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Pró-Reitoria Acadêmica Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Gerontologia

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Pró-Reitoria Acadêmica

Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu

em Gerontologia

A PERCEPÇÃO DE SAUDE EM IDOSOS COM

DOENÇA DE PARKINSON PRATICANTE DA

CAMINHADA NORDICA

Autora: Erim Andressa de Oliveira Ignácio

Orientador: Prof. Dr. Gustavo Azevedo Carvalho

Bras

ília – DF

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ERIM ANDRESSA DE OLIVEIRA IGNACIO

A PERCEPÇÃO DE SAUDE EM IDOSOS COM DOENCA DE PARKINSON PRATICANTE DA CAMINHADA NORDICA

Orientador: Prof. Dr. Gustavo Azevedo Carvalho

Brasília 2020

Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Gerontologia da Universidade Católica de Brasília, como requisito parcial para obtenção do Título de Mestre em Gerontologia.

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Dedico essa dissertação à minha família, em especial ao meu marido Fabio Barbosa, meu filho João Pedro, e a todos que direta ou indiretamente

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AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus por ter me guiado em todos os momentos dessa jornada pelo caminho do estudo científico.

A minha família, por sempre me apoiar, mesmo nos momentos que estive ausente, principalmente ao meu esposo que proporcionou essa pesquisa em todos os sentidos e ao meu filho que, mesmo nos momentos de desesperos e solidão que a pesquisa traz, sempre me recebeu com um belo sorriso em seu rosto.

Aos meus amigos por estarem sempre dispostos a ouvirem cada aflição e lerem incansavelmente os textos enviados.

Aos responsáveis pelo projeto de caminhada nórdica da Faculdade Federal do Rio Grande do Sul, por todo apoio e suporte para a realização desse estudo.

Ao meu orientador Prof. Dr Gustavo Azevedo que conduziu a pesquisa da melhor forma possível sem deixar que houvesse desistência.

E aos professores, todos extremamente dedicados aos ensinos de qualidade, em especial a Prof. Karla Vilaça e Gislaine Melo que conduziram meus estudos e projeto de forma leve e majestosa.

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Listas de siglas

AP – Alteração postural CN – Caminhada Nórdica DP – Doença de Parkinson

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Lista de figuras

Figura 1 - Medida do índice de cifose ... 17 Figura 2 - Esquema da medida do Xtotal, Xmeio e linha H do Método Flexicurva ... 21 Figura 3 - Esquema da medida do Xtotal, Xmeio e linha H do Método Flexicurva ... 27 Figura 4- Autoavaliação da Saúde Atual ... 27 Figura 5- Autoavaliação da Saúde Comparada... 28

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2. Objetivos ... 12 2.1 Objetivo Geral ... 12 2.2 Objetivos Específicos ... 12 3. Referencial Teórico ... 13 3.1 Envelhecimento. ... 13 3.2 Percepção de saúde ... 13 3.3 Doença de Parkinson ... 14

3.3.1 Alterações posturais no paciente com Parkinson ... 16

3.3 Método Flexicurva ... 17

3.4 Atividade física x Exercício físico ... 17

3.5 Marcha nórdica ... 18 4. Materiais e Métodos ... 20 5. ARTIGO... 22 6. considerações ... 34 7. Referências. ... 35 8. Anexo ... 40 9. Apêndice ... 41

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RESUMO

Introdução: O envelhecimento pode trazer consequências como doenças degenerativas como a Doença de Parkinson, que possui alterações físicas próprias, além de poder levar o idoso a uma autoavaliação de saúde negativa. Objetivo: analisar a percepção de saúde em portadores de Doença de Parkinson praticantes da caminhada nórdica. Método: Foi escolhida uma amostra composta por 13 idosos com 60 anos ou mais, participantes do projeto de caminhada nórdica da ESEFID - Escola de Educação Física, Fisioterapia e Dança, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Os voluntários responderam a um questionário de percepção de saúde e foram avaliados posturalmente pelo método flexicurva. Os dados foram analisados a partir de quadro comparativo entre os gêneros masculino e feminino e autoavaliação positiva e negativa. Resultados: mostraram que 15,4% dos voluntários apresentaram cifose fora do padrão, e, quando entrevistados sobre a percepção de saúde, 53,85% dos voluntários se avaliaram positivamente. Conclusão: A percepção de saúde atual dos idosos foi positiva.

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1. Introdução

O envelhecimento não se faz por simples cronologia e sim pelas condições físicas, funcionais, mentais e de saúde do indivíduo. O processo de uma vida longa é pessoal e diferenciado (OKUMA, 2016), devendo ser compreendido em sua totalidade sendo, simultaneamente, um fenômeno biológico com consequências psicológicas, considerando que certos comportamentos são apontados como características da velhice. (BEAUVOIR, 1990)

A diferença entre a velhice e o envelhecimento acarreta em que o primeiro está ligado a um momento do curso de vida que tem modificações de ordem biopsicossocial, que afetam as relações do indivíduo com o seu contexto, enquanto o envelhecimento é o processo natural em que o organismo sofre alterações com o avançar da idade (GALVÃO et al., 2010).

O envelhecimento da população é caracterizado comumente por degenerações progressivas, que afetam estes indivíduos com o declínio de suas funções a uma taxa

de redução de 10% por década, proporcionando uma queda de 30% das funções corporais aos 60 anos de idade (ROMMEL ALMEIDA FECHINE, 2012).

O declínio das funções relacionada ao envelhecimento pode levar o corpo a perdas e alterações em seus diversos sistemas, tais como: alterações anatômicas, enfraquecimento do tônus muscular e da constituição óssea, causando uma mudança de postura e rigidez das articulações, reduzindo a extensão de movimentos que refletem alterações do equilíbrio e da marcha, sendo esse um processo pessoal e diferenciado para cada indivíduo (STUDENSKI; PERERA; PATEL, 2011 SCHAAP; KOSTER; VISSER, 2013).

Além das alterações funcionais da própria natureza que o envelhecimento acarreta existem alterações irreversíveis e progressivas que levam o idoso a condições de saúde especificas como a Doença de Parkinson (DP). (ABN, 1962).

