Prof. Rubens Duarte Coelho
ESALQ - USP
Piracicaba / SP 2015
Manejo de Irrigação e Fertirrigação na Cultura de
Cana-de-açúcar (gotejamento e pivô central)
Departamento de Engenharia de Biossistemas Setor de Irrigação / Hidráulica
ESALQ - 2016
Curso de Pós-Graduação
Engenharia Agrícola - ESALQ
Total Acumulado: 707 Teses / Dissertações
60 % - Engenharia da Irrigação
Atualmente :
Mestrado : 56
Doutorado : 76
Total : 132 Alunos
50 % Cana-de-Açúcar
30 %
SP
70 %
MG / NE / RS / GO
Departamento de Engenharia de
Biossistemas – LEB / ESALQ
Área Irrigada Área Irrigada Experiência Região Área Total Total Gotejamento Gotejameto
(ha) (ha) (ha) Anos
Salvamento Brasil 9.130.000 400.000 18.000 14 1.800.000 Vinhaça 135.000 1,5% Irrigação Plena Austrália 420.000 210.000 15.000 19 Hawaii 28.000 28.000 28.000 42 Ilhas Maurício 80.000 10.000 10.000 24 África do Sul 321.000 256.800 15.000 24 Cana-de-Açúcar - 2016
Diversidade de Gotejadores
Mercado Nacional e Internacional
Water Balance (Soil) – Sugarcane Areas Methodology - Thornthwaite & Mather (1955) Average : Rain , Soil, Variety , TAW (100 mm)
Produtividade Média de Cana no Brasil – 75 tons/ha
A melhor produtividade de sequeiro no Brasil 105 tons/ha A melhor Produtividade em Pivô Central no Brazil 230 tons/ha
A melhor produtividade em Gotejamento no Brasil 300 tons/ha
232 ton / ha
Lâmina 30 % 140 ton / ha
Salvamento 80 ton / ha
Variedade VAT 92 212
Salvation Irrigation Deficit Irrigation Full Irrigation
Requerimento Água – Irrigação
Usinas de Açúcar e Etanol - 10 / 30 mil ha
ANA / DF
ANEL – Conflitos com Hidroelétricas
Outorgas Preventivas
Vazão - Irrigação Plena
10 mil ha cana - 5 m³/s Max 8 m³/s
(3 m Diâmetro)
Projeto Pontal – Petrolina PE 16 Aqueodutos 8.000 ha
CARRETEL R$ 10 - 14 / mm.ha
PIVO REBOCAVEL R$ 10 - 12 / mm.ha
PIVO FIXO R$ 7 - 8 / mm.ha
GOTEJAMENTO R$ 8 - 10 / mm.ha
MANEJO DA IRRIGAÇÃO
1 – Métodos Climatológicos
Tanque A x Estações Automatizadas
2 – Métodos de Solo
Tensiometria, Sonda Neutrons, TDR
3 – Métodos de Planta
Conceitos Básicos 1 : Evapotranspiração
• Evaporação (E)
- Perda de água de uma superfície para a atmosfera;
• Evapotranspiração (ET)
- Perda de água por evaporação da superfície
do solo mais transpiração da planta;
•
Evapotranspiração Potencial (ETp)
-
É a demanda de água em uma
superfície extensa vegetada por uma cultura, em crescimento ativo,
cobrindo totalmente o terreno, em condição ideal de disponibilidade hídrica
no solo (capacidade de campo), sem advecção / somente trocas verticais.
• Evapotranspiração de Referência (ETo)
- Evapotranspiração ocorrente em uma
superfície de solo vegetada com grama batatais
(2,88 m2 de folha / m2 de solo 8 a 15 cm de altura)ou alfafa
(30 – 50 cm de altura), bem suprida de água em fase de desenvolvimento
ativo e com
bordadura adequada
.
Doorenbos & Pruitt (1977)Área suficientemente grande, de forma que resulte apenas trocas verticais de energia pela radiação solar. Normalmente esta condição ocorre apenas 1 – 2 dias após uma chuva generalizada na área, onde toda região fica úmida e as contribuições advectivas (horizontais) são minimizadas. Outra possibilidade seria vento = zero durante 24 h.
• Evapotranspiração Máxima (ETm) –
É a demanda de água de uma cultura, em
condição ideal de disponibilidade hídrica no solo. Inclui efeitos advectivos se existir
condição atmosférica para isto e do sistema de irrigação utilizado se for o caso.
• Evapotranspiração Atual (ETa) ou Real (ETr) –
É a demanda de água de uma cultura,
dependente das condições atuais de disponibilidade hídrica no solo e da demanda
atmosférica.
IRRIGAR 100 % ???
