordenador, fará cumprir as normas e as diretivas gerais deste PLANO, podendo efetuar os ajustes necessários ao cumprimento da missão, que não sejam contrários à legislação e regulamentos aplicáveis, exceto se o incumprimento possibilitar salvar pessoas em iminente perigo de vida sem colocar outras em risco de vida.
Entrada em Vigor
100000JAN21
ATENÇÃO: Não utilize as frequências
de chamada por tempo superior ao
estritamente necessário para o
efeito, alguém pode necessitar delas
para pedir socorro.
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Lista de Acrónimos
AM - Amplitude Modulation (Modulação em Amplitude) ANACOM - Autoridade Nacional de Comunicações
ANARPT - Associação Nacional de Rádio-Operadores e Radioamadores Portugueses ANEPC - Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil
APROSOC - Associação Nacional de Emergência e Proteção Civil BTS - Base Transceiver Station (Estação Base da Rede de Telemóvel) CAN - Certificado de Amador Nacional
CB - Citizen's Band (Banda do Cidadão)
COS - Comandante das Operações de Socorro CTCSS - Continuous Tone-Coded Squelch System EDR – Estação Diretora de Rede
FM - Frequency Modulation (Modulação em Frequência) GSM - Global System for Mobile communications
HF - High Frequency
IPMA - Instituto Português do Mar e da Atmosfera, I.P. LTE - Long-Term Evolution
OCS - Órgãos de Comunicação Social
OVPC - Organização de Voluntariado de Proteção Civil PMR 446 - Private Mobile Radio 446 MHz
RAR - Rede de Apoio às Radiocomunicações REPC - Rede Estratégica de Proteção Civil
DIOPS - Dispositivo Integrado de Operações de Proteção e Socorro TO - Teatro de Operações
UHF - Ultra High Frequency
UMTS - Universal Mobile Telecommunications System VHF - Very High Frequency
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ATENÇÃO: Reduza o tempo de
emissão contínua nas frequências
destinadas
às
operações
de
emergência e Proteção Civil ao
estritamente necessário.
Este documento foi elaborado por voluntários, estando em permanente revisão. Se detetar algum erro ou aspeto a melhorar, agradecemos que entre em contacto connosco.
Sempre que ocorram melhoramentos no presente documento, será efetuada nova difusão do mesmo.
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