A DP é um distúrbio em que há uma diminuição intensa na produção de dopamina (neurotransmissor), substância química responsável por auxiliar a transmissão de mensagens entre as células nervosas, encontrada principalmente na substância negra do cérebro. (ABN, 1962).

A função da dopamina é a realização dos movimentos voluntários do corpo de forma automática, na sua falta; o organismo é prejudicado pois o controle motor do

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indivíduo é perdido, ocasionando sinais e sintomas característicos, tais como: tremores, acinesia ou bradicinesia (lentidão e diminuição dos movimentos voluntários), rigidez (enrijecimento dos músculos, principalmente no nível das articulações) e instabilidade postural (dificuldades relacionadas ao equilíbrio, com quedas frequentes (ABN, 1962).

Estudos demonstram que a atividade física regular promove diversos benefícios a quem pratica, como minimizar as alterações no aparelho locomotor ocorridas em decorrência do envelhecimento, melhoria do desempenho das capacidades funcionais, aumento da força muscular e flexibilidade, melhoria da coordenação motora, prevenção e controle da obesidade, hipertensão e diabetes mellitus, além dos efeitos positivos do ponto de vista da socialização e da saúde mental desses indivíduos (ARANTE et al., 2014).

A atividade aeróbica tem reduzido os efeitos nocivos da DP, ocasionando melhora na sobrevivência celular, estimulando a neurogênese, reduzindo o estresse oxidativo de neoplasias dopaminérgicas e aumentando os níveis de concentração de proteínas e fatores neurotróficos (MONTEIRO et al., 2017a)

Uma atividade física que vem sido divulgada com vários benefícios ao paciente com DP é a Caminhada Nórdica tratando-se de uma caminhada realizada com bastões especialmente projetados que lembram os bastões de esqui. (CHURCH; EARNEST; MORSS, 2002).

Na comparação caminhada nórdica versus caminhada regular, a primeira, por envolver uma aplicação de força nos bastões a cada passo, os caminhantes recebem estímulos, para tórax, tríceps, bíceps, ombros, abdômen e outros músculos centrais não estando presentes na caminhada tradicional, o que pode resultar em aumentos significativos das taxas de oxigenação em um determinado ritmo. (CHURCH; EARNEST; MORSS, 2002).

Estima-se que a caminhada nórdica produza um aumento de até 46% no consumo de energia, em comparação com a caminhada sem bastões (CHURCH; EARNEST; MORSS, 2002).

Os bastões de apoio utilizados na caminhada nórdica são semelhantes aos usados no cross country skiing com ponteiras de borracha e manoplas modificadas, projetadas para fornecerem um melhor conforto para a mão durante a fase de empurrar o bastão. O padrão de caminhada, ao usar os bastões é o mesmo padrão

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de andar sem eles, ou seja, o padrão recíproco entre membros superiores e membros inferiores (FIGUEIREDO et al., 2013).

O envelhecimento não pode ser tratado apenas biologicamente já que existe um fator importante que é a experiência de vida da pessoa idosa, caracterizada por um montante de conhecimento e experiência de vida (KLEINSPEHN-AMMERLAHN; KOTTER-GRU; SMITH, 2008) .

A percepção de saúde é uma avaliação global de saúde com base em uma análise dos aspectos objetivos e subjetivos de cada indivíduo, em que a percepção negativa da própria saúde pode ter como raiz sentimentos provocados pelo mal estar, dor e desconforto onde a vida da pessoa é afetada por fatores sociais, culturais, psicológicos e ambientais.(KOIFMAN, 2011)

O presente estudo se justifica pela carência de informações mais específicas acerca da percepção de saúde por parkinsonianos no Brasil e a influência da caminhada nórdica neste aspecto.

O objetivo deste trabalho é o de verificar a autopercepção da saúde em pacientes com Parkinson que realizam a caminhada nórdica.

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2. Objetivos

2.1 Objetivo Geral

Analisar a percepção de saúde em idosos portadores de Doença de Parkinson praticantes da caminhada nórdica.

2.2 Objetivos Específicos

Verificar se a percepção de saúde nos voluntários se comporta de maneira diferente entre homens e mulheres.

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3. Referencial Teórico 3.1 Envelhecimento.

Apesar de o envelhecimento ter início na vida adulta, só se torna importante quando as funções do organismo atingem uma extensão considerável ou se associa ao aparecimento de uma patologia (ESQUENAZI; DA SILVA; GUIMARÃES, 2014).

O processo de envelhecer pode ser visto por diversas perspectivas, tais como: a biológica, relacionada ao plano celular; a psíquica, ligada ao âmbito cognitivo e psicoafetivo, e a social, onde cada indivíduo pode ser jovem ou idoso dependendo da sociedade em que está inserido (ROMMEL ALMEIDA FECHINE, 2012).

Conforme o corpo envelhece, este processo é marcado por perdas progressivas, como as sensoriais, o que eleva a vulnerabilidade de doenças, podendo afetar a mobilidade, funcionalidade e a independência do indivíduo. A dependência de idosos está relacionada com a incapacidade de satisfazer as suas necessidades básicas sem a ajuda de outras pessoas (BARROS et al., 2016).

Um dos grandes desafios que a sociedade vivencia diz respeito a saúde, já que a população vem envelhecendo cada vez mais, gerando o desafio de fazer com que a população envelheça com mais saúde e melhor qualidade de vida (MARI et al., 2016).

O processo de envelhecer é um tanto imperceptível por se tratar de pequenas alterações que ocorrem nos organismos com o passar do tempo, sendo a diminuição dinâmica celular uma dos responsáveis do próprio processo de envelhecer (LOBO; SANTOS; GOMES, 2014).

O envelhecimento traz mudanças que não se restringem a aspectos biológicos, tendo impacto também em aspectos sociais, culturais, econômicos e na configuração familiar. Outro aspecto observado nos últimos anos é a feminização na velhice, explicada pela maior expectativa de vida das mulheres e pelos arranjos familiares, onde a mulher sai de uma tradicional cuidadora para a inserção ao mercado de trabalho (BARROS et al., 2016).