Máxima Evapotranspiração (ETm)
ETm = ETo . Kc
Proposta 2 - Física de Solos
CERRADO AREA - Dry Season Rainfed Sugarcane
CERRADO AREA
CERRADO AREA Full Irrigation 100 %
1998 - 2005 1991 - 2005
Estações Meteorológicas – Brasil (2015)
Fazenda COELHO - T 3 ; T 1,2,4,6,10,13,19 : T 7,8,18 1 10 100 1000 10000 100000 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 Umidade volumérica (cm3/cm3) P o te n c ia l M á tr ic o ( - c m c a ) T 3 0 - 20 cm T 3 20 - 40 cm T 3 40 - 60 cm T 3 60 - 80 cm T 3 80 - 100 cm T 1,2,4,6,10,13,19 0 - 20 cm T 1,2,4,6,10,13,19 20 - 40 cm T 1,2,4,6,10,13,19 40 - 60 cm T 1,2,4,6,10,13,19 60 - 80 cm T 1,2,4,6,10,13,19 80 - 100 cm T 7,8,18 0 - 20 cm T 7,8,18 20 - 40 cm T 7,8,18 40 - 60 cm T 7,8,18 60 - 80 cm T 7,8,18 80 - 100 cm Trincheiras
1
3 2
- Irrigar em intervalos definidos pelo usuário
- Irrigar a uma depleção crítica
- Irrigar abaixo ou acima da depleção crítica
- Irrigar em intervalos fixos por estágio
- Irrigar a uma depleção fixa
- Irrigar a um determinado nível de redução da ETc por estágio
- Irrigar a um determinado nível de redução da produtividade
OPÇÕES QUANTO IRRIGAR:
- O usuário define a lâmina de irrigação aplicada
- Elevação da umidade do solo à capacidade de campo
- Elevação da umidade do solo abaixo ou acima da capacidade de campo
-100 -50 0 50 100 150 200
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
mm
DEF(-1) EXC
Irrigação 100 % Época 1 CAD : 100 mm 4,32 2,16 6,48 mm/dia 0,00
Época 2 CAD : 100 mm 3,45 1,72 5,18 mm/dia 0,00 6,90
Irrigação 100 % Época 3 CAD : 100 mm 3,45 1,72 5,18 mm/dia 0,00
Épocas 1 + 2 + 3 CAD : 100 mm 1,44 2,88 4,32 5,76 mm/dia
Irrigação 100 %
Irrigação Déficit 10 % ETc
0,0 100,0 200,0 300,0 400,0 500,0 600,0 700,0 800,0 900,0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 Série1 Série2 Série3 Necessidade de Irrigação Simulada (mm / ano)
1 – Métodos Climatológicos
Tanque A x Estações Automatizadas
2 – Métodos de Solo
Tensiometria, Sonda Neutrons, TDR
3 – Métodos de Planta
TENSIÔMETRO DIGITAL DE PUNÇÃO
Curva de retenção de água no solo
Eq. de Van Genuchten
1,98528
0,5 m*
0407076
,
0
(
1
3424
,
0
0509
,
0
NOVO PROJETO : INCT EI / ESALQ
MANEJO DA IRRIGAÇÃO
1 – Métodos Climatológicos
Tanque A x Estações Automatizadas
2 – Métodos de Solo
Tensiometria, Sonda Neutrons, TDR
3 – Métodos de Planta
Potencial Gravitacional
Potencial Matricial
Tomate - Casa Vegetação : 180 MT
/ha
CONSIDERÇÕES FINAIS
rdcoelho@usp.br
Obrigado / Questões ?
TÓPICOS AVANÇADOS
1) Uma cana que produz 95 ton / ha evapotranspira o
mesmo do que uma cana que produz 300 ton / ha ?
TÓPICOS AVANÇADOS
1) Uma cana que produz 95 ton / ha evapotranspira o mesmo
do que uma cana que produz 300 ton / ha ?
O Kc não deveria variar com o nível de Produtividade ?
2) Todas as variedades evapotranspiram da mesma maneira ?
O Kc não deveria variar com a variedade ?
Produção de Açúcar e Energia: Experimentação e Simulação
Water Productivity into Biomass and Energy for
24 Brazilian Sugarcane Varieties
Rubens Duarte COELHO 1 1 Associated Professor / University of São Paulo / Brazil
Rafael MASCHIO 2 2 PhD Students / University of São Paulo
Daniel Philipe Veloso LEAL 2
Fernando da Silva BARBOSA 2
Robson MAURI 2
ASABE 2012 - Annual International Meeting Dallas, Texas
area and varieties codification.
24 Varieties
Intensidade de Deficit Hídrico - Maturação
M1 - Déficit hídrico suave / fraco : 60 dias antes colheita
M2 - Déficit hídrico moderado : 60 dias antes colheita
M3 - Sem Déficit hídrico : irrigar até a colheita
M4 - Metodologia "drying-off" - CAD / ET
canaM4 – 2 FV M2 – 6 FV
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 1100 1200 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 260 280 300 320 340 360 380 Ir ri gação ac u m u ad a ( L ) DAP V1 V2 V3 V4 V5 V6 V7 V8
MANEJO DA IRRIGAÇÃO
Irrigação total acumulada (litros) -
L100 M3
:
V1
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 1100 1200 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 260 280 300 320 340 360 380 Ir ri gaç ão ac u m u ad a ( L ) DAP V1 V2 V3 V4 V5 V6 V7 V8
RESULTADOS E DISCUSSÃO
MANEJO DA IRRIGAÇÃO
V 6