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As experiências vividas através de estímulos do ambiente que cercam os indivíduos compõem um processo que corresponde a percepção que os mesmos terão sobre si (TAVARES et al., 2016).

A percepção não se trata de apenas uma cópia da realidade vivida e sim da construção de uma realidade personalizada, isto é, cada indivíduo constrói uma imagem de si mesmo com a vivência que adquiriu (TAVARES et al., 2016).

A literatura revela que a autopercepção, seja ela positiva ou negativa, depende da satisfação com o envelhecimento e a idade subjetiva dos indivíduos, pois quanto mais jovem e elevada for a idade subjetiva maior é a probabilidade de uma velhice satisfatória, demonstrando que as pessoas mais velhas possuem melhor capacidade de se adaptarem a perdas relacionadas com o próprio envelhecimento (TAVARES et al., 2016).

O fator principal para manter o idoso com sua autonomia, independência, e continuidade de contribuição a sociedade é a saúde. Todavia, com o avançar dos anos é inevitável a ocorrência de acometimentos nela, já que a velhice torna o declínio da saúde mais perceptível (JEREZ-ROIG et al., 2016).

A percepção da saúde está associada a fatores já citados que podem ser referidos de modo negativo, relacionados com o bem-estar, ou positivo, abrangendo fatores sociodemográficos, econômicos, culturais, psicológicos e ainda com a capacidade física. O mecanismo para mensuração de saúde é a autopercepção em que se aplicam avaliações que são realizadas pelos próprios voluntários referidos (JEREZ-ROIG et al., 2016).

A literatura ainda nos traz uma discrepância por gênero na autoavaliação de saúde, mostrando que homens tem maior propensão de transformar dor física em sofrimento emocional quando comparadas com as mulheres, sendo que estas relatam mais negativamente a sua saúde (JEREZ-ROIG et al., 2016).

3.3 Doença de Parkinson

Com ao crescimento da população idosa brasileira, que deverá saltar de 12,94% para 18,62% até o ano de 2030 (IBGE, 2019), estima-se que entre 8,7 e 9,3 milhões de brasileiros, aproximadamente, terão DP, sendo esta considerada a segunda doença neurodegenerativa mais comum (KAIDERY; TARANNUM; THOMAS, 2013). Somado a essa previsão, estudos demonstram que mais de 40

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milhões de pessoas terão distúrbios motores secundários com DP em 2020 (DORSEY et al., 2007).

Descrita pela primeira vez por James Parkinson em 1817, a DP surgiu com o nome de “paralisia agitante”, que envolve o SNC, mais precisamente nos gânglios da base, com a deficiência da dopamina na via nigroestriatal e cortical, interferindo principalmente no sistema motor (MATIAS; ZIEGLER; FERREIRA, 2007).

A DP é um distúrbio neurodegenerativo progressivo caracterizada pelos sinais cardiais, sendo os principais: rigidez, tremor, bradicinesia e instabilidade postural devido a uma despigmentação da mielina. Está associada à perda de dopamina na substância negra (SOUZA et al., 2011).

A substância negra do cérebro, em que quanto mais clara, maior será a perda de dopamina sendo este um neurotransmissor responsável pela realização dos movimentos voluntários do corpo de forma automática (SOUZA et al., 2011).

A literatura já demonstra que os sintomas da DP (bradicinesia, tremor, rigidez, reações posturais prejudicadas e fadiga) afetam negativamente as pessoas portadoras de DP no sentido de estarem mais vulneráveis a nível de condição física, sendo mais afetados pela depressão e queda da qualidade de vida e levando o idoso a um isolamento e baixa participação em atividades sociais.(CASCAES et al., 2016).

A DP é dividida em seis estágios, definidos por marcadores neuropatológicos, como os corpos de lewy, as placas neuropatológicas e as placas neurísticas de Lewy (HÉLIO, 2005).

No estágio 1, o núcleo neural motor dorsal dos nervos glossofaríngeo e vago são acometidos juntamente com a zona reticular gigantocelular e do complexo lócus cerúleos. No estágio dois, o acometimento progride para os núcleos de rafe, núcleo reticular gigantocelular e complexo lócus cerúleo. Quando a DP avança para o estágio 3, a parte compacta da substância negra do mesencéfalo é atingida, sendo os estágios 4 e 5 caracterizados por afetar as regiões poresencefálicas, do mesocortex temporal e de áreas de associação do neocortex e neocortex prefrontal, respectivamente, evoluindo para o último estágio com o comprometimento de áreas de associação do neocortex, áreas pré-motoras e área motora primária (HÉLIO, 2005).

Conforme apresentado, a DP não é meramente uma doença que atinge apenas o sistema dopaminégicos e sim um mal que se alastra por outros sistemas monoaminégicos concluindo assim que outros sinais como os distúrbios do sono, a

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disfunção cognitiva e a depressão podem estar relacionados com o manifestar de outras áreas do tronco encefálico (HÉLIO, 2005).

Os corpos de Lewy são inclusões citoplasmáticas que geram a marca neuropatológica da DP encontrados na substância negra de mesencéfalo, tendo como característica a presença de filamentos formados por agregados de proteína, sendo a principal a alfa-sinucelina. A função do corpos de lewy é sequestrar e degradar níveis excessivos de proteínas anormais potencialmente tóxicas dentro das células neuronais (TUBERT; GALTIERI; SURMEIER, 2000).

Em resumo, a DP decorre de uma insuficiência do sistema proteosomal da ubiquitina em eliminar proteínas anormais (MCNAUGHT et al., 2003).

3.3.1 Alterações posturais no paciente com Parkinson

A DP caracteriza-se por disfunções nos gânglios da base responsáveis pelo controle da locomoção, em que na DP há uma degeneração de neurônios na região dos gânglios afetando as vias eferentes em idosos portadores da DP, sendo responsáveis pelos sintomas periféricos como, anormalidades posturais, tremores e bradicinesia que prejudicam o desempenho da marcha, resultando em menor comprimento do passo, menor velocidade de caminhada, menor força do músculo quadríceps (KAIDERY; TARANNUM; THOMAS, 2013) atingindo também os músculos multifidus e oblíquos externos, que são responsáveis pela manutenção postural estática e dinâmica (COLE; NAUGHTON; SILBURN, 2016).

A alteração Postural (AP) é uma frequente complicação para portadores de Parkinson, sendo as mais comuns a síndrome da cabeça caída (dropped head), pela camptocormia e pela síndrome de Pisa comprometendo a mobilidade dos pacientes parkinsonianos ao interferir com a qualidade da marcha e do equilíbrio prejudicando assim as atividades da vida diária, além da frequente associação com dor de difícil controle clínico (GUIMARÃES ROCHA, 2015).

Pacientes com DP possuem padrão postural predominantemente flexor por causa da hiperlordose cervical e protusão de cabeça que faz com que se mantenham fletidas sobre o tronco e abdome, intensificado por hipercifose torácica e protusão de ombros, o que mantém os membros superiores ligeiramente à frente do centro de massa e os cotovelos semifletidos. (ZANARDI et al., 2019).

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3.3 Método Flexicurva

A Flexicurva trata-se de uma régua flexível feita de chumbo e recoberta por régua sintética que pode ser moldada, mantendo a forma em que foi fixada (TEXEIRA; CARVALHO, 2007).

O método consiste em moldar a régua no tronco do indivíduo, marcando os pontos da coluna em C7 e articulação entre L5 e S1. Após, desenha-se o formato da régua em papel milimetrado unindo por uma reta o começo e final da curva (TEXEIRA; CARVALHO, 2007).

Por convenção, a distância I é a distância vertical do ponto de maior distanciamento da linha reta; e k é a distância da linha reta C7 até o encontro da reta com o desenho (TEXEIRA; CARVALHO, 2007).

3.4 Atividade física x Exercício físico

Conforme a literatura, existe uma diferença entre o que é uma atividade física e um exercício físico, sendo o exercício físico uma subcategoria da atividade física, pois requer planejamento e sistematização com o objetivo de manter ou melhorar a aptidão física (ALVIM et al., 2018).

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A Atividade física é definida como qualquer movimento corporal produzido pela contração muscular, que resulte num gasto energético acima do nível de repouso. O exercício físico é um conceito menos abrangente, definido por movimentos corporais planeados, organizados e repetidos com o objetivo de manter ou melhorar um ou mais componentes da aptidão física (SANTA-CLARA et al., 2015).

3.5 Marcha nórdica

A caminhada nórdica foi desenvolvida nos anos 70, para permitir que esquiadores profissionais de cross-country pudessem continuar a treinar durante o verão. Quando o primeiro livro sobre caminhada nórdica foi publicado, os autores não esperavam que fosse um sucesso na indústria do lazer ao ar livre ou que seria uma das peças centrais da Feira Internacional de Desporto de 2003 (ISPO) (FIGUEIREDO et al., 2013).

A técnica da caminhada nórdica pode ser adaptada a pessoas com diferentes necessidades(FIGUEIREDO et al., 2013)

A história da caminhada nórdica possui duas vertentes, a europeia e a americana, em que a europeia afirma que a caminhada nórdica foi inventada em 1930, por atletas de cross-coutring que usavam os bastões de esqui durante o verão como treinamento para a temporada de inverno. Já os americanos sugerem que os bastões próprios para caminhada no asfalto foram inventados em 1985, por Tom Rutlim, detentor da técnica, possuindo estudos que sugerem que esse exercício com bastões é valido para reabilitação de pessoas frágeis (PRUSIK et al., 2018).

A caminhada nórdica consiste em uma atividade física de caminhada que é reforçada pela adição de um par de bastões especialmente projetado para o exercício conservando as características naturais, biomecânicas e posturais da marcha (INWA, 2000) .

A caminhada nórdica oferece uma série de vantagens como técnica de reabilitação, pois pode ser vista como um exercício que pode incentivar a maior adesão ao treinamento de caminhada. Alguns dos benefícios da caminhada nórdica são o comprimento mais longo da passada e o movimento da pelve que provavelmente estimula uma marcha mais fisiológica, em vez de uma marcha arrastada. Ocorre um melhor impacto no calcanhar, proporcionando o impacto necessário para estimular a remodelação óssea. Como as forças de reação do solo

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são menores com a caminhada nórdica, o impacto beneficiará as pessoas com patologia articular de extremidade inferior, além de poder fortalecer os músculos da extremidade inferior e central do corpo. Finalmente, o treinamento da caminhada nórdica pode melhorar o condicionamento cardiorrespiratório em idosos frágeis. Quando todos esses fatores são combinados, a caminhada nórdica tem o potencial de afetar positivamente a mobilidade dos idosos, resultando em uma melhor capacidade de locomoção (FIGUEIREDO et al., 2013).

Estudos demonstram uma modificação na biomecânica após intervenção com a caminhada nórdica, mostrando um aumento na taxa de deslocamento por adquirir uma passada mais longa com maior movimento de membros superiores. Outras modificações achadas são as forças de reação do solo que aumentam enquanto há uma redução das pressões plantares nos metatarsos centrais (PÉREZ-SORIANO et al., 2014).

Investigações científicas demonstram que a caminhada nórdica tem efeitos benéficos significativos em relação a caminhada rápida nos quesitos de maior consumo de oxigênio, aumento da frequência cardíaca e gasto calórico, sem aumento significativo do esforço percebido (FRITSCHI et al., 2012).

Ensaios clínicos que comparam a caminhada nórdica com a caminhada tradicional resultaram em um gasto energético maior na caminhada nórdica, sendo que a frequência cardíaca é menor. Ainda comparando a caminhada nórdica com o caminhada em esteira, testes utilizando o protocolo modificado de Bruce (teste em que a inclinação e a velocidade na esteira aumentam em intervalos de 3 minutos) demonstram um amento da capacidade física em relação ao grupo controle (KOCUR et al., 2009).

Conforme a literatura, a caminhada nórdica é um exercício físico relacionado a uma atividade aeróbica com uma performance completa por agregar MMII e MMSS devido a utilização de bastões durante todo o exercício. Quando tratada como atividade terapêutica, tem apresentado resultados positivos em dores lombares, diabetes mellitus tipo 2, insuficiência cardíaca e, quando referido a pacientes com Parkinson, os benefícios principais tem sido o aumento da aptidão aeróbica e aumento da musculatura (MONTEIRO et al., 2017b).

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4. Materiais e Métodos

Trata-se de um estudo transversal, do tipo analítico observacional, descritivo e quantitativo.

Esta pesquisa foi desenvolvida no projeto de caminhada nórdica realizado pela Faculdade Federal do Rio Grande do Sul na escola de educação física, fisioterapia e dança ESEFID, localizada na cidade de Porto Alegre, que atende 30 idosos que praticam o treinamento com essa marcha 2 vezes por semana, com idosos portadores ou não da DP visando a influencias que a caminhada nórdica traz a pessoa idosa .

Participaram do estudo 13 idosos sendo 8 homens e 5 mulheres por meio de uma amostra de conveniência em que os idosos foram abordados individualmente e informados sobre o estudo durante as sessões do projeto de caminhada nórdica da UFRG. Para participação do estudo foram considerados como critério de inclusão, os idosos que possuíam 60 anos ou mais que já praticassem a caminhada nórdica pelo menos há 1 ano e pudessem compreender e responder ao instrumento aplicado durante 2 sessões de caminhada nórdica no mês de outubro de 2019. Foram excluídos os idosos que não tinham capacidade para responder aos questionários por problemas de cognição e fala além daqueles que apresentasse escoliose, o que limitaria o exame pelo método flexicurva.

O treinamento foi realizado em pista de caminhada, não asfaltada e ao ar livre, possuindo um gazebo para a realização da coleta de dados. As avaliações foram feitas pela manhã utilizando-se de um questionário impresso para a auto percepção de saúde ( apêndice A) , caneta Bic e para a avalição postural foi realizada pelo método flexicurva, utilizando-se de régua flexível da marca Triden® de 60 cm, papel milimetrado A3 da marca Canson e adesivo coloridos da marca Pimaco, sendo toda coleta realizada pela pesquisadora responsável.

A coleta de dados foi realizada no dia que o idoso se apresentou para o treinamento de marcha nórdica, não ultrapassando 15 minutos em cada encontro, quando então era esclarecido sobre os objetivos e procedimentos da pesquisa. A autopercepção da saúde, foi avaliada por meio de três perguntas: 1. como avalia a sua saúde no momento atual (muito boa/boa, regular, ruim/muito ruim); 2. em comparação com a saúde de outras pessoas da sua idade (melhor, igual ou pior); e 3. em comparação com a própria saúde de um ano atrás (melhor, igual ou pior). As

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perguntas foram do tipo múltipla escolha, lidas pelo examinador para poder esclarecer qualquer dúvida e respondidas pelo próprio idoso.

Após o questionário ser respondido, os idosos foram submetidos à análise postural pelo método flexicurva (TEXEIRA; CARVALHO, 2007). O idoso, utilizando um avental de abertura posterior, era solicitado que ficasse de pé, olhar em plano horizontal, com descarga de peso distribuída pelos dois membros inferiores. Após a localização e marcação dos processos espinhais das vertebras C7 e T12 era realizada a moldagem da curva de cifose por meio de uma régua flexível. A curva dada pela régua era então transferida para um papel milimetrado e realizadas as medidas necessárias para transferir os valores lineares encontrados para a fórmula que determinava o valor angular existente ( figura2).

O Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) (Apêndice) foi assinado pelo idoso ou responsável acompanhante. O estudo foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética do hospital de Porto Alegre (HCPA) com o número 555.123.

Os dados foram analisados a partir de quadro comparativo entre os gêneros masculino e feminino com as variáveis de cifose padrão e fora do padra e autoavaliação positiva e negativa.

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5. ARTIGO

A PERCEPÇÃO DE SAÚDE EM IDOSOS COM DOENÇA DE PARKINSON PRATICANTES DA CAMINHADA NÓRDICA

PERCEPTION OF HEALTH IN ELDERLY PEOPLE WITH PARKINSON'S DISEASE PRACTICING THE NORDIC WALK

Erim Andressa de Oliveira Ignácio1, Gustavo de Azevedo Carvalho2

1 - Mestranda em Gerontologia – Universidade Católica de Brasília, Distrito Federal – Brasil

2 – Docente do curso de Fisioterapia da Universidade Católica de Brasília, orientador do programa de Doutorado/Mestrado em Educação Física e Mestrado em Gerontologia.

Resumo

Introdução: O envelhecimento pode trazer consequências como doenças degenerativas como a Doença de Parkinson, que possui alterações físicas próprias, além de poder levar o idoso a uma autoavaliação de saúde negativa. Objetivo: analisar a percepção de saúde em portadores de Doença de Parkinson praticantes da caminhada nórdica. Método: Foi escolhida uma amostra composta por 13 idosos com 60 anos ou mais, participantes do projeto de caminhada nórdica da ESEFID - Escola de Educação Física, Fisioterapia e Dança, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Os voluntários responderam a um questionário de percepção de saúde e foram avaliados posturalmente pelo método flexicurva. Os dados foram analisados a partir de quadro comparativo entre os gêneros masculino e feminino com as variáveis de cifose padrão e fora do padra e autoavaliação positiva e negativa. Resultados: mostraram que 15,4% dos voluntários apresentaram cifose fora do padrão, e, quando entrevistados sobre a percepção de saúde, 61,54% dos voluntários se avaliaram positivamente. Conclusão: A percepção de saúde atual dos idosos foi positiva.

Palavras-chave: Idoso, Caminhada, Caminhada Nórdica, percepção de saúde. EADOI: email – nanny83@gmail.com

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Abstract

Introduction: Aging can have consequences such as degenerative diseases such as Parkinson's disease, which has its own physical changes, in addition to leading the elderly to a negative self-assessment of health. Objective: to analyze the perception of health in patients with Parkinson's disease who practice Nordic walking. Method: A sample composed of 13 elderly people aged 60 years or older, participating in the Nordic Walking project of ESEFID - School of Physical Education, Physiotherapy and Dance, of the Federal University of Rio Grande do Sul was chosen. The volunteers answered a questionnaire of perception of health and were evaluated posturally by the flexicurve method. The data were analyzed using a comparative table between the male and female genders with the variables of standard and off-standard kyphosis and positive and negative self-assessment. Results: showed that 15.4% of the volunteers had non-standard kyphosis, and when interviewed about their perception of health, 53.85% of the volunteers evaluated themselves positively. Conclusion: The perception of the elderly's current health was positive.

Keywords: Elderly, Walking, Nordic Walking, health perceptiony.

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Introdução

O envelhecimento é um processo que vai além do aspecto cronológico; as condições de saúde física e emocional atuam, de forma pessoal e heterogênea, como importantes marcadores. No entanto, assim como afirma Beauvior (1990), a velhice deve ser compreendida em sua totalidade, não restringindo-a às mudanças biológicas esperadas.

Como a autora discute, é necessário compreender a diferença conceitual entre velhice e envelhecimento. O primeiro está ligado a um momento do curso de vida que tem modificações de ordem biopsicosocial que afetam as relações do indivíduo com o seu contexto, já o segundo já o envelhecimento é o processo natural em que o organismo sofre alterações com o avançar da idade (GALVÃO et al., 2010). Dentre as mudanças esperadas no campo biológico do envelhecimento, pode-se citar enfraquecimento do tônus muscular e da constituição óssea ocasiona uma mudança de postura e rigidez das articulações, reduzindo a extensão de movimentos que refletem alterações do equilíbrio e da marcha, sendo esse um processo pessoal e diferenciado para cada indivíduo (SCHAAP; KOSTER; VISSER, 2013; STUDENSKI; PERERA; PATEL, 2011).

O envelhecimento da população é caracterizado comumente por degenerações progressivas, que afetam estes indivíduos com o declínio de suas funções a uma taxa de redução de 10% por década, levando a uma queda de 30% das funções corporais aos 60 anos de idade (ROMMEL ALMEIDA FECHINE, 2012).

Sendo o avançar da idade um processo diferenciado para cada indivíduo, existem alterações irreversíveis e progressivas como a Doença de Parkinson (DP), em que há uma diminuição intensa na produção de dopamina (neurotransmissor), substância química que auxilia a transmissão de mensagens entre as células nervosas. Uma das funções da dopamina é a realização dos movimentos voluntários do corpo de forma automática; na ausência deste neurotransmissor, principalmente na substância negra, o organismo é prejudicado pois o controle motor do individuo é perdido, ocasionando sinais e sintomas característicos como tremores; acinesia ou bradicinesia (lentidão e diminuição dos movimentos voluntários); rigidez (enrijecimento dos músculos, principalmente no nível das articulações); instabilidade postural (dificuldades relacionadas ao equilíbrio, com quedas frequentes)(ABN, 1962).

Com todas as perdas biológicas que o envelhecimento acarreta o exercício físico traz benefícios aos idosos, tendo como benefícios diretos o aumento da força, prevenção de problemas musculoesqueléticos e melhora do equilíbrio, entre outros(KATARINA et al., 2018).

(27)

Estudos mostram que a atividade aeróbica tem reduzido os efeitos nocivos da DP, melhorando a sobrevivência celular, estimulando a neurogênese, reduzindo o estresse oxidativo de neoplasias dopaminérgicas e aumentando os níveis de concentração de proteínas e fatores neurotróficos(MONTEIRO et al., 2017a).

A Caminhada Nórdica é uma atividade física que é realizada com bastões de caminhada especialmente projetados, semelhantes aos bastões de esqui . Em comparação com a caminhada regular, a caminhada nórdica envolve a aplicação de força aos bastões a cada passo. Caminhantes desta modalidade recebem estímulos, que não estão presentes na caminhada tradicional para tórax, tríceps, bíceps, ombros, abdômen e outros músculos centrais que podem resultar em aumento significativo das taxas de oxigenação a depender do ritmo. Estima-se que a caminhada nórdica produza um aumento de até 46% no consumo de energia, em comparação com a caminhada sem bastões(CHURCH; EARNEST; MORSS, 2002).

Nesta modalidade de marcha são usados bastões de apoio, semelhantes aos usados no

cross country skiing, mas com ponteiras de borracha e manoplas modificadas, projetadas para

fornecer um melhor conforto para a mão durante a fase de empurrar de bastão. O padrão de caminhada ao usar os bastões é o mesmo padrão de andar sem eles, ou seja, o padrão recíproco entre membros superiores e membros inferiores(FIGUEIREDO et al., 2013).

A percepção de saúde é uma avaliação global de saúde com base em uma análise dos aspectos objetivos e subjetivos de cada indivíduo, em que a percepção negativa da própria saúde pode ter como raiz sentimentos provocados pelo mal estar, dor e desconforto em que a vida da pessoa é afetada por fatores sociais, culturais, psicológicos e ambientais(KOIFMAN, 2011).

O presente estudo se justifica pela carência de informações mais específicas acerca da percepção de saúde pelos parkinsonianos no Brasil.

Portanto, o objetivo deste trabalho é o de verificar a autopercepção da saúde em pacientes com Parkinson que realizam a caminhada nórdica.

Materiais e Método

Trata-se de um estudo transversal, do tipo analítico observacional, descritivo e quantitativo.

Esta pesquisa faz parte do projeto de caminhada nórdica realizado pela Faculdade Federal do Rio Grande do Sul na escola de educação física, fisioterapia e dança ESEFID, localizada na cidade de Porto Alegre.

(28)

26

Foram selecionados 13 idosos sendo 8 homens e 5 mulheres sendo a partir de uma amostra por conveniência em que os idosos foram abordados individualmente e informados sobre o estudo durante as sessões do projeto de caminhada nórdica da UFRG. Os critérios de inclusão foram ter idade igual ou superior a 60 anos, ter diagnostico da DP ter disponibilidade e interesse de participar do estudo. Os critérios de exclusão foram idosos que possuem declínio cognitivo e motor, e que apresentaram escoliose.

A coleta foi realizada em pista de caminhada, não asfaltada e ao ar livre, possuindo um gazebo para a realização da coleta de dados. As avaliações foram feitas pela manhã em que foi usado questionário impresso para a auto percepção de saúde, caneta bic e para a avalição postural foi realizada pela régua flexivel da marca triden® de 60 cm, papel milimetrado A3 da marca canson e adesivo coloridos da marca pimaco realizado pela pesquisadora.

A coleta de dados foi realizada em até 15 minutos em cada encontro. Foi aplicado instrumento de avaliação de percepção de saúde. Este instrumento foi adaptado da SF-36 e foi constituído por 3 perguntas de múltipla escolha : 1. como o idoso avalia a sua saúde no momento atual (muito boa/boa, regular, ruim/muito ruim); 2. em comparação com a saúde de outras pessoas da sua idade (melhor, igual ou pior); e 3. em comparação com a própria saúde de um ano atrás (melhor, igual ou pior).

As perguntas eram de múltipla escolha, sendo lidas pelo examinador e, em caso de alguma dúvida, o mesmo era responsável por saná-las.

Após o questionário foi utilizado o método de flexicurva para exclusão de candidatos. Os voluntários permaneceram com as costas expostas para localização dos processos espinhosos de C7 e T12 onde foi colado um adesivo de papel colorido sobre cada estrutura. Foi moldada a régua flexível ao longo da coluna vertebral seguindo os adesivos colocados na pele dos voluntários em que outros adesivos de mesma cor foram posicionados na régua marcando os pontos achados nos voluntários. Logo após a régua foi devidamente posicionada em um papel milimetrado para tracejar a curva obtida. Posteriormente uma reta foi traçada do início até o final do ângulo formado (ponto de C7 até o ponto de T12) chamado de Xtotal (cm), outra reta foi traçada no ponto de maior angulação da curva torácica até a reta Xtotal denominado de linha H (cm), outra reta foi traçada do início até a linha H chamado de Xmeio (cm), sendo assim, a área côncava foi analisada por cálculos geométricos.

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O Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) (Apêndice) foi assinado pelo idoso ou responsável acompanhante. O estudo foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética do hospital de Porto Alegre (HCPA) com o número 555.123.

Resultados

Participaram da amostra, 13 idosos sendo 8 homens e 5 mulheres com a média de idade ± 68,23 anos, portadores de Doença de Parkinson e praticantes de caminhada nórdica.

Na autoavaliação da saúde atual destacam-se que 61,54% dos idosos entrevistados avaliaram a sua saúde positivamente (considerado a resposta como muito boa e boa), em que em sua maior parte foi referida pelos homens sendo eles 38,46% contra 23,08% das mulheres

Figura 3 - Esquema da medida do Xtotal, Xmeio e linha H do Método Flexicurva

0,00% 10,00% 20,00% 30,00% 40,00% 50,00% 60,00% 70,00%

homem mulher total

Autoavaliação de saude atual

positiva negativa

(30)

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como pode ser observado na figura 4.

Quanto a autoavaliação de saúde foi comparada com a do período de 12 meses atrás, apenas 23,08% dos participantes consideraram estar melhor, conforme pode ser observado na figura 5 visto que entre os homens que relataram melhora nos últimos 12 meses foi uma taxa de 15,38% e 7,7% nas mulheres.

Figura 5- Autoavaliação da Saúde Comparada

Discussão

O objetivo deste estudo foi verificar a autoavaliação de saúde em idosos com DP praticante da Caminhada Nórdica.

No presente estudo um dado relevante foi a taxa de idosos que avaliaram a sua saúde positivamente quando comparada com a de um ano atrás, já que a porcentagem de homens que se autoavaliaram positivamente é o dobro em relação as mulheres, o que não está em concordância com a literatura, no estudo de Lima-Costa et al.(11) e Paskulin et al.(12) é demosntrado que na relação de homens e mulheres não há uma diferencias significativas na autoavaliaçao de saúde.

Ao confronto dos estudos citados, Ramos(13) e Szwarcwald et al.(14) , avaliou que existe um menor índice de autoavaliação de saúde positiva entre as mulheres por estas reconhecerem mais rápido a dor e desconforto o que corroba os dados encontrado neste estudo já que as mulheres em todos os quesitos se autoavaliaram mais negativamente que os homens.

0,00% 5,00% 10,00% 15,00% 20,00% 25,00% 30,00% 35,00% 40,00% 45,00%

atual melhor pior

comparação atual x 12 meses autoavaliaração

positiva

(31)

Jenkinson et al.(15) apresenta que existe uma prevalência negativa na autoavaliação dos

idosos associada ao desenvolvimento de doenças crônicas e suas complicações, assim como o uso de vários medicamentos, o que está em discordância com este estudo que demonstra que mais da metade dos idosos se autoavaliou positivamente mesmo portando uma doença crônica e degenerativa.

No presente estudo a maioria dos idosos com DP se autoavaliaram positivamente em relação a sua saúde atual estando em discordância já que Filippin et al. (16) Saeedian et al.(17) Silva et al.(18) e Gustavo Christofoletti et al.(19) em estudos com idosos portadores de DP demonstram uma avaliação negativa, principalmente no quesito mobilidade, locomoção, aumento das comorbidade, incluído as doenças crônicas como relatadas no estudo de Orfila et al.(20) e Ferraro et al.(23).

Por outro lado o estudo de Damian et al.(22) apresenta que que a auto avaliação do idosos pode ser pelo fato de adaptação ao processo de envelhecimento e reconhecimento da deterioração das condições de saúde como normal podendo ser uma hipótese para o alto índice de autoavalição positiva dos idosos encontrada no presente estudo.

Outro fato que pode sugerir o alto índice de autoavalição de saúde positiva deste estudo é a adoção de um estilo de vida ativo em que estudos mostram que a atividade física propicia controle de alguns sintomas de doenças(23) podendo ser evidenciado no estudo de Zanardi

(24)com relação a DP que traz a caminhada nórdica como uma atividade intensa e complexa que

maximizam a plasticidade e a adaptação neural, aumentando a produção de dopamina e aumentando o aprendizado motor.

Estudos comprovam diversos benefícios da caminhada nórdica em idosos portadores de Parkinson et al.(24) podendo ser uma hipótese para taxa significante de satisfação com a própria saúde corrobando com os resultados de estudos que trazem que o convívio social, atividade física e alimentação saudável são itens que aumentam a percepção de saúde no idoso(20).

O presente estudo revelou uma pequena taxa de idosos com Parkinson que tiveram alteração da cifose em que apesar de estudos que avaliam idosos com a DP praticantes da caminhada nórdica que apontam melhora na instabilidade postural(24). De bruin et al(25) em seu estudo de 2010 sobre o treino de marcha com idosos com Parkinson em que foram separados em 2 grupos sendo um o grupo controle e o outro era de caminhada na comunidade feita sozinho, ouvindo música por 30 minuto 3 vezes por semana obteve melhora relatada pelos próprios idosos que após a intervenção se sentiam mais altos supondo assim que a Caminhada Nórdica é tão eficiente quanto outros programas para a melhora da cifose

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30

O estudo de Monika Wiech et al.(26) que avaliou um grupo de idosas divididos em

grupos, um fez a CN, outro teve suplementação de exercícios para a musculatura postural e um grupo controle, em que após 6 meses de treinamento foi verificado a melhora do grupo que fez a caminhada nórdica em relação ao grupo controle, sendo a melhora da cifose no grupo que além da caminhada nórdica realizou exercícios para os músculos posturais.

A principal limitação do presente estudo é ter avaliado exclusivamente informação autoreferida. Os participantes foram perguntados sobre como avaliavam sua própria condição de saúde; essa informação não foi conferida por meio de comparações com prontuários médicos ou registros administrativos de atendimentos de saúde.

Conclusão

Conclui-se então que a maior parte do grupo de estudo autoavaliou a saúde positivamente havendo discrepância em todos os quesitos avaliados com a relação homem x mulher em que os homens tendem a se avaliar mais positivamente.

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34

6. considerações

Apesar de o envelhecimento ser um processo complexo, seja no âmbito biológico ou social, envelhecer pode ser positivo na visão do próprio sujeito acarretando benefícios a saúde do idoso.

Apesar de resultados positivos na percepção de saúde dos idosos portadores de Parkinson, é necessário estudos que possam relacionar melhor a caminhada nórdica com a percepção de saúde dos idosos.

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(42)

40

8. Anexo

AUTOPERCEPÇÃO DA SAÚDE

De um modo geral, como o/a senhor/a avalia a sua saúde no momento atual? Marcar a resposta, se ele não souber, marcar 99. NR.

() 5. Muito boa () 4. Boa () 3. Regular () 2. Ruim () 1. Muito ruim () 99. NR

Como o/a senhor/a avalia sua saúde em comparação com a de outras pessoas da sua idade?

Marcar a resposta, se ele não souber, marcar 99. NR. () 3. Melhor

() 2. Igual () 1. Pior () 99. NR

Como o/a senhor/a avalia a sua saúde hoje, em comparação com a de 1 ano atrás? Marcar a resposta, se ele não souber, marcar 99. NR.

() 3. Melhor () 2. Igual () 1. Pior () 99. NR

(43)

9. Apêndice

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

O (a) Senhor(a) está sendo convidado(a) a participar do projeto:________________ ___________________________________________________________________ sob responsabilidade do Prof. ___________________________________________

e alunos_____________________________________________________________ O objetivo desta pesquisa é: ____________________________________________,

esta pesquisa justifica-se, pois __________________________________________. O(a) senhor(a) receberá todos os esclarecimentos necessários antes e no decorrer da pesquisa e lhe asseguramos que seu nome não aparecerá, sendo mantido o mais rigoroso sigilo por meio da omissão total de quaisquer informações que permitam identificá-lo(a). O Senhor(a) pode se recusar a responder qualquer questão (no caso da aplicação de um questionário) que lhe traga constrangimento, podendo desistir de participar da pesquisa em qualquer momento sem nenhum prejuízo .

A sua participação será da seguinte forma (descrever a metodologia de forma resumida, porém com os detalhes necessários para o perfeito entendimento por parte do voluntário) ___________________________________________________ ___________________________________________________________________. O tempo estimado para sua realização: _______________. Os resultados da pesquisa serão divulgados na Instituição ______________________ podendo ser publicados posteriormente. Os dados e materiais utilizados na pesquisa ficarão sobre a guarda do pesquisador.

Este projeto possui os seguintes benefícios ___________________________ e apresenta os seguintes riscos _________________________________________

que serão minimizados da seguinte forma

___________________________________________________________________. É de nossa responsabilidade a assistência integral caso ocorra danos que estejam diretamente ou indiretamente relacionados à pesquisa. Esta pesquisa não lhe trará custos e é de nossa responsabilidade o ressarcimento de custeio de despesas relacionadas à pesquisa.

Se o(a) Senhor(a) tiver qualquer dúvida em relação à pesquisa, por favor telefone para: Prof.___________________, na instituição_______________________ telefone:________________________, no horário: _________________________. Este projeto foi Aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UCB, número do protocolo ________. As dúvidas com relação à assinatura do TCLE ou os direitos do sujeito da pesquisa podem ser obtidos no CEP/UCB pelo telefone: (61) 3356-9784. O CEP da UCB está localizado na sala L02, no endereço Campus I - QS 07 – Lote 01 – EPCT – Águas Claras – Brasília – DF.

Este documento foi elaborado em duas vias, uma ficará com o pesquisador responsável e a outra com o voluntário da pesquisa.

Eu aceito participar da pesquisa: SIM ( ) NÃO ( ).

Nome completo: ______________________________________________________ Assinatura: __________________________________________________________ Nome completo do pesquisador responsável: _______________________________ Assinatura: __________________________________________________________

Referências

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